REITORA:
Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes

VICE-REITOR E PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO: 
Prof. Dr. Jean Soldi Esteves

PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO:
Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli
Coordenadora ENIC/MIPG/PPI

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO:
Profa. Ma. Angela Popovici Berbare
 Coordenadora SEDUNI 

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO:
Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa
Coordenadora SEMEX 

PRÓ-REITORA ESTUDANTIL:
Profa. Dra. Máyra Cecilia Dellu
Coordenadora ENIC Kids/ ENIC Teen/ ENIC Jr 

PRÓ-REITOR DE ECONOMIA E FINANÇAS:
Prof. Dr. Francisco José Grandinetti 

PRESIDENTE
Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma
 
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma -  Coordenador
Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli -  Coordenadora Adjunta
Profa Dra. Érica Josiane Coelho Gouvêa -  Coordenadora Adjunta
Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa
Profa Ma. Angela Popovici Berbare
Profa. Dra. Máyra Cecilia Dellu
Prof. Dr. Julio Cesar Voltolini
Prof. Dr. Evandro Luis Nohara
Profa. Dra. Alexandra Magna Rodrigues
Profa. Dra. Monica Franchi Carniello 

COMISSÃO EXECUTIVA
Prof. Dr. Jean Soldi Esteves
Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma
Profa Dra. Érica Josiane Coelho Gouvêa
Prof. Me. Reuel Adimar Lopes
Prof. Me. Maurício Brito Pereira
Prof. Me. Edésio da Silva Santos
Prof. Dr. Julio Cesar Voltolini
Alessandra Borges Serra
Carolina Ferreira Máximo dos Santos
Alessandro Squarcini
Karina Resende Dias
Thiago Vasquez Molina

PROJETO DE APOIO PEDAGÓGICO PIBID

SEDU201924931



JOÃO VITOR SIMÕES DE PAULA , RAÍSSA ETEL VIEIRA, ANALÍDIA TAFURI, BRENDA SAMPAIO ANTUNES

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



O Apoio Pedagógico foi um projeto realizado junto aos alunos do 1° ano do ensino médio de uma escola de período integral na cidade de Taubaté- SP. O trabalho envolveu três alunos da Universidade de Taubaté participantes do PIBID, doravante pibidianos, sob a supervisão de uma professora da escola. Foi observado que os alunos que chegavam do ensino fundamental II de outras escolas apresentavam defasagem nas áreas de leitura, interpretação textual, gramática e realização de provas externas como a AAP- Avaliação de Aprendizagem em Processo, mesmo sendo alunos de ensino médio onde esse fato não deveria ocorrer. Com isso, foi proposta a realização de um projeto que os auxiliasse no desenvolvimento dessas habilidades. O Apoio Pedagógico foi realizado com os alunos selecionados dos 1°s anos que apresentavam maiores dificuldades. Eles participavam das aulas realizadas toda sexta-feira, das 14:50 às 16:30h na sala de multiuso da escola. As aulas também contavam com o auxilio da lousa digital, projetor, caixa de som e computador, por meio do que os pibidianos aplicavam o conteúdo. Para desenvolver habilidades leitoras e escritoras, os pibidianos selecionaram gêneros de texto, como: poemas, letras de músicas, imagens, curta metragens, trechos de documentários e filmes além de obras literárias para que os alunos desenvolvessem a interpretação. Para as outras habilidades, foram selecionadas atividades de sites pedagógicos e atividade de livros didáticos. Ao final das aulas, os alunos eram avaliados e as atividades realizadas eram entregues aos professores de Português de cada sala para que eles analisassem o desempenho dos alunos. Os alunos também recebiam um feedback do desempenho no início da aula seguinte. Assim, eles eram mais motivados e entediam o propósito de estarem participando do Apoio Pedagógico. O Projeto obteve resultado satisfatório, visto que, os alunos conseguiram desenvolver melhor as habilidades na área de leitura, interpretação, gramática. O projeto serviu não apenas na área de Português, mas os auxiliou em todo desempenho escolar.

O MUNDO DO TRABALHO ATRAVÉS DE UM NOVO IDIOMA

SEDU201978139



VANDER LUIZ DE JESUS , ANALÍDIA TAFURI

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



PIBID : Projeto Mundo do Trabalho O projeto “Mundo do Trabalho” foi desenvolvido para integrar a Língua Inglesa com diferentes profissões do mercado de trabalho, com o objetivo de fornecer aos alunos uma ampliação de seu vocabulário inglês e assim aumentar o interesse pela disciplina. Foi uma parceria realizada entre um aluno do curso de Letras da Universidade de Taubaté (UNITAU), bolsista Capes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), pela supervisão de uma componente docente da escola participante do programa, e um professor graduado de uma escola estadual de período integral do município de Taubaté- SP. Os alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio foram divididos e foi feito um sorteio para determinar quais profissões seriam descritas em cada grupo, e assim puderam conhecer mais sobre diferentes profissões, ajudando na escolha profissional de cada um e melhorando seus conhecimentos na Língua Inglesa, pois as profissões foram apresentadas aos estudantes em inglês. As descrições dos profissionais foram apresentadas a turma de diversas formas pelos estudantes, por meio de fotos, vídeos, entrevistas e apresentação para a turma de profissionais atuantes no mercado de trabalho. Com a realização das apresentações foi detectado que alguns alunos ainda sentem certa insegurança com sua futura inserção no mercado de trabalho, muitos deles em meio à crise que afeta o país se sentem inseguros ao escolher sua futura profissão, com isso o projeto aplicado auxiliou este jovem em sua futura escolha. Por fim, foram detectados relatos dos alunos sobre uma grande satisfação em realizar o projeto, sendo de fundamental importância em suas futuras vidas profissionais.

PIBID EM AÇÃO: O USO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DA BNCC

SEDU201936499



SARAH ROSINDO DAHER DE BARROS , MARIA GABRIELA DE ANDRADE ALVES, LEONARDO THOMAZ CARLINI, SUELLEN CONCURDE DE OLIVEIRA , GIOVANNA OZORIO, VINICIUS PANAZZOLO

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



Os bolsistas do PIBID, em conjunto com o supervisor, desenvolveram um questionário, destinado aos alunos do 6º, 7º, 9º ano do Ensino Fundamental e 1º do Médio de uma escola municipal de Taubaté, com o objetivo de encontrar possíveis defasagens e traçar quais habilidades e conhecimentos prévios que eles possuíam. Isso porque, se faz necessário a busca de um trabalho interdisciplinar, de uma educação significativa e democrática com base no desenvolvimento das habilidades contempladas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Inicialmente foi elencado pela Equipe do PIBID questões relacionadas à BNCC para o desenvolvimento cognitivo do adolescente. O questionário foi produzido em uma plataforma online, através da ferramenta “Google Formulários” e aplicado aos alunos no laboratório de informática da escola. Desta forma, procurou-se economizar papel e tempo para análise individual dos 200 alunos que foram submetidos à avaliação. Além de ser um espaço confortável e sem constrangimento para o indivíduo. Através da análise gráfica dos resultados, traçamos as dificuldades majoritária entre os alunos, para pensarmos, os licenciandos e o orientador, em alternativas efetivas que pudessem contribuir com o desenvolvimento dessas habilidades pré-definidas e consequentemente com o seu ensino, baseando-se nas reais necessidades do aluno. Concluída a primeira etapa, durante o processo da aula do supervisor, cada bolsista ficou responsável por uma sala de aula com o intuito de ser mediador da aprendizagem, com foco nos alunos mapeados e com o objetivo de desenvolver as habilidades relacionadas individualmente. Neste contexto, os bolsistas de história e letras elaboraram, em conjunto, subprojetos para atingir os objetivos propostos. Embasando-se nos resultados apresentados pela avaliação diagnóstica. Como o projeto tem caráter anual, pois os resultados deverão ser comparados do primeiro bimestre ao quarto bimestre de 2019, no momento as intervenções ainda estão em andamento. Deve se observar, portanto, o desenvolvimento cognitivo elencado, de forma comparativa ao que foi encontrado a princípio. Fica nítido que há uma relação de simpatia e aproximação humana do bolsista com o adolescente como sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Observa-se também que o objetivo final está sendo bem-sucedido já que os alunos que necessitam de atenção especial têm ganhado, gradualmente, autonomia na realização das tarefas que exigem as habilidades deste projeto.

MIL CAROLINAS, UM BRASIL - PROJETO EDUCACIONAL

SEDU201938320



CAROLINA FERNANDES LOBO SILVA

ELISABETH CORREGIARI DE SIQUEIRA COSTA



Tendo como referência as obras do plástico brasileiro Vik Muniz, que ressignificou o lixo, no aterro de Jardim Gramacho, por meio da arte, e com base no livro "Quarto de Despejo - Diário de uma favelada", de Carolina Maria de Jesus, o projeto educacional Mil Carolinas, Uma Brasil - classificado como um dos 50 melhores projetos do Brasil, em 2016, pelo Prêmio Educador Nota 10 - sensibilizou os alunos do 7o ano do Ensino Fundamental 2 da Escola Saad quanto à realidade dos problemas sociais atuais, para que, assim, eles passassem a repensar seus valores e a postulassem novos, baseados no senso coletivo e numa cidadania participativa e global. Além disso, O projeto repassou valores éticos e de convivência social democrática expressa pelo fazer artístico. Isso posto, os alunos foram divididos em grupos e cada grupo ficou com um tema referente ao livro (Fome, Segregação Social, Segregação Racial e Violência Doméstica) e, assim, leram o livro focando-se nas questões referentes ao seu tema. Paralelamente, cada grupo realizou um documentário em vídeo, que foi apresentado aos demais colegas, contendo informações atualizadas sobre os temas sociais e sua correspondência atual na cidade de Taubaté. A conclusão do Projeto foi uma exposição no Museu Histórico de Taubaté, em agosto de 2016, contemplada, inclusive, com a Primavera dos Museus. Para tanto, a réplica de uma favela em tamanho real foi construída com materiais reciclados e algumas cenas do livro foram remontadas, com esculturas também de material reciclado, simulando o contexto da favela. A plasticidade visual da instalação foi inspirada nas metáforas poéticas da autora, que remontem à sua vida e obra. Dessa forma, alunos, professores, toda a comunidade escolar e significativa parte da comunidade taubateana pode compreender e refletir sobre questões ambientais por meio das explicações dos alunos e da poética do livro, que relaciona o despejo e o lixo físico ao descarte humano.

A IDADE MÉDIA, DOCUMENTOS HISTÓRICOS E ENSINO DE HISTÓRIA: ENTRE A BNCC E AS PRÁTICAS EM SALA DE AULA

SEDU201903621



ANA CLAUDIA MOREIRA RODRIGUES, SUZANA LOPES SALGADO RIBEIRO

RACHEL DUARTE ABDALA



O uso de fontes documentais em sala de aula é pauta nas discussões a respeito do ensino de História nas últimas décadas. A Base Nacional Comum Curricular – BNCC e o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD tratam do uso de documentos como possibilidade para que professores e alunos possam produzir conhecimento histórico em âmbito do ensino da história escolar. Neste modelo de ensinagem, o documento ganha centralidade, e o trabalho documental pode ser exercício formativo para que estudantes consigam desenvolver habilidades de observação, contextualização, interpretação e análise. O professor passa a dispor de imagens, músicas, filmes e literatura como ferramentas bases para a pesquisa histórica, e ganha o papel de mediador entre o aluno e o documento histórico, transformando-o em uma ferramenta de ensino, isso porque o documento deve se tornar um objeto pedagógico em sala de aula. Este exercício se mostra importante para se diversificar a aula e distanciá-la dos antigos moldes escolares, nos quais o professor era tido como “produtor” do conhecimento. O objetivo dessa pesquisa é mostrar como os professores podem trazer os documentos para sala de aula e utilizá-los como ferramenta de ensino, bem como esclarecer como ele deve desempenhar o seu papel de mediador e analisar o documento junto aos alunos. À guisa de explicação, realizamos um exercício para solidar a proposta, demonstrando o passo a passo da análise do documento iconográfico medieval, The Nightmare of Henry I, do monge e cronista inglês John Worcester, datada no século XII. Por essa obra, John pretendeu evidenciar os lapsos que caracterizaram o reinado de Henrique I por promessas não cumpridas, retratando uma série de pesadelos que teriam atormentado o rei, no qual recebera visitas de representantes das três ordens sociais – os camponeses, os cavaleiros e os clérigos. Pela análise dessa iluminura, o professor pode desenvolver as habilidades EF06HI17 e EF06HI18, da BNCC (2017), na qual o aluno do 6º ano deve saber caracterizar as formas de organização social e cultural de diferentes sociedades em diferentes épocas, destacando as relações entre senhores e servos e o papel do cristianismo no controle desse universo e na manutenção da unidade religiosa e mental desse período. O uso da imagem em sala de aula pode contribuir para o desenvolvimento do pensamento histórico do aluno, uma vez que seu uso não se restringe a compreensão da noção de tempo, mas para uma reflexão da complexidade de significados que fazem parte da história. No mais, as fontes são materiais atrativos para os estudantes e a relação desenvolvida pelo professor, aluno e documento propicia a construção de conhecimento histórico na escola.

PROPAGANDA SOCIAL NO ENSINO MÉDIO: UMA PARCERIA COM O PIBID

SEDU201964229



RAÍSSA ETEL VIEIRA, MARIA CRISTINA MENDES PEREIRA, ANA CLAUDIA GAZOLA MANETTI, LÁISLA SANTOS OLIVEIRA

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



Projeto realizado com o intuito de estudar e produzir Propagandas Sociais com alunos do ensino médio de escola estadual integral. Em parceria com o PIBID, os graduandos de Letras da Unitau incentivaram os alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio a estudarem o que é a Propaganda Social e os impactos que ela causa na sociedade, para que em seguida produzissem suas próprias propagandas sociais. A motivação deste projeto foi possibilitar aos alunos o conhecimento de um novo gênero discursivo, contribuindo também com seus Projetos de Vida, visto que muitos alunos desta escola apresentavam interesse em desenvolvimento criativo e artístico, seja na produção escrita ou artística e até mesmo na exploração do universo do Marketing. O objetivo deste projeto foi ativar o conhecimento prévio do aluno sobre o gênero propaganda, incluindo as condições de produção, a circulação, o profissional da área de propaganda e marketing, o tipo de linguagem e recursos utilizados. Contemplando os recursos verbais e não verbais, foram tratados temas com aspectos relevantes em nossa sociedade, sendo em textos curtos, imagens, designer gráficos, apelos trabalhados de maneira opositiva, com recursos de expressões. Conscientizando o aluno sobre a importância e o propósito comunicativo, por meio de criação de cartazes, folhetos e folders. As competências e habilidades de leitura foram desenvolvidos a partir de proposta didático-pedagógica, e foram elaboradas intervenções para os temas abortados. A metodologia utilizada foram aulas expositivas e pesquisas para que primeiramente pudessem compreender o que é uma Propaganda Social. Em seguida, foram realizados estudos sobre os recursos que compõe uma Propaganda, como por exemplo a combinação do uso da linguagem verbal e não verbal, estudo de cores e artes gráficas. Após o estudo dos recursos, foram realizados debates e pesquisas sobre os temas que seriam utilizados na produção das próprias propagandas do grupo. Com os temas já selecionados, os alunos tiveram tempo para produzir suas Propagandas Sociais. Ficou evidente, neste projeto, a importância do gênero propaganda social como meio de comunicação. Os alunos, após a realização da eletiva, compreenderam de maneira clara e objetiva o que é uma propaganda social e como o uso apropriado do discurso é essencial para que a propaganda possa atingir o público alvo desejado. Como consequência deste rendimento foram criados pelos educandos o total de 20 cartazes de propaganda social, com temas variados, praticando assim as habilidades envolvidas neste gênero.

ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

SEDU201968564



MARCUS VINICIUS CUNHA ANDRADE GOUVÊA

ANA CLARA DA MOTA



O presente trabalho teve como objetivo a utilização de jogos lúdicos no ensino aprendizagem da Matemática, na assimilação dos conteúdos trabalhados em sala de aula pelos alunos. Assim a contribuir e promover reflexões no sentido de levar o professor, que exerce um papel fundamental na transmissão do saber, a utilizar em suas atividades um ensino efetivo e prazeroso, que em suas ações pedagógicas possam facilitar o desenvolvimento dos que participam do processo educativo, enfatizando os assuntos de estudos de ensino de matemática. O ensino de matemática é temido pela maioria dos alunos, talvez pela maneira como é ensinada. Normalmente em nossas escolas nos deparamos com o ensino tradicional de matemática, onde o professor escreve no quadro negro os conteúdos que julga importante para cada ano do ensino. Mas, isso não faz com que os alunos fiquem estimulados a apreender esta disciplina, pois o que é ensinado a eles dificilmente é direcionado à prática em seu cotidiano. Nos últimos anos, começaram a serem utilizadas outras metodologias de ensino de matemática, onde o aluno deixa de ser um “depósito” de conteúdo, passando a ser um dos construtores do conhecimento. A utilização de jogos lúdicos no ensino aprendizagem tem como principal objetivo o desenvolvimento cognitivo do sujeito, de forma a trabalhar todos seus sentidos, tanto mental, quanto físico, a trabalhar e exemplificar situações problemas de forma concreta e objetiva de maneira a facilitar a compreensão dos alunos com os conteúdos, fazendo conexão do material lúdicos com o assunto abordado em sala. Deste modo, apresento um relato de experiência, utilizando do material Geoplano, um instrumento lúdico que através de uma placa de madeira e cavilhas se transforma em um plano cartesiano, onde tem como objetivo ser utilizado de forma auxiliadora no entendimento de figuras geométricas. Nesta aplicação o material faz conectividade interacional com o conteúdo de forma a auxiliar na exemplificação visual das figuras, fazendo com que haja associação em as relações concretas e abstratas do campo imaginativo do sujeito. O estudo foi desenvolvido em uma escola pública do ensino fundamental II do município de São José dos Campos/SP e este trabalho conclui-se que pode contribuir com mudanças nas estratégias em relação a aulas mais dinâmicas para nossos alunos, os instigando a novas descobertas e os conscientizando em uma construção não só como indivíduo, mas também de cidadania, tendo como resultado também o trabalho em equipe. As observações tornaram-se claras que para os alunos que vivenciam a relação lúdica por mais tempo, apresentam o fator benéfico de construir elementos de uma cultura lógica repleta de códigos, linguagens e referencias, que podem se estabelecer em comunicação perfazendo uma linguagem comum, facilitando a analogia entre situações problema, sugestionando formas de pensar e encontrar soluções para situações problema e ou desafios daquele momento. A proposta desse trabalho procura contribuir para o ensino da matemática através da utilização do lúdico, como facilitador na compreensão do raciocínio lógico e mental, de modo que forme o indivíduo tanto no desenvolvimento do conhecimento para o seu cotidiano como cidadão protagonista.

RELATOS PESSOAIS EM O CLUBE DO ENEM: UMA PARCERIA COM O PIBID

SEDU201905652



LÁISLA SANTOS OLIVEIRA, ANA CLAUDIA GAZOLA MANETTI, ANALÍDIA TAFURI

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



Esse projeto foi desenvolvido em uma escola estadual de período integral situada na cidade de Taubaté-SP, que recebe alunos do Ensino Médio, por duas bolsistas graduandas do curso de letras e um supervisor, cujo qual é professor na escola. O objetivo central se afirmou em apresentar um modelo didático de leitura, produção escrita, e resoluções de questões diversas, desenvolvendo as habilidades de memorização, comparação, interpretação e inferência. Juntamente com este propósito, a intenção dos envolvidos era de auxiliar os alunos do terceiro ano do Ensino Médio, nas realizações de vestibulares e do ENEM. A proposta partiu dos próprios alunos, que perceberam as suas necessidades de retomar conhecimentos já adquiridos e de uma ativação dos conhecimentos prévios, além disso, eles afirmaram urgência de uma preparação maior para os exames que os encaminharão para a graduação. As aulas foram conduzidas pelas bolsistas no horário de Clube Juvenil, com o número de vinte alunos, cujos quais se mostraram ativos e atentos a toda fala dada em sala de aula. Usando alguns recursos, como datashow e notebook, as aulas foram apresentadas em modelos expositivos e dinâmicos, promovendo espaço para debates e o posicionamento crítico, contando principalmente com a participação do aluno, promovendo o protagonismo juvenil. Com isso, a adesão de um método avaliativo não foi necessária, e as ações se conduziam conforme a fala do discente e sua opinião. Com a finalidade de aproximar o aluno ao ENEM, foi consultado via internet cadernos de avaliações de vestibulares antigos, elaborando com os alunos meios de interpretação. Além disso, com a apresentação de redações nota mil, elaboraram estratégias de leitura e produção de texto dissertativo-argumentativo, o qual será exigido do estudante no exame. Outro aspecto trabalhado, incumbiu-se de ampliar a visão do aluno em relação a conscientização do mesmo ao vestibular, e ao futuro. Além disso, as bolsistas ofereceram aos alunos uma ativação de conhecimento, revisando a gramática e seu uso em redações e diversas atividades. Houve uma parceria entre alunos e graduandas, e com essa união cada um dos lados se fortaleceu e se desenvolveu no que era necessário no momento. Alguns discentes relataram o desanimo, e diversas dúvidas para a realização do ENEM, mas ao longo das aulas, os questionamentos foram respondidos. Em relação as bolsistas, o fato de estar em contato com o aluno, criando maneira de produzir um debate, instigar o aluno e prender a atenção deles, exigiu a perda de timidez, e realçou a responsabilidade assumida por um professor. Com um bom acolhimento entre os estudantes e as graduandas, todas as atividades propostas por ambos os lados foram concretizadas, e alcançaram os objetivos propostos. A finalidade do projeto também carregava a missão de não oprimir, nem sufocar ou apagar as esperanças do aluno, e com o alicerce do orientador os bolsistas conseguiram por sua vez, levantar o interesse a uma futura graduação, e os deixar confiantes, não os subestimando e levantando conhecimentos que estavam apagados, como exemplo a gramática e o seu uso para uma boa redação e argumentação.

PROPAGANDA SOCIAL NO ENSINO MÉDIO: UMA PARCERIA COM O PIBID

SEDU201948739



RAÍSSA ETEL VIEIRA, MARIA CRISTINA MENDES PEREIRA, ANA CLAUDIA GAZOLA MANETTI, LÁISLA SANTOS OLIVEIRA, ANALÍDIA TAFURI, VITÓRIA AFFONSO FERREIRA

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



Projeto realizado com o intuito de estudar e produzir Propagandas Sociais com alunos do ensino médio de escola estadual integral. Em parceria com o PIBID, os graduandos de Letras da Unitau incentivaram os alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio a estudarem o que é a Propaganda Social e os impactos que ela causa na sociedade, para que em seguida produzissem suas próprias propagandas sociais. A motivação deste projeto foi possibilitar aos alunos o conhecimento de um novo gênero discursivo, contribuindo também com seus Projetos de Vida, visto que muitos alunos desta escola apresentavam interesse em desenvolvimento criativo e artístico, seja na produção escrita ou artística e até mesmo na exploração do universo do Marketing. O objetivo deste projeto foi ativar o conhecimento prévio do aluno sobre o gênero propaganda, incluindo as condições de produção, a circulação, o profissional da área de propaganda e marketing, o tipo de linguagem e recursos utilizados. Contemplando os recursos verbais e não verbais, foram tratados temas com aspectos relevantes em nossa sociedade, sendo em textos curtos, imagens, designer gráficos, apelos trabalhados de maneira opositiva, com recursos de expressões. Conscientizando o aluno sobre a importância e o propósito comunicativo, por meio de criação de cartazes, folhetos e folders. As competências e habilidades de leitura foram desenvolvidos a partir de proposta didático-pedagógica, e foram elaboradas intervenções para os temas abortados. A metodologia utilizada foram aulas expositivas e pesquisas para que primeiramente pudessem compreender o que é uma Propaganda Social. Em seguida, foram realizados estudos sobre os recursos que compõe uma Propaganda, como por exemplo a combinação do uso da linguagem verbal e não verbal, estudo de cores e artes gráficas. Após o estudo dos recursos, foram realizados debates e pesquisas sobre os temas que seriam utilizados na produção das próprias propagandas do grupo. Com os temas já selecionados, os alunos tiveram tempo para produzir suas Propagandas Sociais. Ficou evidente, neste projeto, a importância do gênero propaganda social como meio de comunicação. Os alunos, após a realização da eletiva, compreenderam de maneira clara e objetiva o que é uma propaganda social e como o uso apropriado do discurso é essencial para que a propaganda possa atingir o público alvo desejado. Como consequência deste rendimento foram criados pelos educandos o total de 20 cartazes de propaganda social, com temas variados, praticando assim as habilidades envolvidas neste gênero.

EXPERIÊNCIAS NA FORMAÇÃO DOCENTE, POR INTERMÉDIO DO PIBID: UMA ANÁLISE SÓCIO-LINGUÍSTICA EM SALA DE AULA.

SEDU201910321



SUELLEN CONCURDE DE OLIVEIRA , VINICIUS PANAZZOLO

ADRIANA CINTRA DE CARVALHO PINTO



A presente pesquisa tem como tema o estudo das relações existentes entre a cultura e a língua, de modo que se entenda a dimensão do humano através de sua linguagem e das particularidades que lhe são próprias, por meio da observação de produções verbais concretas em contextos específicos. O objetivo geral é analisar as referências sociológicas e culturais nas condutas observadas em ambiente escolar, por meio de atividades realizadas na disciplina de história, para que se desenvolva o senso crítico e a argumentação, assim como a compreensão dos fatores históricos que influenciam diretamente a sociedade atual. Os objetivos específicos deste trabalho podem ser detalhados da seguinte forma: 1). Analisar trabalhos expositivos-dialogados propostos em sala de aula, bem como o desenvolvimento dos alunos; 2). Analisar o impacto social e cultural, mediado pela linguagem, enquanto fato social, e os processos de semiotização; 3). Analisar os critérios de correção propostos por Adolf Noreen e as possíveis interferências que podem ocorrer. Para isso, a metodologia foi/é a bibliográfica, a internet, a execução e a observação/correção de trabalhos realizados em sala de aula, por intermédio do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), na disciplina de História. Os resultados encontrados foram: 1) A percepção da necessidade de uma formação que eduque alunos críticos e reflexivos, que saibam questionar a realidade; 2) O despertar da importância da promoção da desencapsulação social e da compreensão do indivíduo enquanto pertencente a um meio social e os impactos gerados em sua linguagem; 3) A noção da importância da utilização de diferentes meios para adaptar as prescrições à realidade. Diante do exposto, conclui-se que os estudos que envolvem as relações entre cultura e linguagem dentro do ambiente escolar, colaboram não somente para uma análise linguística e comportamental, mas também para analisar os fatores sociais e históricos e as interferências diretas ou indiretas na vida dos docentes e dos discentes, assim como de toda comunidade escolar.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID: RELAÇÕES ENTRE ESCOLA PÚBLICA PERIFÉRICA E A UNIVERSIDADE NA FEIRA DE PROFISSÕES

SEDU201949072



CARLOS EDUARDO CARVALHO DOS SANTOS, LETÍCIA RODRIGUES SILVA, RAFAEL DE CARVALHO BRANDAO MARTINS, MARIA CLARA ORTIZ DE SOUZA, SAMIRA ALMEIDA AMARAL FERREIRA, MATEUS DE OLIVEIRA SOARES

RACHEL DUARTE ABDALA



Este trabalho consiste num relato de experiência realizado em uma escola municipal de cidade de Taubaté em parceria com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à Universidade de Taubaté (UNITAU). O tema central foi o contato dos nonos anos com uma feira de profissões com a finalidade de trabalhar a expectativa profissional na vida de jovens numa comunidade periférica em que a violência e a dificuldade de oportunidades prevalecem. Soma-se a isso a valorização da unidade escolar como uma ponte para oportunidades pessoais e a função primordial do Pibid de elaborar propostas de intervenção na realidade escolar. A metodologia elaborada foi a divisão nas seguintes etapas: reuniões de planejamento, conscientização dos estudantes, a organização do itinerário da visita e a ida a feira de profissões. Nas reuniões foram expostos, debatidos e resolvidos os desafios do projeto como a apresentação da proposta à comunidade escolar, a inscrição formal na feira de profissões e o meio de transporte a ser utilizado para este fim. Na conscientização, foi elaborada uma aula sobre o funcionamento de uma feira de profissão, em seguida, cada aluno preencheu uma ficha sobre as principais áreas de interesse profissionais. A partir destas informações houve a divisão dos estudantes por área escolhida: biológicas, exatas, humanidades e tecnológicas. Cada grupo foi acompanhado, em média, por dois bolsistas na caminhada entre os cursos disponíveis na feira e os orientaram sobre eventuais dúvidas. Concluído o itinerário, a visita ocorreu numa quarta-feira de manhã, quando os alunos vivenciaram o evento e seus aprendizados. O resultado da atividade foi positivo, pois atingiu os objetivos propostos. Os jovens que se propuseram a ir compartilharam conhecimentos e questionamentos sobre as áreas visitadas trazendo consigo e para os colegas novas perspectivas profissionais. O projeto revelou sua importância para a comunidade escolar ao possibilitar o contato direto entre o meio acadêmico e ensino de base na construção de um conhecimento sobre os ganhos pessoais e profissionais que a educação pode oferecer aos estudantes

O USO DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS PARA ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II

SEDU201942364



DENIS GIOVANE DE OLIVEIRA, MAYUMI MIRANDA ARIMA, ANNA JULIA DOS SANTOS MACIEL, VICTOR ALEXANDRE APARECIDO ALVES, SAMSARA VIVIANI DOS SANTOS

ROBERTO DE OLIVEIRA PORTELLA



Segundo John Dewey, filósofo e pedagogo norte americano, a educação não é uma questão de falar e ouvir, mas sim um processo ativo e construtivo. Muitas escolas ainda apresentam um ensino tradicionalista, cujo docente é colocado como detentor do conhecimento e o discente como bom ouvinte. Complementando o estudo de Dewey, segundo Howard Gardner, um dos maiores desafios educacionais é conseguir estimular cada estudante de maneira personalizada, fugindo de testes padronizados, valorizando as inteligências múltiplas. O projeto teve por finalidade visualizar a aplicabilidade do uso de diversas metodologias alternativas de ensino na disciplina de ciências. O trabalho teve por experimentação o uso de metodologias alternativas, principalmente ativas, como o uso de jogos, estudo supervisionado, apresentação oral e o recurso didático ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas), a fim de uma aprendizagem centrada no estudante, sendo ele o protagonista da construção de seu próprio conhecimento, e o professor atuando apenas como mediador. Ao decorrer das atividades, a maior parte dos estudantes se mostraram atentos e aptos para a realização dos diversos trabalhos, tendo grande participação dos estudantes. Os discentes também citaram que estavam mais receptivos com as realizações das atividades práticas em comparação com as de exposição teóricas habituais implementadas na escola. Também é ressaltado que a importância da utilização de diversas metodologias alternativas dentro do plano de ensino. Tomamos por conclusão que a utilização de apenas aulas tradicionais não se mostram tão eficazes, sendo necessária também a implementação de atividades dinâmicas, lúdicas, que tirem os estudantes da rotina tradicionalista, que despertam a autonomia e também aflorem as inteligências múltiplas dos discentes.

RESIDENCIA PEDAGÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS COMO UMA FORMA DE APRENDIZAGEM EM GENÉTICA.

SEDU201982398



AYMÊ CHRISTHY DE AGUIAR, BIANCA AMÁBILE DOS SANTOS, CELSO ALVES FERNANDES, GUILHERME LUCAS VILLEGAS DE CASTRO E SOUZA, JOAO VICTOR TAVARES DOS SANTOS

MARIA CRISTINA PRADO VASQUES CUNHA



O presente trabalho foi realizado por alunos bolsistas do Programa Residência Pedagógica, fomentado pela Capes com apoio da Universidade de Taubaté. Observa-se que uma das maneira de ensinar genética nas escolas é adaptando seus conteúdos em aulas práticas, dinâmicas, modelos didáticos e atividades lúdicas. Uma atividade experimental leva a uma aprendizagem significativa e não apenas memorizada, assim desenvolvendo um raciocínio mais apurado sobre genética. O objetivo deste trabalho foi sedimentar os conteúdos de genética e facilitar a aprendizagem significativa. Foram confeccionados modelos didáticos utilizando material reciclável fornecido pela comunidade, e com o auxilio dos alunos foi criado um modelo que ilustra a dupla fita de DNA e sua estrutura como um todo. Os envolvidos foram alunos matriculados no 9º ano, que foram organizados em grupos. Durante o decorrer da atividade foi possível verificar o interesse da maioria dos alunos e foi observado que os alunos se dedicam e aprovam atividades que não sejam somente expositivas, fornecendo aos residentes a possibilidade de compreender que a elaboração dos modelos se mostra uma excelente forma de auxiliar na absorção do conteúdo. Os alunos demostraram grande interesse na atividade e receptividade com relação a solicitação feita pelos bolsistas, havendo uma demanda de algumas salas por mais atividades deste tipo dentro do ambiente escolar. Conclui-se que atividades que não se caracterizem pelo método expositivo podem fornecer uma aprendizagem eficaz. Tal observação se mostra verdadeira, pois por meio da confecção de modelos didáticos, criação de dinâmicas e atividades que desenvolvam o lúdico os alunos conseguem assimilar conteúdos que são abstratos ao seu cotidiano, como o conteúdo de genética e suas vertentes. A realização de atividades diversificadas, possibilita ao professor rever sua pratica em sala de aula e desta forma se adequar aos diversos perfis exigidos em uma sala de aula e na própria organização escolar.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA REVISTA "ESPLANANDO IDEIAS"

SEDU201904349



VINICIUS DE OLIVEIRA MARTINS FERREIRA, FELIPE GABRIEL ALVES ROCHA, ANA CAROLINE DE BARROS DOMINGOS, NATASHA SANTOS MARTINS, PIETRA CESARIO BUENO, LUIS GUSTAVO MONTEIRO FRANCISO

RACHEL DUARTE ABDALA



Este trabalho trata-se de um relato de uma experiência de prática de ensino de História vinculada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) em parceria com a Universidade de Taubaté (UNITAU), realizada em uma escola periférica da rede municipal da cidade de Taubaté. A equipe PIBID diagnosticou, após projetos anteriores e vivências na unidade, a curiosidade dos estudantes em relação ao futuro profissional e, com base neste diagnóstico, foi elaborada uma revista baseada na troca de correspondência entre estudantes com profissionais e/ou universitários das áreas almejadas por eles. O objetivo, com essa prática, foi sanar as dúvidas sobre as carreiras desejadas e que houvesse uma perspectiva de sucesso pessoal na área escolhida. O projeto foi dividido em três momentos. De início, houve a elaboração de cartas pelos estudantes a serem entregues para a equipe PIBID. Num segundo momento, os bolsistas, junto com o professor supervisor, entregaram estas cartas para profissionais e/ou estudantes universitários das áreas escolhidas que leram e responderam as dúvidas e curiosidades dos alunos e alunas. Na sequência, foram organizados pequenos eventos em cada sala para a entrega das cartas e, para finalizar, houve a montagem de uma revista com as cartas dos estudantes e as respostas dos profissionais e universitários envolvidos. Como resultado os objetivos iniciais foram atingidos e as expectativas foram superadas. A maioria dos estudantes ficou empolgada tanto na elaboração quanto na devolutiva das cartas, havendo assim, a mobilização e a motivação dos estudantes. Outros, apesar de uma resistência inicial, descobriram a importância da atividade durante o processo e ficaram realizados após a conclusão do trabalho. O projeto foi importante nos diversos aspectos que englobou. Para os estudantes, a atividade foi positiva, pois a maioria se empolgou e aprendeu com o processo e pôde compreender melhor sobre carreiras futuras ao ler as respostas das cartas e também ao trocar os conhecimentos com outros colegas. Para os bolsistas e o supervisor do PIBID, foi possível realizar um diagnóstico sobre a escola e a comunidade na qual está inserida e entender os dramas, interesses e necessidades de seus jovens. Puderam, também, interagir e fazer parte da formação destes estudantes de forma prática e acadêmica. E, por fim, o diálogo entre a academia e o ensino fundamental, mediado pelo projeto PIBID, se mostrou importante na interação e formação de todos os atores envolvidos, sejam estudantes, bolsistas, supervisores, coordenadores e equipe gestora escolar.

METODOLOGIAS ATIVAS NA PRÁTICA, APRENDIZAGEM POR ESTAÇÕES

SEDU201907081



VALERIA SOUZA MATOS DOS SANTOS , TALITA CRISTINA JOANA FERREIRA, EVELYN APARECIDA ANDRADE DE MELLO, ELEN DE CASSIA AFONSO GRILLO

ROBERTA CRISTINA SANTANA



Nossas vivências e experiências no ambiente escolar, oportunizou- nos perceber que a rotina escolar necessita romper as amarras do século XX, e se conectar com o século XXl, visto que os estudantes desta era buscam dinamismo e novas perspectivas de aprendizagem. Muitas vezes, imbuídos dos conteúdos e aprisionados pelo tempo, os professores conscientes ou não, rejeitam práticas pedagógicas diferenciadas, não se permitindo inovar no modo de ensinar. Neste trabalho relatamos uma tentativa de trazer para sala de aula uma nova perspectiva de ensino que atendesse as necessidades apresentadas junto a turma do 3º ano, proporcionando a eles um aprendizado pautado na construção do conhecimento, no protagonismo da aprendizagem estimulando a autonomia, visando o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, de forma intencional e planejada. Partindo do pressuposto que a convergência de conteúdos se complementam e potencializam a aprendizagem, propusemos à experiência de trabalho interdisciplinar com aulas por rotações, em que os estudantes transitavam por estações previamente organizadas, em tempo pré-estabelecido, tendo por regra percorrer todas as estações, estas por sua vez eram interdisciplinares envolvendo o uso das tecnologias digitais com jogos on-line e vídeos, bem como jogos físicos de raciocínio lógico. Os estudantes exerciam função de tutores da aprendizagem, pois ao surgir dúvidas em determinada atividade, os estudantes trocavam saberes entre si apoiando-se no conhecimento adquirido para tutorear seus pares. A professora apresentava- se como mediadora de modo a estimular a metacognição por meio de intervenções pontuais pós tutoria. A experiência nos fez perceber que os estudantes melhoraram na gestão do tempo, com salto qualitativo nos conceitos apontados e ressignificados. Na devolutiva, os estudantes pontuaram o quão as atividades por rotações proporcionam liberdade no aprender sendo eles os gestores do tempo e tutores. Percebemos que o protagonismo envolve os estudantes e estes não apresentam indisciplina, devido ao sentimento de pertença.

PIBID- RUGBY E SUSTENTABILIDADE: CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA NA PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

SEDU201954480



MARIANE APARECIDA SIMÃO, JOÃO PAULO DA SILVA PEREIRA, RENATO FREITAS DE REZENDE, LUCIA HELENA GOMES, ANA CLÁUDIA SOUZA

MARIA APARECIDA RIBEIRO



O presente documento trata-se do relato de experiência de bolsistas do subprojeto PIBID em Educação Física Escolar (EFE) embasado na prática pedagógica em esportes não convencionais para o Ensino Fundamental I. O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) tem como principal objetivo contribuir no processo de formação de professores em uma sólida experiência com a realidade, construindo assim um profissional mais capacitado e apto a ingressar-se no ambiente escolar. O objetivo deste projeto fora trazer para a EFE a vivência da prática do esporte Rugby com adaptações para o cenário escolar, e fruir da correlação entre a prática e a consciência sustentável. A aplicação do projeto fora realizada em uma escola de ensino integral da rede municipal da cidade de Taubaté/SP, com alunos entre 9 e 10 anos, total de 28 crianças, divididas em duas turmas. A prática obedeceu a uma didática pré-desportiva fragmentada em 2 aulas por semana, 50 minutos cada, totalizando 12 aulas para cada turma, sendo 11 aulas utilizadas para ensino do esporte e 1 aula voltada para a conscientização ambiental e reciclagem. O material utilizado para as aulas foram tatames das cores verde, vermelho, azul e amarelo e 4 bolas de Rugby embrulhadas com sacola plástica, papel alumínio, papel e saco plástico transparente, representando respectivamente os materiais: plástico, metal, papel e vidro. Quanto à prática do Rugby, inicialmente, houve dificuldade na compreensão da regra do passe de bola e no avanço para a linha de fundo, em que 15% dos alunos conseguiam avançar e pontuar, 30% não se deslocavam e 55% faziam o passe corretamente, contudo sem avançar. No segundo momento, 75% dos alunos passaram a entender as regras e o jogo prosseguiu sem muitas intervenções, os 25% restantes ainda tinham dificuldades em associar o passe para trás e o avanço para linha de fundo. Para a aula de conscientização ecológica, apropriou-se das regras e da reciclagem. Na primeira atividade, as crianças deveriam associar o envelopamento da bola de Rugby com a área de resíduo (tatame) correspondente a sua reciclagem e na segunda atividade fora realizado o jogo, possuindo especificações que valeriam o Try: (1) descartar a bola no local correto e (2) maior o tempo de decomposição maior a pontuação. Na primeira atividade houve pouca dificuldade em associar as cores ao descarte correto, apurando 87,5% de acertos e apenas 12,5% de erros. Consideramos que além da importância da prática da EFE associada aos aspectos da psicomotricidade, é possível o educador agregar na formação do aluno assuntos transversais sem alterações no foco da disciplina. Trazer para a EFE o problema ambiental traz a realidade do contexto fora da escola, provocando a atenção do aluno quanto aos inúmeros problemas existentes no ambiente, e fazendo com que ele tome conhecimento dos fatos e consciência como cidadão e real percepção da geração presente e futura que se vive.

RELATO DE EXPERIÊNCIA PIBID: EDUCAÇÃO FÍSICA E O MEIO AMBIENTE.

SEDU201925104



LETICIA RIVELI DE SOUZA FREITAS, IAGO BRAVO DOS SANTOS, ANDRÉ DE ARAUJO MORAES, JASMINI RODRIGUES DE OLIVEIRA, LUCIA HELENA GOMES

MARIA APARECIDA RIBEIRO



O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência - PIBID é uma iniciativa do governo federal que contribui para um melhoramento e valorização da formação inicial e continuada de professores, assim inserindo os estudantes de licenciatura na realidade escolar da rede pública de ensino, para ter uma interação com experiências metodológicas, práticas docentes, identificando e problematizando o processo de ensino-aprendizagem. O objetivo desta ação foi estimular aos alunos da educação básica terceiro ano 2019/01 de uma escola municipal, boas práticas e informar os alunos sobre a importância da sustentabilidade. Para iniciar a aula fizemos uma roda de conversa com os alunos para introduzi-los ao assunto, esse momento foi crucial para o decorrer da aula. Em seguida montamos um jogo de tabuleiro humano, neste jogo dividimos a turma em duas equipes de 10 integrantes. O objetivo do jogo era chegar à última casa do tabuleiro. A cada casa a ser andada o grupo de alunos deveria responder uma pergunta. Desenvolvemos um “quiz” especialmente para nossos alunos, contendo perguntas relacionadas ao meio ambiente. No momento do jogo pudemos notar o empenho e a disciplina dos alunos em responder as perguntas corretas, porém, os erros também eram valiosos, como eles estavam muitos interessados no tema sentiram se satisfeitos de descobrir algo novo. Após o jogo, pedimos aos alunos desenharem algo que mais chamou sua atenção durante nossa aula, analisando os desenhos pudemos observar que eles ficaram espantados em saber quantas pessoas não têm acesso à água potável no mundo, a importância da reciclagem, os benefícios da sustentabilidade. E na segunda aula realizamos uma “caça ao lixo”, dividimos os alunos em grupos, fizemos uma caminhada na escola após o intervalo, com a intenção de caçar a maior quantidade de lixo possível, durante a caminhada fomos conversando sobre a importância do lixo em nossas vidas, todos os benefícios que a reciclagem nos trás e aos malefícios que a falta de cuidado e boas atitudes podem trazer para a população em geral. Após a coleta de lixo realizamos uma reflexão sobre ás práticas perceberam que devem contribuir em colocar o lixo no lixo, entenderam o tamanho significado com o meio ambiente e relação deste tema com a educação física, afinal, estamos na área da saúde.

PIBID E RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SEDU201980606



MARGARETH TOTH RENDA SANTOS, BARBARA MARIAH CHAGAS TEBERGA, ISABELLA APARECIDA FONSECA BERTOLETI, CAROLINE VIANA DUARTE, LEÔNIDAS MORAES DAS VIRGENS, ISABELLY DE OLIVEIRA CAMPOS

MARISA CARDOSO



Instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) subsidiam programas como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa de Residência Pedagógica (PRP), nos quais graduandos de cursos de licenciatura têm a oportunidade de conviver em seu futuro ambiente de trabalho com ambas visões: de alunos de graduação e de professores. O presente relato de experiência tem por objetivo a reflexão advinda da passagem de acadêmicos da Universidade de Taubaté pelos dois programas, PIBID e PRP. A vivência em ambos programas possibilitou a percepção de que há semelhanças e diferenças entre eles, apesar de ambos objetivarem a formação docente. Alguns pontos comuns são a busca e estímulo para o trabalho com formas alternativas para explorar conteúdos, como meio de torna-los mais atrativos e acessíveis aos alunos do Ensino Básico, supervisão obrigatória de um professor na escola, reuniões semanais de formação para o aprimoramento da prática docente, envolvimento em atividades comuns à professores, tais como conselhos de classe, observação de solução de conflitos, entre outros. Porém, em contrapartida, existem também alguns pontos que tornam ambos diferentes, sendo o principal, e mais notável por nós, o protagonismo dos graduandos que, em diversas situações, atuam como professores na Residência Pedagógica sob supervisão. Como o PIBID é destinado para estudantes da primeira metade da graduação, sua ação é mais indireta, proporcionando ao aluno uma maior observação e reflexão sobre o ambiente escolar. Dessa forma, podemos concluir que os dois programas atuam sob o mesmo objetivo, contribuindo para a formação de futuros professores, permitindo que os bolsistas consigam relacionar a teoria aprendida no curso de licenciatura com a prática em sala de aula, porém de formas diferentes: enquanto que o PIBID é voltado para alunos da primeira metade do curso, isto é, precisa de um maior acompanhamento do professor da escola, o Residência Pedagógica permite que o graduando seja mais autônomo e assim percebam ainda mais a realidade escolar.

RELATO DE EXPERIÊNCIA PIBID: RECICLANDO E BRINCADO

SEDU201951009



LUCAS GONZAGA FERRARI, ANDRÉ DE ARAUJO MORAES, LUCIA HELENA GOMES, VITÓRIA ISABELA DOS SANTOS VERAS

MARIA APARECIDA RIBEIRO



Este trabalho apresenta um relato de experiência vivida nos dias atuais com os bolsistas do subprojeto de educação física do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- PIBID na escola procurando visar à sustentabilidade. Contextualizar sobre meio ambiente consiste em vários aspectos como a utilização de materiais recicláveis para fabricação de brinquedos. Teve como objetivo descrever a intervenção dos bolsistas nas práticas educativas para fabricação de brinquedos com materiais de sucatas utilizando nas aulas de educação física. É considerado que materiais recicláveis após a fabricação de brinquedos são úteis não somente para aulas de educação física, e sim para todo processo de ensino aprendizagem. No primeiro dia iniciamos as atividades com um bate-papo com alunos do terceiro ano, de uma escola municipal 2/2019 onde perguntamos para os alunos o que é sustentabilidade, e tivemos uma devolutiva positiva, após a conversa com os alunos iniciamos aplicação das oficinas. No primeiro dia foram realizadas duas oficinas, na primeira confeccionamos petecas com jornais de propagandas de supermercados. Na segunda foi feito pelos alunos dois quebra-cabeças com desenhos relacionados ao meio ambiente utilizando como matéria prima o papelão. Ao finalizar a montagem dos brinquedos foi disposto um momento livre onde os alunos usufruíram dos brinquedos confeccionados. Um fato interessante foi a pró atividade dos alunos de recolher o lixo sem solicitado pelos bolsistas. No segundo dia iniciamos a primeira oficina com o Bilboquê feito com garrafa pet, barbante e bolinhas de papel. Na segunda oficina as crianças produziram o brinquedo Vai-e-vem utilizando garrafas pet, barbante e gravetos de árvore. Ao finalizar a confecção dos brinquedos foi dado lápis de cor para que elas pudessem ter autonomia de decorar os próprios brinquedos. Como vimos a proposta é avaliada com um resultado esplêndido do que foi feito durante estes dias. Parece ser pouco mais é o bastante para a o processo de conscientização dos alunos. Ainda estamos no processo metodológico e incentivo desta conscientização na escola.

A IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA PARA A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

SEDU201959985



ROSALBA RAMOS REIS, ANA LUIZA CAMPOS CABRAL CEMBRANELLI, DANIEL WINKLER DE SALES , TIAGO RORIGUES DE QUEIROZ, VICTÓRIA CRISTINA DE FARIA, AYMÊ CHRISTHY DE AGUIAR

VIRGINIA MARA PRÓSPERO DA CUNHA



A possibilidade de participar e vivenciar o estágio em um programa de iniciação à docência é um privilégio para os alunos de um curso de licenciatura. Neste período da formação, cada experiência adquirida, se transforma em uma peça fundamental na construção do profissional, que auxiliará e dará suporte aos próximos passos para a imersão na carreira docente. O presente relato teve por finalidade expor a importância da vivência em programas de iniciação à docência e apontar os benefícios deste, para os futuros professores. O Programa Residência Pedagógica nesta Instituição de Ensino Superior contempla quatro escolas públicas, do município de Taubaté e conta com alunos residentes dos cursos de Educação Física e Biologia de uma universidade do Vale do Paraíba no estado de São Paulo, em que são trabalhados projetos interdisciplinares com alunos do Ensino Fundamental e Médio. Ao ingressarmos no programa passamos a compreender a escola por meio de uma visão diferente do que já havíamos experimentado enquanto alunos, podendo colocar em prática todo o conhecimento adquirido na faculdade. Tal experiência de formação estabeleceu uma conexão direta com a prática profissional e é dividido em períodos de ambientação escolar, para conhecer os espaços, documentos e dinâmica escolar e, um segundo período para acompanhamento das aulas com fases distintas de observação, participação e regência. As fases de estágio ajudaram a desenvolver habilidades indispensáveis ao futuro professor como: confiança, postura, desenvolvimento da aula, o que ajudar a compor a identidade e autenticidade profissional, assim tal experiência completa, de maneira prática, a capacidade de formação das licenciaturas. Contudo, concluímos que o trabalho de imersão no cotidiano escolar beneficia os alunos das escolas privilegiadas com o programa, que receberam de alguma forma, informações diferenciadas com a supervisão de seus professores titulares e experimentam de maneira latente a parceria entre a universidade e poder público. Estas ações modificam e fortalecem o trabalho dos professores preceptores que têm a possibilidade de formação continuada, mas, também, os residentes, futuros docentes, que puderam evoluir suas capacidades práticas no que diz respeito ao preparo profissional, adquirindo experiências que farão diferença quando estiverem inseridos no ambiente escolar.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA COM A BNCC

SEDU201900956



ROSALBA RAMOS REIS, ANA CLARA COUTO CAVALCANTI , IGOR ALEXANDRE D´AVILA SOARES DE MOURA , LUAN CARLOS LABINAS ROCHA, MATHEUS ELOY CORRÊA DOS SANTOS, CELSO ALVES FERNANDES

FERNANDA RABELO PRAZERES



O grupo ao qual o trabalho foi aplicado encontra-se matriculado na escola pública de um município do Vale Paraíba paulista. A escola em questão é participante do programa do governo federal Residência Pedagógica sob a responsabilidade da Universidade de Taubaté (UNITAU). Tal programa objetiva o aprimoramento da formação de professores, bem como a introdução das práticas pedagógicas nos cursos de licenciatura, afim de, promover a imersão de licenciamento na escola de Educação Básica. Trata-se de uma atividade interdisciplinar com os estagiários dos cursos de ciências biológicas entre Biologia e Educação física. O conteúdo abordado foram os jogos eletrônicos, suas interferências e implicações na vida cotidiana, com turmas dos 6º anos. O objetivo desse trabalho foi proporcionar estratégia para a aquisição de conhecimento, bem como promover a multiplicidade de ideias com referencia nas disciplinas de Biologia e Educação Física, integrando o conteúdo aos trabalhos. Foram realizadas aulas nas quais os alunos e professores fizeram rodas de conversa e o conteúdo foi discutido, afim de, obter informações prévias sobre as opiniões dos alunos. Foram apontados aspectos sobre a influência dos jogos na vida real e as questões sobre a violência, após a roda de conversa foi solicitado aos alunos que trouxessem jogos feitos com materiais recicláveis que foram coletados durante as aulas de Biologia, para que pudéssemos fazer um circuito. As turmas foram divididas em duas equipes e cada equipe pontuava de acordo com as estações em que cumpriam as provas do jogo, jogo este, que se inspirava em um jogo eletrônico. Todos os alunos tiveram que passar por todas as estações e experimentar as atividades. Concluímos que houve um trabalho interdisciplinar entre as duas disciplinas, bem como uma aprendizagem com significado. Os alunos foram capazes ao término das aulas de desenvolverem conceitos importantes tanto para os conteúdos como para a sociedade de maneira geral, afinal, trabalharam reciclagem, questões sobre a violência, sedentarismo e vícios, que interferem diariamente nas relações sociais, para, além disso, o trabalho foi desenvolvido forma lúdica. Dessa forma podemos finalizar nossas considerações, afirmando que os objetivos propostos, ao início do trabalho, foram atingidos satisfatoriamente.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS CONTEÚDOS COMUNS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E BIOLOGIA: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR

SEDU201956357



ROSALBA RAMOS REIS, BIANCA AMÁBILE DOS SANTOS, BEATRIZ ANTUNES GONÇALVES PEDROSA , GABRIELLE VIEIRA DIAS, JOAO VICTOR TAVARES DOS SANTOS, ROMULO AUGUSTO PEREIRA PEDROZO

FERNANDA RABELO PRAZERES



Baseada na interdependência entre os diversos ramos do conhecimento, a interdisciplinaridade refere-se a uma nova concepção de ensino e de currículo. Ela constitui uma integração de disciplinas diversas para formar um conjunto unificado de conhecimentos. Trabalhar a interdisciplinaridade significa vencer barreiras subjetivas e intersubjetivas que não são, muitas vezes, evidentes. Este relato trata de uma atividade interdisciplinar com os alunos do curso de licenciatura de Ciências Biológicas e Educação Física, que fazem parte do Programa Residência Pedagógica, programa vinculado à Capes. Nesta situação, foram trabalhados o Sistema Circulatório e o Sistema Respiratório, com as turmas do 7º ano de uma Escola Municipal da cidade de Taubaté - SP. O objetivo deste estudo foi proporcionar estratégias para aquisição de conhecimentos, bem como promover a multiplicidade de ideias com referência nas disciplinas de Biologia e Educação Física, integrando o conteúdo aos trabalhos. Os bolsistas do Programa Residência Pedagógica realizaram uma aula expositiva com os temas Sistemas Circulatório e Respiratório. Após a explicação teórica foi confeccionado com garrafa pet, canudo e bexiga, um modelo didático do pulmão, juntamente com os alunos da escola, também foi feita uma atividade de colorir identificando a artéria e veia e, para finalizar, foi realizada uma atividade prática em forma de estafeta, contendo perguntas relacionadas à aula teórica. Foi possível verificar um grande interesse, participação e rendimento dos alunos em relação à metodologia aplicada. Após uma conversa com os alunos e os professores de ambas as disciplinas, pode-se considerar que houve uma troca de experiência efetiva entre alunos, professores/preceptores e residentes, pois o conhecimento foi passado de forma dinâmica e lúdica.

RELATO DE EXPERIÊNCIA PIBID: MINI ATLETISMO X RECICLAGEM.

SEDU201989461



ANA CAROLINA FABRETTE DE FARIA , JANINI RODRIGUES DE OLIVEIRA , ANA CLÁUDIA SOUZA, LUCIA HELENA GOMES

MARIA APARECIDA RIBEIRO



¹Ana Carolina Fabrette de Faria, ¹Janini Rodrigues de Oliveira, ¹Vitor Righetti, ²Ana Claudia, ²Maria Aparecida Ribeiro, ²Lucia Helena Gomes. O presente trabalho refere-se a um relato das atividades desenvolvidas pelos bolsistas junto ao Programa de Iniciação a docência (PIBID), do subprojeto em Educação Física da Universidade de Taubaté. O trabalho tem objetivo de transmitir aos alunos da educação básica terceiro ano 2019/02 de uma escola municipal os cuidados básicos com relação ao meio ambiente. Contudo optamos por trabalhar com reciclagem, pois a reciclagem é de extrema importância para diminuir a quantidade de resíduos presentes no meio ambiente e nos oceanos. Em nosso dia da dia, fazemos o uso de materiais como, garrafas, papelões entre outros materiais, que podem ser uteis para diversas alternativas sustentáveis, mas muitas vezes esse material é descartado de forma errada por falta de conhecimento e zelo, com está ação haverá uma conscientização de nós bolsistas para com as crianças que são importantes para um novo começo ambiental, afinal quanto mais cedo aprenderem o correto melhores serão os resultados futuros. Para realização desta ação aplicamos a modalidade de Mini Atletismo durante duas semanas, onde os alunos foram organizados em três grupos, cada grupo com um bolsista orientando todo o desenvolvimento da atividade, onde os alunos participaram de oficinas executando os implementos das provas de atletismo com materiais recicláveis, visando sempre deixa-los cientes da importância de ajudar o meio ambiente, e realizar a separação de resíduos. Após a construção dos implementos realizamos uma competição de mini atletismo com os materiais recicláveis. Consideramos que o projeto foi de grande relevância para as crianças da educação básica, uma vez que estamos passando por um período de grande poluição, em grande parte do país, e é preciso ter consciência na hora de descartar resíduos, o que sempre será incentivado por nos para evitar danos ao meio ambiente. E para nos futuros professores a construção de implementos de mini atletismo foi de grande ganho para a Educação Física.

RELATO DE EXPERIÊNCIA PIBID: MINI ATLETISMO X RECICLAGEM.

SEDU201957223



JANINI RODRIGUES DE OLIVEIRA , VITOR RIGHETTI , ANA CAROLINA FABRETTE DE FARIA , ANA CLÁUDIA SOUZA, LUCIA HELENA GOMES

MARIA APARECIDA RIBEIRO



O presente trabalho refere-se a um relato das atividades desenvolvidas pelos bolsistas junto ao Programa de Iniciação a docência (PIBID), do subprojeto em Educação Física da Universidade de Taubaté. O trabalho tem objetivo de transmitir aos alunos da educação básica terceiro ano 2019/02 de uma escola municipal os cuidados básicos com relação ao meio ambiente. Contudo optamos por trabalhar com reciclagem, pois a reciclagem é de extrema importância para diminuir a quantidade de resíduos presentes no meio ambiente e nos oceanos. Em nosso dia da dia, fazemos o uso de materiais como, garrafas, papelões entre outros materiais, que podem ser uteis para diversas alternativas sustentáveis, mas muitas vezes esse material é descartado de forma errada por falta de conhecimento e zelo, com está ação haverá uma conscientização de nós bolsistas para com as crianças que são importantes para um novo começo ambiental, afinal quanto mais cedo aprenderem o correto melhores serão os resultados futuros. Para realização desta ação aplicamos a modalidade de Mini Atletismo durante duas semanas, onde os alunos foram organizados em três grupos, cada grupo com um bolsista orientando todo o desenvolvimento da atividade, onde os alunos participaram de oficinas executando os implementos das provas de atletismo com materiais recicláveis, visando sempre deixa-los cientes da importância de ajudar o meio ambiente, e realizar a separação de resíduos. Após a construção dos implementos realizamos uma competição de mini atletismo com os materiais recicláveis. Consideramos que o projeto foi de grande relevância para as crianças da educação básica, uma vez que estamos passando por um período de grande poluição, em grande parte do país, e é preciso ter consciência na hora de descartar resíduos, o que sempre será incentivado por nos para evitar danos ao meio ambiente. E para nos futuros professores a construção de implementos de mini atletismo foi de grande ganho para a Educação Física.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID EM REVISTA NOS 60 ANOS DA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ EZEQUIEL DE SOUZA

SEDU201936000



EDENILSON VIEIRA FILHO, JULIANA APARECIDA PIMENTA, LUIZ FELIPE BARNI DE CASTRO FOGAÇA, VITÓRIA APARECIDA DA SILVA COUTO , VINICIUS PANAZZOLO

RACHEL DUARTE ABDALA



A Escola Municipal José Ezequiel de Souza completou sessenta anos em setembro de 2019. Com base nisso, os bolsistas do PIBID de História e Letras deram início ao projeto que envolve a elaboração e a publicação (impressa e digital) de uma revista, construída de forma conjunta e interdisciplinar. A opção pela revista como instrumento comunicativo, foi norteada pelo objetivo em sensibilizar nos alunos o desenvolvimento da autonomia e o incentivo à pesquisa, bem como a valorização do patrimônio e da identidade individual e coletiva. A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo. Cada bolsista do PIBID ficou responsável por um dos conteúdos, sendo eles: o contexto histórico e educacional da década de 60; história da Escola José Ezequiel de Souza; biografia do patrono; entrevistas com alunos e professores; trajetória do pintor Mestre Justino e sua relação com a instituição; visão dos alunos atuais; documentos dos primórdios da escola e estruturação da revista. Após a divisão das pesquisas, a metodologia complementou-se com subprojetos, dentre eles: uma atividade proposta aos alunos do 9° ano e do 1° do ensino médio, de modo que expusessem sua visão sobre a escola como é hoje. Outro subprojeto se deu com a aula temática sobre as origens da Escola Ezequiel, sobre sua antiga estrutura física e pedagógica, em que os alunos tiveram a oportunidade de analisar a evolução dessa instituição, desde o vestuário até as disciplinas da década de 60. Com este projeto, tivemos o intuito de ressaltar a importância da escola no âmbito regional e trabalhar com os alunos a valorização do patrimônio cultural, levando-os também a um processo ativo de apropriação e percepção da sua herança cultural. Verificou-se que os objetivos foram plenamente atingidos superando as expectativas, pois os alunos não só se envolveram com a proposta como demonstraram ter se apropriado do conteúdo trabalhado e intensificado o processo de identificação com a escola.

PIBID: EDUCAÇÃO FÍSICA E MEIO AMBIENTE

SEDU201966536



LUANA DE SÁ BARBOZA, JOÃO PEDRO DE OLIVEIRA SANTOS AGUIAR, LUIZ FELIPE BOZZI SOUZA SANTOS

MARIA APARECIDA RIBEIRO



O presente relato de experiência trata se do Programa Institucional de Bolsa de iniciação à Docência — PIBID. Os alunos da licenciatura em Educação Física (bolsistas) são direcionados para as escolas, apresentados a equipe gestora e demais funcionários, com o objetivo de conhecer a comunidade escolar e analisar as demandas. Após conhecermos à realidade escolar, decidimos apresentar aos alunos os aspectos da relação entre Educação Física (EF) e Meio Ambiente, especialmente aqueles que se dão por meio das Práticas Corporais de Aventura na Natureza. Para tal, desenvolvemos nosso projeto discutimos a questão da educação ambiental dentro de sala, para alunos do terceiro ano da educação básica, de uma escola municipal de 2019/2º além de ser um reflexo dos conceitos interdisciplinares, tem se tornado uma necessidade e uma preocupação quanto às soluções que se pretendem para garantir uma melhor qualidade de vida às futuras gerações. Discorremos sobre as queimadas, fazer uma queimada pode causar sérios prejuízos à fauna e à flora, reduzindo a vegetação, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias. O objetivo geral da aula foi verificar se os alunos compreendiam a importância do ar sem poluição ao praticarem voleibol no período da tarde no primeiro horário quando não há ocorrência de queimadas e o objetivo específico foi investigar a prática de atividade física no ultimo horário quando há ocorrência de queimadas e o ar já está poluído. Para realização deste estudo realizamos duas aulas de cinquenta minutos no primeiro horário e duas aulas de cinquenta minutos no segundo horário. Realizamos após a cada encontro uma roda de conversa, com uma série de alongamentos, respiração e inspiração levando-os a discutir sobre o que se sentia a respeito do ar e mostramos dois vídeos sobre a importância do meio ambiente para a vida dos seres humanos. Ao final, plantamos junto com os alunos duas mudas de frutas, no espaço de hortaliças que se encontra no ambiente escolar. Podemos considerar que a educação física compartilhada da natureza e seus elementos, além de proporcionar novas vivências, poderá também educar e sensibilizar as pessoas com relação à natureza e a consciência ambiental.

FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: APRENDIZADO SOBRE ENERGIA E ELETRICIDADE POR MEIO DE DIFERENTES FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS

SEDU201976453



NATÁLIA CARVALHO ROSAS QUINQUIOLO

MARCO AURELIO ALVARENGA MONTEIRO



A formação de professores constitui-se como um grande desafio para educação pois o professor desempenha um importante papel em sala de aula. Considerando as perspectivas de futuros pedagogos para o ensino de ciências, foi realizado um estudo de caso a partir do qual buscou-se estudar as concepções de alunos de um curso de pedagogia sobre o ensino de ciências por meio do uso de ferramentas pedagógicas práticas, aliadas à questionários e a análise dos relatos obtidos durante a atividade. Objetivou-se também auxiliar a formação da identidade docente dos sujeitos para o ensino de ciências e fomentar o uso da robótica educacional e o desenvolvimento do pensamento computacional. Em quatro encontros presenciais, o grupo desempenhou o papel de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, aplicando três práticas para o estudo do tema energia e eletricidade. Conforme relatado pelos sujeitos, a aplicação da temática energia e eletricidade permitiu o desenvolvimento de um novo contexto de aprendizagem, dando-lhes confiança para atuar em sala. Destacaram também o uso de tecnologias e metodologias atuais em sala de aula como forma estimular o aluno e despertar nele o interesse pela ciência, ressaltando que estas devem ser incorporadas à postura do educador como forma de tornar a aprendizagem mais dinâmica e interessante. O uso diversas ferramentas, desde práticas roteirizadas, passando pelo uso de programação e robótica até o desenvolvimento de jogos permitiu que os participantes vivenciassem o uso de ferramentas pedagógicas, planejassem suas ideias de forma lógica e coerente para que os objetivos propostos fossem alcançados, elaborando assim uma linha de pensamento organizada. Dentro deste contexto, observamos a mudança das concepções dos estudantes de pedagogia acerca do ensino da temática proposta, bem como a familiarização com os conceitos e a aplicação de novas metodologias de ensino e o uso do pensamento computacional na resolução dos problemas apresentados por meio de estratégias que buscaram compreender a situação como um todo e partir daí, criaram etapas que otimizaram o processo de resolução, considerando os aspectos mais importantes da proposição, criando um sistema de regras e formas para alcançar o pretendido pela atividade.

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A UTILIZAÇÃO DA RODA DE CONVERSA COMO METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO FUNDAMENTAL

SEDU201918842



TAINARA ZACARIAS CUSTÓDIO, ERIKA MARIA CAMARGO PEREIRA , JULIA LAMAC ROMERO DE SOUZA, GABRIELA NANI, MAYUMI MIRANDA ARIMA

MARISA CARDOSO



O presente relato é decorrente de uma experiência de bolsistas PIBID/UNITAU/CAPES, em uma escola pública de ensino integral, do município de Taubaté, SP. Durante as atividades PIBID os bolsistas deparam- se com uma situação problema real. Os estudantes apresentavam péssimos hábitos alimentares, pois muitos comiam alimentos industrializados, frituras e guloseimas, ao invés de utilizarem alimentos naturais e saudáveis, deixando inclusive de aceitar a merenda oferecida pela escola. Frente a essa situação, a equipe PIBID buscou por formas para abordar a temática junto aos alunos, de modo a não só esclarecê-los sobre os conceitos referentes a alimentação saudável, mas viabilizar mudanças de atitude desses adolescentes. E ficou decidido que o melhor encaminhamento seria na forma de roda de conversa. Foram elaboradas questões norteadoras, para as rodas de conversa, sobre alimentação saudável, com a finalidade de despertar o interesse e o senso crítico dos estudantes. As rodas foram encaminhadas com 224 estudantes do fundamental 2, somando 7 grupos de conversa. Cada roda teve a duração de 20 minutos. Antes da atividade foi exibido um trecho de filme ou desenho, de acordo com a faixa etária, como forma de instigar o adolescente para o tema. Após os estudantes foram convidados a se posicionarem em círculo, e se apresentarem. Então a roda de conversa foi encaminhada com as questões norteadoras, possibilitando sempre o posicionamento dos jovens promovendo trocas de opiniões e informações, ao mesmo tempo que a equipe pode os alertar quanto aos riscos para saúde, de uma alimentação inadequada. A roda de conversa possibilitou, como desejado, a geração de conflitos, discussões e reflexões por parte dos estudantes, o que pode ser percebido nas diferentes formas de opinar. Posteriormente, pode ser observado, no momento do almoço, na escola, a necessidade de mudanças na alimentação, por parte de alguns jovens, que fizeram questão de chamar os bolsistas para mostrar seus pratos com alimentos saudáveis, bem como, outros estudantes que esconderam seus alimentos visivelmente envergonhados por estes se tratarem de alimentos não saudáveis, o que indicou atingi-los com o conteúdo, mas não nas atitudes. No decorrer da atividade a maior preocupação dos bolsistas foi manter a atenção dos alunos, não permitindo interferências de assuntos fora da temática, o que poderia causar confusão quanto ao entendimento desejado. Outro grande desafio para a equipe mediadora foi não impor sua opinião, durante a atividade, e sim, agir como somente integrantes da roda, sem influenciá-los indicando certo ou errado, de forma a conseguir encaminhá-los para as suas próprias conclusões. O uso de rodas de conversa foi uma experiência valorosa para os bolsistas, por ser uma ferramenta alternativa às clássicas aulas teóricas.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID: PROMOVENDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

SEDU201922070



ANDRÉ DE ARAUJO MORAES

MARIA APARECIDA RIBEIRO



Sou professor de Educação Física há 21 anos, com 13 anos de experiência como docente no Ensino Fundamental e 3 anos como supervisor do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Neste período não me preocupei em abordar a educação ambiental nas minhas aulas, consciente da relevância deste tema e da importância do PIBID para a formação inicial de professores, decidimos elaborar um plano de ação. Formamos 3 grupos com 3 bolsistas do PIBID/Unitau e 20 alunos de uma escola municipal, sob a orientação de um professor coordenador e de um supervisor. Elaboramos as atividades com o objetivo de estimular boas práticas, despertar a consciência sobre a importância da sustentabilidade e proporcionar um contato maior com a natureza. Dentre as atividades realizadas, destacamos: “caça ao lixo”: formamos 2 equipes e solicitamos que os alunos pegassem o lixo encontrado no pátio após os recreios; “corrida e caminhada em áreas verdes”: 4 equipes representando 4 animais ameaçados de extinção deveriam caminhar pelas áreas verdes e encontrar imagens dos animais do seu grupo; “plantar girassóis”: todos os alunos plantaram sementes de girassol na horta da escola com uma placa de identificação com o seu nome, assumindo o compromisso de cuidar desta horta; “quebra-cabeça”: 2 equipes montaram 2 quebra-cabeças com desenhos relacionados ao meio-ambiente utilizando papelão. Após cada atividade realizamos uma roda de conversa para refletir sobre cada atividade e verificarmos o que os alunos aprenderam. Percebemos que conseguimos despertar e estimular o cuidado com a escola e o meio-ambiente por meio das atividades realizadas e do processo de ação-reflexão-ação. Esperamos que os alunos continuem estimulados para cuidar da escola e do meio-ambiente e que possam também conversar com sua família sobre a importância de cuidar do meio-ambiente.

RELATO DE EXPERIENCIA: O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DE FUTUROS DOCENTES

SEDU201972382



VICTÓRIA EMANUELLA DUDA VIEIRA, LUCAS LEANDRO DO PRADO, ANA PAULA CURSINO MEDEIROS DE ARAUJO, CAROLINA DE OLIVEIRA VENCESLAU, ADRIANO AUGUSTO OLIVEIRA

VALTER JOSÉ COBO



Considerando as dificuldades encontradas pelos professores ao longo da carreira, principalmente no início, como apontadas por Gabardo e Hobold "a organização das atividades em sala de aula, o relacionamento com os estudantes e com os próprios colegas professores, gestores e familiares", fica evidente a carência de experiências práticas na formação desses profissionais. O presente relato visa descrever como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID contribuiu para a formação profissional dos bolsistas de Licenciatura Ciências Biológicas. Um grupo de seis bolsistas do subprojeto de biologia, atuou com três turmas de 8os anos em uma escola pública, na cidade de Taubaté-SP. Durante a vivência na escola, os bolsistas tiveram a oportunidade de planejar duas aulas práticas de laboratório, participar de reuniões de replanejamento e de conselhos participativos, além de elaborar um projeto com base em metodologia ativa. Entendemos que as aulas expositivas quando combinadas com outras estratégias de ensino-aprendizagem parecem ser mais eficientes, pois os alunos participam com o professor na construção de conhecimento. Isto foi vivenciado nas aulas ministradas pelos bolsistas sobre método científico, nas quais os alunos foram estimulados a desenvolver hipóteses para os fenômenos por detrás de experimentos apresentados. Contando apenas com mediações dos bolsistas, os alunos conseguiram percorrer todo o percurso demandado pelo método cientifico, obtendo respostas concretas, o que indicou que a introdução de estratégias complementares de ensino aprendizagem tem o potencial de aumentar o interesse dos discentes, estimulando a participação em atividades que relacionam os conteúdos do currículo com o seu cotidiano, assim como propõe filósofo e pedagogo John Dewey, o que pode produzir melhorias no desempenho acadêmico. A partir dessa experiência foi possível evidenciar a importância do PIBID na formação docente em duas situações, da gestão escolar, nas reuniões que discutem futuras modificações no plano de ensino e da inserção de uma maior variedade de estratégias de ensino, de modo a aumentar o interesse dos alunos. Dessa maneira o PIBID nos ofereceu um conjunto de experiências as quais, certamente contribuirão para a formação de docentes diferenciados.

PROJETO: BRINCANDO DE GINÁSTICA - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SEDU201970017



JOSÉ SEBASTIÃO LIMA DE SOUZA JÚNIOR, ANDRIELE ALINE DE SOUZA , GIL VILHENA DE TOLEDO TOGEIRO , GUILHERME SIMÕES DE SOUZA, STHEFANY CASTRO DE ALMEIDA

EDÉSIO DA SILVA SANTOS



Esse relato de experiência é do Projeto “Brincando de Ginástica”, desenvolvido pelos residentes participantes do Programa Residência Pedagógica, que é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores. O projeto se faz importante pois possibilita a experimentação de habilidades de um esporte pouco conhecido pela comunidade, fugindo dos conteúdos tradicionalmente abordados, o que favorece a ampliação do repertório motor dos alunos e o conhecimento de novas capacidades e habilidades. A programação foi desenvolvida em uma escola Municipal da prefeitura de Taubaté. O bairro no qual a escola está localizada apresenta uma comunidade carente, fato que reduz o acesso dos alunos às atividades e esportes não convencionais, o que motivou os alunos a prática, tendo em vista que era algo novo. O público alvo foram os alunos do 3º ano do ensino fundamental. A atividade foi realizada no período da tarde, às terças-feiras, das 15h às 15h50min, para um grupo de aproximadamente 30 alunos, sendo eles meninos e meninas. Todas as atividades foram ministradas pelos graduandos de educação física acompanhadas pelo preceptor. O objetivo principal do projeto foi desenvolver a cultura corporal do movimento dos alunos participantes por meio de atividades lúdicas que englobassem movimentos de ginástica, seja ela a ginástica artística ou a ginástica rítmica, uma vez que os movimentos trabalhados são utilizados em ambas as modalidades. O projeto teve início com a exposição da ginástica para os alunos, uma vez que estes não conheciam a modalidade. Posteriormente tiveram início as aulas práticas, nas quais foram trabalhados os movimentos básicos da ginástica de forma lúdica e dinâmica. Foram trabalhados fundamentos como: rolamentos, parada de mão de dois e três apoios, ponte e estrela. Com o decorrer das aulas foi possível perceber o quanto as crianças estavam animadas e se dedicavam as práticas. A cada novo desafio proposto mais elas apresentavam respostas positivas, tanto no plano motor, quanto nos aspectos psicológicos e sócio-afetivos, uma vez que as crianças foram percebendo que conseguiam fazer e que podiam melhorar a execução dos movimentos, assim como podiam motivar os alunos que tinham mais dificuldades. O projeto proporcionou aos residentes uma experiência inestimável, uma vez que os inseriram na realidade escolar, possibilitando o conhecimento tanto dos desafios encontrados no cotidiano do professor de educação física, quanto da parte mais burocrática dessa profissão, como os planos políticos e pedagógicos e a BNCC - Base Nacional Comum Curricular. As maiores dificuldades no decorrer do projeto foram o pouco tempo de aula, se comparado ao número de alunos e também às questões de segurança, uma vez que a escola não apresentava local para uma prática ideal, sendo necessárias adaptações. É válido destacar que as dificuldades encontradas também foram benéficas para o crescimento profissional dos residentes, tendo em vista que mostram a realidade escolar e as possíveis necessidades de adaptação para as mesmas. Mesmo com todas as dificuldades encontradas o projeto foi um sucesso, uma vez que alcançou os objetivos propostos e ainda possibilitou que as crianças se divertissem no decorrer das atividades.

A PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS PELA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA, HIGIENE PESSOAL E BOA ALIMENTAÇÃO UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SEDU201964679



JOSÉ SEBASTIÃO LIMA DE SOUZA JÚNIOR, ANDRIELE ALINE DE SOUZA , BEATRIZ SANTOS DE ALMEIDA, BRUNO HENRIQUE DA SILVA, CINTHIA YNARA GARCEZ DA SILVA, NATÁLIA CAMATTA MOREIRA

EDÉSIO DA SILVA SANTOS



A experiência abaixo foi relatada pelos residentes do Programa Residência Pedagógica administrado pela CAPES. O projeto foi desenvolvido em uma escola municipal de Taubaté SP. A comunidade escolar está situada em um bairro carente e apresenta problemas relacionados à higiene pessoal e hábitos cotidianos dos alunos, que levam a casos de piolho e desnutrição. Considerando este fato, os alunos necessitam de noções e orientações sobre saúde, alimentação saudável e higiene. Tivemos como objetivo promover o entendimento acerca dos sistemas do corpo humano, relacionando-os com práticas de atividades físicas, a fim de estimular boas práticas de saúde e alimentação saudável. Participaram do projeto aproximadamente 45 alunos, matriculados no 6º e 7º ano do ensino fundamental. As ações ocorreram durante as aulas de Educação Física, sendo nas terças-feiras com as turmas masculinas e nas quartas-feiras com as turmas femininas, ambas das 15h50 às 17h30. Foi ministrada uma aula teórica introdutória para cada novo sistema. Após a teoria os alunos realizaram atividades práticas voltadas para o sistema estudado. Nas aulas sobre sistema locomotor, foram abordados os assuntos de ossos e músculos e suas funções. Posteriormente, em aulas práticas, foram trabalhadas as atividades relacionadas ao Atletismo, visando identificar os movimentos realizados pelos músculos e ossos observados em aula. Nas aulas sobre sistema nervoso, foram verificadas as divisões de sistema nervoso periférico e sistema nervoso central, além dos órgãos que o compõem e seu funcionamento. Posteriormente, em aulas práticas, foi ministrado o Rugby, com a finalidade de trabalhar o sistema nervoso e o aparelho locomotor aprendido nas aulas anteriores. As aulas voltadas à saúde individual abordaram os temas: importância de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos regulares, bons hábitos de higiene e principais doenças. Foi debatido o assunto alimentação saudável e nas aulas práticas foi construída uma horta, com a finalidade de demonstrar que é possível ter uma alimentação saudável, natural e de baixo orçamento. A experiência proporcionada pelo projeto foi de extrema colaboração para a vida profissional dos residentes, já que por meio dela foi possível estabelecer um contato com os alunos e com a equipe escolar, além de proporcionar o conhecimento da rotina escolar, como o planejamento e preparação das aulas, vivências essas que irão além da teoria em sala de aula na graduação. As dificuldades encontradas no projeto foram relacionadas à interdisciplinaridade e ao planejamento das aulas, já que os conteúdos trabalhados deveriam estar de acordo com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Todavia, a equipe superou os desafios e conseguiu elaborar o projeto de acordo com as necessidades da escola e da comunidade. Na concepção dos residentes de Educação Física a principal dificuldade encontrada foi a necessidade de adaptar as aulas planejadas para um espaço diferente, uma vez que a quadra entrou em reforma. Apesar das dificuldades citadas, é importante ressaltar que todos os acontecimentos durante o projeto foram importantes, garantindo o crescimento profissional dos residentes.

RELATO DE EXPERIÊNCIA – RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE, EDUCAÇÃO FÍSICA/BIOLOGIA, NA ABORDAGEM DOS TEMAS SAÚDE E BEM ESTAR

SEDU201911227



BEATRIZ BARROSO DA COSTA, LEONARDO HENRIQUE MUSETTI CORREIA, MURILO HENRIQUE DOS SANTOS ANDRADE , JULIO FRANCIS OLIVEIRA DOS SANTOS , MICHELLE TREVISOLI , ALEXANDRE BASÍLIO VASCONCELLOS

MARISA CARDOSO



A necessidade de integrar as disciplinas, bem como os conteúdos escolares, de forma a contextualizá-los, junto aos estudantes, vem tornando-se consenso entre docentes, gestores escolares e demais profissionais da educação. Consequentemente, o termo interdisciplinaridade está cada vez mais presente em pesquisas no âmbito educacional. O objetivo do presente relato é descrever uma sequência de atividades, focando bem-estar e saúde, realizados por acadêmicos bolsistas, dos cursos Educação Física e Ciências Biológicas, do Projeto Interdisciplinar Educação Física-Biologia, do programa Residência Pedagógica, UNITAU/CAPES. A sequência de atividades aconteceu em uma escola pública do município de Taubaté-SP, envolvendo 62 estudantes do 4º e 5º anos, durante o 1º semestre de 2019. A atuação na escola teve frequência de duas vezes semanais, com propostas envolvendo a importância da atividade física e dos cuidados com a saúde. As atividades envolveram brincadeiras (e.g. alerta das frutas, jogo da memória) e vídeos, de forma a tornar lúdico cada momento de aprender. Todas as atividades foram previamente discutidas, para a definição das etapas e encaminhamento, em reuniões dos bolsistas, de ambos os cursos, com o professor preceptor, responsável pela equipe. A cada ação desenvolvida, nas novas reuniões, os próximos passos puderam ser reelaborados e novas propostas de atividades puderam surgir, permitindo o (re) nortear das ações. Após a aplicação do projeto, e mesmo no decorrer pode ser notada por bolsistas e professor preceptor a mudança de comportamento dos estudantes, quanto às questões que envolviam higiene, boa alimentação e a prática de atividade física para a melhora e manutenção da saúde e do bem-estar. Enfim, a experiência interdisciplinar, Educação Física-Biologia rendeu resultados comportamentais que justificam a importância das ações interdisciplinares em educação, reforçando o fato de que conteúdos de disciplinas distintas interagem de forma complementar, e que quando os educadores se permitem a atuação integrada à contextualização se torna facilitada e os resultados são sempre positivos.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA COM ALUNOS SURDOS E OUVINTES

SEDU201963560



THAINÁ MORAES, LAVÍNIA GABRIELA SILVA MACHADO, LETÍCIA RIBEIRO LAZARINI , PRISCILA GABRIELE THOMAZ DE FARIA

VIRGINIA MARA PRÓSPERO DA CUNHA



O Programa de Residência Pedagógica, promovido com apoio da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES/MEC), tem por objetivo aperfeiçoar a formação dos discentes de cursos de licenciatura, por meio do desenvolvimento de projetos que fortaleçam o campo da prática e conduzam o licenciando a exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional docente. O foco do Programa é o Estágio Supervisionado. A Universidade de Taubaté (UNITAU) participa do Programa por meio de compromisso firmado de regime de colaboração com a CAPES. Em uma das escolas na qual os residentes desenvolvem seus projetos é uma escola conhecida por ser bilíngue (português e libras – língua brasileira de sinais), devido à quantidade de alunos surdos nesta escola. Foram aplicados diversos jogos e brincadeiras interdisciplinares com os alunos ouvintes e alunos surdos, com a ajuda dos tutores e a supervisão dos docentes orientadores. Este relato trata da experiência vivenciada pelos residentes na aplicação do Projeto Interdisciplinar com uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental. O objetivo desse trabalho, além de promover a multiplicidade de conteúdos com referência nas disciplinas do projeto institucional, multidisciplinar (Biologia e Educação Física), foi fazer com que os alunos ouvintes também vivenciassem a libras. As aulas foram planejadas com a participação dos residentes, preceptores e os tutores dos alunos surdos. Foram elaboradas questões que tratavam de como essas crianças surdas se sentem dentro da escola, o que orientou os residentes quanto ao que pensam os alunos (surdos e ouvintes) sobre esse tema. Foi discutido a importância da inclusão dos alunos surdos tanto nas aulas de educação física como nas de biologia, bem como em todas as outras disciplinas. Este relato trata da experiência vivenciada em uma aula prática, na qual os alunos foram separados em duas colunas. Do outro lado da quadra ficou um residente fazendo perguntas em português ou em libras sobre as matérias que os alunos estavam estudando. O aluno corria até o residente e só voltava para a sua coluna após ter respondido à pergunta. Todos os alunos responderam às perguntas (em português e em libras) e se divertiram com a competição. Concluímos que o trabalho interdisciplinar é muito importante para a formação integral dos alunos e que a experiência vivenciada pelos residentes no projeto multidisciplinar, sob a supervisão e orientação dos preceptores, é de fundamental importância para a formação dos futuros docentes.

USO DE PRÁTICAS INTEGRADORAS COMO METODOLOGIA ALTERNATIVA DE ENSINO PARA ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL 2

SEDU201904437



KAIQUE SANTOS BRAZ, ADRIANO AUGUSTO OLIVEIRA , DANIELE DINIZ COELHO

ROBERTO DE OLIVEIRA PORTELLA



A feira de ciências tem por princípio a interatividade prática como meio de ensino, tirando-os de uma rotina, em que muitas vezes não conseguem compreender o motivo pelo qual estão estudando, resgata a atenção do aluno dando liberdade para que ele se sinta desprendido de um padrão de aprendizado o qual é dotado de pouca flexibilidade no debate professor-aluno, construindo a ideia para o aluno de que o conhecimento sempre será cópia do conteúdo da lousa. A aprendizagem com base na interatividade, como ocorre no planejamento e montagem de uma feira de ciências, é fruto do aluno com o meio em que ele se insere, todavia a escola e o professor devem promover o estímulo na busca de novas fontes de conhecimento a fim de agregar significado no aprendizado da criança. Portanto o desenvolvimento da busca da aprendizagem por via de levantamento de hipóteses na investigação científica, na qual o experimento é executado, tem como finalidade a percepção crítica do aluno em conjunto com o professor, sendo o professor, munido de atividades interativas, funcionando como peça essencial no processo de ensino-aprendizagem, passando ativamente a informação e estimulando o aluno. Diante da proposição anterior, o objetivo do nosso estudo visa o desenvolvimento das habilidades de pesquisa dos alunos, por meio da investigação científica em uma feira de ciências. Aplicaremos o projeto para alunos de 8º ano em uma escola pública do município de Taubaté-SP. Primeiramente, foi apresentada aos alunos uma aula teórica sobre “método científico” para que eles compreenderem as etapas de uma pesquisa. Posteriormente, foi aplicado um questionário para os alunos com as seguintes questões “Você sabe o que é feira de ciências?” e “Você gostaria de participar de uma feira de ciências?”. Após a aplicação do questionário, foi apresentado alguns experimentos para os alunos, os quais levantaram hipóteses dos processos e resultados dos experimentos. A feira ainda se encontra em montagem, mas obtivemos alguns resultados sobre questionário. Sobre a pergunta “Você sabe o que é feira de ciências?” e “Você gostaria de participar de uma feira de ciências?” 60 alunos responderam o questionário e dessas respostas, 40,5% dos alunos não sabiam o que era uma feira de ciências e outros 40% não gostariam de participar. Após o uso da metodologia alternativa com experimentos científicos, observamos pelas respostas do questionário que 70% dos alunos que não gostariam de participar da feira primeiramente, se interessaram prontamente em fazer parte do projeto. A metodologia alterativa que emprega a construção prática de experimentos científicos é ferramenta essencial no processo de ensino-aprendizagem da criança, uma vez que essa passa a atuar como protagonista de seu aprendizado. Acreditamos que a feira de Ciências será uma prática pedagógica importante para o desenvolvimento do protagonismo do aluno, funcionando com uma abordagem na qual aluno toma a frente de seu aprendizado, juntamente com o professor funcionando como mediador.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO MEIO DE AMPLIAR O ALCANCE DO CONTEÚDO DE ENSINO: RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA E BIOLOGIA

SEDU201954508



MARCIO TADEU DE SOUZA MENDES, CAROLINE VIANA DUARTE, ISABELLA APARECIDA FONSECA BERTOLETI, LEÔNIDAS MORAES DAS VIRGENS, MARÍA ISABELA DE ABREU MARQUES DA SILVA, ISABELLY DE OLIVEIRA CAMPOS

VIRGINIA MARA PRÓSPERO DA CUNHA



A interdisciplinaridade é vista pelas políticas públicas educacionais como solução pedagógica para os problemas de ensino aprendizagem. A mesma é essencial pois abrange e articula temáticas e conteúdos, permitindo assim recursos inovadores e dinâmicos e com isso as aprendizagens são ampliadas. Como é feita hoje, a organização curricular escolar não beneficia o ensino de relações e os conteúdos acabam ficando soltos, de maneira a dificultar o entendimento pelos alunos. As disciplinas Biologia e Educação Física se fundem em questões teóricas e sociais que poderiam ser problematizadas no ambiente escolar, tendo como objetivo induzir um pensamento crítico e reflexivo por parte dos alunos, visto que ambas as áreas abordam temas como saúde, alimentação, fisiologia e anatomia humana, porém com enfoques diferentes. Essa junção interdisciplinar entre biologia e educação física foi proposta no início do Programa Residência Pedagógica (PRP), CAPES/UNITAU, e nós, bolsistas do projeto, decidimos explorar ao máximo essa ideia. O objetivo do presente relato é descrever atividades realizadas por bolsistas PRP, com estudantes do ensino médio, em escola de ensino Integral, do município de Taubaté/SP, focando na proposta de interdisciplinaridade, de forma a verificar as semelhanças entre as duas áreas, aplicadas a um tema. Após reuniões de estudo e discussão com a equipe Residência Pedagógica, e baseados nas semelhanças encontradas nas duas áreas, decidimos abordar atividades ligadas a pessoas com necessidades especiais, de forma que a educação física pode atuar por meio de jogos e brincadeiras adaptadas e a biologia, por meio de atividades, ficando responsável pelo embasamento teórico. Todas as atividades foram realizadas pela equipe, de forma conjunta, e assim, possíveis problemas metodológicos puderam ser detectados imediatamente, bem como a evolução dos alunos. Os estudantes foram muito receptivos à proposta interdisciplinar, se destacando pela criatividade e por conseguirem compreender os conteúdos de forma mais rápida e clara, segundo os professores. A interdisciplinaridade, nesta experiência, fluiu de maneira a demostrar um bom rendimento, por parte dos alunos, e a percepção de que os conteúdos são complementares.

QUALIDADE DE VIDA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE BOLSISTAS GRADUANDOS EM BIOLOGIA

SEDU201902101



YASMIM CRISTINA SANTANA , BEATRIZ BARROSO DA COSTA, SUZAN FERNANDA DOS SANTOS MONTEIRO, GIOVANI JOSE SCHERER

MARISA CARDOSO



Sabemos a importância da abordagem do tema saúde e bem-estar nas escolas. Sendo assim, torna-se necessário o uso de práticas pedagógicas que venham melhorar o ensino de Ciências, utilizando a interdisciplinaridade como uma forma de conectar as diferentes disciplinas escolares, o que pode ser desenvolvido por meio do Programa Residência Pedagógica. O objetivo deste projeto foi à elaboração de uma sequência em que integrasse as disciplinas biologia e educação física, buscando a interdisciplinaridade. Este projeto foi aplicado em uma escola pública do município de Taubaté, com turmas de ensino fundamental I de 4º ano e 5º ano, totalizando 60 alunos. A sequência envolveu a realização de aulas teóricas e práticas, ministradas por bolsistas Capes/Residência Pedagógica, da Universidade de Taubaté. Realizadas em 8 etapas: (1) Apresentação dos bolsistas aos alunos. Nessa etapa os bolsistas explicaram sobre o projeto “Qualidade de vida”. (2) Aula interativa. Os bolsistas puderam sanar as dúvidas dos alunos sobre saúde e bem-estar. (3) Aula dos bolsistas de Biologia. A aula versou sobre nutrientes, como: o que são e alimentos que apresentam os nutrientes necessários para o bem-estar do ser humano. (4) Aula sobre suor. A aula foi realizada de forma a instigá-los a pensar acerca de: O que sabem sobre o suor? Como é produzido? Onde é produzido? Qual a importância dele para o nosso corpo? As hipóteses levantadas pelos alunos foram colocadas na lousa para discussão. (5) Aula sobre respiração: Os alunos foram questionários sobre: Qual a importância para nosso corpo? Por que ofegamos ao realizarmos atividade física? As hipóteses foram colocadas na lousa, e os alunos foram instigados a discutir sobre cada uma delas e tentar solucionar. (6) Aula sobre o tema fungos. Nesta etapa a sala foi dividida em grupos, sendo que cada equipe deveria responder as seguintes perguntas: Vocês já ouviram falar sobre fungos? O que vocês sabem sobre eles? Tendo como apoio imagens de fungos. As respostas deveriam ser posteriormente, apresentadas para a turma, além de destacarem se este se tratava de fungos comestíveis ou não. (7) Atividade de robótica. Os alunos assistiram vídeos curtos relacionados a todos os temas trabalhados em sala de aula e nas práticas, cada turma teve um vídeo com animação diferente, após a aplicação do vídeo os bolsistas tiraram um tempinho para relembrar as aulas passadas. (8) Utilização do Kahoot, uma plataforma didática online, que teve como objetivo principal avaliar o desenvolvimento dos alunos e a absorção do conteúdo passado a eles. Essa ferramenta consiste em um quiz online com 5 perguntas alternativas e 30 segundos para responder cada uma delas. Concluímos que essas ações contribuíram para motivar uma maior participação dos alunos que demonstraram maior envolvimento nas atividades e uma maior interação nas aulas. Quando o aluno se torna protagonista das atividades, seu aprendizado é significativo.

PROJETO SHOW DA FÍSICA COMO DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA SOCIEDADE

SEDU201954001



LUCAS PINOTTI

AMANDA ROMÃO DE PAIVA



A divulgação científica, educação não formal, pode ser definido como a transmissão de conhecimento científico proferido por um emissor para qualquer receptor leigo, possuindo vários meios, entre outros, museus, jornalismo científico, internet e o show da física. Este último visa apresentar ao público em geral a aplicação prática de conceitos da física e é forma de aprendizagem plena para os alunos deste curso, uma vez que há aplicação dos conceitos teóricos estudados em sala de aula sendo vistos na prática, sendo projeto de extensão elaborado na Universidade de Taubaté pelo Professor Mestre Luiz Alberto Maurício. O presente trabalho apresenta relatos de alunos do curso de física que já foram membros do projeto, bem como gráficos e tabelas que demonstram a satisfação de estudantes das escolas e professores perante o Show da Física em palestras ministradas. Pode-se concluir que o objetivo do projeto está sendo alcançado, divulgando a ciência para a sociedade através da apresentação de experimentos interativos, mostrando a física de forma prática e clara para a sociedade em geral, bem como auxiliando os alunos do curso de física por em prática a parte teórica assimilada em sala de aula.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A APLICABILIDADE DO ESPORTE COLETIVO COM AS MÃOS (ECM): A ESCOLA VAI À UNIVERSIDADE

SEDU201911643



CAROLINE DE ANDRADE RAMOS, FERNANDA RABELO PRAZERES, BÁRBARA SILVA DE PAULA, KETRIN BARBOSA DOS SANTOS, STEPHANI ALMEIDA DOS SANTOS , WESLEY MENDES DE OLIVEIRA

CARLOS EDUARDO CESAR MINÉ



O esporte coletivo com as mãos é um projeto em que alunos de escolas da rede municipal de Taubaté – SP se deslocam, desde o início de 2019, até a Universidade de Taubaté, no Campus do Bom Conselho, para realizar atividades voltadas ao Handebol sob a responsabilidade dos alunos do curso de Educação Física que preparam e aplicam as aulas sendo acompanhados por professores e, também, atletas da equipe profissional de Handebol da cidade. Este projeto tem como objetivo desenvolver e divulgar os esportes coletivos com as mãos, possibilitando aos alunos trabalhar diferentes habilidades por meio de vivências do Handebol e outros esportes para além do que estão acostumados a jogar. O projeto teve início no primeiro semestre de 2019, com 30 alunos de 8 anos à 10 anos de idade, de uma escola localizada na zona rural de Taubaté – SP. Os grupos foram organizados em 15 alunos em cada período (manhã e tarde). As aulas são baseadas nos ciclos motores e agilidade, tendo início com aquecimentos com atividades focadas no lúdico como: tiro alvo balão, carimbador, cabeçobol, bola capitão, queimada tradicional, entre outras. Pode-se notar que, inicialmente, os alunos do período da manhã, por serem os mais novos, encontravam dificuldades para arremessar as bolas ao gol e realizar as passadas características da modalidade esportiva. Já os alunos do grupo da tarde apresentavam um maior domínio das habilidades de arremessar, saltar e, principalmente, na realização dos passes. Ao longo do semestre Os alunos melhoraram o trabalho em equipe, os arremessos, as passadas, o comportamento em quadra com os colegas, sabendo, por exemplo, identificar a falta e como abordar colega quando errava um gol. Brincadeiras como, tiro alvo no balão, permitiram que os alunos desenvolvessem uma boa mira e, consequentemente, passaram a acertar o gol. Assim, pode-se afirmar que o Handebol foi ensinado de forma agradável, tendo uma grande aceitação dos alunos. Ao longo do semestre, por meio dessa vivência, os alunos apresentaram um desenvolvimento motor satisfatório, em contrapartida os estudantes do curso de Educação Física puderam vivenciar a docência, tendo melhor percepção da prática de ensino no contexto escolar e o que esta ação envolve (conhecer o grupo, preparar a aula, comunicação, avaliação, trabalho em equipe). Desafios também estiveram presentes como: problemas com o transporte dos alunos, condições climáticas e necessidade de alterações no cronograma. Mas, todos foram sanados e serviram de aprendizagem para os bolsistas do projeto. O retorno dos professores foram todos positivos, o que reforça a importância do esporte no desenvolvimento global do indivíduo.

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS: A MULTIDISCIPLINARIDADE NAS LICENCIATURAS SOB A PERSPECTIVA DOCENTE

SEDU201978374



NEIDE APARECIDA ARRUDA DE OLIVEIRA, MARIA CRISTINA MARCELINO BENTO

LUCIANI VIEIRA GOMES ALVARELI



As exigências do mercado de trabalho, neste início do século XXI, requerem formação escolar para a vida, com indivíduos capazes de solucionar problemas de modo a pensar a coletividade de forma crítica e criativa. Urge, assim, a necessidade de integrar as disciplinas escolares, motivando a formação integral do indivíduo que atuará na sociedade digital. O presente estudo pretendeu apresentar o relato de experiência de docentes do ensino superior que ousam mudar a prática pedagógica para a formação do futuro docente que atuará na educação básica. Observou-se que os graduandos desejam ser protagonistas em seu processo de ensino e aprendizagem, embora tenham como desafio aprender a planejar, implementar e avaliar. Conclui-se que há necessidade de continuar propondo desafios aos alunos das licenciaturas para que aprendam a aprender.

A ÉTICA AMBIENTAL E A EXPLORAÇÃO MINERAL BRASILEIRA DO NIÓBIO: IMPACTOS TECNOLÓGICOS E SOCIAIS

SEDU201980838



CRISTIANE MARCELO KANJISCUK, TOBIAS EVANDRO ALVES, ROSELENE FORTES DE CARVALHO

ROBERTA CRISTINA SANTANA



O Nióbio é um mineral de grande importância nas intervenções tecnológicas atuais e 98,2% das reservas desse minério encontram-se em solo brasileiro. O nióbio é dotado de elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável, estas características oferecem inúmeras aplicações o fazendo importante para o desenvolvimento tecnológico mundial. Na intervenção didática pedagógica atendendo o tema, foi instituída a pesquisa bibliográfica como forma de desenvolvimento, compreendendo as seguintes expectativas de aprendizagem nas disciplinas: Biologia: Relacionar os padrões de produção e consumo com a devastação ambiental, redução dos recursos naturais e extinção de espécies; Identificar e analisar as consequências da interferência humana na dinâmica do meio ambiente; Debater e divulgar medidas que podem ser tomadas para reduzir a poluição ambiental. Geografia: Relacionar a existência de reservas minerais no território brasileiro e no mundo com os processos de sua formação, reconhecendo seu potencial e aproveitamento. Física: Apropriar-se de conhecimentos da física para compreender o mundo natural e para interpretar, avaliar e planejar intervenções científico-tecnológicas no mundo contemporâneo. Com base nas competências socioambientais, que propõe a BNCC e visando despertar a pesquisa para soluções de situações-problema, a argumentação embasada em fatos e documentos e o senso crítico, foi proposto aos estudantes a elaboração de uma simulação de júri de estudo de caso envolvendo a contaminação de uma pessoa de Araxá na exploração do Nióbio. Acompanhados de um advogado que mediou as discussões, onde os estudantes uns a favor e outros contra tiveram de defender suas posições, junto dessa estrutura de defesa e acusação estava o júri que com as informações fornecidas durante o julgamento, ao final, gerou um consenso, determinando até que ponto a exploração é sustentável; e até que ponto ela pode ser negativa. Culminando no conceito entre o equilíbrio ambiental, econômico e social conforme preconiza a legislação nacional.

BRUMADINHO, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA TRAGÉDIA

SEDU201918719



CRISTIANE MARCELO KANJISCUK, TOBIAS EVANDRO ALVES, ROSELENE FORTES DE CARVALHO, FRANCISCO JAIME OLIVEIRA FERREIRA DA SILVA

ROBERTA CRISTINA SANTANA



De um lado a pesquisa, tarefa árdua, dedicar tempo, selecionar materiais, comparar argumentos. Do outro, a emoção, a empatia, entender o porquê e buscar soluções para problemas reais. Em uma geração que quer tudo rápido, multimídia, que a concentração dura vinte minutos em uma mesma atividade, em que suas necessidades são mais importantes que a do próximo. Nesse contexto, como incentivar a pesquisa? Como mobiliza-los a favor do próximo? Como unir as várias competências sugeridas pela BNCC em um único movimento? Dessa forma, no início do ano, na aula do componente eixo Inter áreas, foi o momento crucial para unir o tema sugerido com os acontecimentos trágicos de uma pequena comunidade em Minas Gerais. Surge nesse momento o desejo de saber o porquê, o como poderia ter evitado, qual o futuro dessas pessoas... surge o desejo de entender a tragédia que abalou uma nação – Brumadinho. Após a definição do tema principal, os estudantes do terceiro na do ensino médio, formaram grupos, com subtemas vinculados aos cursos/áreas que pretendem seguir como projeto de vida. Dessa forma, surgiram oito áreas de pesquisa, engenharia das barragens, o acionamento dos dispositivos de alerta e segurança, as ações penais que cabem a mineradora, da ação do exército em situações de tragédia, da saúde física e emocional das pessoas envolvidas, das possibilidades de utilização dos rejeitos, da biorremediação para as águas contaminadas e propor soluções para o trabalho árduo dos socorristas. Com os trabalhos iniciados, perceberam que precisavam buscar novos conhecimentos, através de videoconferências com engenheiros ambientais, palestras com psicólogos e arquitetos e visitas em universidades para orientação e exames de materiais, buscaram auxílio na execução do projeto. Dessa forma, o projeto Brumadinho - causas e consequências, fez com que os jovens se mobilizassem e olhassem para pessoas que estão a quase quinhentos quilômetros de distância.

RELATO DE EXPERIÊNCIA PIBID: CONSCIÊNCIA SUSTENTÁVEL E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

SEDU201971726



ANA CLÁUDIA SOUZA, LUCIA HELENA GOMES

MARIA APARECIDA RIBEIRO



O PIBID é uma iniciativa do governo que visa o aperfeiçoamento e valorização da formação de professores, tem por finalidade promover a inserção dos estudantes no contexto da escola pública desde o inicio de sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades pedagógicas sob orientação de um docente. A fim de orientar sobre os benefícios da atividade física para o bem estar físico e mental e criar consciência sobre os problemas ambientais decidimos trabalhar com caminhada. A unidade escolar é ampla e cheia de área verde, propomos então uma caminhada dirigida e recolhimento dos lixos encontrados durante a atividade proposta. Para a realização deste estudo foi criado um projeto, solicitamos autorização da direção e dos pais. Em seguida convidamos 50 alunos de uma escola municipal da cidade de Taubaté, elaboramos 4 oficinas de caminhada guiada, duas oficinas sobre a poluição do ar e 4 oficinas sobre materiais recicláveis e reaproveitamento. A cada oficina realizada discutíamos algum tema relacionado a Educação Física e Meio ambiente, dentre os temas discutimos sobre o descarte do lixo, reciclagem, reaproveitamento, hidratação e cultivo das áreas verdes. Após o término das oficinas aplicamos na unidade os temas discutidos, como a construção de brinquedos com materiais recicláveis, o descarte correto do lixo e o plantio de mudas. Consideramos que além da importância da prática da Educação Física escolar associada a prática de atividade física e bem estar, podemos associá-la a temas transversos desenvolvendo a consciência sustentável, estimulando boas práticas diante aos problemas ambientais existentes e contribuindo para a formação integral do aluno.

CADEIA ALIMENTAR: CICLO DA FOTOSSÍNTESE À DECOMPOSIÇÃO

SEDU201974211



VALERIA SOUZA MATOS DOS SANTOS , CRISTIANE MARCELO KANJISCUK, TALITA CRISTINA JOANA FERREIRA

ROBERTA CRISTINA SANTANA



Durante desenvolvimento da unidade do livro de Ciências da Natureza Movimento do Aprender abordando a temática Relações entre animais e vegetais, tendo por objetivo levar os estudantes a identificar as relações entre animais, vegetais, fungos e as bactérias, bem como estabelecer as relações de dependência e interdependência dos mesmos, os estudantes foram instigados a curiosidade de modo a levá-los a reflexão das hipóteses levantadas a cerca do ciclo da Cadeia alimentar. Para enriquecer as discussões, foi proposto a construção de uma mini composteira em vidro com restos de fruta e pedaços de pão vedada com plástico filme, para que os estudantes pudessem observar as características do composto com registro escrito dia a dia. Após diversas rodas de conversa para discussão da fotossíntese, os estudantes compreenderam o processo de interdependência, relacionando e associando a planta como produtor do próprio alimento, momento em que realiza a fotossíntese, captando energia do sol e realizando a troca gasosa nas folhas, produzindo assim a glicose. Sendo a planta produtor na cadeia alimentar, os estudantes exploraram os consumidores primários, secundários e terciários, bem como os decompositores como parte fundamental no processo de enriquecimento do solo pelos nutrientes advindos da decomposição. Como os estudantes estavam envolvidos com a temática e por todo processo de investigação, firmamos parceria com a professora de Biologia do Ensino Médio, para que os estudantes do seguimento fossem tutores dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental l, para analisar os fungos da composteira no Laboratório de Ciências Biológicas e Tecnologias no microscópico. O envolvimento e entusiasmo dos estudantes de ambas as turmas, acrescentou e muito para o desenvolvimento de conhecimentos e valorização do mundo natural, pois os estudantes puderam confirmar as hipóteses de que os fungos são pequenos seres vivos, de extrema importância na cadeia alimentar, pois sem eles, não há ciclo. Os estudantes realizaram produção de texto verbal e não verbal sobre a temática, bem como construíram ainda em parceria com os estudantes do ensino médio um infográfico da cadeia alimentar utilizando a ferramenta digital Canva, apontando o ciclo da cadeia alimentar com subsídios de investigação e aprofundamento do estudo em questão. A professora do Ensino médio relatou o quanto à atividade de tutoria foi benéfico para os estudantes, visto que a autoestima e sentimento de pertença ficaram evidentes durante e posterior as atividades.

ÉTICA, CIDADANIA E SUAS RELAÇÕES COM AS MÍDIAS

SEDU201935867



VALERIA SOUZA MATOS DOS SANTOS , TALITA CRISTINA JOANA FERREIRA, LUIZ RICARDO SANTOS DA FONSECA, BRENO MACEDO DA SILVA PROLUNGATTI

ANDREIA CRISTINA FONSECA MOREIRA VACARI



Percebendo o comportamento dos estudantes do 3ªano do Ensino Fundamental l, aliando a desafios da disciplina do Eixo integrador do 1º ano do Ensino médio, realizamos o Projeto G.R.A.C.I.A.S ( Gentileza, Respeito, Amor, Caráter, Integridade, Amizade e Solidariedade) em parceria com as professoras do segmento, com o intuito de conscientizar os estudantes sobre temas relacionados à Ética, Cidadania e suas relações com as mídias. Com o crescimento das tecnologias na atualidade, surgiu a preocupação para com estudantes, já que as mesmos são o público mais atingido pelas influências das mídias, pois a grande maioria não sabem diferenciar a influência positiva da influência negativa que esta proporciona. O objetivo principal foi evidenciar a compreensão de tais conceitos em duas salas de 3ºano, de modo que ao longo da proposta possam ensinar aos colegas mais próximos, possibilitando a expansão deste conhecimento pouco a pouco. Para levantar dados e comprovar a influência da mídia, realizamos um questionário com perguntas relacionadas a tempo nas grandes mídias, interpretação textual (para ver se o tempo nas mídias coincidia com a baixa interpretação), influência da propaganda no cotidiano, sedentarismo e noções gerais de ética, cidadania e suas relações com as mídias. Com perspectivas filosóficas, pedagógicas e socioculturais, nós, autores e coautores desse projeto, coletamos dados personalizados dos estudantes, e a partir destes, produzimos gráficos para acompanhar o desempenho em cada questão. No decorrer do processo de levantamento de dados, preparamos aulas expositivas com vídeos e ilustrações voltados ao público infantil, bem como rodas de conversa sobre os temas apresentados com atividade e dinâmicas. Evidenciamos que os estudantes obtiveram melhoras na compreensão dos conceitos, apresentando resultados expressivos nas atividades por escrito, e em suas relações com os pares. No que se refere a proposta de ensino-aprendizagem, pudemos perceber que as dinâmicas foram um dos melhores meios de conciliação entre diversão e aprendizado, pois as estudantes se sentiram motivados a aprender, estendendo o aprendido ao conhecimento de seus familiares. Pretendemos continuar com esse projeto já que é dever da escola educar o cidadão, não só nas disciplinas da grade curricular, mas também para o comportamento do cidadão em sociedade, exercendo assim a sua cidadania, aprimorando e desenvolvendo das capacidades sócio- emocionais ao interagir com outro, saindo do eu para entender e respeitar o espaço do outro, de forma consciente e responsável.

A COMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA ATRAVÉS DE PLATAFORMAS DIGITAIS

SEDU201954496



IGOR AUGUSTO DE CARVALHO GODOI, VÍCTOR FELIPE MENEZES SANTOS

AMANDA ROMÃO DE PAIVA



O ensino na educação básica pode ser significativo e motivador quando associado a diversas áreas didático-lúdicas junto a diversos avanços científicos e tecnológicos. Com os avanços das Tecnologias de Informação e Comunicação e o aumento do acesso a essas tecnologias, tem-se pesquisado o uso dessas ferramentas na educação. A quinta competência geral da Base Nacional Comum curricular (BNCC) prevê a compreensão, utilização e criação dessas tecnologias em diversas áreas (incluindo as escolas). Segundo MASETTO (2010 P.133) ‘‘apesar de a informática estar inserida na maior parte das escolas, poucos educadores utilizam regularmente esses recursos tecnológicos diversificados em seu ambiente de trabalho’’. O presente relato versa sobre a importância da utilização de ferramentas digitais como complementação na aprendizagem do aluno, objetivando discutir a utilização dessas ferramentas no aprendizado da disciplina de física, assim como o papel do professor mediador nesse processo. Além disso, visou-se também apontar os avanços e resultados dos alunos com a utilização dessas tecnologias. A estratégia empregada tem cunho de uma pesquisa-ação, pautada em intervir, compreender e modificar determinada situação, fundamentada na utilização de plataformas digitais (Plataforma Digital A e B) para alunos do Ensino Médio de uma Escola Estadual do interior do Estado de São Paulo. O estudo em questão iniciou-se com a realização de entrevistas com os professores de exatas dessa mesma escola, a fim de verificar qual turma possuía maior defasagem na compreensão do conteúdo de Física e como se caracterizava esta defasagem. Depois das entrevistas verificou-se que as turmas possuíam maior dificuldade na aplicação matemática dos conceitos de Física, sendo um dos Terceiros a turma escolhida para a aplicação do trabalho. Em seguida aplicou-se uma avaliação diagnostica para os alunos, a fim de identificar o nível de conhecimento dos estudantes sobre os conteúdos de Eletrostática e Eletromagnetismo (conteúdos trabalhados no bimestre anterior a aplicação). Tabulados os resultados elaborou-se e aplicou-se duas aulas referentes aos assuntos utilizando em seus desenvolvimentos a Plataforma A. As aulas foram ministradas no laboratório de informática e após isso os alunos realizarão uma nova avaliação diagnostica, utilizando a Plataforma B, para verificar se os tópicos em defasagem foram recuperadas e/ou aprimorados. Com o resultado das atividades realizadas, espera-se que os alunos tenham uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos relacionados as matérias de Eletroestática e Eletromagnetismo. Com base nos resultados esperamos concluir que independente dos diversos avanços científicos e tecnológicos que permeiam a nossa sociedade na atualidade, a sintonia entre o ensino nas escolas e as diversas tecnologias de informação e comunicação pode ser buscada. Além do mais, buscamos produzir uma alternativa metodológica que auxilie o professor no processo de aprendizagem de seus alunos. Os resultados dessa pesquisa estão em análise e serão apresentados posteriormente.

GINÁSTICA PARA TODOS (GPT): RELATO DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

SEDU201972184



FERNANDA RABELO PRAZERES, TAMARA MARCIA DO AMARAL FURTADO, LEIVYSON FELIPE DE QUEIROZ BATISTA, VINICIUS DOS SANTOS CUNHA, TARCILA REGINA SANTOS , VINICIUS EDUARDO GONCALVES DE FARIA

LIDIA AMALIA CARDAMONI DOS SANTOS



O projeto intitulado Ginástica Para Todos (GPT), desenvolvido pelos alunos do curso de Educação Física da Universidade de Taubaté em parceria com a Secretaria de Educação de Taubaté, teve como público alvo os alunos da Educação Infantil. Este projeto tem como objetivo divulgar a modalidade, mas principalmente proporcionar a vivência de movimentos gímnicos, visto que a atividade possibilita a junção de dança, ginástica rítmica, ginástica artística, entre outras formas de manifestação corporal, contribuindo para ampliação do repertório motor dos participantes da educação infantil. As ações do projeto tiveram início no primeiro semestre de 2019, em duas escolas de educação infantil, com a participação de alunos de 5 à 6 anos de idade. Coube aos bolsistas do curso de Educação Física, sob a supervisão dos professores da universidade, o planejamento e o desenvolvimento das aulas e coreografias. Como os alunos não tinham conhecimento prévio da modalidade, as aulas foram organizadas sempre de maneira lúdica e com movimentos e posturas simples, mas, com o passar das aulas, foi possível propor movimentos mais complexos, o que favoreceu a construção e ensaio das coreografias apresentadas na festa junina de cada unidade de ensino. Cabe ressaltar, que todos os cuidados em relação a execução segura dos movimentos esteve presente, como a proteção durante a execução dos movimentos desconhecidos dos alunos ou que exigiam posições invertidas ou equilíbrio. Os alunos, em ambas escolas, apresentaram melhorias no desenvolvimento motor, principalmente em relação ao equilíbrio, flexibilidade e percepção rítmica. Como a GPT permite a utilização de aparelhos diversificados, foram vivenciados movimentos com chapéu, fitas e arcos, o que contribuiu para o aprimoramento das habilidades de manipulação. Este projeto, inicialmente, foi muito desafiador devido a faixa etária das turmas, pois nenhum bolsista tinha vivenciado a docência na educação infantil. Portanto, pode-se dizer que, tanto as crianças, quanto os bolsistas puderam aprender com o projeto, pois a vivência de sala de aula e como superar os desafios só apareceram na prática do dia a dia. O projeto obteve um retorno positivo dos gestores e professoras das escolas, e também dos alunos que gostaram da experiência, visto a continuidade do projeto nas duas escolas no segundo semestre de 2019, favorecendo a evolução dos alunos e dos bolsistas envolvidos no projeto.

POR UMA EDUCAÇÃO FÍSICA MULTIDIMENSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS POR MEIO DA PEDAGOGIA DE PROJETOS

SEDU201984170



LERRINE SCHILDBERG, LUIZ FERNANDO SANTOS TROSS, BÁRBARA LÍVIA DOS SANTOS , VICTOR SILVA DE OLIVEIRA



Para que se adquira experiência pedagógica é necessário que se promova o ensino por meio de experiências plurais, abrangentes e significativas. Alicerçados nessa concepção que permeiam os novos modelos de ensino e aprendizagem contemporâneos é que os autores com vistas a redescobrir o verdadeiro papel do ensino e prática da Educação Física, promoveram um projeto em formato de festival que incluíam o desenvolvimento de atividades que contemplaram as disciplinas metodologia do ensino ginástica e metodologia do ensino dos esportes aquáticos. Motivados nas novas propostas que pretendem correlacionar diversas disciplinas que compõem as matrizes curriculares dos cursos superiores de Educação Física, é que o estudo aqui apresentado propôs-se em difundir a concepção de experiências multidimensionais por meio da integração entre as disciplinas, as quais possibilitam inserir os discentes em posição de protagonistas no processo educativo. O presente trabalho, pretendeu investigar também se essas experiências são capazes de proporcionar o aprendizado de forma significativa. Por meio da pesquisa, síntese, análise das estratégias pedagógicas e na resultante do projeto propriamente dita. O método de coleta de dados consiste em uma descrição de um relato de experiências vivenciadas provenientes de um projeto desenvolvido pelos autores, os quais promoveram aos alunos um festival de ginástica e natação aos alunos dos 3, 4 e 5 períodos de um curso de Educação Física em uma faculdade do Vale do Paraíba Paulista. Os resultados obtidos revelaram um maior comprometimento dos alunos com o processo pedagógico, a satisfação, bem como o desenvolvimento concomitante de concepções conceituais, procedimentais e atitudinais. À guisa de conclusão ressalta-se que a pesquisa aqui apresentada estabeleceu uma comunicação entre a educação e novos modelos de instrumentos pedagógicos, os quais consideram a pedagogia de projetos um importante veículo de transformação social. No entanto, é importante ressaltar que esses métodos de trabalho trazem consigo os ranços de uma educação tradicional e pragmática. Contudo, vislumbra-se que a relação construída no processo de ensino/aprendizagem é destinada para a concepção do conhecimento de maneira criativa, contextualizada, compartilhada, propiciada efetivamente pela participação dos discentes e docentes, em uma dinâmica recíproca de troca de experiências. Nessa perspectiva a aprendizagem se torna agradável, pois ocorre a partir da disposição e afinidades de interesses dos comprometidos com processo, os quais resultam da realidade em os quais estão inseridos. ocasionando motivação e satisfação em aprender. Promovendo portanto, a educação integral, bem como a efetivação da Educação Física democrática.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID – BRINCANDO E ALFABETIZANDO NOS ANOS INICIAIS

SEDU201961477



ISABELLA LEITE FERREIRA DA COSTA, ANA CLAUDIA MAGALHÃES FONDELLI, ANA PAULA DA CRUZ DE CASTRO, CARINA DA SILVA BUENO

CLEUSA VIEIRA DA COSTA



Este relato surgiu a partir do projeto desenvolvido na escola EMIEF Prof. Dr. João Baptista Ortiz Monteiro, pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID), com crianças do 2° ano do ensino fundamental. O projeto tem como objetivo aprimorar os conhecimentos e as experiência pedagógicas das universitárias do curso de Pedagogia, participantes do Programa, auxiliar no processo de alfabetização e incentivar a leitura dos alunos. O projeto foi desenvolvido com atividades sequenciadas de caráter lúdico, a fim de despertar o interesse dos alunos. As atividades desenvolvidas são compostas por jogos próximos do cotidiano das crianças, explorando o raciocínio lógico, a criatividade e a imaginação. Para início do projeto foram escolhidos o bingo de palavras - que auxilia a criança a compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; o dominó – (composto por figuras e palavras) - contribui no procedimento leitor e na identificação da correspondência grafema/fonema. Além destes jogos, foram propostas uma dinâmica com alfabeto e reconhecimento das sílabas, montagem e organização de parlenda e por fim uma brincadeira de caça ao tesouro, que incentiva a decifrar códigos que formam pistas, as quais, conduzem os alunos a encontrar um tesouro. Para cada jogo proposto foi organizado uma sequência de atividades que auxilia o aluno a pensar na estruturação da palavra, possibilitando que trabalhem com suas hipóteses e avancem na construção da escrita alfabética. Resultados preliminares apontam que os alunos tiveram um bom desempenho com projeto, demonstraram interesse e interação nas atividades propostas e, que estes, evoluíram significativamente nas hipóteses de escrita e de leitura. Além disso, o projeto vem oportunizando aos alunos desenvolver companheirismo e o respeito. Consideramos que para as bolsistas do Programa participar como protagonistas do Protejo sob a regência de um professor mais experiente, possibilita uma vivência prática nas atividades pedagógicas, contribuindo para a inserção na docência futura. Assim sendo, concluímos que a experiência com o PIBID é fundamental no apoio à educação da escola pública e na formação dos futuros professores.

A DIVERSIDADE TEXTUAL NO COTIDIANO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID

SEDU201925028



RAISSA FERNANDES DE LIMA, JANILLA ALDILLENE DOS SANTOS, BEATRIZ EDUARDA CRUZ DA SILVA

CLEUSA VIEIRA DA COSTA



Este projeto foi desenvolvido na escola EMIEF Prof. Dr. João Baptista Ortiz Monteiro possibilitado pela participação das alunas do curso de Pedagogia da Universidade de Taubaté no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID). O interesse pela temática exposta surgiu após a observação em sala de aula, a qual destacou, o pouco contato dos alunos com a tipologia textual injuntiva. Assim, em acordo com a supervisora do Programa organizou-se um projeto para trabalhar os textos instrucionais presentes no dia a dia das crianças. O objetivo principal do trabalho foi possibilitar um aprofundamento na tipologia textual, além de contribuir para a ampliação do conhecimento leitor. Foram realizadas sequências de atividades voltadas para os gêneros estudados: receita, bulas, manuais de instruções para fazer dobraduras e para montagem de brinquedos. Para a primeira atividade foi apresentado uma receita de bolo, depois da leitura instigou-se os alunos a pensarem sobre as instruções: como são organizadas? Por que um texto instrucional? Quais as características? Analisou-se em conjunto as bulas de remédio e manuais de instruções de aparelhos domésticos comparando-se o conteúdo de cada texto. A atividade com a dobradura, destacou o passo a passo a ser seguido e o cuidado para não desconsiderar nenhuma etapa, comparou-se estas instruções com os jogos, alertando que alguns textos instrucionais exigem maior cuidado nas etapas sequenciais que outros. Fato experienciado no momento da montagem das dobraduras escolhidas. Os alunos foram, ainda, motivados a organizarem a escrita de um texto injuntivo, sugeriu-se que em pequenos grupos descrevem as instruções de montagem para a construção de um carro de papelão, durante a atividade os alunos discutiam a necessidade da clareza do texto, estrutura do gênero, a necessidade de ilustrações. Cada grupo organizou o texto em uma cartolina, para análise das diferenças e semelhanças entre eles, destacou-se a importância do bom entendimento das instruções. As vivências proporcionadas pelas atividades foram relatadas pelos alunos em forma de escrita e desenhos, compondo um diário de campo. Estas atividades têm sido motivadoras tanto para os alunos que discutem sobre os textos e organizam suas aprendizagens, quanto para as bolsistas do PIBID, pois a cada atividade nota-se a melhora no planejamento das aulas, na forma de instigar o aluno a pensar, na organização do tempo e do espaço. Ao desenvolver o projeto há a necessidade de constante aprimoramento, pois as bolsistas são mediadoras ativas do processo, criando situações significativas que visam um melhor aprendizado do aluno. Concluímos que os conteúdos precisam ser realizados de forma lúdica, considerando os conhecimentos prévios das crianças, sua faixa etária, o contexto em que estão inseridas e a forma como veem o mundo, para se obter um rico e profundo aprendizado. A oportunidade de estar em contato com essas experiências enriquece a atuação do futuro profissional da educação.

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SOB A PERSPECTIVA INCLUSIVA: A INVISIBILIDADE DO ALUNO NA SALA DE AULA

SEDU201941998



ROSILENE INÊS CHAVES



No Brasil, a Educação Básica é um direito de todos garantido por lei. Mesmo assim, nas escolas públicas ainda há muitos estudantes que ainda não sabem ler e escrever apesar de tantos recursos pedagógicos. Por isso, este trabalho foi desenvolvido depois que apliquei em março de 2018, analisei e mensurei os resultados obtidos na avaliação diagnóstica de leitura e interpretação de textos das turmas de 6º anos A e B – EMEIEF Profª. Ana de Barros Sernigói, Roseira, estado de São Paulo. Separei esses resultados em quatro níveis de proficiência em relação à leitura e à escrita: abaixo do básico, básico, adequado e avançado. Depois, comparei-os aos resultados apontados no relatório da Avaliação Diagnóstica aplicada em fevereiro de 2018 pela Parceiros da Educação e divulgado em abril. Tais resultados revelaram, que das turmas que fizeram o diagnóstico, 6,9% estão no nível abaixo do básico(3 alunos); 38,7% estão no nível básico (17 alunos); 34% estão no nível adequado (15 alunos) e 20,4% estão no nível avançado (9 alunos). Apesar de parecer um bom resultado, o fato de haver 3 alunos ainda no nível abaixo do básico e 17 no nível básico é bastante preocupante. Esses níveis evidenciam que eles apresentam baixo nível de aprendizado, que é necessário oferecer a recuperação de conteúdos e desenvolver atividades de reforço para construir a aprendizagem e levar em conta que nesse tipo de Avaliação Externa (SAEB e PARCEIROS DA EDUCAÇÃO, 2018) – à exceção do SARESP – não é analisada a produção de textos ou questões discursivas, que desenvolvam habilidades específicas da competência escritora. Embora o resultado da Avaliação Externa tenha sido satisfatório é inconcebível que ainda hajam alunos no 6º ano, na hipótese silábica-alfabética e na Alfabética – mas não ortográfico – de acordo com a classificação das hipóteses de escrita no processo de alfabetização, mesmo sendo alunos que não apresentam laudo de deficiência ou de quaisquer transtornos. Diante deste enorme desafio e decidi repensar as estratégias que venho utilizando em sala de aula; refletir sobre quais delas funcionam; quebrar antigos paradigmas e aprender a alfabetizar, mesmo sendo uma professora especialista, o que é mais difícil ainda; planejar atividades significativas de estímulo à leitura e à escrita a partir de gêneros textuais que circulam socialmente e que atendam às necessidades de cada um deles; fazer atendimentos individualizados, aplicar periodicamente instrumentos avaliativos diferenciados para avaliar o quanto os alunos avançaram, partindo sempre da análise do erro. Portanto, imbuída da responsabilidade dessa ação pedagógica, comprometi-me a trabalhar promovendo concretamente o conhecimento e estimular a aprendizagem de todos esses alunos das duas turmas de 6º anos. Portanto, a meta que projetei para metade do ano letivo de 2019 já foi cumprida: uma alfabética mesmo não ortográfica (aprendeu a ler e já escreve bilhetes), o outro alfabético-ortográfico (já lê corrente), todos avançaram para o nível seguinte, conforme registro das etapas perseguidas e dos resultados alcançados. Por se tratar de estudo de caso, o método abordado foi o indutivo, o geral apresenta-se no específico.

AS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O APERFEIÇOAMENTO DOS HÁBITOS DE HIGIENE E CUIDADO CORPORAL- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SEDU201915173



LINDA GABRIELE MARCONDES, DANIELLE FONSECA DE LEMOS, ISABELLY SANTANNA SANTOS FROES, VICTORIA CANIDO BONANI, ANA BEATRIZ MARQUES SANTANA

CLEUSA VIEIRA DA COSTA



O presente relato tem por objetivo apresentar o projeto desenvolvido pelas alunas bolsistas do PIBID (Programa institucional de bolsas de iniciação à docência) com nove salas, uma vez por semana, da EMEI Diamantina Mendes de Almeida (EMEI CECAP 1) na cidade de Taubaté, que são matriculados no período integral da escola, com a faixa etária de quatro a cinco anos de idade (primeira e segunda etapa da Educação Infantil). As atividades foram elaboradas com base em observações realizadas no segundo semestre de 2018, sendo assim, identificou-se uma necessidade de refletir com as crianças a higiene pessoal e os cuidados com o corpo. O objetivo geral do trabalho foi auxiliar no desenvolvimento de atitudes, de respeito e cuidado com o corpo, estimulando hábitos de higiene. A metodologia utilizada tem como base um trabalho dinâmico e participativo, desenvolvido com brincadeiras, jogos, leituras e rodas de conversa, considerando a criança como protagonista do processo educacional. A abertura do projeto aconteceu com uma apresentação com as personagens do Sítio do Pica-Pau amarelo, interpretado pelas bolsistas do programa, com o tema “Cuidar do Corpo”. O momento foi rico, os alunos participaram ativamente do teatro. A variedade das atividades, a ludicidade em sua abordagem e a frequência com que a temática foi desenvolvida, durante o processo, permitiu uma maior aproximação das bolsistas com as crianças e com a equipe escolar. Durante as atividades a participação dos alunos com perguntas, exemplos e atitudes, tornou-se frequente. Entendemos que com estas atitudes houve uma mudança significativa em relação aos hábitos de higiene, fato observado pelas alunas bolsistas e pelas professoras da escola. Sendo assim, consideramos que o objetivo proposto foi alcançado de forma considerável. Além disso, identificamos que o desenvolvimento do projeto possibilitou as bolsistas maior incursão no cotidiano escolar, favorecendo a aprendizagem da organização didática da aula. Concluímos, desta forma, que a participação no PIBID é fundamental para a formação das bolsistas pois, possibilita a participação efetiva no cotidiano escola e uma imersão na prática.

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SOB A PERSPECTIVA INCLUSIVA: A INVISIBILIDADE DO ALUNO NA SALA DE AULA

SEDU201908090



ROSILENE INÊS CHAVES



No Brasil, a Educação Básica é um direito de todos garantido por lei. Mesmo assim, nas escolas públicas ainda há muitos estudantes que ainda não sabem ler e escrever apesar de tantos recursos pedagógicos. Por isso, este trabalho foi desenvolvido depois que apliquei em março de 2018, analisei e mensurei os resultados obtidos na avaliação diagnóstica de leitura e interpretação de textos das turmas de 6º anos A e B – EMEIEF Profª. Ana de Barros Sernigói, Roseira, estado de São Paulo. Separei esses resultados em quatro níveis de proficiência em relação à leitura e à escrita: abaixo do básico, básico, adequado e avançado. Depois, comparei-os aos resultados apontados no relatório da Avaliação Diagnóstica aplicada em fevereiro de 2018 pela Parceiros da Educação e divulgado em abril. Tais resultados revelaram, que das turmas que fizeram o diagnóstico, 6,9% estão no nível abaixo do básico(3 alunos); 38,7% estão no nível básico (17 alunos); 34% estão no nível adequado (15 alunos) e 20,4% estão no nível avançado (9 alunos). Apesar de parecer um bom resultado, o fato de haver 3 alunos ainda no nível abaixo do básico e 17 no nível básico é bastante preocupante. Esses níveis evidenciam que eles apresentam baixo nível de aprendizado, que é necessário oferecer a recuperação de conteúdos e desenvolver atividades de reforço para construir a aprendizagem e levar em conta que nesse tipo de Avaliação Externa (SAEB e PARCEIROS DA EDUCAÇÃO, 2018) – à exceção do SARESP – não é analisada a produção de textos ou questões discursivas, que desenvolvam habilidades específicas da competência escritora. Embora o resultado da Avaliação Externa tenha sido satisfatório é inconcebível que ainda hajam alunos no 6º ano, na hipótese silábica-alfabética e na Alfabética – mas não ortográfico – de acordo com a classificação das hipóteses de escrita no processo de alfabetização, mesmo sendo alunos que não apresentam laudo de deficiência ou de quaisquer transtornos. Diante deste enorme desafio e decidi repensar as estratégias que venho utilizando em sala de aula; refletir sobre quais delas funcionam; quebrar antigos paradigmas e aprender a alfabetizar, mesmo sendo uma professora especialista, o que é mais difícil ainda; planejar atividades significativas de estímulo à leitura e à escrita a partir de gêneros textuais que circulam socialmente e que atendam às necessidades de cada um deles; fazer atendimentos individualizados, aplicar periodicamente instrumentos avaliativos diferenciados para avaliar o quanto os alunos avançaram, partindo sempre da análise do erro. Portanto, imbuída da responsabilidade dessa ação pedagógica, comprometi-me a trabalhar promovendo concretamente o conhecimento e estimular a aprendizagem de todos esses alunos das duas turmas de 6º anos. Portanto, a meta que projetei para metade do ano letivo de 2019 já foi cumprida: uma alfabética mesmo não ortográfica (aprendeu a ler e já escreve bilhetes), o outro alfabético-ortográfico (já lê corrente), todos avançaram para o nível seguinte, conforme registro das etapas perseguidas e dos resultados alcançados. Por se tratar de estudo de caso, o método abordado foi o indutivo, o geral apresenta-se no específico.

ATIVIDADE INVESTIGATIVA APLICADA EM UM EXPERIMENTO DE CINÉTICA QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO

SEDU201977191



BIANCA CAROLINA ROSSI

JULIO CESAR VOLTOLINI



O ensino de Química possui inúmeros desafios para a aprendizagem, pois além das dificuldades de compreensão do conteúdo, os alunos não conseguem associá-lo ao seu cotidiano e assim acabam se desinteressando. Isto ocorre muitas vezes porque os métodos tradicionais de ensino não são suficientes, sendo necessária a utilização de metodologias ativas, como experimentos. Desenvolver experimentos por meio da atividade investigativa envolve os alunos tornando-os protagonistas da construção de seu próprio conhecimento. Eles são estimulados a refletirem sobre o problema, gerar hipóteses, pesquisar e discutir resultados, trabalhar em equipe, não apenas manusear reagentes e seguir as regras do roteiro. Assim, o objetivo do trabalho foi desenvolver a atividade investigativa em um experimento no ensino da cinética química. A atividade foi desenvolvida com 30 alunos de terceiro ano do ensino médio uma escola pública de Taubaté, em duas aulas de química em maio de 2019. No laboratório de ciências da escola os alunos foram dispostos em 6 grupos com 5 alunos. Eles receberam para o experimento, 3 copos com 200ml de água em temperatura, gelada, ambiente e quente, e 6 comprimidos efervescente. Eles foram questionados sobre possíveis perguntas que poderiam ser investigadas a partir dos materiais apresentados. Após uma discussão, os alunos decidiram que poderiam investigar sobre a velocidade das reações químicas. Os alunos realizaram 2 experimentos. No primeiro, inseriram um comprimido efervescente inteiro em cada copo com água nas três temperaturas e monitoraram o tempo da reação para o comprimido dissolver. No segundo, adicionaram 200ml de água, apenas em temperatura ambiente, nos copos e colocaram em cada 1 comprimido inteiro, 1 comprimido dividido em 4 partes e 1 macerado. Novamente monitoraram o tempo, anotaram as observações e calcularam a média do tempo para o comprimido dissolver nos dois experimentos. Para finalizar os alunos investigaram na internet e em livros didáticos a relação da superfície de contato e temperatura em uma reação e redigiram um relatório científico. Os alunos concluíram que no primeiro experimento, o comprimido levou 27 segundos, em média, para se dissolver na água quente, 2,36 minutos na temperatura ambiente e 3,45 minutos na gelada. No segundo, o comprimido inteiro demorou em média 2,38 minutos para se dissolver, o partido levou 1,9 minutos e o macerado 45 segundos. Então, quanto maior a temperatura da água e maior a área de superfície de contato, mais rápida foi a reação química. Todos os grupos atingiram os resultados esperados e redigiram corretamente o relatório científico. Além disso, afirmaram que a realização da atividade contribuiu para melhor compreensão do tema estudado. A atividade, além de ser simples e ser trabalhada em um curto período de tempo, foi desenvolvida de acordo ao conteúdo programado para a série e contribuiu tanto para o desenvolvimento de habilidades quanto para a compreensão do tema proposto. Portanto, fica evidente a necessidade da mudança de postura dos professores para melhorar a qualidade do ensino de Química e possibilitar o desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos alunos.

METODOLOGIA PEER INSTRUCTION E APLICATIVO PLICKERS COMO ESTRATÉGIAS AUXILIARES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

SEDU201976522



RUBIANE DUARTE MASULCKSABOIA , FABIANA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA

MARCO AURELIO ALVARENGA MONTEIRO



A tecnologia se fez presente nas últimas décadas interferindo diretamente na sociedade e educação, já que os jovens têm acesso rápido e fácil aos conteúdos disponibilizados em rede, através de celulares, tablets e notebooks, diferentemente de quando só os obtinham a partir de aulas formais com os professores. Neste contexto, as TICs, a internet, e as redes sociais passaram a ser incorporadas à educação, e considerando o público-alvo presente nas escolas e a quantidade de ferramentas tecnológicas disponíveis, o professor deve buscar formas alternativas e metodologias inovadoras para transformar a aula em um momento atrativo e interessante, estimulando a colaboração e construção do conhecimento. O objetivo do presente estudo foi analisar a eficiência da metodologia Peer Instruction e do uso do aplicativo Plickers na aprendizagem de ciências no ensino fundamental, buscando favorecer uma aprendizagem significativa e dinâmica aos alunos. Este trabalho apresenta um estudo de casos múltiplos com análise cruzada, com a realização de uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados, e foi desenvolvido em uma escola municipal da cidade de Lorena-SP, sendo o público alvo composto por 84 alunos de três salas de sétimos anos da escola, com faixa etária entre 12 e 13 anos. Foi aplicada uma sequência didática sobre o reino monera na disciplina de ciências, sendo uma das etapas a aplicação da metodologia da “Instrução por pares”. Os dados foram analisados através da comparação entre os resultados obtidos na aplicação do pré-teste e do pós-teste, considerando os valores percentuais do número de acertos e erros, além da opinião e sugestões dos alunos sobre a metodologia e o jogo. Após considerar os resultados, a partir das três amostragens, foi realizada uma análise comparativa, e nas três turmas a aplicação do Peer Instruction com o aplicativo Plickers resultou em um aumento médio de 22,7% de acertos após a aplicação da metodologia (na turma 7ºA= aumento de 20%, 7ºB= aumento de 25% e 7ºC= aumento de 23%). Considerando o resultado do desempenho conclui-se que a aplicação da metodologia foi eficiente para uma melhor aprendizagem dos alunos, demonstrando que houve uma maior aquisição de conhecimentos sobre o conteúdo aplicado nas aulas, de forma positiva e produtiva. O aplicativo Plickers se mostrou uma ferramenta fácil de ser usada e muito apreciada pelos alunos por ser uma alternativa inovadora, além de demonstrar grande eficiência para a coleta e análise dos dados, ponto tão importante para a metodologia Peer Instruction. Também foi observada uma mudança positiva no comportamento dos alunos quando assumem o protagonismo da atividade. A metodologia PI associada ao aplicativo Plickers também permitem a construção de uma avaliação diagnóstica pois quando uma das questões apresentam baixo nível de acertos, considera-se que aquele conteúdo não foi bem assimilado e o professor poderá oportunizar novas possibilidades para trabalhar o conteúdo.