REITORA:
Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes

VICE-REITOR E PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO: 
Prof. Dr. Jean Soldi Esteves

PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO:
Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli
Coordenadora ENIC/MIPG/PPI

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO:
Profa. Ma. Angela Popovici Berbare
 Coordenadora SEDUNI 

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO:
Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa
Coordenadora SEMEX 

PRÓ-REITORA ESTUDANTIL:
Profa. Dra. Máyra Cecilia Dellu
Coordenadora ENIC Kids/ ENIC Teen/ ENIC Jr 

PRÓ-REITOR DE ECONOMIA E FINANÇAS:
Prof. Dr. Francisco José Grandinetti 

PRESIDENTE
Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma
 
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma -  Coordenador
Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli -  Coordenadora Adjunta
Profa Dra. Érica Josiane Coelho Gouvêa -  Coordenadora Adjunta
Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa
Profa Ma. Angela Popovici Berbare
Profa. Dra. Máyra Cecilia Dellu
Prof. Dr. Julio Cesar Voltolini
Prof. Dr. Evandro Luis Nohara
Profa. Dra. Alexandra Magna Rodrigues
Profa. Dra. Monica Franchi Carniello 

COMISSÃO EXECUTIVA
Prof. Dr. Jean Soldi Esteves
Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma
Profa Dra. Érica Josiane Coelho Gouvêa
Prof. Me. Reuel Adimar Lopes
Prof. Me. Maurício Brito Pereira
Prof. Me. Edésio da Silva Santos
Prof. Dr. Julio Cesar Voltolini
Alessandra Borges Serra
Carolina Ferreira Máximo dos Santos
Alessandro Squarcini
Karina Resende Dias
Thiago Vasquez Molina

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ACOLHIMENTO DURANTE O TESTE RÁPIDO

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LARISSA GABRIELA FERREIRA DA COSTA , BRUNA LETÍCIA RAMOS DA SILVA CARNEIRO DOS SANTOS , THAYNARA DE CÁSSIA SOUZA LIMA, SILVIA MAIRA PEREIRA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são consideradas um dos problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo e podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, principalmente por contato sexual vaginal, anal e/ou oral sem o uso do preservativo com a pessoa que esteja infectada, além de ocorrer da mãe para o feto durante a gestação, parto e/ou amamentação (transmissão vertical) e pela utilização de seringas, agulhas e outros materiais perfuro cortantes compartilháveis. Os testes rápidos são exames que permitem a detecção de anticorpos de determinadas IST em menos de 30 minutos, são altamente sensíveis e específicos, de fácil realização e interpretação e são ofertados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São empregados como testes de triagem no caso da Sífilis e Hepatites virais (B e C) ou confirmatórias para Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Uma vez diagnosticado como portador, o indivíduo deve ser encaminhado prontamente para atendimento em um serviço de atendimento referenciado no município. O objetivo do trabalho é relatar a experiência das acadêmicas do 7º período de graduação em enfermagem sobre a importância do aconselhamento pré e pós teste rápido em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A metodologia consiste no relato da experiência das acadêmicas vivenciada no primeiro semestre de 2019 durante a disciplina do Estágio Curricular em uma UBS no Vale do Paraíba Paulista. Os testes rápidos eram realizados em dias específicos da semana pelo enfermeiro, em uma sala privativa no qual as acadêmicas participavam da consulta realizando o acolhimento dos clientes, anamnese e auxiliando nas orientações sobre as IST quanto ao modo de transmissão, diagnóstico, prevenção e tratamento. Diante a essa experiência vivenciada, observamos que dos dias da semana destinados à realização do teste rápido, o de maior procura foi a sexta-feira, quando os pacientes procuravam o serviço após uma exposição de risco. Na consulta percebeu-se que no inicio os pacientes se sentiam apreensivos, apesar de ser orientado quanto ao sigilo desse procedimento, mas no decorrer, com as orientações, estabelecia-se uma relação de confiança entre Enfermeiro e paciente o que facilitava a realização. Devido o teste rápido ser um momento delicado que envolve estresse, ansiedade e insegurança, o acolhimento realizado é o momento em que gera uma relação de confiança entre Enfermeiro e paciente, em que o mesmo sinta-se a vontade para relatar seu comportamento de risco, esclarecer dúvidas além de entender a necessidade da prevenção e tratamento das IST. Esta vivência foi extremamente importante para a nossa formação profissional, nos possibilitando uma maior segurança na realização do teste rápido.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O ESTÁGIO REALIZADO NA CLÍNICA MEDICA

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MARIANA DE SOUZA PONTES RIBEIRO, MATHEUS FELIPE PASCOAL DOS SANTOS, CLAUDIA APARECIDA AGUIAR

MARIA CECÍLIA PEREIRA NAKAMITI



A Clínica Médica é um setor do Hospital no interior do Vale do Paraíba, que atende pacientes com diversas patologias inseridas na Saúde do Adulto e Idoso, sendo as mais decorrentes, Pneumonia, Trombose Venosa Profunda (TVP), Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC). A Clínica oferece cuidados integrais aos pacientes, de acordo com cada necessidade. O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência adquirida pelos alunos no estágio curricular na Clínica Médica I. Trata-se de um relato baseado na experiência adquirida na vivência do estágio na Clínica Médica, em um hospital no interior do Vale do Paraíba Paulista, pelos acadêmicos do curso de graduação de Enfermagem da Universidade de Taubaté. A Clínica conta com 11 quartos, sendo 20 leitos, supervisionados pela equipe do setor, composta por 2 enfermeiras, 2 técnicas e 2 auxiliares de enfermagem. A duração da experiência foi de aproximadamente 2 meses, em março e abril de 2019, em 4 dias da semana. Na clínica foram realizados diversos procedimentos, dentre eles, coleta de gasometria, punção venosa, passagem de sonda, realização de curativos, participação no procedimento de entubação oro traqueal, além de atividades gerenciais, sendo elas, checagem de materiais e medicamentos de emergência, preenchimento das escalas de Braden e Fugulin, visita nos leitos e encaminhamento dos pacientes a exames. O estágio possibilitou aos acadêmicos de enfermagem colocar em pratica seus conhecimentos técnico-científicos adquiridos ao longo da graduação, e aprimorar estes com base nas atividades desenvolvidas na clínica. Foi fundamental o papel da enfermeira responsável pelo setor, no crescimento e desenvolvimento dos alunos através de sua orientação, proporcionando oportunidades únicas e enriquecedoras para a carreira profissional. Como conclusão é possível relatar que a experiência foi enriquecedora e proporcionou a oportunidade da participação do planejamento, do desenvolvimento, e da avaliação do ensino teórico, na pratica do estágio curricular, que abrange a Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, trazendo a reflexão da importância do estágio curricular e da empatia com os pacientes, com um cuidado holístico e integral.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ADESÃO À CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA NA INFÂNCIA

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MARINA CORREIA CARELLI, JOÃO VITOR APARECIDO SILVA, FERNANDA MAIA RODRIGUES , JÚLIA SANTOS DE PAULA, MARIA CLARA DE MOURA SANTOS COELHO FERREIRA, ROSEMEIRE ISABEL RAMOS ANÁLIO

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



Introdução O Programa Nacional de Imunização garante acesso da população às vacinas que objetivam prevenir doenças infecto contagiosas, como a Influenza, sendo tal vacina disponibilizada anualmente no período de maior risco de epidemia. Essa prática de imunização é essencial na infância, quando crianças pequenas, com o sistema imunológico em desenvolvimento frequentam escolas de educação infantil. Estar em um espaço confinado e de aglomeração, em momento de vulnerabilidade imunológica torna necessário o efetivo cumprimento do esquema vacinal. Para isso é essencial a parceria entre o poder público, os profissionais de saúde, de educação e as famílias responsáveis pelas crianças. Na formação dos profissionais de saúde faz-se necessária a participação junto à comunidade, sendo relevantes as ações de extensão universitária, como as proporcionadas no projeto Cuidado em Saúde na Primeira Infância: Aleitamento Materno e Proteção Vacinal, do Programa Saúde em Educação. Objetivos Relatar a vivência dos acadêmicos extensionistas na realização do diagnóstico da adesão vacinal das crianças em uma instituição de educação infantil num município do Vale do Paraíba Paulista à Campanha contra Influenza, ocorrida no período de 10 de abril a 31 de maio de 2019. Metodologia A análise iniciou-se no mês de abril com o pedido da diretora de uma escola municipal de educação infantil (EMEI) para que os pais e/ou responsáveis dos alunos matriculados trouxessem a xerocópia da caderneta vacinal de seus filhos. Posteriormente, os integrantes do projeto intervieram perante os pais por meio de uma reunião ocorrida na escola no mês de maio e por meio de notificações escritas, enfatizando a necessidade da disponibilização do documento para o desenvolvimento das atividades. A escola atende 330 alunos na faixa etária de quatro meses a cinco anos e 11 meses. As reuniões do grupo com as professoras organizadoras e os acadêmicos aconteciam às terças e quintas-feiras a partir das 13:30h para o recolhimento do material e verificação. Ao final, os dados coletados foram submetidos a uma análise comparativa utilizando-se os resultados do nível municipal oriundos do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Taubaté. Resultados Dos 330 alunos matriculados, 46,6% (154) tiveram suas carteiras cedidas para análise. Dessas, 57,16% (88) possuíam o registro da vacinação contra Influenza, enquanto 42,84% (66) não continham. Segundo os dados da Prefeitura de Taubaté, o alcance da campanha no município foi de 91,11% em crianças. Conclusão Ao observar os resultados da escola infantil, percebeu-se uma possível baixa adesão da população dessa instituição à campanha, comparada ao total do município. Ao considerar, ainda, que as carteiras avaliadas não corresponderam ao total de alunos da escola, conclui-se que houve uma adesão à vacinação aquém do necessário. A experiência vivenciada permitiu aos graduandos compreenderem a importância do acompanhamento ativo de cada instituição, visando identificar as possíveis causas para o baixo comprometimento e buscar soluções efetivas quanto à adesão à vacinação preconizada na infância.

LINGUAGEM ADEQUADA: SUCESSO NA APLICAÇÃO DE ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA O PÚBLICO INFANTIL

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KAROL GEOVANNA DE PAULA, FERNANDA MAIA RODRIGUES , JOÃO VITOR APARECIDO SILVA, MARIA CLARA DE MOURA SANTOS COELHO FERREIRA, SILVIA MAIRA PEREIRA

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



Introdução O Programa Saúde na Educação (PSE), parceria UNITAU e Prefeitura Municipal de Taubaté, foi instituído em 2007. Para alcançar os objetivos e obter sucesso é essencial compreender a educação integral como um conceito que compreende a proteção, a atenção e o pleno desenvolvimento dos alunos e equipe escolar. Para o planejamento das ações, é imprescindível conhecer o contexto social e as necessidades a serem atendidas. A boa relação entre o acadêmico e o educador infantil, deve ser mantida com o objetivo de garantir que as atividades educativas aplicadas, tornem-se ensinamentos de rotina e contribuam para a qualidade de vida da criança. Além do fato que o papel do profissional de educação é essencial para estabelecer medidas que auxiliem na proposta das ações, já que o conhecimento do comportamento dos alunos em sala de aula é observado diariamente por esse profissional. Metodologia Em uma escola municipal de educação infantil do município de Taubaté, atendida do 1º semestre de 2019, pelo PSE, acadêmicos da área de saúde da UNITAU realizaram adequações nas ferramentas de comunicação para subsidiar a aplicação das atividades educativas na escola, com o intuito de favorecer a interação e a compreensão do objetivo das ações realizadas. Resultados A observação realizada pelos acadêmicos durante a aplicação das atividades possibilitou uma adaptação da linguagem na mensagem a ser veiculada. Na turma das crianças entre 0 e 3 anos observou-se que as atividades mais compreendidas, eram aquelas que envolviam tocar objetos ou identificar cores e imagens através de figuras ilustrativas grandes e coloridas. Na turma das crianças de 4 e 6 anos a identificação da mensagem foi facilitada por terem conhecimento prévio dos temas, ou seja, a atividade estimulava a memória e o resgate das informações. As crianças dessa faixa etária sentiam-se mais estimuladas com perguntas que as instigavam a pensar e refletir. Conclusão Durante o semestre, observar primeiramente o comportamento da sala de aula, as formas como as atividades foram aplicadas, e como a mensagem foi captada tornou-se importante para o sucesso das atividades. A mesma ação necessitou ser adaptada de acordo com o público a ser atendido, isso trazendo uma observação apurada de formas diferentes nas quais a aprendizagem é absorvida. O relacionamento harmonioso com o professor permitiu uma abordagem mais eficaz e colaborativa com as crianças. Destaque-se a importância da contribuição dos acadêmicos em transmitir uma informação de modo que todos compreendessem.

A COMUNICAÇÃO COM ADOLESCENTES: ESTRATÉGIA UTILIZADA POR PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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MARINA CORREIA CARELLI, DAIANE CRISTINE DA SILVA OLIVEIRA , CÍCERA LINS DE FREITAS GOMES

ELIANA FÁTIMA DE ALMEIDA NASCIMENTO



Resumo: A comunicação na adolescência pode ser desafiadora, uma vez que se trata de uma fase instável, na qual o adolescente busca conhecer a si mesmo e o seu papel social. Nesse cenário, a enfermagem está inserida, com papel fundamental no estímulo ao jovem a se comunicar e também no auxílio aos pais a compreender o momento de seus filhos. Objetivamos apresentar aos graduandos de enfermagem as metodologias de comunicação mais apropriadas ao período da adolescência. Introdução: A adolescência é uma fase de transição, na qual o adolescente está em busca de compreender sua própria identidade. Com isso, na maioria das vezes, ele deixa de se identificar com os pais, ocorrendo o afastamento da família e a dificuldade na comunicação. O profissional de enfermagem se faz essencial nesse período, com o intuito de permear a barreira do diálogo com o jovem, utilizando uma comunicação clara e objetiva, visando o ganho da confiança. É importante que seja uma conversa simples, honesta, ausente de acusações e julgamentos, fazendo com que o adolescente se sinta respeitado. Sendo assim, é de extrema importância que o enfermeiro esteja preparado e possua o conhecimento para auxiliar o adolescente no seu desenvolvimento, bem como ajudar os pais na compreensão dessa etapa da vida. Objetivo. Apresentar aos graduandos de enfermagem na Disciplina do Projeto Integrador uma forma de comunicação para ser utilizada com adolescentes na. Metodologia foi utilizado um modelo de estratégia educativa em sala de aula com uma abordagem lúdica, por meio de um cartaz com o desenho de uma figura humana representativo de um adolescente, foi solicitado aos alunos que expressassem a sua perspectiva sobre o conceito e o período da adolescência, pois a maioria dos alunos estão na fase da adolescência. Os graduandos participaram, escrevendo uma palavra ou expressão na figura, que os remetiam a situações da adolescência. Resultados: Foram registradas no desenho variadas expressões, como “alteração da voz”, “timidez”, “desenvolvimento hormonal”, “alterações do crescimento físico”, percepção das alterações do corpo”. A partir da análise dessa aproximação, foi percebido que os relatos estavam relacionados com as experiências vivenciadas por eles próprios. Durante a discussão, foi evidenciada a importância do preparo profissional na abordagem ao adolescente que está embasada na observação da linguagem utilizada pelo adolescente, em observar e entender as necessidades desta fase, a cultura social que o cercam, os costumes, o ambiente familiar e o envolvimento familiar. Conclusão: A experiência em sala de aula da abordagem do tema a comunicação na adolescência, foi possível observar a importância de conhecermos a fase do desenvolvimento na adolescência, e como profissionais buscarmos instrumentos que auxiliem nesta comunicação com o uso do lúdico e de experiências pessoais que contribuem para a empatia ao cliente um dos fatores primordiais na comunicação.

A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E A EMOÇÃO IDENTITÁRIA NA EXPOSIÇÃO DA PARÓQUIA DE SÃO LUIZ DO PARAITINGA

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LUIZ FELIPE BARNI DE CASTRO FOGAÇA, LETÍCIA RODRIGUES SILVA

RACHEL DUARTE ABDALA



Neste trabalho apresentamos o resultado de uma ação realizada em conjunto com a comunidade de São Luiz do Paraitinga em prol da preservação de sua memória e de sua história. Essa ação foi realizada no âmbito do Projeto de Extensão Universitária intitulado: “A cultura que vale: preservando a história e a memória do vale do Paraíba”. Com o objetivo de instalar um Memorial permanente da Paróquia de São Luiz do Paraitinga no interior da Igreja Matriz foi realizada uma exposição temporária no dia 18 de agosto, próximo ao dia do padroeiro São Luís de Tolosa, na própria igreja. Metodologicamente, foi realizada pesquisa de campo mediada por membros da comunidade que compõem em conjunto com a equipe do projeto a Comissão Organizadora do Memorial. Nesta pesquisa, foi levantado um extenso acervo pessoal com documentação relativa ao Monsenhor Tarcísio de Castro Moura e do Monsenhor Ignácio Gióia que engloba fotografias, objetos, vestimentas, paramentos e imagens religiosas. Foi realizada uma seleção de itens deste acervo, a partir da relevância e da potencialidade de evocar a memória dos luizenses. Nesta exposição foi apresentada uma pequena parte do que se pretende organizar como exposição permanente do Memorial que será composto por itens relativos aos eixos temáticos definidos a partir da História da Igreja Matriz e de sua relação com a cidade. Para o Memorial estão previstos os seguintes eixos temáticos: Padroeiro São Luís de Tolosa, Enchente e Reconstrução da Igreja Matriz, Cápsula do Tempo de 1927 e Sacerdotes que marcaram épocas: Cônego Benjamin de Toledo, Monsenhor Tarcísio de Castro Moura e Monsenhor Ignácio Gióia. A exposição foi organizada a partir da análise e do aproveitamento do espaço disponível, a construção de suportes para vestimentas e um estudo da disposição dos itens que seriam expostos, além da elaboração de textos apresentados sob a forma de banneres. Aberta com as bençãos do pároco da Igreja Matriz e membro da Comissão de Organização do Memorial a exposição com a presença de todos os membros da Comissão. Após a abertura da exposição foi celebrada uma missa. Foram registrados cerca de mais de 300 visitas. Como resultado, além da quantidade de pessoas que visitaram a exposição destaca-se o caráter extensionista deste trabalho, pois de fato se constituiu como uma ação coletiva que envolveu pessoas da comunidade luizense e da universidade. Muitas pessoas que visitaram a exposição se emocionaram ao rever as vestimentas do Monsenhor Tarcísio, que foi pároco durante 26 anos na Igreja Matriz e celebrou o batizado e outros sacramentos de gerações de luizenses e se tornou uma referência religiosa na cidade. A exposição permitiu aos luizenses um momento de identificação e de reconhecimento identitário por meio da memória. Os bolsistas do projeto de extensão universitária realizaram 21 entrevistas com os visitantes da exposição sobre o perfil demográfico e sobre as impressões a respeito da exposição e da intenção de realizar o Memorial. O contato e o trabalho conjunto com a comunidade permitiu conhecer histórias e memórias e de atuar na preservação desse patrimônio.

ENCENANDO EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E ENSINANDO CONCEITOS

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RAPHAEL FERNANDO DE TOLEDO SOUSA, CAROLINE SERIANI DINIZ, RODRIGO EUGÊNIO DE OLIVEIRA VITOR PINTO, DIEGO PIRES SANTOS

RACHEL DUARTE ABDALA



Neste trabalho tem-se o objetivo de apresentar uma das experiências vivenciadas no âmbito do desenvolvimento do Projeto de Extensão Universitária intitulado: “Educação Patrimonial: conhecendo o patrimônio de Taubaté”. O relato de experiência possibilita refletir sobre as ações do projeto, a metodologia empregada e sobre as temáticas envolvidas. A Educação Patrimonial visa promover a identificação dos alunos com o seu patrimônio que engloba, numa perspectiva ampla, desde as suas próprias referências (nome, sobrenome, história de vida, bairro, etc), até bens coletivos como inclusive a escola e bens materiais e imateriais da cidade. Para iniciar o trabalho em uma das escolas parceiras da Rede Municipal de Ensino de Taubaté, com o objetivo de sensibilizar os alunos sobre o assunto, foi realizado no primeiro dia uma sketch teatral encenada pelos bolsistas do projeto, numa proposta interativa. A introdução da temática do conceito de Patrimônio foi realizada desse meio dinâmico e interessante aos alunos. Antes da apresentação aos alunos houve um planejamento coletivo no qual foi definido e elaborado o roteiro original. Cada um dos quatro bolsistas ficou responsável por realizar o papel de uma personagem para a sketch: o professor da escola, a aluna, o empresário com muito dinheiro e o arquiteto pago pelo empresário para planejar o estacionamento que deveria ser construído no terreno da escola. No início da oficina, foi apresentado para os alunos que eles assistiriam uma apresentação de teatro. Durante a apresentação os alunos foram chamados a participar a partir de questões levantadas pelos bolsistas que estavam atuando. Devido à reação negativa e intensa dos alunos diante da perspectiva de destruição do patrimônio de sua escola foi possível verificar que os alunos compreenderam a noção de patrimônio e a necessidade de preservação. Desse modo, o objetivo foi plenamente alcançado. Para finalizar, após a apresentação, foi realizada uma discussão em roda sobre o valor que possui aquilo que nos é tão importante, como a escola em que estudamos, nossa casa, igreja, família etc. Demonstrando que o dinheiro não pode comprar coisas tão importantes e significativas para nós. Discutimos a perda sistemática do patrimônio da cidade por interesses econômicos, como por exemplo, destruição de muitas casas centenárias para a transformação de estacionamentos na região central da cidade. Por fim, foi conversado com os alunos que esse tipo de prática não acontece apenas em encenações de teatro, mas também na vida real. Assim, a mensagem final foi: sem a consciência e o interesse da comunidade qualquer patrimônio pode se perder, por isso, devemos sempre lutar e nunca abrir mão daquilo que possui um valor sentimental que o dinheiro não paga.

SÍNDROME METABÓLICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO E SAÚDE

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GABRIEL PEREIRA RIBEIRO, PATRÍCIA REGINA DA SILVA, GABRIELA VIEIRA ABRANTES, TAMIRS APARECIDA SILVA , BEATRIZ DE OLIVEIRA RABAY, MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



Introdução: A síndrome metabólica é uma doença crônica que vem acometendo a população mundial nos últimos anos. Para que ela possa ser diagnosticada é necessário ter pelos mesmo três fatores entre: aumento da circunferência abdominal, aumento dos triglicerídeos, HDL-colesterol elevado, Hipertensão arterial e alta glicemia. O objetivo do trabalho foi informar e conscientizar a população sobre a síndrome metabólica, e quais os agravos na saúde que ela pode trazer o indivíduo. Método: O relato teve como base a experiência e a vivência dos alunos do 7° período do curso de fisioterapia da Universidade de Taubaté, cursando a disciplina “grupos populacionais I, realizada no primeiro semestre do ano de 2019. A atividade foi realizada no bairro Marlene Miranda com os 16 idosos pertencentes ao projeto de extensão “Ativa melhor idade", com uma breve palestra sobre síndrome metabólica e seus agravos. Foi realizada a mensuração de pressão arterial, altura, peso, circunferência abdominal, Índice de Massa Corpórea (IMC) e entregue uma cartilha com informações. Resultado: Na intervenção foi observado uma boa receptividade do assunto pelos idosos, boa adesão à palestra sobre a síndrome metabólica e seus agravos, com ampla participação dos idosos do grupo “Ativa melhor idade”. Ao explicar sobre o tema individualmente por meio de uma cartilha notamos que os participantes puderam absorver melhor os agravos, causas e como se prevenir, além disso, foi notado maior motivação para avaliação de uma atividade física para melhorar sua disposição no dia-a-dia. Conclusão: Concluímos que esta atividade em educação em saúde foi positiva, principalmente porque a síndrome metabólica acomete a população idosa, e se faz relevante entender esta doença, e a importância da atividade física e a alimentação adequada para a prevenção. Dessa forma sugerimos que os atores envolvidos na atenção básica ampliem a educação em saúde nesta população.

ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS ENTRE CRIANÇAS; UM RELATO DE VIVÊNCIA

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ÁGATHA DA SILVA SALVATTI , ANDRESSA TAIANE SILVÉRIO, GUSTAVO CARLOS MONTEIRO, NATÁLIA MOREIRA CESÁRIO

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



A aceitação é um processo onde o indivíduo mostra ser acolhido ou aceito pelo próximo, entendendo as dificuldades e singularidades de cada um. Então ao colocar as pessoas para vivênciar as limitações dos deficientes, elas começaram a olhar com outros olhos. A atividade teve como objetivo mostrar para os alunos sobre vivenciar as experiências,aceitando as diferenças e as dificuldades que os deficientes apresentam. Metodologia: Atividade realizada na disciplina de atividades fisioterapeuticas para grupos populacionais do curso de fisioterpia da Universidade de Taubaté, em uma escola Municipal de Taubaté, com 30 alunos do 5° ano, com idade de 10 a 12 anos. Iniciamos a intervenção com uma roda de conversa para identificar o conhecimento dos alunos sobre a deficiência, e foram realizadas atividades que representam ou simulam as limitações e restrições enfrentadas pelos deficientes, utilizando de materiais como: cadeira de rodas, muletas, andador, venda para os olhos e bengala. Resultados: Ao realizar as atividades os alunos demonstraram engajamento para realiza-las e, a partir da vivência entenderam melhor sobre as dificuldades enfrentadas aceitando sobre as dificuldades que os deficientes apresentam. Conclusão: O projeto trouxe diversão e despertou um interesse sobre entender melhor como funciona suas limitações e em como todos podem ajudar. .

OS FATORES DE RISCO DA SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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BIANCA BATISTA SILVA, KAMILA TIEKO KYOHARA, MARIA CECÍLIA RODRIGUES DOS SANTOS, AGLAUPE DE OLIVEIRA SEDA, SHEILA DE OLIVEIRA NASCIMENTO, MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



Introdução: A Síndrome Metabólica é uma doença complexa que envolve um conjunto de pelo menos três fatores de risco cardiovasculares, como aumento da circunferência abdominal, aumento dos triglicerídeos, diminuição da lipoproteína de alta densidade, hipertensão arterial sistêmica e hiperglicemia. No Brasil ainda existem poucas investigações de base populacional que busquem a verificação sobre sua prevalência, porém sabe-se que as novas formas organizacionais da sociedade, associada à mudanças alimentares e ao envelhecimento da população, ocasionaram transformações na maneira de adoecer das pessoas aumentando a morbimortalidade por doenças crônico-degenerativas, sendo uma delas a Síndrome Metabólica. Os indivíduos com síndrome metabólica apresentam risco de duas a três vezes maior de morbidade cardiovascular do que indivíduos sem a síndrome. Sendo assim, a síndrome metabólica tornou-se foco de atenção e preocupação na saúde pública, devido a sua grande frequência e acometimentos que traz para a população adulta. Objetivo: Estimar a frequência dos fatores de risco da síndrome metabólica em idosos. Método: A atividade foi proposta para disciplina de grupos populacionais I, sendo realizada uma abordagem aos participantes do grupo de extensão da Universidade de Taubaté “Ativa Melhor Idade” com idosos no bairro Marlene Miranda na cidade de Taubaté-SP sobre a Síndrome Metabólica. Os participantes foram submetidos a uma breve identificação de fatores de risco por meio do preenchimento de uma ficha de avaliação, na qual foram registrados a altura, peso, pressão arterial, índice de massa corporal, dislipidemia e hiperglicemia. Quanto aos dados de dislipidemia e hiperglicemia, estes foram relatados pelos pacientes, os demais fatores de risco foram rastreados pela mensuração antropométrica. Foi estimada a frequência por meio de tabelas e gráficos. Resultados: Ao todo a intervenção foi realizada com dezesseis idosos, sendo oito homens e oito mulheres. Ao coletar dados sobre essa população, foi possível visualizar os fatores de risco para síndrome metabólica. Dentre eles aumento da circunferência abdominal, sobrepeso, aumento de pressão arterial. Diante do exposto, foi possível observar que 50% dos indivíduos estavam classificadas com sobrepeso e 25% com obesidade. Além disso, a alta prevalência de pessoas com pelo menos dois fatores de risco é de 43%, sendo 83% delas com sobrepeso e aumento da circunferência abdominal e 12,5% com obesidade e aumento da circunferência abdominal. Isto nos mostra um cenário do que podemos encontrar em estudos populacionais maiores e a fragilidade em que se encontram muitas pessoas diante de pouco informação sobre saúde pública, tanto nos meios urbanos como nas periferias. Conclusão: A síndrome metabólica vem afetando a população conforme os padrões socioeconômicos e culturais mudam ao passar dos anos. A acelerada urbanização e desenvolvimento tecnológico nos dias atuais afetam desde as indústrias até o ambiente familiar, contribuindo com a má alimentação, o vício e o sedentarismo com a produção de alimentos artificiais a baixo custo. Além disso, como consequência, as pessoas acabam por adoecer por conta do sedentarismo, originando comorbidades em sua grande maioria cardiopulmonares, ortopédicas e neurológicas. Os parâmetros metabólicos podem ser adequados em programas de educação para a melhora da qualidade de vida e intervenções de saúde pública.

VIVENCIANDO AS DIFERENÇAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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RENATA D'AVILA SANTOS SILVA E-MAIL , LUANA GOMES DE MOURA , THIAGO NEPOMUCENO GRAGLIA CHACON, ELZA MARIA DE MOURA GONÇALVES, WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA, MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA

PATRÍCIA DANIELE APARECIDA FELIX



Objetivo: Despertar a empatia através da educação em saúde por meio de dinâmicas para conscientizá-los das dificuldades que os indivíduos com deficiência física enfrentam. Introdução:Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Devido a dificuldade de deslocamento e de acesso aos serviços de reabilitação, muitas vezes, as pessoas com deficiência têm limitações da sua vida social e com restrições para inserção nos demais grupos sociais. O apoio social, é definido como qualquer informação, falada ou não, oferecidos por grupos ou pessoas que se conhecem, que resultam em efeitos emocionais e comportamentos positivos. Pode ser do tipo material, quando reflete o acesso dos indivíduos aos serviços práticos e recursos materiais; afetivo, envolve expressões de amor e afeição; emocional, refere-se à empatia, carinho, amor, confiança, estima, afeto, escuta e interesse; e interação social positiva, que diz respeito à disponibilidade de pessoas com quem se divertir e relaxar.Por esse motivo o trabalho teve como objetivo promover, por meio de atividades recreativas, a empatia de crianças para com as pessoas deficientes. Método:O trabalho foi realizado para a disciplina de grupos populacionais I na Universidade de Taubaté por estudantes do 7º semestre de fisioterapia, com intervenção realizada em uma escola municipal de Taubaté com alunos do 5º ano. Iniciada com de uma palestra curta e interativa, com a dinâmica de perguntas e respostas, foi possível compreender o nível de conhecimento das crianças e ampliá-los, após este processo, iniciamos as atividades esportivas como: apostar corrida, pular, guerra de balões e dentre outras. Sendo que os mesmo utilizaram para executar essas atividades, dispositivos de auxílio à marcha, cadeira de rodas e vendas oculares. Proporcionando a experiência vivida da empatia, próxima a realidade do deficiente físico. Resultado:Os resultados apresentaram um feedback positivo das crianças envolvidas, pois estas se posicionaram durante e após as atividades relatando terem compreendido a complexidade e dificuldade da realidade enfrentada pelos deficientes físicos, sendo relatado por todos eles que, daquele momento em diante iriam ajudar o próximo em situações parecidas e os aceitariam com igualdade em seus grupos de convívio. Conclusão:Conclui-se que a simulação da vivência das dificuldades dos deficientes físicos pelas crianças não deficientes puderam proporcioná-las a consciência da realidade enfrentada pelos primeiros das atividades do cotidiano social e por tanto despertar o acolhimento dos mesmos através desta empatia.

MÍDIAS SOCIAIS PARA DIVULGAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA GESTAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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LARISSA ETEL VIEIRA, CAROLINA OZÓRIO FREITAS, ADAUANI MARIA BUENO LENCIONI, YURI MESQUITA FIGUEIRÓ, MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



Introdução: No período gestacional ocorrem mudanças fisiológicas que compreendem os sistemas músculo-esquelético, endócrino, cardiovascular, respiratório, entre outros na mulher, dessa forma é importante levar informações à população com relação aos possíveis auxílios neste período, visto que a fisioterapia tem um papel importante no pré-parto, e qualidade de vida durante o período gestacional. Objetivo: Divulgar à população as informações sobre a atuação da fisioterapia na gestação através de vídeo informativo nas mídias sociais. Metodologia: Na disciplina de atividades fisioterapêuticas em grupos populacionais do curso de fisioterapia da Universidade de Taubaté, foi elaborado um projeto e vídeo informativo sobre a atuação fisioterapêutica na gestação, abordando questões como lombalgia gestacional, mudanças fisiológicas da gestação, fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, uso do equipamento Epi-no. Para a divulgação foi criada uma página em uma rede social onde foi publicado no dia 29 de maio de 2019 o vídeo explicativo abordando o tema “Atuação e Intervenção Fisioterapêutica na Gestação” com conteúdo explicativo teórico e prático de forma a demonstrar exercícios simples para alívio de dores lombares e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, com o objetivo de disseminar informação de uma maneira rápida e eficaz, com linguagem simples, sobre a atuação da fisioterapia nesse período. Resultados: Foi observado um alcance considerável através de uma rede social com 3.154 pessoas atingidas e 347 curtidas na página, sendo gestantes, idosos, crianças, homens e mulheres. Também houve interação com a população através dos comentários na página original do vídeo, com 22 comentários. Conclusão: Diante desses números obtidos foi observada a influência que as mídias sociais possuem em disseminar as informações, alcançando maior número de pessoas.

INTERVENÇÃO PRÁTICA COM ATIVIDADES PSICOMOTORAS REALIZADAS COM DEFICIENTES VISUAIS – RELATO DE EXPERIÊNCIA

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ANNA ELISA DE CASTRO CARVALHO MORAIS, DALILA DE BORBA LOPES SAVIO , LUANA CASTELÃO DE CARVALHO , CAROLINE DE ALMEIDA SANTOS, MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



O deficiente visual desenvolve adaptações dos demais sistemas aferentes para melhorar sua interação com o ambiente, portanto utiliza meios não usuais para se relacionar com o mundo. Com isso evidencia a necessidade de estimulação dos sistemas musculoesquelético, vestibular, proprioceptivo e cognitivo. O objetivo do trabalho norteou-se a promover uma atividade de estimulação, com enfoque nesses sistemas. O projeto desenvolveu-se na disciplina de Atividades Fisioterapêuticas para Grupos Populacionais I, pelos discentes do 7º período, do curso de Fisioterapia da Universidade de Taubaté. A pesquisa foi realizada com os residentes do Instituto São Rafael, lar de longa permanência para deficientes visuais, na cidade de Taubaté, no dia 10 de abril de 2019 e teve duração de uma tarde. Foram aplicados dois questionários subjetivos de satisfação, um pré-intervenção e o outro pós intervenção. A dinâmica ocorreu por meio de atividades lúdicas, tais como: gincanas com diferentes objetos e texturas, dupla-tarefa e movimentação ativa. Essas atividades visavam trabalhar o controle motor, a estimulação vestibular, sensorial e cognitiva. Os resultados foram subjetivos devido ao questionário avaliar e comparar a satisfação antes e após a dinâmica aplicada. Entretanto apresentou aspectos positivos, pois foi possível perceber que os participantes demonstraram interesse e contentamento, melhorando a interação e sociabilidade entre eles, interferindo diretamente no humor e indiretamente em suas qualidades de vida. Portanto espera-se que haja mais ações com o mesmo objetivo, para tornar possível obter melhores resultados diretamente relacionados a avaliação do sistema musculoesquelético, sensorial, vestibular e cognitivo. Conclui-se então, que há necessidade de continuidade desta prática direcionada ao aprimoramento e estimulação destes sistemas, contribuindo com uma melhor qualidade de vida desse público.

CONTROLE E PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL: CONSCIENTIZAÇÃO COM AS CRIANÇAS

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ANA CAROLINE OLIVEIRA DOS SANTOS, ANA CAROLINA GERMANO DA SILVA, LARISSA ALVES GOMES O'FARRIL, WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA, LEONARDO MONTEIRO MINARI, DARA NICOLE XAVIER LOPES

MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA



A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo, que pode ser adquirida em qualquer fase da vida e sabe-se que o número de crianças com esta condição tem aumentado devido ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos e consequentemente deixam de praticar atividades que exijam o gasto energético, aumentando o consumo de lanches rápidos, alimentos industrializados e aumento do consumo calórico. O objetivo do trabalho foi conscientizar as crianças sobre a importância da alimentação saudável e prática de exercícios físicos. O trabalho foi realizado na disciplina de “Grupos populacionais I” do curso de fisioterapia da Universidade de Taubaté, foi realizada pesquisa em bases de dados confiáveis e posteriormente através da intervenção realizada na Escola Cultural Brasileira do município de Taubaté-SP, com crianças de 6 a 9 anos, de ambos os sexos, que estivessem matriculadas nesta escola e que tiveram autorização dos pais. As crianças foram divididas em três grupos e as atividades foram realizadas em forma de gincanas baseadas em brincadeiras populares, que foram feitas após palestra com as devidas orientações com duração de 40 minutos. Foram distribuídos folhetos educativos para as crianças e explicativos para os pais, além de salada de frutas para os participantes. As crianças fizeram comentários a respeito dos lanches que os pais haviam mandado na lancheira e fizeram um julgamento sobre eles e posteriormente consumiram as saladas de frutas, assim concluímos que a intervenção foi satisfatória devido aos comentários realizados por elas.

ENFATIZAR O USO CORRETO DE DISPOSITIVO DE AUXÍLIO A MARCHA PARA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

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CLARA MARIA OLIVEIRA LOPES, LUIZA CAMARGO DOS SANTOS , PALOMA FERNANDEZ TEIXEIRA PEREZ, JÉSSICA CRISTIANE RANGEL, LEONARDO CASTILHO FARIA, SANDRA MARIA PEREIRA DA SILVA

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



O objetivo deste trabalho foi enfatizar o uso correto de DAM para prevenção de quedas em idosos. A atividade é parte da disciplina de grupos populacionais do curso de fisioterapia da Universidade de Taubaté. Foi realizado no Centro Dia de Taubaté – SP um local onde os idosos passam o dia realizando atividades físicas e lúdicas. Participaram 30 idosos de idades distintas, de ambos os sexos, alguns idosos faziam uso de dispositivo de auxilio marcha, um cadeirante e outro sem o uso. Foi realizada uma palestra de aproximadamente 40 minutos, que teve o intuito de conscientizar na prevenção de riscos de quedas e o uso correto dos dispositivos , associado a cartilhas com explicação do que se deve fazer e quais exercícios seriam benéficos para prevenir quedas em ambiente domiciliar. Foi entregue cartilhas informativas sobre a prevenção de quedas. As cartilhas eram lúdicas e continham imagens que sugeriam a utilização de sapatos fechados, ter acompanhante ao caminhar, subir e descer escadas com apoio do corrimão e manter ambiente iluminado. Foi informado sobre o dispositivo de auxilio a marcha e como devem ser utilizado quando se a necessidade de um apoio, pode ser um apoio simples como uma bengala ou até cadeira de rodas. Tem que ser usado sempre, em qualquer ambiente, para melhorar a marcha, trazer segurança até independência se possível. É importante pontuar o uso correto de cada dispositivo para evitar possíveis dores e incidentes. O resultado foi positivo os idosos se interessaram pelo tema, fizeram perguntas e as orientações auxiliaram na qualidade de vida e funcional, diminuindo assim os riscos de quedas em idosos.

AVALIÇÃO PSICOEMOCIONAL PÓS ATIVIDADES PSICOMOTORAS COM DEFICIENTES VISUAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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ESTELA DE OLIVEIRA PINTO, ANA PAULA JOSÉ CARDOSO, VITÓRIA DE CASTRO CARVALHO, WALTER AUGUSTO MELLO BARROS, WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA

MARCIA TORNIZIELLO BRAZ DA SILVA



Baseado nos estudos de Scully, Kremer, Meade et al (1998) e Lane e Lovejoy (2001), de que a prática de atividades físicas traz benefícios a saúde, como a melhora da autoestima e do humor do indivíduo, além de prevenir ansiedade e depressão do mesmo, assim, este projeto teve como objetivo avaliar o psicoemocional nos deficientes visuais de Taubaté após a prática de atividades físicas coletivas. A intervenção ocorreu a partir da disciplina atividade fisioterapêutica em grupos populacionais do curso de fisioterapia da Universidade de Taubaté (UNITAU) em um local de longa permanência do município de Taubaté no dia 10 de abril de 2019, com duração de 2 horas. Participaram da atividade 13 moradores, que foram submetidos a um questionário psicoemocional pré-intervenção, seguido de atividades cognitivas, sensoriais e físicas feitas de modo lúdico, a fim de observar e mensurar qualitativamente suas respostas a estes estímulos. Essas respostas foram identificadas após finalizarem as atividades prescritas onde os participantes foram submetidos novamente ao questionário psicoemocional para observar de modo qualitativo as alterações decorridas da intervenção. De acordo com as respostas dos 13 moradores obtidas por meio dos questionários aplicados foi possível avaliar uma significativa melhora em todos os deficientes visuais, em relação a fatores psicológicos tendo em vista a satisfação pessoal e coletiva, o humor, o comportamento e a autoestima nos moradores. Conclui-se, a partir do projeto, que as atividades físicas somadas as interações interpessoais geram resultados positivos muito além da integridade física como também nos aspectos de saúde e bem-estar psicoemocional aos deficientes visuais.

INTERAÇÃO SOCIAL ENTRE OS IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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TAMARA AGUIAR BAU, TAMÍRIS CORRÊA SELA, JOSIENE EMILIANA DA SILVA FARIA, LARISSA CAPELLETO DE SOUZA, JÉSSICA MIRELE ALVINO LEITE

WENDRY MARIA PAIXÃO PEREIRA



O objetivo do trabalho foi enfatizar a importância da interação social entre os idosos. A atividade faz parte da disciplina de grupos populacionais do curso de fisioterapia da Universidade de Taubaté. Foi realizada no Centro Dia de Taubaté, um local onde os idosos passam o dia para atividades físicas, lúdicas e de memória. Participaram 30 idosos de uma palestra sobre a conscientização da prevenção de quedas e os cuidados a serem tomados. No momento da palestra tivemos alguns idosos participativos, que promoveram a relação interpessoal, troca de experiências e relatos com as quedas, despertaram a outros idosos a compartilhar suas histórias, a realizar integração do grupo sobre o tema abordado e proporcionar o bem estar físico e mental. Após a palestra foi realizado uma atividade lúdica, onde foi realizado um círculo entre grupos, fazendo com que houvesse um contato mais próximo, onde foi proposto a falar a palavra solicitada trabalhar com estimulo cognitivo. Depois foi realizada a interação social por meio de dança, com inclusão de atividades de dissociação de cintura. A atividade mostrou ótima participação entre os idosos mesmo com as limitações físicas que apresentavam, sem exclusão social. No final a atividade teve um feedback positivo, percebemos entre eles uma maior interação, motivados e contentes sobre o dia ter sido diferente. E até pediram que voltássemos mais vezes pois ter sido muito divertido. O que mostra a necessidade de atividades voltadas para maior o e interação e sociabilização de idosos.

GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA, MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE ADOLESCENTES

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ISABELE CAROLINE ALMEIDA TOMÉ, RITA DE CÁSSIA PRAZERES MOREIRA, ANA CAROLINA GIANICO, SILVIA MAIRA PEREIRA

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



INTRODUÇÃO A adolescência é período pleno de transformações físicas, psíquicas e sociais ocorrendo entre 10 e 20 anos, fase na qual a pessoa passa a apresentar mudanças hormonais, iniciando muitas vezes sua vida sexual com poucas informações e comunicação familiar, culminando muitas vezes em baixa adesão aos métodos contraceptivos, gravidez não planejada e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O Brasil apresenta taxa elevada de gravidez na adolescência quando comparada aos índices mundiais. Diante desta situação e a alta prevalência das IST, torna-se necessária a disseminação de informações sobre saúde sexual, de maneira acessível e descomplicada. Perante essa realidade, surgiu a possibilidade de realizar palestra sobre gravidez não planejada, métodos contraceptivos e IST, em uma escola no município de Campos do Jordão (SP) em junho de 2019, pelas acadêmicas da Liga de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina UNITAU, para um público de adolescentes entre 10 e 14 anos. OBJETIVO Levar aos adolescentes, em forma de “bate papo”, informações sobre gravidez não planejada, métodos contraceptivos e IST, para que pudessem sanar suas dúvidas e evitar acontecimentos não planejados. METODOLOGIA O trabalho foi realizado em 3 tempos: exibição de slides apresentando dados sobre gravidez não planejada no Brasil, riscos sobre gravidez na adolescência, informações sobre os diversos métodos anticoncepcionais e as IST; abertura para perguntas que poderiam ser feitas em voz alta ou escritas e demonstração de como usar corretamente o preservativo masculino. RESULTADOS Os adolescentes ficaram impressionados com as imagens das lesões que as infecções podem causar, demonstrando medo de contrair essas doenças, permitindo presumir seu desconhecimento sobre o assunto e que tentarão evitá-las. Preferiram realizar perguntas em voz baixa e de forma particular às acadêmicas que ministraram a palestra, evidenciando que um assunto tão relevante na sociedade ainda é tabu para os jovens. Além disso, o teor das perguntas mostrou que a informação não atinge de maneira homogênea todos os indivíduos. A colocação do preservativo foi de grande interesse aos alunos, uma vez que todos se aproximaram para poder visualizar melhor o procedimento. Ao fim da atividade, algumas meninas buscaram esclarecer, de forma mais privada, dúvidas quanto à primeira relação sexual, anticoncepcionais e transmissão de IST, demonstrando grande afeto pela atividade realizada, até mesmo se interessando sobre a faculdade. CONCLUSÃO O comportamento e curiosidade sexual são inerentes à adolescência, não cabendo sua proibição, mas sim disponibilizar conhecimentos ao adolescente, para instruí-lo a ter uma vida sexual segura e passível de planejamento. Para isso, a realização de aulas e campanhas é importante, visto que os adolescentes possuem inúmeras dúvidas, sentindo-se muitas vezes, desconfortáveis e acanhados para esclarecê-las com familiares. Também é perceptível que os meninos têm menor liberdade para tratar do assunto, uma vez que as meninas demonstraram muito mais interesse em esclarecer dúvidas. Abordar o assunto de forma descontraída, sem deixar sua importância e magnitude de lado, é essencial para garantir a consolidação da informação e a transformação em ações para evitar gravidez não planejada e IST.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: VERIFICAÇÃO DO CALENDÁRIO VACINAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA

SEMX201935601



JOÃO VITOR APARECIDO SILVA, FERNANDA MAIA RODRIGUES , JÚLIA SANTOS DE PAULA, MARIA CLARA DE MOURA SANTOS COELHO FERREIRA, MARINA CORREIA CARELLI, MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER

ROSEMEIRE ISABEL RAMOS ANÁLIO



Introdução O Programa Nacional de Imunização garante acesso da população às vacinas que têm como objetivo prevenir doenças infecto-contagiosas. Essa prática de imunização é essencial na infância, quando crianças pequenas e com sistema imunológico em desenvolvimento frequentam escolas de educação infantil. Essa condição de estar em um espaço confinado e de aglomeração, em um momento de vulnerabilidade imunológica torna necessário o controle efetivo do cumprimento do esquema vacinal e para isso é necessária a parceria entre o poder público, os profissionais de saúde, de educação e das famílias responsáveis pelas crianças. Na formação dos profissionais de saúde faz-se necessária a participação junto à comunidade, sendo relevantes as ações de extensão universitária, como as proporcionadas no Projeto Cuidado em Saúde na Primeira Infância: Aleitamento Materno e Proteção Vacinal, dentro do programa Saúde em Educação. Objetivo Relatar a vivência dos acadêmicos na realização do diagnóstico vacinal das crianças de uma instituição de educação infantil em um município do Vale do Paraíba Paulista. Metodologia A análise iniciou-se no mês de abril com o pedido da diretora/coordenadora de uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) para que os pais e/ou responsáveis dos alunos matriculados trouxessem a xerocópia da caderneta vacinal de seus filhos. Posteriormente, os integrantes do projeto intervieram perante os pais por meio de uma reunião ocorrida na escola no mês de maio e por meio de notificações por escrito, visando enfatizar a necessidade da disponibilização do documento para então o desenvolvimento e planejamento das atividades. A EMEI atende aproximadamente 330 alunos na faixa etária de quatro meses a cinco anos e 11 meses e 30 dias. As reuniões do grupo com as professoras organizadoras e os acadêmicos aconteciam às terças e quintas-feiras a partir das 13:30h para o recolhimento do material e verificação. Resultados Dos 330 alunos matriculados, 46,6% (154) tiveram suas carteiras cedidas para análise. Dessas, 15,58% (24) não possuíam o registro da vacinação contra a Febre Amarela, 0,65% (1) não havia registro para a vacina contra Difteria, Tétano e Pertussis (DTP) e 3,9% (6) não possuíam registro de nenhuma vacina referente aos quatro anos no calendário vacinal: Varicela, DTP e Vacina Oral da Poliomielite (VOP). Conclusão Ao observar os resultados da escola infantil, percebeu-se uma adesão razoável à vacinação pública, com exceção da vacina contra Febre Amarela e das vacinas do quarto ano de idade, cujas taxas foram significativamente baixas. Com os resultados alcançados, os graduandos puderam compreender a necessidade de intervenção educacional contínua na população, de modo a enfatizar a importância de tais vacinas. Além disso, observa-se a importância de verificar possíveis razões para a negligência a essas vacinas específicas, considerando as especulações recentes disseminadas, que podem estar causando medo e/ou levando ao adiamento dessas doses.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: RESPONSABILIDADE FAMILIAR NO CONTROLE DAS CARTEIRAS DE VACINAÇÃO DE CRIANÇAS

SEMX201918215



JOÃO VITOR APARECIDO SILVA, FERNANDA MAIA RODRIGUES , JÚLIA SANTOS DE PAULA, MARIA CLARA DE MOURA SANTOS COELHO FERREIRA, MARINA CORREIA CARELLI, MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER

ROSEMEIRE ISABEL RAMOS ANÁLIO



Introdução O Programa Nacional de Imunização (PNI) garante acesso da população às vacinas que têm como objetivo prevenir doenças infecto-contagiosas. Essa prática de imunização é essencial na infância, quando crianças pequenas e com sistema imunológico em desenvolvimento frequentam escolas de educação infantil. Essa condição de estar em um espaço confinado e de aglomeração, em um momento de vulnerabilidade imunológica torna necessário o controle efetivo do cumprimento do esquema vacinal e para isso é necessária a parceria entre o poder público, os profissionais de saúde, de educação e das famílias responsáveis pelas crianças. Na formação dos profissionais de saúde faz-se necessária a participação junto à comunidade e, nesse sentido são relevantes as ações de extensão universitária, como as proporcionadas aos acadêmicos de graduação nos cursos de saúde da Universidade de Taubaté, no projeto Cuidado em Saúde na Primeira Infância: Aleitamento Materno e Proteção Vacinal, dentro do programa Saúde em Educação. Objetivo Relatar a vivência dos acadêmicos na realização do diagnóstico do esquema vacinal das crianças de uma instituição de educação infantil em um município do Vale do Paraíba Paulista ao longo do primeiro semestre de 2019. Metodologia A análise iniciou-se no mês de abril com o pedido da diretora/coordenadora de uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) para que os pais e/ou responsáveis dos alunos matriculados trouxessem a xerocópia da caderneta vacinal de seus filhos. Posteriormente, os integrantes do projeto intervieram perante os pais por meio de uma reunião ocorrida na escola no mês de maio, visando enfatizar a necessidade da disponibilização do documento para então o desenvolvimento e planejamento das atividades. A EMEI atende aproximadamente 330 alunos na faixa etária de quatro meses a cinco anos e 11 meses e 30 dias. As reuniões do grupo com as professoras organizadoras e os acadêmicos aconteciam às terças e quintas-feiras a partir das 13:30h para o recolhimento do material e verificação. Resultados Dos 330 alunos matriculados, 46,6% (154) tiveram suas carteiras cedidas para análise. Dessas, 37,6% (58) chegaram na primeira semana, 14,2% (22) na segunda semana, 14,2% (22) na terceira semana, na quarta semana 22% (34), na quinta semana 5,8 (9), na sexta semana 1,9 (3), na sétima semana 3,2 (5); já na última semana 0,65% (1). Conclusão Ao observar os resultados alcançados, foi possível constatar o baixo comprometimento dos pais e/ou responsáveis na contribuição para a verificação das carteiras, disponibilizando uma quantidade abaixo da metade dos alunos, o que impossibilitou uma análise robusta e efetiva. A experiência vivenciada ao fim do semestre permitiu aos graduandos compreenderem que uma análise documental, para ser provida de confiabilidade e credibilidade, depende diretamente do comprometimento e participação dos envolvidos.

ERA UMA VEZ: A SIMBOLOGIA DOS CONTOS DE FADAS NO ATENDIMENTO PSICOLÓGICO DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL

SEMX201912936



LARISSA CAMPOS BEZERRA, PRISCILLA MARA ALVES ROSA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Na história da humanidade são apresentados diversos momentos que exemplificam formas violentas no tratamento da infância. A violência é considerada como um padrão de relação social onipresente, que foi construída desde os tempos primitivos e continua sendo praticada nos dias atuais. O objetivo do presente trabalho consiste em apresentar a utilização dos contos de fadas como instrumento interventivo psicológico no atendimento de crianças vítimas de violência sexual, através de um relato de experiência de estágio em Psicologia no Grupo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (GAVVIS), projeto de extensão da Universidade de Taubaté. Seguindo um protocolo em que são oferecidos às vítimas seis atendimentos psicológicos, a estagiária em questão, orientada pelos docentes do projeto, realiza os atendimentos com crianças que possuem entre três a onze anos de idade a partir da técnica interventiva psicológica conhecida como ludoterapia, de forma com que, através do brincar, é desenvolvido um ambiente adaptado ao universo infantil. Os resultados demonstram que a narrativa dos contos de fadas se apresenta como um dos importantes instrumentos interventivos no atendimento psicológico das vítimas infantis deste projeto, já que, além de exercer um papel educativo e oferecer oportunidade de crescimento e qualidade de vida, permite com que as crianças contemplem uma história semelhante aos seus conteúdos e vivências pessoais. Conclui-se que através dessas atividades lúdicas, a conscientização de sua condição enquanto vítima permite à criança expressar e expandir sentimentos acumulados de insegurança, medo e culpa, por exemplo, se apropriando da situação e solucionando possíveis conflitos internos.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E CONTROLE DE ANIMAIS SINANTRÓPICOS NAS AÇÕES "XÔ MOSQUITO" E "XÔ ESCORPIÃO"

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ANA LUIZA SILVA MINICUCCI, VICTÓRIA MARIA DANIEL MENDES, JOSÉ ANTONIO SANTOS CARDOSO , ELIANA FÁTIMA DE ALMEIDA NASCIMENTO, DANIELLE MELLO GALHARDO, ALEXANDER RANIERI PAIVA MIRANDA

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



O crescimento desordenado das cidades vem sendo acompanhado pelo aumento de artrópodes sinantrópicos como Aedes Aegypti e escorpiões. A Dengue é uma arbovirose que tem causado preocupação por ser um problema de saúde pública mundial e o escorpionismo está adquirindo magnitude crescente, causando diversos acidentes com significância clínica e óbitos. Em Taubaté SP o CAS (Controle de Animais Sinantrópicos da Prefeitura Municipal de Taubaté) atua realizando ações sanitárias e epidemiológicas que fazem parte da prática de vigilância em saúde. Estão inclusas em suas ações as campanhas “Xô Mosquito” e “Xô Escorpião”, nas quais, os agentes de controle de vetores e os agentes comunitários de saúde agem diretamente junto à população através de orientações, ações de controle e eliminação dos animais sinantrópicos. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos alunos do Programa “Saúde na Educação” em conjunto com alunos de Programa “Atenção Integral ao Envelhecimento” da PREX UNITAU de participar nessa ação de cidadania e responsabilidade social junto ao CAS, assim como avaliar a adesão e recepção da população do município de Taubaté-SP com relação às ações dentro da área de saúde direcionadas para a comunidade de bairros afetados. Durante os dias 25 e 26 de junho de 2019 (respectivamente terça e quarta-feira), os acadêmicos extensionistas acompanharam as ações de combate realizadas pelo CAS em que foram atendidas 420 casas no total. No período da tarde do dia 25/06/19 trabalharam-se 126 casas, localizadas no Bairro Parque Continental, e no dia 26/06/19 nos períodos da manhã e da tarde cerca de 294 casas, localizadas no Bairro Jardim Gurilândia. No dia 25, das casas-alvo, foi possível o atendimento de 57 domicílios, com 69 residências fechadas. Já no dia 26, 160 casas foram trabalhadas, enquanto 134 estavam fechadas. Encontraram-se, em ambos locais, algumas poucas residências com ralos úmidos, locais de acúmulo de água e lixo acumulado, passíveis de contaminação. Ressalte-se que em apenas uma casa foram encontradas larvas de mosquito, que foram coletadas e levadas para análise. Em relação ao comportamento da população, essa se apresentou receptiva aos agentes e acadêmicos, com conhecimento prévio e seguindo as orientações de segurança propostas. Nas áreas trabalhadas, a ação de bloqueio de controle de criadouros já havia ocorrido em outros momentos, decorrente do alto índice de Dengue na região. Por outro lado, no primeiro dia, foi encontrado grande número de focos de possíveis esconderijos para escorpiões, dentro e fora dos domicílios, em forma de lixo acumulado. Conclui-se que a população apresenta uma receptividade positiva às visitas domiciliares e que na maioria das residências as precauções contra os animais sinantrópicos estava adequada. Entretanto, os casos de acidentes escorpiônicos e Dengue estão elevados, o que evidencia a necessidade de uma educação continuada para a população e constante vigilância com monitorização das residências. O trabalho desenvolvido foi reconhecido publicamente, recebendo moção de aplauso da Câmara Municipal de Taubaté em 11 de julho de 2019.

EDUCANDO EM SAÚDE COM AMOR “HOSPITAL DO URSINHO”: A DESMISTIFICAÇÃO DO CUIDADO

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JAINE EDUARDA DA MOTA DOS SANTOS, TAMYRIS DA SILVA MALTA, TIAGO ELOI CRISPIM, KIMBERLY DALLIANE SILVA DOS SANTOS, CAROLINA FONSECA MONTEIRO, SILVIA MAIRA PEREIRA

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



Introdução O “Hospital do Ursinho”, denominado internacionalmente Teddy Bear Hospital, é um projeto criado na Europa por estudantes de Medicina, apoiado pela International Federation of Medical Students Association, organização estudantil relacionada à Organização das Nações Unidas, tendo como objetivo expor para as crianças de forma lúdica o ambiente médico-hospitalar, de modo que elas compartilhem dos métodos do cuidado em saúde sem tanta desconfiança e medo. Inicialmente era realizada exclusivamente com a figura do profissional médico, agora, no âmbito do Programa de Extensão “Saúde na Educação” em parceria com a UNITAU/Prefeitura Municipal de Taubaté, está abrangendo outras profissões da área da saúde, com muito sucesso desde 2007. Neste trabalho relata-se a experiência de aplicação do projeto na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Vila São Geraldo. Objetivo Desmistificar o medo que as crianças apresentam diante do profissional de saúde de forma lúdica e interativa. Metodologia Realizou-se uma intervenção social no dia 28/08/2019, quarta-feira, das 13:00 às 15:30 horas, em uma EMEI na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, tendo sido atendidos na ocasião todos os alunos presentes na unidade escolar. O presente relato de experiência refere-se à participação dos acadêmicos de Enfermagem, Pedagogia e Psicologia ligados ao Programa de Extensão “Saúde na Educação” da UNITAU, que tem como um de seus projetos de grande destaque “Educando em Saúde com Amor: Hospital do Ursinho”. Foram levados à EMEI os materiais necessários à montagem do hospital de brinquedos (ursinhos, materiais médicos de brinquedo e livros de estórias). Para a representação da sala de espera do “hospital” foi montada uma mesa onde ocorria uma “Contação de Estórias” para as crianças e onde ursinhos e outros brinquedos foram emprestados às crianças como “pacientes” do “Hospital do Ursinho”. Essa ação teve como finalidade a desmistificação do medo que as crianças sentem diante do profissional de saúde, fazendo com que elas mesmas se tornem cuidadoras, utilizando ursinhos de pelúcia. Resultados Os resultados foram significativos para todos os envolvidos na ação, pois foi possível atender as sete salas do Maternal II à 2ª etapa, totalizando 142 alunos, com participação e interação significativa de todos. Considerações Finais A participação dos acadêmicos de graduação no “Hospital do Ursinho” foi de suma importância para seu desenvolvimento e evolução junto ao projeto, pois propiciou o envolvimento, a interação de estudantes de diversas áreas e o contato com as crianças da educação infantil. Espera-se que com a realização de outras edições do “Hospital do Ursinho” as crianças deixem de temer e ficar ansiosas com os procedimentos das profissões da área de saúde, sendo agentes ativos de todo o processo, compreendendo a prática do cuidado à saúde de forma lúdica. Referências Hospital Oliveira BG, Et Al. Superando O Medo Na Infância Do Ambiente Hospitalar: A Experiência Do Projeto Hospital Do Ursinho [serial online]. Revista Intercâmbio – vol. VII – 2016 / ISSN -2176-669X – Página 480. Disponível em URL: http://www.intercambio.unimontes.br/index.php/intercambio/article/view/119/107

EDUCANDO EM SAÚDE COM AMOR: PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE

SEMX201954691



DANIELA SOUZA DA COSTA , NATHALIA MARINS PEREIRA, ITAMARA APARECIDA MARCELINA DA SILVA, VANESSA MARA DE GOUVÊA , TIAGO ELOI CRISPIM, SILVIA MAIRA PEREIRA

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



“Educando em Saúde com Amor: Hospital do Ursinho” é um projeto de extensão universitária da Universidade de Taubaté, pertencente ao Programa Saúde na Educação, atuante desde 2007, o qual já atendeu várias unidades escolares de ensino infantil do município de Taubaté, trabalhando temas como prevenção em saúde geral, bucal e comportamental, prevenção de acidentes e proteção vacinal, realizando ainda a ação “Hospital do Ursinho” na qual a criança leva seu brinquedo para receber atendimento de saúde prestado pelos bolsistas e voluntários do projeto, tendo como objetivo reconstruir a imagem que os profissionais da área da saúde têm frente às crianças, minimizando o medo e encorajando-as para o autocuidado. Realizam-se intervenções educativas em escolas municipais de educação infantil (EMEI) duas vezes por semana, com equipe no período manhã e tarde, abordando temas descritos no programa de trabalho que cada uma das duas equipes elabora ao início de cada semestre. Para essas intervenções são confeccionados materiais pelos próprios bolsistas para que assim seja proporcionada uma experiência lúdica para as crianças. Uma vez por semana os bolsistas passam por uma capacitação com a coordenadora do projeto para melhoria das intervenções e expansão do conhecimento. No primeiro semestre de 2019 as ações educativas ocorreram em duas unidades escolares, uma das quais a EMEI Santa Helena com crianças de 2 a 6 anos, foi observado interesse e compreensão nas atividades aplicadas por parte das crianças. Ao início de cada intervenção eram relembradas as atividades anteriores sendo observado um retorno acima do esperado, uma vez que todas as crianças lembravam com riqueza de detalhes os conhecimentos já trabalhados e demonstravam cada vez mais interesse nas ações. Quando a equipe extensionista participou de um evento da escola, recebeu um retorno positivo dos pais que relataram que seus filhos os corrigiam e cobravam coisas como “escovar os dentes antes de dormir” dizendo no final de cada frase que “ a tia falou na escola que não pode dormir sem escovar os dentes”, entre outras afirmações. Através desses relatos pôde-se ter a certeza que os objetivos do projeto estavam sendo alcançados. A participação das acadêmicas da UNITAU nessas intervenções é de extrema importância para sua formação, pois expande sua visão sobre o mundo e agrega valores ao entrar em contato com a comunidade ainda na vida universitária, valores esses que serão utilizados em sua vida profissional, destacando-as em relação aos outros profissionais.

EDUCANDO EM SAÚDE COM AMOR: PREVENINDO ACIDENTES NA INFÂNCIA COM A COMUNIDADE E A ESCOLA

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ITAMARA APARECIDA MARCELINA DA SILVA, NATHALIA MARINS PEREIRA, VANESSA MARA DE GOUVÊA , DANIELA SOUZA DA COSTA , TIAGO ELOI CRISPIM, SILVIA MAIRA PEREIRA

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



Os acidentes são a principal causa de morte de crianças até 14 anos no Brasil. É de fundamental importância ações de prevenção, que visem instruir os responsáveis pelas crianças para que tornem sua casa e seu ambiente mais seguros. É essencial oferecer orientação adequada para os profissionais que lidam diretamente com crianças sobre como evitar e como agir em caso de acidentes visando reduzir a mortalidade relacionada. O Programa “Saúde na Educação” possui parceria com a ONG Criança Segura, que elaborando manuais, coletando dados e fornecendo treinamentos auxilia na capacitação da população. O tema da prevenção de acidentes na infância faz parte das intervenções do Projeto “Educando em Saúde com Amor: Hospital do Ursinho”, que em junho de 2019 realizou uma ação com o objetivo de instruir pais e responsáveis sobre como colaborar com a diminuição destas taxas. Num primeiro momento foi realizada uma intervenção educativa junto aos responsáveis dos alunos de uma escola de educação infantil atendida pelo projeto no primeiro semestre de 2019, durante a realização de uma festa junina, com o auxílio de folders contendo informações sobre prevenção de acidentes domésticos com crianças, orientações sobre prevenção vacinal, além do calendário vacinal para crianças até 5 anos. Os pais e responsáveis foram chamados pela equipe extensionista, cujos membros se identificavam, falavam sobre o projeto, entregavam os folders e explicavam o conteúdo. Na segunda parte da intervenção, o tema foi abordado em sala de aula para as crianças, utilizando-se um cartaz com desenhos de situações cotidianas, como a cozinha, um menino soltando pipa e jogando futebol, uma festa junina, conversando com os mesmos, coletando informações e depois orientando o que não deve ser feito nesta situação, como não soltar pipa perto de fio elétrico. Os pais e responsáveis demonstraram conhecimento sobre as vacinas do calendário infantil, a maioria relatando aderir aos esquemas preconizados, houve interesse, tanto de saber sobre o projeto, sobre a importância do assunto, e que a ação estava em curso, pois as crianças sempre contavam sobre as atividades semanais em casa, sendo entregues 60 folders até o final do evento. As crianças demonstravam saber sobre os perigos presentes em realizar algumas das ações como o de ser eletrocutado ao soltar pipa em locais com fiação elétrica e o de ser atropelado ao ficar no meio da rua. A professora da escola infantil participou da dinâmica educativa ao aproveitar o tema para orientar um aluno que sempre via jogando bola na rua, reforçando o risco ao qual estava se expondo. É necessária a abordagem educativa tanto com a criança quanto com os responsáveis, pois a maior causa de morbi-mortalidade infantil é a ocorrência de acidentes, sendo a melhor forma de diminuir as elevadas taxas de ocorrência a conscientização da população, para que a atenção sobre as crianças seja redobrada e fatores desencadeadores sejam controlados. Também é essencial incentivar o autocuidado da criança, pois ao saberem as consequências possíveis dos acidentes, evitarão ter alguns comportamentos, o que não exclui a necessidade da supervisão constante de um adulto.

ACIDENTES ESCORPIÔNICOS: EDUCAR PARA EVITAR

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DANIELLE MELLO GALHARDO, MARCOS HONDA ZANCHETTA, LUANA HUSSEIN SALEM, VICTÓRIA MARIA DANIEL MENDES, HELOISA DA SILVA HELFER, JOSÉ ANTONIO SANTOS CARDOSO

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



O Projeto de Prevenção em Acidentes Escorpiônicos foi criado em decorrência do aumento nas taxas de acidentes com escorpiões na cidade de Taubaté sendo parte do Programa de Extensão “Saúde na Educação”, parceria UNITAU/Prefeitura de Taubaté, que trabalha desde 2007 com variados temas de educação em saúde. O projeto tem como propósito conscientizar a população infantil, de forma lúdica, das características físicas e comportamentais dos escorpiões, como lidar com a presença desses artrópodes em ambiente domiciliar, quem avisar e como proceder no caso de acidentes. A importância dessa iniciativa dá-se com base em dados que apontam um maior risco de ocorrência de casos clínicos graves e fatais em acidentes entre crianças e animais peçonhentos. O foco inicial do projeto foram as crianças da EMEI Paulo Cicchi sobre o risco de acidentes escorpiônicos e formas de eliminação. Foram realizadas durante o período de 17/05/2018 até o dia 28/06/2018 uma série de atividades e palestras educativas sobre acidentes escorpiônicos, sendo utilizados jogos de “verdadeiro e falso”, memória e desenhos para colorir. Muitas crianças relataram suas experiências anteriores com escorpiões, relacionando-as com os conhecimentos apresentados nas atividades. Conclui-se ser a prática do projeto importante para a comunidade atendida já que as expectativas foram contempladas, os alunos demonstrando que aprenderam, de forma lúdica, o conteúdo que lhes foi ensinado. Espera-se que seja possível aumentar a segurança das crianças além da transmissão do aprendizado para seus pais. A ação foi viável graças ao trabalho da professora coordenadora responsável pelo programa de extensão, quatro alunos do curso de graduação de Medicina e uma aluna do curso de graduação de Biologia, todos vinculados à Universidade de Taubaté (UNITAU) e, igualmente importantes, os alunos e funcionários da EMEI Paulo Cicchi.

O USO DA FOTOGRAFIA PARA ALUNOS DO ENSINO INFANTIL NO INCENTIVO A AUTONOMIA

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ANA STELLA BRAGA DE CARVALHO, DANIELA MARIA DE LIMA, CLEUSA VIEIRA DA COSTA, MARIA TERESA DE MOURA RIBEIRO

ROBERTO DE OLIVEIRA PORTELLA



A introdução de tecnologias no ensino vem se tornando cada vez mais comum devido a sua eficácia no estímulo dos aspectos físicos, perceptivos, imaginativos e na autonomia da criança. Essas tecnologias também demonstram a importância de introduzir a criança em um ambiente tecnológico, visto que atualmente as usamos em quaisquer situações cotidianas. Dentre um desses recursos tecnológicos cotidianos, temos a fotografia. Em decorrência dessa necessidade, o objetivo de nosso trabalho tratou do desenvolvimento de uma atividade fotográfica, com crianças de três a cinco anos, afim de que as crianças desenvolvam visão crítica ao uso da fotografia. Para a atividade dividiu-se as crianças em quatro grupos e cada grupo sentou em uma mesa que possuía ou uma flor, ou um animal morto, ou uma peça para montar, ou um globo terrestre acoplado a um transferidor, em que as crianças fariam fotografias e depois mudariam de mesa. Foi autorizado que as crianças mudassem o objeto de lugar,como também o ângulo da câmera, tendo autonomia para usar o aparelho tecnológico da maneira que preferissem e tomar as decisões necessárias para a realização da fotografia. Como principais resultados, observamos que a atividade foi pouco atrativa, pois algumas crianças apresentaram medo do animal, mesmo morto, uma parcela ficou desinteressada após a segunda foto e não quiseram tirar mais fotos, e até houve casos de crianças que não quiseram tirar fotografias. Haja vista que também observamos pouca interação da professora responsável pela sala, fato o qual pode ter contribuído para a não aceitação da prática. Logo, acreditamos que essa atividade deverá ser aplicada de forma mais concisa, menos maçante, solicitando a participação do professor responsável, além de deixar que as crianças tenham o poder de escolha dos objetos a serem fotografados, sem que isso cause aflição às crianças.

O BINGO COMO FORMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA IDOSOS

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IZABELA GEORGIA TELLES FREIRE, NYNA PRADO MARTINS, MARIA CECÍLIA PEREIRA NAKAMITI

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



De acordo com a OMS, as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes do mundo, o equivalente a 41 milhões de óbitos. Em 2018, o Ministério da saúde apontou que 39,5% dos idosos possui alguma doença crônica e quase 30% possuem duas ou mais. O estudo tem como objetivo relatar a vivência das acadêmicas de Enfermagem em uma ação socioeducativa, onde uniram o Bingo com educação em saúde sobre Hipertensão arterial (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), na Unidade Básica de Saúde Mais (UBS Mais).Trata-se de um trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência das acadêmicas durante o estágio, na disciplina de Estágio Curricular I, do curso de Enfermagem de uma Universidade do Vale do Paraíba. Observado o contexto de conhecimento dos idosos da região, as estudantes de enfermagem pesquisaram sobre as duas doenças mais prevalentes na população idosa e sobre a prática de lazer mais realizada entre eles, desta forma decidiram unir a educação em saúde com o prazer da atividade social para atrai-los até a UBS Mais e passar as devidas informações sobre o tema. Foram colocados cartazes na Unidade de Saúde e entregue convites, contendo a data e horário, para uma manhã de Bingo educativo. Adequaram o jogo Bingo para ser utilizado como forma de educação em saúde, fazendo com que a cada sorteio de número, um tópico sobre as doenças era discutido e uma pergunta era direcionada ao público para a avaliação do entendimento deles. Ao final da rodada, o participante que concluída a cartela ganhava um brinde. Com o término da atividade foi oferecido um café, onde foi possível a socialização do público. Foi observado que desde o momento do convite, os idosos já se mostraram empolgados com a atividade, em saber mais sobre as doenças e levar suas dúvidas e relatos de vida para as estudantes. Durante a atividade os idosos se mostraram abertos a discussão, trazendo sempre perguntas pertinentes e importantes sobre o assunto relacionados aos hábitos de vida individuais e do círculo de amizade que convivem. Conclui-se que a atividade realizada mostrou a importância da criação de um método de ensino mais informal, colaborativo, lúdico em que os participantes sintam prazer de estar naquele ambiente para aprender. Com essa estratégia de ensino, foi possível perceber o real aprendizado dos idosos sobre o tema e a possibilidade de disseminação do conhecimento para outras pessoas de seu círculo social.

INFORMA DOR, UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM DOR VOLTADO À POPULAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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RENATO JOSÉ SOARES, GUSTAVO TADASHI LOURENÇO KAWASAKI , NATÁLIA RODRIGUES DA SILVA , GISELE DE CARVALHO FERNANDES , JOÃO RANGEL MARCELO, LUANA MARTINS NOGUEIRA

ALEX SANDRA OLIVEIRA DE CERQUEIRA SOARES



Introdução: Nos últimos anos a população mundial está gradativamente apresentando mais anos de vida com incapacidade física em decorrência da dor crônica na coluna vertebral. Tal fato tem sido amplamente discutido e caracteriza-se como um problema de saúde pública. Ações que atinjam a população em massa são difíceis de serem implementadas. A educação em dor pode ser uma ferramenta útil a este respeito. Existem questionamentos comuns em pessoas com dores crônicas nas costas, tais como: 1) será que o que eu tenho é grave? 2) será que me livrarei disto um dia? 3) será que conseguirei voltar para às atividades que eu fazia antes da dor começar? 4) o que posso fazer em casa para ajudar a melhorar minha qualidade de vida? Objetivo: Neste contexto, o projeto de extensão InformaDor, desenvolvido na Universidade de Taubaté (UNITAU), tem como escopo levar as respostas destas perguntas à população por meio de palestras e vídeos educativos. Relato de Experiência: Um grupo de docentes e discentes do Departamento de Fisioterapia da UNITAU desenvolve ações para grupos populacionais específicos, professores, estudantes e profissionais da área da saúde, pacientes portadores de dores crônicas em fila de espera, visitantes de shopping center, presidiárias e outros, sobre o tema Dor Crônica. As palestras são baseadas nas evidências cientificas atuais acerca da Neurociência Moderna da Dor. As atividades extrapolam os limites da universidade e envolvem fisicamente todo Vale do Paraíba. Em adição, o projeto tem uma parceria com a Rádio e TV UNITAU. Esta parceria propicia a construção de vídeos educativos que são disponibilizados nas redes sociais. Desde 2017 os vídeos já alcançaram mais de 220 mil visualizações. Conclusão: A falta de boas informações pode contribuir para que pacientes com dores crônicas musculoesqueléticas se mantenham em comportamentos inadequados. As ações realizadas no projeto de extensão apresentado tornam-se então de grande relevância para a população uma vez que desempenha um papel importante de educação em saúde coletiva.

PROJETO LUZ, CÂMERA E MOVIMENTO, EDUCAÇÃO EM DOR À JOVENS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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RENATO JOSÉ SOARES, THIAGO VASQUEZ MOLINA, ALEX SANDRA OLIVEIRA DE CERQUEIRA SOARES, PEDRO GUILHERME DE ARAUJO FARIA, RAFAELA PIRES BRAGA, BRUNO PAMPLONA CARDOZO COSTA

JOÃO RANGEL MARCELO



Introdução: O que mais gera anos de vida com incapacidade no mundo são as dores crônicas musculoesqueléticas. Pode-se considerar que um dos fatores de perpetuação das dores são as atitudes e os comportamentos que os pacientes tomam a partir de uma primeira crise de dor. Desta forma, percebe-se o quanto importante são as boas informações, as quais a população precisa ter acesso. Segundo a Associação Internacional para o Estudo em Dor (International Association for the Study of Pain – IASP), estamos no momento de colocar a educação em dor no centro das atenções de tal forma a ajudar na redução da distância entre o conhecimento e a prática. Ações educativas junto aos jovens podem ser um importante caminho no foco em ajudar a mudar o entendimento sobre o tema. Relato de Experiência: O projeto “Luz, Câmera e Movimento”, vinculado à pró-reitora de Extensão da Universidade de Taubaté e em parceria com a prefeitura local, tem como foco a realização de ações conjuntas dos Departamentos de Fisioterapia, Comunicação Social e Pedagogia, por meio de uma abordagem dinâmica e lúdica sobre o tema dor. São realizadas oficinas de edição de curta-metragem e fotografia, além de produção de materiais para um programa de rádio, com foco no tema de educação em dor, seus mitos e verdades. Conclusão: Inserir crianças no ambiente ímpar na qual são estimuladas a produzir boas informações para um programa de rádio, criarem fotos em um estúdio de fotografia sobre temas relacionados à educação em dor e ações dentro de um próprio jornal televisivo, com produção de curtas-metragens, são grandes atrativos para o aprendizado e para a facilitação de divulgação de boas informações. O presente projeto busca levar boas informações à jovens, familiares e toda comunidade com foco na mudança de conceitos sobre o problema da dor crônica na sociedade, de forma lúdica, dinâmica e coletiva.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE AUTOEXAME DAS MAMAS COM MULHERES DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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JÚLIA SANTOS DE PAULA, MARCELA DOS REIS CALAZANS

ANA CLÁUDIA DE LIMA



Introdução O câncer de mama é a principal causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo um atual problema de saúde pública. Esta patologia demanda uma atenção redobrada dos profissionais de saúde, exigindo práticas de educação em saúde intensivas com objetivo de diminuir os índices de prevalência e incidência, além da realização de um exame clínico das mamas eficaz. Com o intuito de prever diagnóstico precoce, o autoexame das mamas é recomendado pelo Ministério da Saúde, entretanto, não descarta os principais exames diagnósticos. Pensando na relevância deste tema, trata-se de um relato de experiência enfocado no educar em saúde, realizado pelas acadêmicas do curso de graduação em Enfermagem. Objetivos Relatar a vivência das acadêmicas na realização da educação em saúde sobre autoexame das mamas aplicados à mulheres de uma Estratégia de Saúde da Família. Metodologia A abordagem educativa foi realizada em uma Estratégia de Saúde da Família do município de Caçapava, no período de Maio a Junho do ano de 2019, onde ensinamos a técnica correta do autoexame das mamas e periodicidade adequada de realização, utilizando-se de folders e perguntas abertas sobre o câncer de mama. Resultados Em resposta à ação foi constatado que algumas mulheres realizavam apenas a palpação dos seios, pois as mesmas não possuíam informação adequada sobre a técnica correta do autoexame, que implica na observação da simetria, forma, palpação dos seios e linfonodos e identificação da presença de extravasamento de líquidos através dos mamilos, quando realizada a expressão. Notou-se, também, que não havia uma regularidade na frequência de realização devido à falta de hábitos de autocuidado. Conclusão Quanto acadêmicas de Enfermagem, foi possível concluir a importância da promoção da saúde da mulher em nossas práticas profissionais, visto que há uma falta de intervenções relacionadas a mesma, proporcionando-nos uma formação diferenciada, pois observamos a necessidade de se discutir sobre o câncer de mama e a importância do autoexame das mamas acentuadamente em todos os períodos do ano, não somente em mês de campanha. Dessa forma, prioriza-se a saúde da mulher em sua totalidade.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA VISÃO DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM

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PRISCILA SANTOS DE OLIVEIRA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher tem várias faces, uma delas é a violência obstétrica que se caracteriza em agressões físicas e psicológicas sofridas durante o trabalho de parto e parto. Definida por uma atitude desrespeitosa e desumanizada pela organização mundial de saúde. Procedimentos como a manobra de kristeller, episiotomia, uso de ocitocina, jejum, não permitir acompanhante são algumas das violências vivenciadas. Estão embutidas em procedimentos rotineiros que não causam estranhamento, por serem considerados normais. Em estágio realizado durante a disciplina curricular do curso de Enfermagem, houve o interesse em relatar alguns casos em que a violência obstétrica se mostra presente. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é relatar a experiência vivida dentro de um hospital num município no Vale do Paraíba Paulista demonstrando que a violência obstétrica é uma vivência rotineira nas instituições de saúde e que muitas vezes são consideradas normais. MÉTODO O estágio foi realizado no mês de setembro de 2019 no Pronto Socorro Ginecológico e Obstétrico do referido hospital, no horário das 13h às 17h de terça a sexta feira no qual tive oportunidade de auxiliar nos procedimentos de enfermagem relativos ao estágio, acompanhar parturientes na sala de pré parto e assistir partos no centro cirúrgico, locais onde ocorreu procedimentos que a literatura define como violência obstétrica. RESULTADO. Durante o estágio foi possível verificar que a violência obstétrica existe e que as vezes está embutida em procedimentos rotineiros considerados normais dentro das instituições de saúde como, gritar com a parturiente, manda-la ficar quieta, manobra de Kristeller, episiotomia sem avisar a parturiente, além de ocorrer na sala de pré parto toques ginecológicos contínuos , usar frases que ofendem a gestante, perpetrada por médicos residentes que atendem no hospital, ficando em evidencia que a humanização é deixada de lado abrindo espaço para procedimentos tecnicistas. Se faz necessário rever o conceito de violência obstétrica, considerando todas as suas especificidades e impactos negativos que podem causar na vida da parturiente. CONCLUSÃO. Conclui-se que a vivencia realizada dentro do estágio possibilitou o conhecimento sobre violência obstétrica, os tipos, a origem, a quem se reporta e impactos que causam na vida da parturiente. A necessidade de prestar um atendimento humanizado por profissionais de saúde se faz necessário para oferecer uma assistência obstétrica de qualidade, visto que esse momento de Parto é um dos momentos mais importantes da vida de uma mulher e que experiências negativas ficam marcadas na história de uma mãe que espera desse momento ser o mais feliz de sua vida.

AÇÃO EDUCATIVA SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE; UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

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PRISCILA SANTOS DE OLIVEIRA , ANA BEATRIZ FARIA DA SILVA, ANA CAROLINA DE ANDRADE SOARES

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Introdução Conforme lei federal 9.263/96, planejamento familiar é conjunto de ações de regulação da fecundidade que garante direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal, é direito de todo o cidadão, em suma é o direito que a família tem de escolher quantos filhos quer ter, no momento que lhe for conveniente, com toda a assistência necessária. É ofertado a família através da liberdade de opção métodos contraceptivos que não colocam em risco a vida e a saúde das pessoas, como preservativos, pílulas, dispositivo intrauterino (DIU), esterilização cirúrgica nos casos previstos em lei, ações preventivas e educativas com acesso às informações pertinentes à concepção e contracepção. O objetivo deste relato é apresentar a experiência vivida por acadêmicas de enfermagem na prática profissional da disciplina estágio curricular I, mostrando a importância das famílias que participaram. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência baseado na vivência das acadêmicas de enfermagem do sétimo período do curso de enfermagem de uma universidade do Vale do Paraíba Paulista, em uma ação educativa durante estágio de disciplina estágio curricular I em uma unidade básica de saúde de um município do Vale do Paraíba Paulista. Foram realizadas pesquisas prévias sobre tema escolhido, convites enviados a munícipes atendidos pela UBS que compareceram no dia marcado e lhe foram apresentados cartazes, discussão em roda de conversa para sanar dúvidas e apresentação de métodos contraceptivos fornecidos pela unidade e que fazem parte do programa de planejamento familiar. Estágio ocorrido entre os meses de abril e maio de 2019 com supervisão da enfermeira responsável pela unidade e docentes do curso de enfermagem da Universidade. Resultado: O público apresentou-se bastante interativo e participativo durante o desenvolvimento da atividade, pois muitos questionamentos foram feitos e houve várias contribuições relatadas de experiências vivenciadas com algum tipo de método, dúvidas foram sanadas, e foram motivados a participarem do programa disponível na unidade, após a execução desta atividade educativa. Conclusão: Ao final dessa atividade podemos avaliar que a palestra conseguiu atingir seus objetivos, uma vez que o público demonstrou interesse sobre o tema, pois ocorreu uma ótima interação entre nós e os participantes, uma vez que debateram e ouviram as orientações realizadas, sendo satisfatório para nós que elaboramos a palestra e para os participantes que estavam no local.

IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO DA PRÁTICA DO BANHO: METODOLOGIA APLICADA ÀS CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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LARA DOS REIS SILVA, GABRIELA DE PAULA LAPIDO, NICOLE AP. GODOY NICOLETTI, DAIANE CRISTINE DA SILVA OLIVEIRA , VANIA MARIA DE ARAÚJO GIARETTA, STEPHANI FERNANDA FRANÇA ALBERTO

TERESA CELIA DE MATTOS MORAES DOS SANTOS



Introdução: O banho além de proporcionar conforto, elimina fungos, parasitas e bactérias que podem causar mal odor e doenças. A pele é o maior órgão do corpo humano e tem como principal função proteger o organismo contra a invasão e ou proliferação de microrganismos, que podem causar infecções, alergias e doenças sistêmicas. O banho segue etapas que promovem a higienização sem retro contaminação, é primordial que as crianças saibam a importância de executá-lo de forma correta, para promover a remoção das sujidades, suor, células mortas e dos microrganismos, evitando a proliferação de doenças. Objetivo: Apresentar a metodologia utilizada para ensinar às crianças do ensino fundamental as etapas corretas do banho. Metodologia: Utilizou-se de uma metodologia ativa, dinâmica e interativa, visando a motivação das crianças em aprender, facilitando a apreensão do assunto. Quando se trabalha de forma lúdica facilita-se a compreensão das etapas e sua importância. A aula iniciou com apresentação de slides, mostrando figuras das etapas do banho em ordem correta para lavar as partes do corpo e a importância de utilizar buchas apropriadas para cada região do corpo e os materiais que devem ser utilizados, como: sabão, shampoo, bucha, escovas e a própria água que deve ser corrente, quando estiverem molhando o corpo e enxaguando-o. Também foi apresentada a relevância de confiar nas pessoas que podem ajudar no banho e tocar nas partes íntimas, de forma com que eles sintam-se confiantes em contar aos professores ou pessoas confiáveis do meio, se algo suspeito acontecer, após teve a argumentação do professor e questionamentos aos alunos, e finalizou-se com um vídeo que foi complementado com demonstração de um aluno voluntário utilizando-se de numeração que foi colada nos locais que se faz a sequência do banho. Resultados: Esta metodologia foi aplicada a 70 alunos de ambos os sexos de idade entre seis a 10 anos. Instruir as etapas do banho para as crianças é uma forma de educação em saúde e propagar a informação relevante a prevenção de doenças e infecções causadas pela falta de higiene, visto que as crianças são transmissoras de informações à família, amigos e comunidade que convivem. Essas crianças fazem parte de um meio socioeconômico que pode influenciar na informação dos hábitos de higiene, fazendo-se necessário enriquecer o conhecimento do tema. Após a aula notou-se uma evolução do entendimento de como e o porquê de tomar banho e proteger suas partes íntimas, imediatamente relatada pelas crianças em um feedback espontâneo e o relato dos professores oficineiros durante o semestre, relatando uma melhor higiene e a explicação das crianças quanto a sua realização. Conclusão: É de extrema importância que nesta fase escolar onde as crianças passam mais tempo juntas na escola, aprendam as etapas do banho de maneira correta pois, além de eliminar sujidades prevenindo afecções que podem debilitar o organismo, proporciona conforto e bem-estar, adotando bons hábitos de saúde, tornando relevante a educação em saúde como tema discutido nas escolas, fato observado na propagação dessa informação em todos os meios de convívio das crianças.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO COM CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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JANAINA IBBA MADRUGA, GABRIELA DE PAULA LAPIDO, LARA DOS REIS SILVA, NATHALIA DINIZ MARIOTTO

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Introdução: As vacinas são os mecanismos mais eficientes na defesa do organismo contra agentes infecciosos e bacterianos, consiste na proteção do corpo por meio de resistências a doenças graves e suas complicações. Foi realizada uma ação em uma escola municipal de uma cidade do Vale do Paraíba. A ação contou com a participação de quatro discentes do curso de Enfermagem de uma Universidade e uma Enfermeira de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF). Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência de vivência dos acadêmicos na prática profissional da disciplina Estágio Curricular da Atenção Básica e a importância da vacinação. Metodologia: A ação foi realizada no período da manhã em uma escola pública, com crianças de idade entre 02 e 04 anos e teve como intuito desmistificar o medo das crianças perante a vacinação. As crianças foram divididas em pequenos grupos para melhor compreensão do assunto. Na atividade foram utilizadas cartolinas, canetas hidrográficas, impressos com desenhos de seringas e bonecos e uma seringa sem agulha. Em cada grupo foi questionado às crianças o que entendiam sobre vacinação e como se sentiam, posteriormente as crianças foram desenhadas na cartolina, apontaram e assinalaram os locais de aplicação da vacina. Foram distribuídos desenhos de seringas e bonecos para colorir e as crianças puderam manipular uma seringa sem agulha para se familiarizarem com a mesma e possivelmente perderem o medo. Resultados: Durante a ação os acadêmicos observaram a interação das crianças com as experiências já vivenciadas por eles em atendimentos, sendo que algumas crianças apresentavam bom relacionamento com os acadêmicos, interagiam com a equipe fazendo perguntas e relatando experiências vividas por elas. Por outro lado, outras crianças mostraram-se apreensivas quanto à presença de pessoas que estariam na escola para aplicar injeção ou realizar algum procedimento no qual poderiam sentir dor, ressaltando que uma das crianças não demonstrou interesse e se negou em participar da atividade por medo. Conclusão: As crianças tiveram a oportunidade de aprender e entender a importância da vacinação, e expressaram-se de forma diferente diante do medo de tomar vacinas. Sendo assim com a ação pode-se perceber a importância de ensinar e preparar as crianças diante de situações como a vacinação, a fim de que o enfrentamento das mesmas sejam menos conflitantes. Também é de suma importância para os acadêmicos vivenciarem experiências como essa durante a graduação, para que possam explorar métodos e dinâmicas de trabalho com as crianças.

SAUDAÇÕES AO PATRONO: O APRENDIZADO DE HISTÓRIA E SUA RELAÇÃO COM A IDENTIDADE DO PATRIMÔNIO

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LUCAS DE JESUS MARCONDES, PAULA ARIANE GONÇALVES DOS SANTOS, YUDI HIRAKAWA, ALLAN ARAÚJO PIRES

RACHEL DUARTE ABDALA



Neste trabalho o objetivo é apresentar um relato de experiência desenvolvido dentro do Projeto de Extensão Universitária, denominado: “Educação Patrimonial: conhecendo o patrimônio de Taubaté”. O relato de experiência proporciona a reflexão sobre a metodologia, as ações e as temáticas abordadas pelo projeto. Em articulação com o objetivo da educação patrimonial, que consiste em promover a identificação com suas referências próximas (nome, sobrenome, bairro, história de vida), tanto para bens materiais e imateriais, coletivos, da cidade. Após o trabalho sobre o perfil do patrono, em uma oficina na qual foram apresentadas informações sobre a vida do patrono, além do próprio conceito de patrono, por meio de vídeo e aula dialogada para sensibilização do olhar dos alunos, foi realizada outra oficina. Nesta etapa seguinte, com o objetivo de trabalhar a importância da preservação da identidade de um patrimônio foi proposto aos alunos para que escrevessem, de modo individual, cartas endereçadas ao patrono da escola, em uma forma de conversa, na qual o aluno contaria ao patrono como a escola se encontrava nos dias de hoje. Essa conversa entre aluno e patrono permite promover a conexão do aluno e o objeto histórico de forma direta, demonstrando que: o aluno é agente histórico, faz parte do patrimônio e que é necessário uma conexão entre o aluno e a história do patrimônio no qual ele se encontra, pois, ao saber da história e criar essa relação, o aluno mais facilmente preservará a sua integridade material e imaterial. Desse modo, numa perspectiva interdisciplinar, além de trabalhar os conceitos de patrono, identidade e de patrimônio e de promover a identificação dos alunos com a escola por meio do conhecimento de sua história, foi possível também trabalhar o desenvolvimento da escrita dos alunos e de sua capacidade criativa. Para finalizar, foi realizada a leitura das cartas entre os alunos, para o início de uma discussão sobre as condições atuais do patrimônio. Por fim, a atividade alcançou de maneira completa seu objetivo, promovendo um debate e uma conversa, entre os alunos e os bolsistas do projeto. Os alunos perceberam a importância do conhecimento das identidades, da história do patrimônio para a criação de um laço entre aluno e patrimônio, promovendo a compreensão do patrimônio e do aluno na sua história, e como o aluno é um agente transformador, e de papel de preservação da identidade e história do patrimônio.

USO DO FLASH FOTOGRÁFICO NA CONSTRUÇÃO CRÍTICA EM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

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EDUARDA HELENA VIEIRA DOS SANTOS, RENATA CORREA DE CAMPOS, MARIA TERESA DE MOURA RIBEIRO, DANIELA MARIA DE LIMA, CLEUSA VIEIRA DA COSTA

ROBERTO DE OLIVEIRA PORTELLA



Crianças são seres muito curiosos, capazes de grandes feitos se bem estimulados. Hoje, temos a disposição um conjunto de tecnologias as quais se empregadas de forma correta, auxiliam significativamente no aprendizado crítico da criança, motivando-o a se desafiar cada vez mais. Um desses recursos, apesar de antigo, é a fotografia, ou também conhecida como pintura com luz, a qual utilizamos diferentes fontes luminosas afim de compor uma boa fotografia. Sob essa óptica, conduzimos com as crianças o uso do flash na fotografia, com o objetivo de mostrar aos alunos porque é importante a utilização do flash, quando o como utilizar e como seu uso compõem melhor a fotografia. A atividade foi aplicada em crianças da I Etapa (entre 4 e 5 anos), com uma média de 14 alunos. Como de praxe relembramos as atividades já ministradas e explicamos para a turma que levaríamos grupos de três alunos até uma sala escura para trabalharmos com algo que já foi visto anteriormente conosco em sala. A montagem da atividade foi simples: escurecemos a sala dos alunos, utilizamos uma câmera fotográfica semiprofissional e um tripé para melhor manuseio da câmera e levamos animais do laboratório de zoologia da UNITAU (aranha e escorpião, já mortos e conservados). As fotografias foram tiradas totalmente no escuro, um aluno por vez e eles perceberam que não aparecia nada, o que sucedeu o próximo passo da atividade que consistia em questionar as possíveis razões do por que a imagem estar escura e o que deveria ser feito para que a fotografia ficasse nítida. As fotos com flash começaram a ser tiradas e assim os alunos perceberam a importância da luz para as fotos. Ao preparar e planejar as atividades estávamos focados em fazer as crianças entenderem o foco e a luz na fotografia. O resultado da atividade foi interessante e notamos que os métodos abordados até então foram efetivos e que os conceitos que deveriam ser passados foram captados pelos alunos, sendo que a orientação direta e indireta é algo fundamental na assimilação de informações. Alguns alunos ficaram um pouco receosos com os animais, mas explicamos que os animais levados estavam mortos e eles se acalmaram. Todos os alunos fizeram a atividade com bastante interesse principalmente quando viram a câmera e o tripé itens pouco usuais em seus cotidianos,, além dos animais que despertaram um sentimento aguçado neles para as fotografias.

USO DE ATIVIDADES SENSORIAIS NO DESPERTAR DO OLHAR CRÍTICO DE CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE CASO

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JAQUELINE DE OLIVEIRA SILVA, CLEUSA VIEIRA DA COSTA, MARIA TERESA DE MOURA RIBEIRO, DANIELA MARIA DE LIMA, GABRIELA FREDERICCI COUTO TESTA

ROBERTO DE OLIVEIRA PORTELLA



O relato de caso a seguir aconteceu em uma escola da periferia com a presença das bolsistas do projeto “Mundo macro em foco” e do orientador. A atividade desenvolveria um olhar mais acurado em torno de frutas, texturas e formas, além da criticidade e autonomia do aluno, como sujeito ativo no processo de aprendizagem. A atividade tinha como objetivo que os alunos conhecessem e reconhecessem as frutas por meio do tato e as associassem com as formas geométricas, utilizando conhecimentos prévios e diferentes hipóteses. O desenvolvimento da atividade seria composto por uma caixa surpresa, a qual continha diversas frutas. A caixa era preta “com mangas de blusa” para que os alunos colocassem a mão dentro, porém sem enxergar o que estava dentro desta caixa, aflorando a curiosidade de cada um. As frutas não foram mostradas aos alunos antes da atividade para que eles explorassem seus conhecimentos prévios. Os alunos foram colocados sentados em forma de círculo e a caixa passava pela mão de cada aluno para que ele tentasse adivinhar qual era a fruta. O desenvolvimento da atividade foi marcado por conta da aluna (A), de quatro anos, que chamou a atenção ao colocar a mão na caixa e dizer que pegou uma “minhoca bem gorda”. Segundo o relato da aluna, os professores identificaram que fruta que ela dizia era o kiwi. A aluna (A) descreveu, rindo, que parecia uma minhoca pelo formato e a textura, a qual era cheia de “pelinhos”. Quando tiramos a fruta de dentro da caixa, todos os outros na roda deram risada com a fala da aluna (A): “É uma minhocona mesmo!”. Então, explicamos que era uma fruta chamada kiwi e a associamos ao círculo, mostrando que os elementos da natureza possuem diferentes formas. Vale destacar que a maioria desses alunos não a conhecia. A fim de concluir a atividade distribuímos kiwi para os alunos e eles gostaram, mas alguns se recusaram a comer. A aluna (A), em evidência neste estudo, não quis comer por achar que ainda parecia uma minhoca, mesmo após saber que era uma fruta. O fato dos alunos criarem suas hipóteses anteriormente e depois realizarem a sua verificação, tornou a atividade um sucesso para quem participou e para quem a coordenou.

METODOLOGIA ATIVA NA COMPREENSÃO DA FOTOGRAFIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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LUCAS ANTONIO DA SILVA, ANA GABRIÉLE FREITAS DOS SANTOS , CLEUSA VIEIRA DA COSTA, DANIELA MARIA DE LIMA, MARIA TERESA DE MOURA RIBEIRO

ROBERTO DE OLIVEIRA PORTELLA



O uso da fotografia na educação é pouco explorado, especialmente quando se falamos de educação infantil. A fotografia é um recurso que se bem estruturado em práticas educativas pode ser usado como método de aprendizagem ativa, uma vez que uma fotografia detém muitos elementos que a compõe que nem sempre são de fácil visualização, fato o qual pode despertar a criatividade da criança. Portanto, o trabalho foi desenvolvido utilizando a fotografia como recurso tecnológico na construção de nossa metodologia ativa utilizando diferentes formas e texturas a fim de que as crianças compreendessem alguns componentes essenciais que existem em uma fotografia. O trabalho foi aplicado em duas escolas em salas com média de 20 alunos entre 4 e 5 anos, sendo aplicadas em duas atividades as quais foram utilizadas imagens de animais e suas silhuetas, além de folhas de plantas, folhas de papel, pincéis e tintas. Na primeira atividade, foram apresentamos aos alunos previamente imagens dos animais e suas silhuetas e posteriormente separamos os alunos em pares e cada dupla recebeu uma imagem de um animal para que procurassem a silhueta correspondente. Na segunda atividade, os alunos foram instruídos a pintar em uma folha de planta com tinta de sua preferência para que depois eles a usassem como uma espécie de carimbo em uma folha de papel branca. Os alunos reagiram muito bem às duas atividades aplicadas e conseguindo compreender as questões acerca das diferentes formas, introduzida pela primeira atividade, e as questões referentes às diferentes texturas, desenvolvida na segunda atividade. Concluímos que utilizando materiais palpáveis, o aprendizado para os alunos se torna mais fácil, pois eles conseguem visualizar questões que em uma fotografia são abstratas após aplicação de metodologias ativas na descrição dos elementos que compõem uma fotografia, como também trabalharmos outras questões, que acabaram indo além da fotografia em si. Foi um método que instigou os alunos a explorarem as possibilidades de realizar as tarefas e facilitou sua compreensão.

IRMANDADE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS: A EVIDÊNCIA DOS ESCRAVOS EM TAUBATÉ

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DOMÍNIKA CARVALHO LINO SANTOS

ARMINDO BOLL



No começo do século XVIII, alguns taubateanos que voltaram de Ouro Preto com maior poder aquisitivo, adquiriram mais escravos e com o aumento da população surgem as irmandades e uma delas, a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a qual tinha seu espaço devocional em um dos altares laterais da Igreja matriz de São Francisco das Chagas. Ela é uma das irmandades mais antigas do Vale do Paraíba, e priorizou o acesso da população negra ao catolicismo e contribuiu na edificação da Igreja do Rosário. Nosso objetivo é ampliar a pesquisa apresentada no XXXI Simpósio de História do Vale do Paraíba, do IEV, dando enfoque a presença da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, que possibilitou o acesso dos escravos e dos alforriados à Igreja católica e analisar a importância desse patrimônio material e imaterial da cidade de Taubaté. A metodologia utilizada é a da revisão bibliográfica nos documentos que estão sistematizados no “Projeto Taubaté Tempo e Memória”, nos arquivos da TV Cidade, do livro “Caminhos da Pobreza”, do historiador Maurício Martins Alves, análise do Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil, da UFF, e da tese de doutorado, em História Social, de Fábia Barbosa Ribeiro. Os resultados da nossa pesquisa nos trazem questões relevantes, pois percebemos que a Irmandade já funcionava no altar lateral da matriz. Na apresentação no XXXI Simpósio de História do Vale do Paraíba - IEV tivemos contato com Solange Barbosa, coordenadora do Centro Cultural Zumbi dos Palmares, a qual contribuiu com a ampliação da nossa pesquisa, pois, sugeriu a leitura do Inventário da Memória do Tráfico Atlântico de Escravos, no qual constatamos que a Irmandade dos Homens Pretos não era constituída apenas por escravos, mas sim senhores dos pequenos a grandes proprietários, agregados, libertos e livres pobres que transitavam das zonas rurais para a vila a fim de cumprirem com suas obrigações religiosas. Concluímos o quanto é importante esse Patrimônio histórico e cultural como referência e registro da mão de obra escrava de Taubaté, pois não é somente um templo religioso, acima de tudo representa a presença e a miscigenação dos negros em Taubaté. Podemos verificar que é um marco da presença histórica da escravidão em Taubaté, que esse patrimônio desde 2010 encontra-se fechado, devido ao descaso das autoridades responsáveis, o poder público e a diocese de Taubaté, como também a omissão e a indiferença da grande maioria da sociedade civil que não se mobiliza em favor de um lugar que traz tantas histórias e memórias, que nos motivou a apresentar esta pesquisa no VIII Congresso Internacional de Ciência Tecnologia e Desenvolvimento, pois a história da Igreja do Rosário é um patrimônio construído por mãos negras, testemunha viva da existência de excluídos, exemplo de abandono no presente é com certeza uma advertência às gerações futuras para que preservem seus patrimônios históricos e culturais.

ACIDENTE EM CRUZAMANTO NA VIA URBANA NA CIDADE DE TAUBATÉ

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ISRAEL OLIVEIRA PEREIRA, INGRID CALTABIANO DE FREITAS

AVELINO ALVES BARBOSA JÚNIOR



Introdução: De acordo com a OMS acidentes no trânsito são a terceira maior causa de morte no mundo, ficando atrás apenas das doenças cardíacas e câncer. O motivo pela escolha do tema se dá pela crescente onda de violência atrelada ao trânsito na cidade de Taubaté, interior do estado de São Paulo, em especial o cruzamento da Avenida Marechal Arthur da Costa e Silva com a Rua Expedicionário José Antônio Moreira, que já foi local de acidente com resultado morte. O objetivo do trabalho é demonstrar que a cidade de Taubaté está com dados preocupantes em relação à violência no trânsito, o que por sua vez exige uma resposta rápida tanto por parte do poder público quanto das demais pessoas, que com suas ações e omissões contribuem para esses níveis alarmantes de violência no trânsito. Ainda queremos mostrar que a educação no trânsito é sem dúvida um ótimo investimento, pois quanto mais crescentes os acidentes fatais maiores serão os gastos do poder público, gastos esses muito superiores ao da prevenção. Com isso, buscamos analisar problemas e sugerir métodos que previna acidentes no cruzamento da Avenida Marechal Arthur da Costa e Silva com a Rua Expedicionária José Antônio Moreira, na cidade de Taubaté. A Metodologia teve como base dados de sites oficiais do governo, tais como INFOSIGA, a pesquisa foi realizada de modo exploratório, qualitativo, expondo através de tabelas os dados obtidos nos anos de 2017, 2018 e 2019 assim como análise do local, através de medições, fotos e elaborações de soluções. Encontramos os pontos causadores de problemas no cruzamento e como podemos solucionar. Resultados: Dentre as melhores mudanças para o cruzamento se faz necessário a mudança do local da faixa de pedestre, assim como a implantação de espelhos côncavos, lombadas e/ou a modificação de uma parede em situação irregular de um imóvel em que não há ondulação dificultando a visibilidade dos condutores. Conclusão: Após analise, para precaver de um acidente no cruzamento é fundamental efetuar as mudanças necessárias. As lombadas estão regulamentadas pela Resolução nº 600/2016 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. São ondulações transversais e podem ser utilizadas onde se necessite reduzir a velocidade do veículo de forma imperativa, nos casos em que estudo técnico de engenharia de tráfego demonstre índice significativo ou risco potencial de acidentes cujo fator determinante é o excesso de velocidade praticado no local e onde outras alternativas de engenharia de tráfego são ineficazes.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES: A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO PRÁTICA EDUCATIVA EM SAÚDE EM ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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GABRIELLY RANGEL MACHADO, NÍVEA FLAUZINA MOREIRA, KAROL GEOVANNA DE PAULA, LYANDRA KELLY BONAFÉ DA SILVA , MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER, SILVIA MAIRA PEREIRA

ROSEMEIRE ISABEL RAMOS ANÁLIO



Introdução:A primeira infância é a fase do desenvolvimento humano fundamental para a vida das pessoas e requer especial atenção. Pesquisas apontam que as crianças são vulneráveis a riscos, principalmente aos acidentes; por outro lado, os acidentes podem ser evitados na maioria das vezes. Assim faz-se necessária a presença de um adulto responsável e atento no cuidado neste período da infância.Objetivo: Divulgar a experiência de uma prática educativa problematizadora desenvolvida junto às crianças de uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) do município de Taubaté.Metodologia:As acadêmicas de Graduação em Enfermagem do Projeto “Prevenção de Acidentes na Primeira Infância” do Programa de Extensão Universitária “Saúde na Educação” da Universidade de Taubaté (UNITAU), desenvolveram uma atividade em consonância com a prática educativa dialógica. Os trabalhos tiveram início com uma reunião entre a equipe do projeto extensionista e a coordenação pedagógica da EMEI Dr. José de Castro Carneiro e foi estabelecido que o projeto de prevenção de acidentes seria desenvolvido com as crianças matriculadas nas Etapas I e II,na faixa etária de 3 a 6 anos, justamente na qual ocorre o maior número de acidentes na unidade escolar, trabalhando-se com 60 crianças. A estratégia de comunicação escolhida foi a “contação de estórias”, por ser adequada à aquisição de conhecimento por meio do pensamento lúdico. Desta forma, as acadêmicas iniciaram pesquisa em busca de livros infantis que abordassem medidas preventivas de acidentes, mas pela escassez de material decidiram elaborar uma estória com um personagem denominado “THÉO” de aproximadamente 4 a 5 anos, que em suas atividades envolvia-se constantemente em algum tipo de acidente. Com a intenção de uma participação ativa das crianças, logo após a “contação dos acidentes de THÉO” foram distribuídas figuras de meninos confeccionadas em papel cartão com espaços em branco, para que as acadêmicas pudessem coletar e registrar os acidentes vivenciados. Resultados: Após a atividade educativa observou-se que os acidentes mais frequentes relatados foram: as quedas, os afogamentos, as mordidas de cachorros e as queimaduras. Os dados correspondem aos fatos observados no decorrer do semestre; pois as crianças durante suas atividades, principalmente os meninos correm, pulam e buscam atividades desafiadoras. As crianças ficaram super interessadas com a realização dessa atividade educativa, a qual foi dinâmica e com a participação de todos. Momento em que foi discutido sobre as medidas preventivas que podem ser tomadas para evitar os vários tipos de acidentes, como por exemplo não colocar a mão em panelas quentes. Conclusão:A atividade educação em saúde para a prevenção dos acidentes com o boneco “Theo”, foi importante; pois envolveu as acadêmicas, os cuidadores e as crianças em um momento lúdicopropiciando a interação, a atenção e a participação das crianças quanto à importância da prevenção dos acidentes.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O TOQUE TERAPÊUTICO

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MILLENA GODOY DE CARVALHO , AMANDA DA SILVA SANTOS , ANNE CAROLINE SILVA DE SOUZA, BIANCA BARBOSA LACAZE AOKI, RAFAELA RAMOS DE OLIVEIRA

MARIA ANGELA PETRINI



O toque como terapia tem origem nos primórdios da humanidade. E aplica-se em todas culturas de diversas maneiras. Estudos científicos demonstram que o toque é algo necessário ao bem-estar físico e emocional. O toque terapêutico deriva da Imposição das Mãos uma arte antiga com base religiosa, porém não se baseia na religião. Seus registros mais antigos datam 1552a.C. Essa terapia desenvolveu-se na década de 70 e tem se revelado um ótimo método não invasivo utilizado no complemento de tratamento de pacientes (Pacheco, 2007). O objetivo deste estudo é relatar a vivência das acadêmicas de enfermagem em uma ação voltada ao toque terapêutico. Metodologia: a instituição foi convidada por uma empresa privada de uma cidade do vale do Paraíba Paulista para participar de uma ação focada no bem-estar de seus funcionários. A ação ocorreu em um dia de semana, na qual as acadêmicas de enfermagem abordavam os colaboradores e ofereciam o toque terapêutico e explicavam como ocorreria. O material usado para a terapia foi incenso, música e óleos aromáticos, com a intenção de proporcionar um ambiente calmo e relaxante. Também foi utilizado o pêndulo de cristal para focar nos chakras, onde possivelmente precisaria de uma atenção maior durante o toque terapêutico. Resultados: durante a abordagem as acadêmicas perceberem que o toque terapêutico é uma arte pouco conhecida pelo público. Em sua maioria tivemos mais sucesso com a população feminina, sendo atendida dentro de 4 horas cerca de 15 mulheres e 3 homens, totalizando 18 indivíduos. Todos que receberam o toque terapêutico relataram que se sentiram mais “leves” e relaxados. Conclusão: conclui-se que esta ação foi muito benéfica para as acadêmicas de enfermagem que adquiriram uma valiosa experiência para o conhecimento, para os colaboradores da empresa que usufruiram do toque terapêutico no ambiente de trabalho e se sentiram relaxados com a ação. Destacamos a importância da técnica como procedimento no processo de cuidar e a inserção da mesma na matriz curricular do curso de enfermagem.

A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO CAMPO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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RENATA RODRIGUES FERNANDES, ANA BEATRIZ REIS

CAMILA YOUNG VIEIRA



O trabalho apresentado discorre sobre a atuação do profissional de Psicologia no campo das Políticas Públicas a partir da experiência de estágio em Estágio Supervisionado Específico – Ênfase Psicologia e Processos de Gestão I. E é resultado da parceria entre o Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté - UNITAU e a Defensoria Pública do Estado São Paulo – Unidade Taubaté. A experiência de estágio ocorreu à luz dos pressupostos teóricos e metodológicos da Psicologia Sócio-histórica, que busca compreender a dialética social-subjetivo em uma sociedade estratificada. Para tanto, foram realizados estudos no intuito de compreender a prática da garantia de direitos, apropriando-se dos marcos legais da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Além disso, foi realizado o acompanhamento de um caso conclusivo, mapeando as intervenções e estratégias realizada pelos profissionais atuantes na instituição para a garantia de direitos, em especial do Centro de Acolhimento Multidisciplinar (CAM). Conclui-se que a aproximação do cotidiano da instituição foi importante para melhor compreender a atuação do psicólogo no âmbito das Politicas Publicas, além de reconhecer a importância do trabalho exercido pelo CAM. O estudo possibilitou também, o entendimento da realidade que nos cerca, a qual é marcada pela constante perda de direitos, principalmente se tratando de pessoas em condições de maior vulnerabilidade. Dessa forma, faz-se necessária a reflexão a respeito do psicólogo enquanto agente de transformação social. Nesse sentido, a psicologia contribuirá através de uma investigação da dimensão subjetiva, seja ela individual ou coletiva, auxiliando também no entendimento das relações indivíduo-sociedade, visando superar aquilo que impede uma transformação social.

DE ASILO DE MENDIGOS À CENTRO CULTURAL: LUGAR DE MEMÓRIAS

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DOMÍNIKA CARVALHO LINO SANTOS, LUCAS GOMES DE PAULA

ARMINDO BOLL



O objetivo dessa pesquisa é conhecer e entender a trajetória do edifício antes Asilo de Mendigos e hoje Centro Cultural. As referências históricas sobre esse espaço estão arquivadas no Museu Histórico, do município. Com o fim da escravidão em Taubaté havia muitos mendigos, os quais estavam excluídos da sociedade e eram considerados um estorvo para os poderes locais e sua elite. Em uma tentativa de resolver essa questão, em 1902 foi fundada a Sociedade Protetora do Asilo de Mendigos de Taubaté. Destacando-se o Eng. Mathias Guimarães, o Prof. Vitorino Coelho de Carvalho, diretor do jornal de Taubaté e ao padre Francisco Carlos de Alvarenga. Em 1904, eram 48 o número de abrigados, 24 homens e 24 mulheres. Em 1923, havia apenas 6 sócios segundo o registro do livro de presença e quem assume a presidência é Felix Guisard, o qual entrega o prédio novo e declara “Que jamais permitam que este edifício seja, sob qualquer forma ou pretexto, alienado, doado ou cedido para fins diferentes, daquele para o qual foi construído”. Em 1960 a instituição passou a se chamar “Casa São Francisco de velhos e inválidos” de Taubaté, sob a presidência do jornalista Moacyr Freire. Suas antigas instalações já não mais atendiam às suas necessidades, e em 1986, foi desapropriada uma área localizada no bairro do Belém, doada pela Prefeitura que em troca recebeu o espaço anterior do antigo asilo. Em 1989, o espaço foi declarado de utilidade pública e em 1995, começa a funcionar a escola de educação especial e ensino fundamental Madre Cecília- E.M.E.E que acolhia crianças com deficiência visual, auditiva, mental, paralisia cerebral, autismo, entre outros. Resultado: em 2008 este local que era destinado aos idosos tornou-se um espaço de inclusão a partir de seu funcionamento como Centro Cultural Toninho Mendes, onde atualmente funciona diversas Oficinas Culturais nas quais são oferecidas atividades de formação e difusão cultural de diversas linguagens artísticas como, musica, dança, pintura, esculturas e teatro. Utilizamos a revisão bibliográfica “Taubaté na História Nacional, de Antonio Carlos de Argôllo Andrade” e Asilo de mendigos de Taubaté, de Antonio Mello Junior e Jornais da época. Concluímos com inventário sobre as várias atividades desenvolvidas ao longo da sua História. Da construção do casarão do asilo e a sua ampliação abrigando em 1995 crianças e adolescentes excluídos do ensino e com novas exigências educacionais o espaço ficou pequeno e se mudou para outro lugar, o que demonstra a pertinência desse trabalho social e público. Portanto esse patrimônio histórico e cultural atualmente inclui parte da população excluída na sociedade nas várias atividades culturais, ao longo de sua trajetória nunca deixou de ser um lugar de memória e de muitas lembranças.

A EFICÁCIA DAS SANÇÕES NOS CRIMES DE FEMINICÍDIO

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INGRID CALTABIANO DE FREITAS, EDMAR ANDRADE DA SILVA

AVELINO ALVES BARBOSA JÚNIOR



Muitos dos criminosos já cumpriram ou ainda estão cumprindo algum tipo de pena e a mesma não manifestou o resultado esperado de reabilitar, essas razões nos despertaram o interesse de analisarmos profundamente a realidade das sentenças e acórdãos judiciais para compreender o que pode ser feito para mudar essa triste realidade assim como a viabilidade de ao invés de só punir, educar o agressor para que o mesmo se conscientize dos atos cometidos. Identificar o perfil das vítimas e dos que cometem os crimes contra elas e também analisar as sentenças e os acórdãos aplicados aos criminosos no Estado de São Paulo em 2018 para avaliar a sua eficácia. Para o desenvolvimento dessa pesquisa será utilizada a abordagem qualitativa, pois é a mais adequada quando se realiza uma investigação em uma abordagem detalhada, assim como os objetivos específicos citados a cima. Donas de casa, com ensino médio completo, pardas e entre 19 e 29 anos de idade, são a maioria das vítimas, 79,4% das mulheres assassinadas pelos companheiros não se encontravam sob medida protetiva, 54,7%, também não estava em processo de separação, 47% dos casos registrados pela Secretaria de Segurança Pública acontecem nos finais de semana. Das 18h às 6h da manhã seguinte que são registrados 63,3% dos homicídios contra a mulher. A relação estável ou o casamento era o modelo de união que predominava entre eles, correspondendo a 58,8% do total. Em 23,5% já separados no momento do crime, 72,1% dos casos de feminicídio, as mulheres já tinham sido agredidas pelos companheiros antes de serem mortas e não tinham prestado queixa na delegacia, (42,6%) delas sofria agressões frequentemente, situação que foi percebida e relatada por pessoas de seu círculo social, Cônjuge/companheiro/namorado (23,8%), Vizinhos (21,1%), Ex-cônjuge/ ex-companheiro/ex-namorado (15,2%), Pai ou mãe (7,2%), Amigos (6,3%), Irmãos (4,9%), Patrão ou colega de trabalho (3%). Quando perguntadas onde sofreram a agressão, Em casa (42%), Na rua (29,1%), Internet -redes sociais e aplicativos (8,2%), Bar, balada (2,7%), Na escola, faculdade (1,4%), Outro lugar (9%). O intuito das sanções alternativas que estão sendo aplicados no combate do feminicídio é de promover atividades educativas e pedagógicas nos grupos reflexivos, a partir de uma perspectiva de gênero feminista e de uma abordagem responsabilizante, é necessário a implantação de medidas alternativas para atingir qualidade em todos os procedimentos, o enfretamento à violência é questão de adesão coletiva e de mudança de pensamento, sendo que denunciar é um dever de todos a já vista que as penas aplicadas nas sentenças examinadas são em sua grande parte de prisões, se as punições aplicadas até o momento não tem sido o caminho mais eficaz, devido os resultados mencionados a cima, é o momento de pararmos para refletir e instaurarmos medidas que sejam realmente eficazes para proteger de nossas mulheres.

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER VÍTIMA DE FEMINICÍDIO

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EDMAR ANDRADE DA SILVA, INGRID CALTABIANO DE FREITAS

AVELINO ALVES BARBOSA JÚNIOR



A violência contra a mulher, apesar de ser amplamente difundida pelas mídias sociais, para se surtir um alerta e proporcionar mais informações para sua defesa, não tem gerado efeito e está crescendo assustadoramente em todo mundo. O objetivo do presente estudo é evidenciar de forma geral os crimes mais comuns sofridos pelas mulheres, analisando os tipos, as consequências, estatísticas, sugestão de tratamento alternativo como “constelação familiar” para as vítimas e mudanças no SUS para os atendimentos. A metodologia aplicada para o desenvolvimento do projeto, foi a análise de casos, estatísticas e pesquisas bibliográficas. Como resultado obtido através das pesquisas ficou demostrado que a máxima de uma vida boa com igualdade e sem violência está longe de nossa realidade pois ainda não aprendemos a respeitar as diferenças de gênero e nem aceitar o fato que a mulher não é um objeto, sendo que as mesmas ainda sofrem violência sexual que se trata do ato sexual sem o consentimento da vítima, em muitos casos não são denunciados por medo das críticas da sociedade colocando a própria vítima como causadora. Para se combater práticas como essas o feminismo luta pela igualdade de condições entre homens e mulheres, no sentido de que ambos possuam os mesmos direitos e as mesmas oportunidades, lutando para prevenir o femicídio que é a prática de homicídio contra mulher (matar mulher) e o feminicídio, que significa praticar homicídio contra mulher por “razões da condição de sexo feminino” (por razões de gênero). Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida fisicamente para estar em uma relação abusiva, geralmente mascarada pelo ciúmes e humilhações e promessas de mudanças. Em redação do dia 13/03/2019 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o agressor poderá ter de ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) por custos com vítima de violência doméstica e aos dispositivos de segurança usados no monitoramento das vítimas. Como uma forma diferenciada de tratamento foi desenvolvida pelo filósofo alemão Bert Hellinger, uma técnica terapêutica pseudocientífica, intitulada como constelação familiar idealizado em mulheres vítimas de violência, que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares através de suas gerações. Dentre alguns benefícios a clareza para enxergar as coisas desde outra perspectiva, como se você fosse tirada do olho do furacão e pudesse ver os problemas de fora e alívio emocional, por saber melhor por onde começar a resolver os problemas identificados. Maria da Penha uma mulher, que sofreu constantes agressões por parte do marido, tomou coragem de denunciar e 19 anos após e depois de tantas lutas conseguiu uma lei que leva seu nome, que ampara e protege as mulheres. As consequências geradas são desde muita angústia, depressão até mesmo o risco de suicídios. Em uma tentativa de "modificar, punir e controlar o comportamento social ou sexual da vítima é praticado um estupro em caráter “corretivo”, sendo por muitas vezes também coletivo.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: AÇÃO CONTRA AEDES AEGYPTI E ESCORPIÃO NO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ ASPECTOS PSICOLÓGICOS E JURÍDICOS

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FERNANDA DA COSTA ZÖLLNER, MONIQUE MARQUES DA COSTA GODOY, JOSÉ ANTONIO SANTOS CARDOSO , PATRICIA FRANCISCA VERA RIBEIRO

MARIA STELLA AMORIM DA COSTA ZÖLLNER



“Saúde na Educação” é um programa de extensão da UNITAU, cujo parceiro institucional é a Prefeitura Municipal de Taubaté (PMT). Existe desde 2007, trabalhando diversas vertentes: ações educativas (palestras, teatros, jogos, brincadeiras) em escolas infantis, adequadas à necessidade local (sarampo, piolho, ou qualquer tema relacionado à saúde); atuação em feiras onde a UNITAU participe; atuação em praças públicas, levando conhecimento à população; “Hospital do Ursinho”, ação que visa fazer a criança perder o medo do profissional de saúde; atuação em parceria com a PMT executando atividades de combate aos animais nocivos à população realizadas pelo CAS (Controle de Animais Sinantrópicos). No mês de junho de 2019 realizou-se uma ação envolvendo estudantes da UNITAU e agentes de saúde do CAS PMT. A intenção era os estudantes conhecerem o trabalho dos agentes, realizando ação educativa sobre Dengue e Escorpião, e conhecer a relação entre agentes e moradores do município. Os estudantes foram divididos em equipes junto com os funcionários municipais. Foram distribuídos pelos bairros alvo desta campanha, onde entravam nas casas dos moradores junto com os agentes de saúde, aprendiam o serviço e auxiliavam os agentes na atividade educativa. Nos bairros em questão onde a acadêmica de Direito trabalhou juntamente com os agentes, a maioria das pessoas foi receptiva, apesar de existirem muitos imóveis fechados. Poucas pessoas ficaram indecisas de permitir a entrada da equipe em suas residências. Diferente de outras vezes na qual a estudante extensionista estava com os agentes de saúde e ocorreram situações inusitadas como pessoas atirarem garrafas na equipe de saúde, nestes bairros a receptividade foi boa. Os agentes entre si e com os estudantes apresentaram um clima harmônico e de amizade. Os estudantes que não haviam feito outras ações com os agentes de saúde se surpreenderam com o trabalho e com algumas de suas dificuldades, como o sol extremo que fazia na ocasião, ou quantos quarteirões os agentes andam por dia, ou mesmo os moradores que não estão interessados em escutar as explicações, mesmo que neste caso eles representem a minoria. Sobre o aspecto jurídico, é dever do Estado assegurar condições de saúde para o povo como assegura Artigo 196 da Constituição Federal de 1988: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. ” Através desta ação pretendeu-se instruir a população sobre ações para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti e a prevenção do aparecimento de escorpiões em suas residências, insetos muito comuns no Vale do Paraíba. Além disso, a população foi instruída a procurar socorro médico caso uma pessoa venha a ser picada pelo escorpião, sendo desmistificados alguns modos de controle inadequado desses animais. Nessa ação o papel social das duas instituições, prefeitura e universidade, na promoção da saúde foi cumprido, tendo sido reconhecido publicamente através de moção de aplauso da Câmara Municipal de Taubaté em julho de 2019.

FEMINICÍDIO: ASPECTOS E ESTATÍSTICAS NOS ÚLTIMOS TEMPOS

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LUIZ GUILHERME FIALHO, DANIELLE MENDES DE PAULA SILVA, LARISSA PAULA MACEDO DE BARROS , MAIARA DE CAMPOS BARROS, MILENE MINARIO

AVELINO ALVES BARBOSA JÚNIOR



Feminicídio remete à forma extrema de violência de gênero contra a mulher, ou seja, a violência fatal, produto final de uma série de condutas misóginas, como maus-tratos físicos, psicológicos, sexuais e familiares. O objetivo do presente estudo foi conhecer dados estatísticos do feminicídio no Brasil e seus estados, em comparação à América Latina, a relação de gênero e o sentimento de possessividade, bem como analisar a vitimologia, criminologia e a motivação do feminicídio. Para o desenvolvimento do projeto, utilizou-se o método dialético e comparativo, desenvolvido através de pesquisas bibliográficas e documental, em que serão utilizados nos processos de identificação e compilação, e dados obtidos em órgãos competentes e doutrinas. Como resultado obtido com relação às pesquisas observa-se que o feminicídio cresce cada dia mais no Brasil e na América Latina. Em comparação a outros países, o Brasil liderou o ranking de feminicídio a cada 100 mil habitantes, só no estado de São Paulo o índice de violência contra a mulher diminuiu no ano de 2018, em contrapartida, houve um aumento drástico no ano primeiro trimestre de 2019. Nos Tribunais de Justiça os números dos processos novos de feminicídio, de 2016 a 2018 obtiveram um aumento de 1,2% para 1,5% a cada 100 mil mulheres. Em contexto social se observarmos um lado étnico-racial podemos ver que a maior incidência é em mulheres negras com 5,3% e as não são negras com 3,1%. A diferença foi de 71% na última medição (2018). Como conclusão, pode-se dizer que há uma intrínseca relação entre o gênero de quem mata e de quem morre. Pois levando em conta as informações que tendem a confirmar a tese defendida de que mulheres morrem mais “nas mãos” de seus parceiros e ex-parceiros íntimos, ou seja, por quem mais se espera, convencionalmente, amor, companheirismo e respeito e também, dentro de suas próprias casas, tornando possível concluir que o lar é o local mais perigoso para as mulheres em um cenário de índices cada vez mais crescentes.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PROGRAMA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA EM SAÚDE DA MULHER

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MARIANA DE SOUZA PONTES RIBEIRO

ANA CLÁUDIA DE LIMA



O Programa de Iniciação à Docência tem por finalidade oferecer uma oportunidade aos alunos, de vivenciarem a rotina do professor, participando ativamente de atividades acadêmicas e possibilitando a reflexão diante das práticas pedagógicas por meio da relação entre o docente e o monitor iniciante, além de ser possível a fusão entre os conhecimentos dentro da matéria, tendo em vista uma futura possibilidade de atuação como professor. O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência adquirida pela aluna no Programa de Iniciação à Docência em Enfermagem em Saúde da Mulher. Trata-se de um relato baseado na experiência adquirida na vivência do Programa de Iniciação à Docência de uma Universidade no interior do Vale do Paraíba Paulista, pela acadêmica do curso de graduação de Enfermagem, no qual foi possível acompanhar a rotina da professora de Enfermagem em Saúde da Mulher. A duração da experiência foi de aproximadamente 4 meses, de março a junho de 2019. O programa permitiu um aprendizado único, sendo possível aprofundar conhecimentos em relação ao preparo das aulas, plano de ensino, cronograma, propiciando conhecer e se identificar com a área da docência, além de acompanhar o mentor na elaboração das aulas, embasadas na metodologia e avaliação constante do conteúdo ministrado. Foi possível também auxiliar os alunos em plantão de dúvidas e grupos de estudo, o que enriqueceu a troca de conhecimentos. Como conclusão é possível relatar que a importância da monitoria na disciplina de Enfermagem em Saúde da Mulher está fundamentada na interação entre o professor e o aluno, propiciando um conhecimento mais amplo dentro do processo de aprendizagem, além de facilitar o planejamento das aulas, e os métodos a serem adotados nas mesmas.

ANÁLISE ESTRUTURAL DE UMA COBERTURA HISTÓRICA DE MADEIRA DO SÉCULO XVII: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE TREMEMBÉ – SP.

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BRUNO MONTORO MAGALHÃES MARINHO, YARA FERNANDA DE OLIVEIRA

ANTONIO CLAUDIO TESTA VARALLO



As estruturas de cobertura em madeira de edificações, eventualmente necessitam de manutenção e restauro para o prolongamento de sua vida útil, principalmente devido ao fato de estarem expostas as intempéries, segundo manual de conservação de telhados do IPHAN (1999). Contudo, existem dificuldades de se trabalhar com estruturas quando são consideradas históricas, como é o caso do telhado da Basílica do Bom Jesus de Tremembé (BBJT) - séc. XVII. Com objetivo de apoiar as atividades de extensão dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil e ainda, proporcionar uma integração multidisciplinar, esse projeto se desenvolve como forma de acompanhamento técnico de análise sob a ótica da estrutura histórica do telhado da BBJT. O projeto teve início com o embasamento teórico-técnico sobre estruturas em madeira, estudo sobre normas e comportamento de material. Os processos históricos foram registrados por levantamento fotográfico, câmera digital do celular Iphone 7. Posteriormente, foi realizada análise estrutural do telhado através de observações in loco e croquis esquemáticos. Assim como, mensuração do madeiramento, utilizando EPIs e equipamentos técnicos. Como resultados do embasamento teórico obteve-se o conhecimento sobre telhados em madeiras, sua estrutura e sua representação gráfico, que auxiliará no processo de esclarecimentos junto á comunidade envolvida no projeto; 82 (oitenta e duas) imagens servirão como forma ilustrativa de divulgação sobre o estado atual de conservação da cobertura; e como forma de confirmação da importância dessa estrutura do século XVII, que ficou comprovado a sobreposição de três períodos históricos, na elaboração da construção, que provavelmente são decorrentes de ampliações do passado junto ao patrimônio arquitetônico histórico. A criação de um modelo em 2D e 3D no software AutoCAD será disponibilizada à comunidade, integrando as ações extensionistas do Projeto RESTAU: Proposta de restauração da Basílica do Bom Jesus de Tremembé-SP, desenvolvido pelo Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) da Universidade de Taubaté com apoio do Ministério da Cultura.

OFICINA DA MATEMÁTICA: BRINCANDO E APRENDENDO.

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RAFAELA MOSTARDA SANTOS, LAIS OLIVEIRA DE BORBA LOPES, BEATRIZ BARROSO DA COSTA, SCHEIDT RAINNER MARCIANO DOS SANTOS, MARINA CAMARGO DE MORAES, LUIZ CUSTODIO MARCONDES RIBEIRO DOS SANTOS

ANA CLARA DA MOTA



Aprender matemática, enfatizando a fase infantil, vem se tornando cada vez mais desagradável devido sua complexidade e logicidade. Dessa forma, a “Oficina da Matemática” foi elaborada pelos 8 bolsistas do Projeto B.E.A.B.A. das Ciências, a partir de uma metodologia lúdica, embasado nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ser aplicada na região periférica de Taubaté – SP, com crianças de 4 a 6 anos. A aplicação desse método propõe eficácia no ensino, de maneira divertida, rompendo a ideia de que a matemática é maçante. Através de materiais de papelaria, doados pela instituição de ensino e materiais recicláveis, foram confeccionadas atividades interativas. O jogo “Garrafa de bolinhas” é constituído por uma garrafa com furos em sua lateral, espetinhos de bambu que atravessam os furos, e bolinhas de gude que são postas sobre os espetinhos, no intuito de que, ao puxar os espetinhos, as bolinhas que caíssem fossem contabilizadas pelas crianças, desenvolvendo a habilidade quantitativa. A segunda atividade executada por meio de caixas de papelão, arame, tampinhas de garrafa e EVA, foi o “arco calculável” com a finalidade de despertar a noção de adição de uma forma mais dinâmica. O terceiro procedimento lúdico foi a “roleta da adição”, produzido com papelão, papel sulfite, EVA, tampinhas de garrafas e palitos de madeira, com o objetivo de praticar a visualização e distinção dos números. O último jogo confeccionado foi o “rapa tudo”, elaborado com papelão e imagens impressas em papel sulfite, com a proposta de, após um conhecimento prévio adquirido, estimular o raciocínio lógico e visual através de linhas e colunas. Ao fim da aplicação da oficina, obteve-se um resultado benéfico para o desenvolvimento das crianças. As crianças demonstraram maior facilidade com relação a forma de raciocinar, utilizando o raciocínio lógico e a coordenação motora devido as atividades dinâmicas. Concluiu-se que, através do “aprender brincando”, a criança tem um avanço na aprendizagem com sua compreensão de adição, desconstruindo a ideia de que aprender matemática é confuso.

OFICINA DO CORPO HUMANO: UMA MANEIRA DIVERTIDA DE APRENDIZAGEM

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VICTÓRIA ROBLES DE AZEVEDO, MARINA CAMARGO DE MORAES, SCHEIDT RAINNER MARCIANO DOS SANTOS, BEATRIZ BARROSO DA COSTA, LAIS OLIVEIRA DE BORBA LOPES, LUIZ CUSTODIO MARCONDES RIBEIRO DOS SANTOS

AMANDA ROMÃO DE PAIVA



Na educação infantil, o ensino sobre o corpo humano carece de conhecimentos específicos, tornando as atividades complementares de suma importância para o desenvolvimento da criança. Visando despertar o interesse na área da ciência, principalmente na região periférica de Taubaté – SP, os oito bolsistas do projeto B.E.A.B.A. das Ciências planejaram e produziram, de acordo com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a “Oficina do corpo humano”, utilizando materiais de papelaria, doados pelas instituições, e materiais recicláveis, que possibilitaram a execução das atividades lúdicas. O principal objetivo dessa oficina é fazer com que as crianças reconheçam como são compostas algumas partes do corpo humano, além de desenvolver a coordenação motora. A atividade “pulmão na garrafa” consiste em duas bexigas pequenas acopladas a canudos no interior de uma garrafa cortada ao meio, com sua parte inferior tapada por uma grande bexiga. A criança precisava puxar e soltar a grande bexiga para que inflasse as bexigas menores, simulando o funcionamento de um pulmão. Na sequência, foi desenvolvida a “mão articulada”, constituída por um papel cartão em formato de mão com canudos cortados e colados, representando os ossos, e linhas de costura, que interligavam os canudos, simulando as articulações. No instante em que as crianças puxavam a linha, os dedos da mão articulada fechavam, reproduzindo o movimento da mão humana. Finalizando a oficina, aplicou-se o “esqueletinho”, no qual os alunos deveriam colar cotonetes cortados sobre um papel cartão, dando forma à estrutura esquelética. Obtendo resultados surpreendentes, as crianças adquiriram conhecimentos efetivos sobre o funcionamento da entrada e saída de ar do pulmão, dos fragmentos dos ossos interligados e conseguiram, no final da última atividade, montar corretamente uma caixa torácica. Foi possível concluir que a criança, através do lúdico, pode compreender o funcionamento do sistema respiratório, das articulações e da estrutura óssea, estimulando o imaginário, bem como seu senso crítico.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E PATRIMÔNIO: REDENÇÃO DA SERRA COMO LUGAR DE MEMÓRIA

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LETÍCIA RODRIGUES SILVA, LUIZ FELIPE BARNI DE CASTRO FOGAÇA

RACHEL DUARTE ABDALA



O Projeto de extensão universitária A cultura que Vale: preservando a história e memória do vale do paraíba, possui duas vertentes sendo está Redenção da Serra. Inicialmente motivado pela intenção de contribuir no processo de preservação da memória redencense a partir de suportes de memória e de reconhecimento da História da cidade e da valorização da sua cultura. Esse processo contínuo engloba o registro das experiências de vida e das memórias e elementos de autoconhecimento. Com esse intuito, no âmbito do projeto o foco das ações realizadas tem convergido para esse objetivo, englobando além do levantamento e registro de memórias, a coleta de materiais para a composição de um inventário para preservar a memória dos redencenses como patrimônio sociocultural. Redenção da Serra sofreu um processo de desterritorialização na década de 1970 para a construção de um reservatório de água para abastecer o Rio de janeiro. Nesse marcante processo histórico grande parte do patrimônio material foi perdido. Desde então, a memória do município e de seus habitantes têm sido preservado pela própria população. Desse modo, a partir de metodologia de registro de patrimônio elaborado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN, desenvolve-se trabalho de composição de inventário coligindo aspectos a respeito do reconhecimento de Redenção da Serra como lugar de memória. Para a composição deste inventário foi sendo organizado o material coligido ao longo dos seis anos de projeto e identificando-se as lacunas com o auxílio da comunidade. Esse processo de construção do inventário possibilitou aumentar o protagonismo da população que está inserida no seu meio, pois a identidade é um direito fundamental. Sendo assim, composto por discussão teórica sobre memória e sobre o conceito de lugar de memória, pelo registro das experiências de pessoas que vivenciaram o processo de transposição do município, por registros documentais, iconográficos (fotos, mapas, desenhos, quadros). O principal resultado deste projeto de extensão universitária tem sido a aproximação com a comunidade, a aprendizagem da equipe do projeto no que se refere aos processos de elaboração de suportes de memória e valorização dos processos sociais. Pode-se concluir que esse projeto tem como constatação, a força da memória de um povo que se identifica com seu lugar de origem, pois, apesar do processo de desterritorialização pelo qual passou, desenvolveu formas de manter sua memória presente. De maneira que o inventário auxilia no processo educativo porque produz conhecimento, estimula a reflexão e promove a transformação das pessoas. Além de restabelecer laços de identificação e de criar oportunidades para a ocupação desse espaço de memória e de cultura pelos moradores do município e as especificidades do processo histórico vivido em Redenção da Serra.

PROJETO RESTAU UMA AÇÃO EXTENSIONISTA DE PRESERVAÇÃO SUSTENTÁVEL DA MEMÓRIA ARTÍSTICA DO VALE DO PARAÍBA- SP

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YARA FERNANDA DE OLIVEIRA, LARISSA PESSANHA ARANTES

BENEDITO ASSAGRA RIBAS DE MELLO



A Basílica do Bom Jesus de Tremembé construída em 1672 em taipa de pilão, encontra-se em processo de restauração com apoio das ações extensionistas do Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) da Universidade de Taubaté (2015-19). A relevância histórica e cultural deste bem eclesiástico, dentre outras formas, pode ser observada por sua materialidade e pela descoberta de pinturas artísticas. Esses atributos são vestígios relevantes da história, denotando características da identidade original do patrimônio e apresentam elementos compositivos de uma determinada época de estilo no campo da arte. Em 2019, as pinturas históricas encontradas na sacristia, ambiente mais antigo da igreja, nortearam o projeto de restauração das pinturas. O projeto iniciou-se a partir da identificação de pinturas históricas na sacristia reveladas a partir da técnica de prospecção pictórica, feita com bisturis e equipamentos de segurança. Em seguida, houve o registro fotográfico do ambiente, sendo utilizada câmera digital. Posteriormente, foi realizada a identificação da coloração tendo como referência o pantone universal (2019) para obter as numerações das tonalidades mais próximas das cores originais. Após isso, foi executado um protótipo de estêncil do desenho encontrado através da colagem in loco, obtido pelo processo de transladar as referências artísticas do traçado original para um modelo gráfico em papel translucido. Os resultados revelaram que a sacristia passou por quatro fases de intervenção em sua pintura, sendo estes: 1. camada em afresco branco; 2. camada pintura de fundo azul com desenhos geométricos triangulares posicionados voltados para o centro, formando uma pequena cruz; 3. camada pintura bege-amarelada; 4. camada pintura artística histórica de fundo bege claro com desenhos geométricos formados por faixas continuas: a primeira de tom amarronzado; a segunda de tom cinza azulado claro, que ao final forma um desenho simétrico com vários quadrados. Do levantamento fotográfico obtiveram-se 53 (cinquenta e três) imagens digitais que contam o processo do descobrimento da pintura histórica. O resultado desta fase e do método de restauração da Basílica foi contemplado pela comunidade nesta última edição da Festa do Bom Jesus de Tremembé, agosto 2019, com a divulgação de todo o procedimento de salvaguarda e valoração deste bem, de forma sustentável e harmônica à sua memória.

GASTRONOMIA, UM PATRIMÔNIO IMATERIAL: A CULINÁRIA CAIPIRA NA FESTA DA IMACULADA

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LAURA HENRIQUE PAVRET, RAFAEL DA MOTTA IMAI, EDENILSON VIEIRA FILHO, RICARDO RODRIGUES FLORENTINO, ARMINDO BOLL

RENATA MARIA COELHO SPONDA



A Festa da Imaculada de Taubaté teve início há 59 anos, no dia 29 de julho de 1960, quando a sua idealizadora, dona Luiza, comprou seu primeiro acordeão. Nas décadas seguintes, a festa viria a ser organizada por outras pessoas, mas dona Luiza jamais esteve longe da organização dos festejos, sendo ela inclusive quem introduziu à festa a famosa dança das fitas. Em 1990, a prefeitura municipal de Taubaté assumiu a organização da festa e desde então ela é gerida pela Secretaria de Turismo e Cultura de Taubaté. A festa da Imaculada é palco de grandes expressões culturais do Vale do Paraíba por meio da dança, das músicas, apresentações de grupos de capoeira, grupos folclóricos como a congada, o moçambique e entre outros, estabelecendo na cidade de Taubaté um local de resistência da cultura popular que nos dias atuais passa pela paradoxal condição de ser comprovadamente um meio de geração de emprego e renda quando se é valorizada, frente ao pouco financiamento dos órgãos públicos que por vezes não fomentam de forma efetiva. Devido à presença natural dos alimentos no cotidiano, esquecemo-nos que a comida, o modo de comer e o ritual das refeições são fenômenos que expressam muito sobre uma determinada sociedade. A cozinha vale-paraibana reflete as raízes da alimentação indígena, africana e lusitana do interior paulista, que se mantém viva na cultura popular pela oralidade de geração em geração. O objetivo desse estudo é evidenciar ícones emblemáticos dessa cultura caipira e do folclore dentro da culinária na Festa de Taubaté. Por meio de coleta de dados de fonte direta com a utilização de pesquisa de campo e de entrevistas com as pessoas representativas da cultura popular, levantou-se um acervo das principais comidas vendidas na festa do Folclore. Além disso, fundamentamos nossa pesquisa de fonte indireta com revisão bibliográfica dos livros “O povo brasileiro”, de Darcy Ribeiro, “A História da Alimentação no Brasil”, de Câmara Cascudo e “Culinária Tradicional do Vale do Paraíba”, de Maria de Abreu e Paulo Florençano. O que nos possibilitou compreender a essência da cultura caipira na gastronomia e fundamentar teoricamente as informações coletadas em campo. Os resultados demonstram que 37,5% dos representantes das barracas entrevistadas, comercializava alimentos tradicionais vale-paraibanos como o bolinho caipira, a galinhada e quirera, e a maior parte comercializa alimentos e ingredientes que sofreram interferência da cultura homogeneizante e globalizada, como hot-dogs, hambúrgueres, etc. Com os resultados obtidos, foi possível concluir que a festa da Imaculada não prioriza a culinária tradicional da cultura regional caipira. Desta forma, justifica-se necessária a valorização da culinária típica tradicional do Vale do Paraíba, reafirmando sua identidade folclórica de modo a salvaguardar a memória desta cultura regional caipira, considerada um patrimônio imaterial.

PROJETO B.E.A.B.A. DAS CIÊNCIAS: DOIS ANOS DE HISTÓRIA

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JÉSSICA ALINE MENDONÇA, MARINA CAMARGO DE MORAES, SCHEIDT RAINNER MARCIANO DOS SANTOS, BEATRIZ BARROSO DA COSTA, LAIS OLIVEIRA DE BORBA LOPES, LUIZ CUSTODIO MARCONDES RIBEIRO DOS SANTOS

AMANDA ROMÃO DE PAIVA



A primeira etapa da Educação Básica é a Educação Infantil, caracterizada pelo início do processo educacional, na qual as crianças começam a ter contato e desinteresse com as matérias mais complexas, como as ciências exatas. O projeto B.E.A.B.A. das Ciências: Brincar, Elaborar, Adquirir, Buscar e Aprender, veio com a proposta de despertar o interesse pelas ciências exatas de forma lúdica, visual e divertida, buscando explorar ao máximo a aprendizagem da criança que está numa fase enriquecedora. Duas professoras deram início ao projeto com a ideia de transformar o ensino de forma mais eficaz e divertida. Juntamente aos oito bolsistas, foram levantados bibliografias e estudos em pauta de um ensino lúdico, de acordo com as habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Logo deram início às confecções de oficinas, como: “Força e energia”, “Não é mágica, é ciência!”, “Equilíbrio”, “Corpo Humano” e “Matemática”. Para a confecção das mesmas, foram utilizados materiais de papelaria doados pelas instituições do ensino infantil, materiais recicláveis e de baixo custo. O projeto foi aplicado em seis creches, em dois anos, de regiões periféricas da cidade de Taubaté – SP, atendendo uma média de 200 crianças de 4 a 6 anos. Na aplicação do projeto, foram colhidos resultados cada vez mais eficazes, pois a cada dificuldade encontrada, foram feitas as adequações necessárias para que obtivessem resultados mais eficientes, colaborando para com a aprendizagem e interesse das crianças. Conclui-se que desde a educação infantil é necessário despertar o gosto pelas ciências exatas, que trabalhar o interesse na idade inicial de ensino é imprescindível para sua formação, pois esse é o momento para descontruir paradigmas, valendo para a vida toda.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: DESDOBRAMENTOS DO PROJETO DE EXTENSÃO PEQUENO CIENTISTA

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CINTHIA YNARA GARCEZ DA SILVA, DENNER RODRIGUES DOS SANTOS, NUBIA CRISTINA APARECIDA DA COSTA DE ANDRADE, GABRIELA NANI

MARISA CARDOSO



O presente relato refere-se a uma vivência da equipe do projeto de extensão Pequeno Cientista, supervisionado pelo Núcleo de Gestão e Execução de Convênios (NUGEC/UNITAU), que vem atuando desde 2018, inicialmente no ensino infantil, e posteriormente ampliando-se para o fundamental. O projeto tem como importância, promover o letramento científico, a compreensão das características que diferenciam a ciência como forma de conhecimento e investigação, procurando incitar o aluno a curiosidade e a busca pelas respostas de maneira ativa. Inicialmente, são focados junto aos alunos, os sentidos, visão, audição, olfato e tato. Em outra etapa as crianças são convidadas a conhecer e ter um contato próximo a animais invertebrados e vertebrados, tais como, artrópodes, repteis, anfíbios, aves, peixes e mamíferos. Posteriormente, o foco das atividades são os vegetais, como plantar, tipos de folhagem, frutos, entre outros, até se tornarem “pequenos cientistas”, que é o intuito do projeto. Em todas as etapas as crianças registram suas experiencias em um caderno de campo, denominado “caderno do pequeno cientista”. A aplicação do projeto se dá, em cada escola, por um período de um semestre letivo, e uma das preocupações da equipe sempre foi acerca da efemeridade das ações realizadas durante a presença do “Pequeno Cientista” na escola, por não se tratar de um projeto contínuo. Pois é comum observarmos certo desconforto de alguns educadores de creches quanto ao ensino das Ciências da Natureza, sempre justificado por não saberem conceitos, nomes e outras “coisas” científicas. Desta forma, a cada atividade realizada no projeto, a equipe sempre busca envolver professoras e auxiliares, explicando as atividades e a importância do letramento científico, junto as crianças. Neste primeiro semestre de 2019, após o termino do projeto, as professoras de uma das creches informaram a equipe que haviam decidido dar continuidade ao Pequeno Cientista, nos moldes originais, e para tal, experiencias seriam aplicadas pelas próprias professoras, só que com turmas invertidas, cada professora aplicaria a atividade na sala de outra professora, como forma de manter a ludicidade do projeto. Com o apoio da equipe gestora da escola as professoras realmente levaram a cabo a continuidade do projeto, em todas as peculiaridades, incluindo o registro no caderno do cientista. Uma história de apropriação do proceder científico que fatalmente irá resultar em uma ótima formação para as crianças da escola em questão e no aumento da segurança das professoras, pedagogas para as questões relacionadas as ciências da natureza. Para a equipe Pequeno Cientista essa vivência trouxe reflexões sobre a importância do projeto.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROCURANDO OS BICHOS-PALITO NO JARDIM DA ESCOLA

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SUZAN FERNANDA DOS SANTOS MONTEIRO, CIBELLE ATAIDE LEITE, GABRIELA STHEFANI SANTOS DE OLIVEIRA, YASMIM CRISTINA SANTANA

MARISA CARDOSO



O presente relato descreve a experiência de estagiários NUGEC, do convênio FUST/UNITAU, acerca de uma das dinâmicas realizada no projeto Pequeno Cientista – Educação Infantil, a dinâmica “Procurando os bichos-palito no jardim da escola”, aplicada em 6 creches do município de Taubaté – São Paulo, com crianças entre 4 e 6 anos, das etapas I e II. Os objetivos da dinâmica foram estabelecer a relação da criança com o ambiente natural, no qual está inserida; dar vazão a curiosidade intrínseca nessa faixa etária; diagnosticar a capacidade de observar e o registrar das crianças. O encaminhamento da dinâmica envolveu a sensibilização das crianças por meio da proposta do projeto, que trata de “formar” pequenos “cientistas”, desse modo os estagiários em um primeiro momento, despertaram o interesse das crianças conversando sobre os diferentes tipos de animais e as formas de camuflagem que apresentam. Posteriormente, as crianças foram convidadas a acompanhar os estagiários até o jardim da escola, onde haviam sido escondidos, previamente, palitos de sorvete, os bichos-palito que simulavam animais (serpentes, joaninhas, bicho-pau dentre outros), com diferentes cores e manchas, escondidos de acordo com as cores que apresentam, tornando-os crípticos, camuflados ou aposemáticos, em locais como troncos das árvores, folhas, brinquedos, grama, chão, grade, bancos. Para a dinâmica foi explicado às crianças, que em duplas e de mãos dadas, deveriam tentar encontrar os bichos-palito no jardim/parque. Após acharem todos os palitos, as crianças retornaram para a sala de aula onde, durante o registro por meio de desenhos, em seus cadernos de cientista, os estagiários aproveitaram para trabalhar as ideias de camuflagem e de coloração de alerta dos animais. A atividade despertou muito interesse por parte das crianças, que enquanto desenhavam/registravam contaram estórias e fizeram muitas perguntas. O uso dessa dinâmica, com caráter lúdico possibilitou o aprender de forma criativa, estimulando a imaginação, além de auxiliar a percepção do ambiente e da relação desse com os seres vivos, incluindo os seres humanos.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PERCEPÇÃO DE ALUNOS DE ENFERMAGEM DURANTE ESTÁGIO EM UMA MATERNIDADE

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DAYANE SILVA MACÊDO, ANA CAROLINA DE ANDRADE SOARES, MARCELA OLIVEIRA DOS SANTOS GAMA, ISABELA CRISTINA DE MOURA, CECILIA LEITE SILVA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Com relação as gestantes e puérperas, o Sistema Único de Saúde estabelece, que o indivíduo deva ser atendido na sua integralidade mediante os serviços prestados de Enfermagem no cuidado específico as pacientes que apresentam patologias durante o período gestacional. O objetivo do estudo foi relatar a experiência vivenciada durante o período de estágio em uma maternidade.Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, durante o estágio em uma maternidade de um Hospital Universitário, no período de maio a junho de 2019, dentro da disciplina de Estágio Curricular II. A maternidade em questão recebe gestantes de risco para tratamento clínico, puérperas e pacientes de cirurgias ginecológicas. No decorrer do estágio executamos diversas atividades assistenciais, como o acolhimento das pacientes, orientações quanto ao tratamento necessário, à importância da interação com as colegas de quarto, de forma amenizar a ansiedade. Orientamos quanto ao preparo das mamas, o banho do recém-nascido, e cuidados do coto umbilical. Realizamos a avaliação das puérperas, orientações quanto à ordenha do leite, massagens nas mamas para evitar o ingurgitamento e facilitar a pega correta do bebê. Realizamos também as atividades gerencias, juntamente com a enfermeira do setor, como o dimensionamento da equipe de enfermagem, escala de trabalho, conferências de materiais e equipamentos de emergência, entre outras. Observamos que a carga de trabalho é muita intensa e o número de funcionários muito reduzido, o que ocasionou grande estresse aos pacientes e sobrecarga dos profissionais, devido às mudanças de rotina no setor, pois, além do cuidado integral as gestantes de alto risco e puérperas, os profissionais também passaram a realizar os cuidados aos recém-nascidos, que antes eram realizados no berçário.

ESTÁGIO EM UMA CLÍNICA ORTOPÉDICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ALUNAS DO CURSO DE ENFERMAGEM

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NICOLE AP. GODOY NICOLETTI, BEATRIZ C COSTA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Em uma clínica ortopédica, encontramos pacientes com vários diagnósticos, podendo ser desde fraturas simples, até fraturas mais graves, como polifraturas, que podem levar a comprometimentos neurológicos, urológicos, respiratórios, circulatórios e até mesmo, lesões de órgãos internos. Diante disto, é importante que a enfermeira tenha uma atuação efetiva e segura que possa detectar alguns sinais e sintomas que necessitem de uma intervenção rápida, a partir de uma observação acurada, além de serem necessários cuidados com cada paciente na sua individualidade, dentre eles, higiene, alimentação, movimentação, eliminação, curativos e cuidados específicos para cada tipo de aparelho utilizado, como tala gessada e fixadores externos. O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência vivenciada pelas alunas graduandas de enfermagem durante o estágio em uma clínica ortopédica. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência durante o estágio realizado em uma clínica ortopédica, de um Hospital Universitário, durante os meses de março e abril de 2019, dentro da disciplina de Estágio Curricular I. As alunas foram supervisionadas pelo professor da disciplina, e pela enfermeira do setor, a qual foi extremamente receptiva, dando autonomia, o que resultou em segurança e aprendizado. A clinica recebe pacientes adultos e idosos que sofreram lesões osteomusculares, em sua maioria de cuidados intermediários. A equipe é composta por um enfermeiro e três técnicos por turno, 12 quartos e 22 leitos, sendo dois quartos para isolamento. Durante o período foram realizadas diversas atividades gerenciais, como conferencia dos kits de emergência, dimensionamento da equipe de enfermagem, escalas de Fugulin e Braden, visita aos pacientes, prescrição, evolução, plano cirúrgico de enfermagem, admissão e alta dos pacientes e o MEWS, um quadro preenchido diariamente e individualmente para todos os pacientes ortopédicos, baseado na pressão sistólica, batimentos cardíacos, temperatura e respiração. Também forma desenvolvidas atividades assistenciais, dentre elas passagem de plantão, cateterismo vesical, coleta de sangue para gasometria arterial, auxílio em transfusão sanguínea, auxilio em banho no leito, realização de curativos e encaminhamento dos pacientes para os exames de imagem e centro cirúrgico. A experiência foi enriquecedora e proporcionou as alunas a possibilidade de colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula, desenvolvendo autonomia e segurança necessárias para prestar assistência de enfermagem especializada e de qualidade.

NUTRIÇÃO COMIDA CONVERSADA: A IMPORTÂNCIA DO CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES ENTRE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

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FABIOLA FIGUEIREDO NEJAR, MUNIRA MOHAMAD DARGHAM, GABRIELA ALMEIDA MONTEIRO DE SOUZA, BEATRIZ GONÇALVES SODÁRIO SOARES

MARIA CECÍLIA MARCONDES VASCONCELOS



O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante a alimentação escolar dos estudantes da educação básica matriculados em escolas públicas e filantrópicas (Brasil, 2006). Atualmente, o PNAE tem outros objetivos, além de atender as necessidades nutricionais dos estudantes durante a sua permanência em sala de aula, o programa visa também favorecer a formação de boas práticas alimentares, garantindo saúde e crescimento, além de aprendizagem e rendimento escolar, contribuindo na educação e consequentemente na qualidade de vida. Através da alimentação escolar podemos favorecer o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo (STURION. 2015; FNDE, 2007; Brasil, 2009). Com o objetivo de conhecer os fatores condicionantes e determinantes de práticas alimentares dos estudantes do ensino fundamental através da discussão de crenças e tabus associados a alimentação adequada e sustentável, o projeto propõem a compreensão de fatores associados a produção e acesso aos alimentos, além de conscientizar os estudantes sobre escolhas alimentares. A metodologia pensada para atingir os objetivos foi a elaboração do Jornal televisivo da escola. Onde a pauta sobre a Importância do consumo de frutas, verduras e legumes será abordada pelos estudantes através de uma reportagem na feira livre para estimular o consumo de alimentos in natura e minimamente processados. Com isso, pretende-se compartilhar informações sobre escolhas alimentares adequadas e sustentáveis e sensibilizar a população acadêmicas sobre a importância da inclusão de alimentos protetores na alimentação diária.

PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE À DOAÇÃO DO ÓRGÃOS

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ALINE DA SILVA MASCARENHAS DE PAULA, MARCOS VINICIUS SALDANHA BERNARDO, MILENA CONSOLI CABRAL , AMANDA REGINA VIEIRA DE MORAIS

VANIA MARIA DE ARAÚJO GIARETTA



No Brasil, mais de 30.000 pacientes aguardam em fila para a realização de transplantes de órgãos. A complexidade desta modalidade terapêutica exige preparo especializado e constante da equipe de profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente, e o enfermeiro é desafiado a prover assistência com qualidade aos pacientes e familiares. O enfermeiro tem grande papel no processo de orientar as famílias quanto à importância de se doar órgãos e tecidos, pois existem muitas pessoas com doenças crônicas que necessitam de um doador para ter maior qualidade de vida. Para se obter sucesso na doação e captação é necessário humanizar a assistência estabelecendo assim uma relação com os familiares do potencial doador, diminuir o mal-estar da família para que possam enfrentar a perda de seu ente querido. Ressaltar a importância do enfermeiro durante todo o processo de doação, captação e transplante de órgãos, para o paciente e familiares. Trata-se de um relato de experiencia realizado por estudantes do 6º período do curso de Enfermagem quando em campo de estágio em um hospital do Vale do Paraíba na disciplina de Enfermagem em Saúde do Adulto e Idoso II. Utilizou-se o método de descritivo e exploratório por melhor expressar o resultado da pesquisa. Observou-se a participação do enfermeiro de forma ativa em todo o processo de doação de órgãos. A primeira fase foi o acolhimento humanizado às famílias visando apoia-las na difícil perda de um ente querido e ao mesmo tempo se dispondo a fazer doação de órgãos para que outro ser humano possa ter uma qualidade de vida a partir deste ato tão importante; na captação o enfermeiro faz parte organizando a sala de cirurgia e atua junto a equipe médica captando os órgãos e acondicionando-os para o transporte, já que pode ser utilizado em qualquer parte do país, seguindo a fila do transplante, atua também no transplante do receptor; na clínica cirúrgica atende ao paciente recém transplantado e sua família. As equipes de enfermagem no hospital trabalham com total sintonia, proporcionando uma eficiência em todas as fases, o que traz uma resolução do processo com total harmonia e eficácia. A atuação do enfermeiro na captação de órgãos no hospital analisado acontece de forma ativa, sendo esse um dos principais responsáveis por viabilização do processo. O enfermeiro atua diretamente com a família do potencial do doador e do paciente que irá receber, estabelecendo uma relação de forma ética.

REINTEGRAÇÃO HARMÔNICA DA NAVE PRINCIPAL DA BASÍLICA DO BOM JESUS DE TREMEMBÉ

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TATIANE MIDORI CASTALDELLI NISHIME, CAROLINA MUNDIM RODRIGUES , SOLON DE ALMEIDA NETO

MARIA DOLORES ALVES COCCO



O presente trabalho de extensão em sua quinta fase, abriga das ações de salvaguarda dos bens artísticos do conjunto arquitetônica da Basílica do Bom Jesus de Tremembé (SP). Baseado em documentos internacionais, o método de restauro participativo, aplicado neste projeto de extensão, envolve uma população ativa de mais de três mil pessoas, entre: comunidade acadêmica, profissionais especializados, religiosos, peregrinos e membros da comunidade da cidade de Tremembé, na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN). Nesta etapa do projeto tem como objetivo a harmonização da nave principal pela liberação dos elementos não artísticos presentes nas paredes e a proposta de uma nova coloração que remete uma continuação do foro artístico para a sua integração. O procedimento aplicado para elaboração da proposta iniciou-se através de visitas técnicas ao local, onde foi feita a catalogação das paredes da nave principal - parede de fundo do púlpito oeste, parede de fundo do púlpito leste, parede de entrada do confessionário Campanário e parede da entrada lateral leste - e do arco da capela mor, por meio de uma câmera Canon EOS Rebel T6. Em seguida, foram produzidas as modificações das pinturas por meio de reambulação de imagem: retirando as formas, cores e texturas do forro artístico, e introduzindo-as nas paredes selecionadas. O processo foi realizado utilizando o software de edição Adobe Photoshop CC 2018. De todos os modelos criados, foram selecionadas com ajuda da equipe do Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural da Universidade de Taubaté, e com a participação da comunidade, apenas um modelo para cada parede da nave e do arco, para ser apresentado à população na festa do Bom Jesus. Nos resultados obteve-se: por meio da catalogação das paredes, um acervo de vinte e seis (26) fotos; a partir das reambulações de imagens, se desenvolveu aproximadamente dezesseis (16) propostas diferenciadas para cada parede lateral da nave principal e quatro (04) propostas para o arco da capela mor. Com a seleção das diferentes reambulações, chegou-se à escolha do plano final, que consiste em no arco da capela mor: continuação das características artísticas da parte superior do mesmo e aplicação da moldura em relevo até a sua extremidade inferior. Na parede de fundo do púlpito oeste e na parede de fundo do púlpito leste, a proposta final compõe: a predominância do elemento artístico verde do foro; espelhamento do componente de forma semicircular de cor roxa; esbranquiçamento das colunas e destacamento dos elementos com valor artístico. Nas paredes de entrada do confessionário Campanário e da entrada lateral leste, constitui: o emolduramento das passagens em tonalidades roxas, criando uma noção de profundidade aos caminhos; a predominância do elemento artístico verde do foro; espelhamento do componente de forma semicircular de cor roxa; esbranquiçamento das colunas e destacamento dos elementos com valor artístico. Este projeto promoverá e impulsionará um ambiente mais harmônico à nave principal da Basílica do Bom Jesus de Tremembé e as ações efetuadas juntamente com a comunidade, fomenta a proximidade às atividades desenvolvidas nos processos de restauração.

NÚCLEO DE HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO: PROJETOS ESTRATÉGICOS PARA O PATRIMÔNIO CULTURAL E DESENVOLVIMENTO DE PEQUENOS MUNICÍPIOS, COMUNIDADES E AGENTES.

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GABRIELA ALVISSUS CAMARGO MARCONDES LEITE, BENEDITO ASSAGRA RIBAS DE MELLO , JULIA AUGUSTO NASCIMENTO PEREIRA LIMA, TAINARA CRISTINA DA SILVA, MIRELLA NICOLIELLO BIONDI, MAICON LORENZOTTI

ADEMIR PEREIRA DOS SANTOS



Este trabalho é uma iniciativa do NHDU, Núcleo de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Departamento de Arquitetura da UNITAU, reativado no ano de 2019, e, tem como escopo o desenvolvimento de projetos para prefeituras de cidades de pequeno porte, que não tenham equipes técnicas, especialmente arquitetos e urbanistas. Encontra-se em desenvolvimento dois planos pilotos, para as cidades de Paraibuna e Redenção da Serra. O objetivo é inventariar espaços urbanos e edifícios singulares, de notório valor histórico ou artístico das área urbana em fichas catalográficas por meio de medições, fotografias e desenhos. Os levantamentos e a catalogação serão utilizados para a conservação de edifícios e espaços públicos, além da proposição de uma legislação específica para a preservação do patrimônio cultural. A cidade de Paraibuna foi adotada como modelo de inventariação que servirá de base para aplicações futuras em outras cidades. O inventário do patrimônio arquitetônico e urbanístico de Paraibuna foi dividido em três etapas. A primeira etapa consistiu em um levantamento de referências bibliográficas e cartográficas. Na segunda etapa, o levantamento de campo foi subdividido em três áreas: Núcleo Histórico (I), que compreende o entorno da igreja matriz, mercado municipal, praça e prefeitura; Centro Histórico Expandido na direção Norte (II) e na direção Sul (III). E por fim, a terceira etapa que consiste na sistematização e análise dos dados levantados, proporcionará a redação da minuta da legislação a ser proposta e a indicação dos edifícios e espaços a serem preservados. A referência teórica e metodológica para o levantamento é o Inventário Participativo do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que orientou a elaboração do Inventário do Centro Histórico de Taubaté, realizado pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal, que contou com a participação de alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Taubaté. Apresentaremos os primeiros resultados que constituem uma amostragem do trabalho de campo e as diretrizes que orientarão a elaboração da legislação municipal de Paraibuna.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O LETRAMENTO CIENTÍFICO POR MEIO DE ATIVIDADE LÚDICA

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HELOISA DA SILVA HELFER, YARA DE LIMA GOMES, GABRIELA CASTRO SOARES

MARISA CARDOSO



Este relato de experiência foi baseado em uma atividade nomeada “Classificando Seres Vivos”, a qual foi proposta aos alunos de Ensino Fundamental de escolas municipais de Taubaté, durante a execução do projeto de extensão Pequeno Cientista, sob a supervisão do Núcleo de Gestão e Execução de Convênios (NUGEC). A atividade foi aplicada por graduandas em Ciências Biológicas e Pedagogia da Universidade de Taubaté, estagiárias do projeto. A atividade teve por objetivo iniciar o desenvolvimento do letramento científico, de estudantes do ensino fundamental, por meio de processos, práticas e procedimentos científicos. A atividade envolveu o uso de cartões (24) com figuras distintas de borboletas, com forma, tamanhos e cores variadas. Uma vez que dentro do projeto de extensão as crianças são instigadas a resolver desafios, o desafio da atividade foi, em equipes, observar os cartões e com base nas características que os integrantes da equipe definissem como relevante, as borboletas seriam separadas em dois grupos, por semelhança. Feito isso, novamente as crianças deveriam acordar em mais uma subdivisão. Com os grupos de borboletas formados, eles deveriam então registrar por meio de gravuras além de nomear os grupos em conformidade com os atributos escolhidos para a classificação. Por meio de uma atividade relativamente simples, as crianças puderam observar, selecionar, relacionar, agrupar, relatar, discutir/defender pontos de vista, classificar e registrar, enfim, realizaram ações do proceder científico. A criatividade dos alunos perante a atividade, extrapolou as expectativas, pois os nomes dados aos agrupamentos de borboletas e as gravuras basearam-se nas principais características que conseguem identificar (tamanho, cores, presença de antenas, entre outros), podendo ser comparado ao trabalho de cientistas em campo. Atividades lúdicas, que podem ser aplicadas em sala de aula e que permitem a ação direta dos estudantes, discutindo, decidindo e encaminhando as soluções por conta própria, mediados pelo educador, tornam o aprender mais prazeroso e menos centrado no educador.

XXXI SEMANA DE PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO E DIABETES EM MUNICÍPIOS DO VALE DO PARAÍBA (SP)

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KAROLLINE GONÇALVES FERNANDES , ISABELLA GARDELI DRUDI, JULIA ROSA MONOO PEREIRA , BIANCA ALMEIDA BETTIN, MIGUEL ÂNGELO BENEDICTO JÚNIOR , GILSON FERNANDES RUIVO

CECILIA NAHOMI KAWAGOE SUDA



Doenças crônicas degenerativas, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM), assim como a obesidade, avaliada pelo Índice de Massa Corpórea (IMC) são condições clínicas associadas a doenças cardiovasculares e renais, sendo um problema de Saúde Pública, tendo em vista sua elevada frequência e as complicações a elas associadas. Diante desta situação, tem sido realizada a Semana de Prevenção da Hipertensão e Diabetes, um evento de extensão universitária, no município de Taubaté. O evento é organizado pelo Departamento Científico Benedicto Montenegro, uma entidade estudantil do curso de Medicina da Universidade de Taubaté. Na sua 31ª edição, realizada entre os meses de maio e junho de 2019, as suas ações foram ampliadas para dois outros municípios do Vale do Paraíba (Piquete e Cunha), além de Taubaté. A atividade teve como principais objetivos: a aferição da pressão arterial (PA), da glicemia capilar e a conscientização dos participantes sobre a importância da alimentação adequada, da prática de atividade física e do acompanhamento médico periódico. Todas estas medidas têm a finalidade de prevenir as complicações da HAS e DM. Para a realização das aferições da PA e glicemia capilar foram recrutados estudantes de Medicina, os quais foram previamente capacitados para estas atividades e que cursavam, na absoluta maioria, o primeiro e segundo semestres. Houve também participação de alunos do curso de Nutrição da Universidade de Taubaté. O evento ocorreu na Praça Dom Epaminondas (Taubaté), Praça da Matriz (Cunha) e na Praça Duque de Caxias (Piquete). Foram atendidas, no total, mais de 4600 pessoas maiores de idade, sendo que 630 dentre elas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, permitindo que seus dados fossem colhidos e analisados. Entre essas pessoas, 504 eram de Taubaté, 83 de Cunha e 43 de Piquete, sendo ao todo 318 homens e 312 mulheres. Quanto a faixa etária, 70% dos participantes dos três municípios apresentavam idade entre 41 e 70 anos. Cerca de 19 % do total de participantes apresentaram glicemia maior ou igual a 140 mg/dL. A pressão sanguínea mais frequente foi de 120x80 mmHg (16%), seguida de 130x80 mmHg (11%), sendo que cerca de 18% apresentaram hipertensão, com PA maior ou igual a 140x90 mmHg. A pressão sistólica mais frequente foi de 120 mmHg (28%), seguido de 130mmHg (24%), 110 mmHg (16%) e 140 mmHg (13%). Aproximadamente 40% dos participantes apresentaram IMC entre 25 e 29,9, estando com sobrepeso, e cerca de 25% apresentaram IMC acima de 30, estando obesos. Esses resultados indicaram que a Semana de Prevenção da Hipertensão e Diabetes identificou participantes com alterações pressóricas e glicêmicas, com indicação de acompanhamento médico e que atividades futuras de extensão universitária envolvendo atividade física e alimentação, voltadas para a faixa etária acima de 40 anos, podem ser importantes para a saúde dessa população.

A UTILIZAÇÃO DE GINCANA E QUIZ COMO FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PARA AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PROJETO FÍSICA MAIS QUE DIVERTIDA

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DAIANA APARECIDA PROCORRO, THAYNARA PEREIRA COELHO AMERICANO, JULIANA DE BARROS, RAFAEL YURI YAMAMOTO, JEAN DOS SANTOS, MATHEUS FELIPE DA SILVA

AMANDA ROMÃO DE PAIVA



Ao se falar em avaliação, corriqueiramente pensa-se em provas, de forma prioritária ou mesmo exclusiva, e nos resultados obtidos pelos alunos. A avaliação é vista como instrumento ou processo para avaliar o grau de alcance, de cada indivíduo, em relação ao conteúdo obtido pelos os alunos. No entanto, as definições mais habituais da avaliação remetem a um todo diferenciado, que inclui processos individuais ou grupais (ZABALA, 1998). Considerando que a utilização de recursos didáticos e tecnológicos diversificados é importante, porque não usar a gincana como um instrumento de avaliação, tornando um processo agradável ao aluno sem o encargo de uma prova tradicional. Visto isso, o projeto Física mais que divertida promoveu uma gincana e um quiz com o intuito de avaliar se as atividades executadas pelo projeto foram efetivas. Na aplicação da gincana, os alunos foram separados em seis grupos, sendo o nome de cada grupo relacionado a um importante cientista (Allan Turing, Albert Einstein, Arquimedes, Marie Curie, Isaac Newton e Galileu Galilei), e as atividades da gincana foram o balão da reação e balão veloz (AMERICANO, 2018). Para o quiz, utilizou-se o Plickers, que é um aplicativo que pode ser utilizado por smartphones, que tem como objetivo promover uma avaliação dinâmica e mensurar de forma instantânea o nível de aprendizado. Esse aplicativo conta com cartões numerados, que contém um código (similar a um QR code), e de acordo com o posicionamento a câmera do celular pode ler uma alternativa, sendo elas de "a" a "d" (SOUZA, 2018). Os grupos receberam um cartão de resposta, e foram passadas 5 questões (usando o datashow) referentes aos experimentos vistos com os alunos, trazendo os temas pressão, temperatura, densidade e tensão superficial. Ao final dessa atividade, foi feita a pontuação de cada grupo para verificar a equipe vencedora, mas no final todos ganharam um prêmio (experimento da Garrafa furada). A execução da gincana, permitiu observar que os alunos recordam-se dos encontros anteriores, demonstrando um aprendizado significativo das temáticas abordadas. O uso do Plickers promoveu a participação ativa dos alunos durante o quiz, pois o aplicativo informa as respostas instantaneamente traçando o desempenho de cada um, e a atividade utilizando esse aplicativo fez com que os alunos interajam entre si, argumentando suas respostas com os colegas. Por meio do quiz também se verificou o entendimento de determinados conceitos, inclusive através das respostas erradas de conceitos parecidos. Cabe avaliar quais questões os alunos tiveram um maior percentual de erro, o que, futuramente, possibilitaria um maior enfoque em tais conteúdos ou uma adaptação das explicações, de forma que se torne mais clara. Assim, pode-se evidenciar que a gincana e o quiz como avaliação do desenvolvimento do projeto apresentou bons resultados, agregando conhecimento científico aos alunos de forma interativa.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DO PILAR: UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO VALE DO PARAÍBA

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LUCAS GOMES DE PAULA

ARMINDO BOLL



O objetivo da nossa pesquisa é elucidar a História dessa devoção, seu contexto histórico colonial e sua arquitetura e sua importância na memória da cidade. A Metodologia utilizada é a da revisão bibliográfica, como também os arquivos do Projeto Taubaté Tempo e Memória. A construção da Capela começou em 1747 pelo Padre Timóteo Corrêa de Toledo e terminou em 1770. A devoção à Virgem do Pilar tem sua origem na cidade espanhola de Zaragoza que segundo as narrativas da Igreja Católica no século I do cristianismo tenha sido o local onde Santiago Maior se encontra com Nossa Senhora que pede para o Apóstolo que construa uma capela diante de um pilar de jaspe. O primeiro edifício da devoção à Virgem do Pilar foi construído em 1118 após a Conquista de Zaragoza. No período da União Ibérica, famílias espanholas migraram ao Brasil difundindo essa devoção pelos territórios paulistas. Timóteo Corrêa de Toledo nasceu na Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté em 1699, Descendente de espanhóis, devoto da Virgem do Pilar, constrói a Capela com a colaboração e patrocínio da Irmandade de São Francisco de Chagas, devido a sua influência entre as irmandades regionais. Este aspecto se justifica ao analisar a proximidade da capela a Catedral. Quanto aos aspectos arquitetônicos do prédio o mesmo não apresenta corredor lateral junto à nave, o que comprova a influência religiosa do período mineiro. A Capela é uma das poucas representações do Barroco no Vale do Paraíba, feita de taipa de pilão, no estilo barroco paulista, com influência do barroco mineiro. As paredes externas são arrematadas com beirais guarnecidos e cobertos de telhas capa e canal, o altar mor e os altares laterais, com proposição rococó. Constatamos que é um patrimônio histórico de grande importância e fonte de pesquisa para entendermos melhor a sociedade pelas suas características típicas coloniais. Percebemos a presença espanhola na cidade, como também suas manifestações religiosas e sua localização estratégica, pois, está próxima a Catedral e ao antigo casarão - Solar dos Varela- Residência de D. Leopoldina onde foi realizado o Convênio de Taubaté em 1906. Concluímos que a Capela do Pilar está inserida na história e na memória dos taubateanos desde a metade século XVIII e atualmente encontra-se fechada. Esperamos que a nossa reflexão possa contribuir para a mobilização da sociedade civil e que possamos cobrar uma ação efetiva do poder público e a Diocese responsáveis por esse patrimônio cultural e religioso para que ele seja apropriado pela população da cidade. O abandono da Capela do Pilar é uma advertência às gerações futuras para que se preserve a história e a memória desses patrimônios histórico e culturais da cidade, do Vale do Paraíba e do Brasil.

MAPEAMENTO DE TERRITÓRIO E CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO.

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GREICE ALVARENGA BATISTA , MARIA THEREZA DE OLIVEIRA COSTA CASTRO

CAMILA YOUNG VIEIRA



Esse trabalho de Estágio Supervisionado Específico – Ênfase Psicologia e Processos de Gestão IV é resultado de uma parceria entre com a Fundação Casa da Palavra Luiz Soares Coutinho e o Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté. O estágio tem por objetivo conhecer e atuar nos contextos das políticas públicas a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da Psicologia Sócio Histórica, em diálogo com perspectivas que contribuem para a desnaturalização do fenômeno psicológico. Para tanto, delineou-se uma pesquisa participante que contou com duas etapas. Na primeira etapa realizou-se o mapeamento dos serviços oferecidos pelo primeiro e terceiro setor a fim de obter um maior conhecimento sobre a região. Com isso, organizou-se uma planilha com os dados, contendo o tipo de serviço ou equipamento, público alvo, finalidade, horário de funcionamento, área de abrangência e telefone. Na segunda etapa foi realizada um estudo qualitativo de caracterização da população a fim de identificar as potencialidade e sofrimentos vivenciados diariamente pelos moradores de Quiririm. Por meio de conversas guiadas por um formulário buscou-se a construção de um conhecimento sobre o cotidiano dos moradores. O resultado do mapeamento apontou serviços básicos, como educação, assistência social, saúde e lazer no bairro de Quiririm, Pinheirinho, Piracangaguá, Cecap, Bonfim e Santa Tereza, em forma de uma tabela a fim de atender a demanda da ONG, a qual teve de ser expandida para esses outros bairros, já que futuramente a mesma deseja aumentar sua área de assistência. E o resultado da caracterização revelou o interesse da população em manter a tradição, questionamentos em relação ao crescimento econômico, preocupação com segurança e falta de investimento público. Conclui-se que o estudo aproximou os estagiários da realidade da região e viabilizou a construção e materialização de conhecimento sobre a população com o intuito de nortear futuras intervenções e fomentar a articulação entre os serviços.

APRESENTANDO A FLUORESCÊNCIA NO MUSEU INTERATIVO DE CIÊNCIAS: A CIÊNCIA DO COTIDIANO

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ANA JÚLIA PEIXOTO RODRIGUES, MIDIAM MOREIRA ANTUNES, DÂMARIS SILVA DAMIÃO, BÁRBARA DE ANDRADE LIMA MALOSTI, YARA CHAVES MESQUITA DA SILVA, NATAN CARVALHO ROSAS QUINQUIOLO

NATÁLIA CARVALHO ROSAS QUINQUIOLO



O ensino de determinados conteúdos de física na educação básica enfrenta diversos desafios, seja nos conteúdos, considerados difíceis pelos alunos, seja nas formas utilizadas pelos professores ou ainda no compartilhamento de conteúdo com outras disciplinas, como a química. Faz-se necessário que o professor busque constantemente novas formas e metodologias para estimular os alunos. O aproveitamento constante de conceitos e exemplos de física clássica para explicar temas contemporâneos corrobora para manutenção da ideia de dissociação entre realidade e teoria. A física atômica, que visa estudar a estrutura eletrônica dos átomos apresenta grande variedade de temas que podem ser abordados de forma interativa em sala de aula, contribuindo para despertar o interesse dos alunos e criar conexões entre teoria e realidade. Neste sentido o uso de metodologias experimentais de baixo custo e fácil execução torna o ensino de física atômica interessante e coerente na visão dos estudantes. O fenômeno da fluorescência, apesar de estar presente em diversas situações cotidianas é um grande exemplo de como é possível despertar o interesse dos alunos pela ciência, por meio de práticas investigativas elaboradas de formas simples e alinhadas com o entendimento e realidade dos estudantes. Diante deste contexto, um grupo de alunos de Pedagogia utilizou experimentos simples e de baixo custo para explicação e observação do fenômeno de fluorescência a partir da incidência de radiação ultravioleta em determinadas substâncias no Museu Interativo de Ciências de São José dos Campos para comunidade. Dessa forma, pudemos levar e demonstrar a ciência presente no cotidiano e ao alcance de todos, trabalhando em prol da divulgação cientifica para a sociedade.

A ENFERMAGEM E SUA RELEVÂNCIA NOS CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO EM UM BERÇÁRIO

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PRISCILLA MARA ALVES ROSA, LUANA DA GLORIA ALVES

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



O berçário é um setor do hospital que busca garantir que o recém-nascido tenha uma transição satisfatória da vida fetal para a neonatal, através de uma extensa linha de cuidados, que envolve controle e avaliação dos padrões: respiratórios, cardíacos, nutricionais e eliminatórios. Para atender a demanda do setor, promovendo uma assistência de qualidade e eficaz, necessita-se de profissionais preparados e qualificados. Os profissionais que geralmente participam dessa linha de cuidados são: Enfermeiros, Nutricionistas, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais e Médicos. O objetivo deste relato de experiência é apresentar as atividades realizadas pela equipe de enfermagem no berçário e sua relevância à saúde integral do recém-nascido. Este estudo é um relato de experiência descritivo, baseado na vivência das acadêmicas de enfermagem durante o sétimo período do curso de Enfermagem de uma Universidade do Vale do Paraíba Paulista, durante o estágio da disciplina de Estágio Curricular I no Berçário de um hospital do Vale do Paraíba Paulista. O estágio ocorreu entre os meses de abril a junho de 2019 com a supervisão das enfermeiras do setor e das docentes da Universidade. Este relato abrange a primeira assistência prestada ao recém-nascido, proveniente do Centro Cirúrgico, transportado em incubadora, admitido no Berçário, mantido em berço aquecido e recebendo os primeiros cuidados e, então encaminhado para o alojamento conjunto. Na primeira hora de vida, o recém-nascido é colocado em berço aquecido para manter uma temperatura ideal e recebe a primeira dose de vacina contra a Hepatite B e uma dose de Credé, que consiste na administração ocular de uma gota de Nitrato de Prata a 1% para prevenção da oftalmia gonocócica. Após este momento, é realizado o primeiro banho do recém-nascido, a verificação da glicemia nos bebês de baixo peso, a realização das medidas antropométricas, e aguardam então o retorno da genitora para a amamentação. É comum que as mães tenham dificuldades para o início do aleitamento materno e então necessitem de auxilio da enfermagem através das técnicas de amamentação e de conforto psicológico. Todos os dias são realizados a pesagem dos recém-nascidos, as mães recebem auxílio nos cuidados de higiene e ocorrem as visitas de enfermagem, onde a enfermeira identifica as necessidades do binômio e examina o bebê. Concluí-se, portanto, que os primeiros cuidados que são oferecidos ao recém-nascido são determinantes e irão refletir no quadro de sua saúde posterior. Através dos controles realizados, é possível verificar complicações e patologias prováveis e intervir imediatamente, acarretando menores riscos e prejuízos à saúde do recém-nascido. A atuação da equipe de enfermagem possui importante relevância, pois está associada à promoção, proteção, apoio, prevenção e tratamento da saúde integral, esta assistência completa e eficaz oferecida ao binômio traz garantia de segurança e bem estar.

A ESTATÍSTICA DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER: DADOS DE UM GRUPO DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR

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PRISCILLA MARA ALVES ROSA, LUCIANA PEREIRA DE MATOS, LARISSA CAMPOS BEZERRA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Considerada um problema de saúde pública, a violência sexual se dá em diversos contextos sociais, econômicos e culturais, caracterizando a demonstração mais cruel e persistente ligada a violência de gênero. As vítimas podem ter maior propensão a desenvolver sintomas psiquiátricos, como transtorno de estresse pós-trauma ou depressão, além da exposição às infecções sexualmente transmissíveis (IST) e o risco de uma gravidez indesejada. O objetivo do presente estudo é apresentar os dados dos atendimentos de casos de violência contra a mulher, realizado por um grupo de atendimento multidisciplinar. Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva, descritiva e de natureza quantitativa, realizada em um hospital geral do Vale do Paraíba (SP), em um grupo de atendimento às vítimas de violência sexual, por meio das fichas de notificação compulsória de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Universidade de Taubaté, sob parecer nº 3.265.977. Foram analisadas um total de 224 fichas, onde observou-se que a maioria das mulheres tinham 20 anos ou mais (30%), eram brancas (50%) e solteiras (66%). O local da maioria das ocorrências foi a residência da vítima (44%) e a ocorrência mais notificada foi o estupro (52%), cometido por agressor único (74%), conhecido da vítima (77%) e sem efeito de álcool ou outras drogas (36%). A análise de alguns dados foi comprometida devido ao preenchimento inadequado das fichas de notificação. Concluiu-se que na maioria das ocorrências notificadas, mulheres adultas jovens foram vítimas de estupro, sendo que os agressores eram na maioria conhecidos. A violência sexual é um tema que deve ser abordado com profissionais de saúde, para que sejam capacitados e sensibilizados a prestar um atendimento humanizado e oferecer orientações necessárias às vítimas, além de dar atenção especial aos registros das ocorrências, pois dados incompletos dificultam pesquisas e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a violência sexual.

PROJETO FÍSICA MAIS QUE DIVERTIDA: UMA ANÁLISE DOS TEMAS DE FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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JEAN DOS SANTOS, MATHEUS FELIPE DA SILVA, RAFAEL YURI YAMAMOTO, DAIANA APARECIDA PROCORRO, THAYNARA PEREIRA COELHO AMERICANO, JULIANA DE BARROS

AMANDA ROMÃO DE PAIVA



No cenário escolar, o ensino da Física tem buscado apresentar aos alunos os fenômenos naturais e sua conexão com o cotidiano. Entretanto é comum perceber a dificuldade destes alunos em relacionar teoria à vivência (BATISTA, 2009). A realização de atividades experimentais no processo de ensino-aprendizagem também é uma realidade que não está presente em todos contextos escolares. Logo, o projeto Física Mais Que Divertida (YAMAMOTO et al., 2018), visa despertar o interesse de alunos do Ensino Fundamental, no município de Taubaté, na área da Física por meio da experimentação, para estabelecer esta relação próxima que estes conteúdos têm com suas vidas. Para isso, este projeto contou com o material da experimentoteca, contendo kits de atividades experimentais que englobam os conteúdos de Física, Química e Biologia. Durante o primeiro semestre de 2019, foram realizados encontros semanais com alunos do 6º ao 9º ano, realizando atividades experimentais com temas distintos, sendo eles: (1) existência do ar e pressão; (2) poluição; (3) estados físicos da água e temperatura; (4) Tensão superficial; (5) centro de massa e forças e; (6) refração, reflexão e cores. Estes temas foram distribuídos ao longo dos encontros realizados, finalizando cada tema entre um e três encontros. Dentre os materiais utilizados para as experimentações, foram utilizados os kits da experimentoteca e experimentos produzidos a partir de materiais reutilizáveis. Por fim, como forma de apurar os conhecimentos adquiridos pelos alunos, foi proposta a construção e a apresentação de experimentos por parte dos alunos, que assim o fizeram utilizando também materiais reutilizados ou fornecidos pela escola. Para verificar quais atividades os alunos tiveram maior interesse, foi elaborado um questionário para eles avaliarem as atividades desenvolvidas quanto ao tema de cada atividade e quanto à construção dos experimentos. Este questionário foi respondido por 28 alunos desta escola e, para computar os dados obtidos nos questionários, foram dados pesos para cada resposta, variando entre o peso 4 para Muito Bom, e o peso 0 para Muito Ruim, ou seja, variando a pontuação mínima e máxima entre 0 e 112, respectivamente. Esses valores para os questionários, foram propostos para que se pudesse ser feita uma análise quantitativa acerca dos temas trabalhados. Através do questionário, foi possível perceber que os temas que tiveram menor aceitação por parte dos alunos foram os temas sobre poluição e sobre óptica, com aproximadamente 58% da pontuação máxima, enquanto o tema sobre tensão superficial obteve 85,71%, sendo este o de maior aceitação. Em relação a produção dos experimentos, a apresentação realizada pelos próprios alunos sobre seus experimentos construídos, obteve o menor resultado, 66,96%, e a participação na construção obteve 88,39%. Por meio dos questionários, podemos perceber que, de maneira geral, a utilização do material da experimentoteca, junto às demais atividades propostas, agradaram os alunos de maneira significativa, e, com isso, espera-se que este projeto tenha despertado e/ou amplificado o interesse destes alunos na construção de seus conhecimentos acerca do mundo que os cerca e apresente-os a grandiosidade de relações entre atividades divertidas e aprendizado que pode ser gerado.

GRUPO DE GESTANTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM

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LARAYANE CORREA FERNANDES, KEILA FLÁVIA DE JESUS SOUZA DA SILVA, MILLENA GODOY DE CARVALHO

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



A saúde da mulher tem sido um tema de grande preocupação e discussão na atualidade. A vivência gestacional é um período peculiar na vida de uma mulher, nesta fase, a mulher fica vulnerável, exposta a múltiplas exigências, vivenciando um período de adaptação familiar, social e emocional. O período pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o parto e a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e uma oportunidade para os profissionais da equipe de saúde desenvolverem a educação como dimensão do processo de cuidar, e, na atenção primária, uma das formas para a educação são os grupos de gestantes. O objetivo deste estudo é relatar a vivência das acadêmicas do 7º período de enfermagem em uma ação socioeducativa sobre aleitamento materno para um grupo de gestantes em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF). Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, sobre a vivência das acadêmicas em uma ação socioeducativa no grupo de gestantes durante a disciplina Estágio Curricular I da graduação em Enfermagem. A ação foi feita em uma ESF durante a sala de espera para um grupo de gestantes. Primeiramente, as acadêmicas de enfermagem definiram o tema “aleitamento materno exclusivo” e depois realizaram pesquisas em livros e sites conceituados sobre o tema. Para a divulgação, confeccionamos convites para entregar às gestantes durante a consulta de pré-natal e também distribuímos para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), para os mesmos distribuírem nas visitas domiciliares. No grupo, apresentamos o material em Power Point, e logo após, realizamos a dinâmica da caixa com espelho com o intuito de ressaltar a importância da gestante no autocuidado e também sobre a responsabilidade de cuidar do recém-nascido que está por vir. Por ser o primeiro grupo de gestantes realizado na ESF, apenas uma gestante compareceu à palestra, porém foi participativa, esclarecendo diversas dúvidas e mitos sobre o aleitamento. Pelo fato de somente uma gestante comparecer à palestra, as acadêmicas de enfermagem convidaram os ACS para participarem da apresentação. Concluímos que a ação socioeducativa sobre aleitamento materno foi benéfica, tanto para a gestante como para os agentes comunitários de saúde, pois ambos esclareceram diversas dúvidas e desmistificaram vários mitos a respeito do tema. Porém, observamos a necessidade de uma maior sensibilização da importância das ações junto à comunidade e de ressaltar a importância da participação da gestante nos grupos.

NUTRIÇÃO COMIDA CONVERSADA: UMA EXPERIÊNCIA EM “ENTREVISTANDO DONA LARANJA” PARA UMA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL

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MARCELLA TOSETTO FERREIRA DA SILVA, LETÍCIA ANGÉLICA VIRGÍNIA FERREIRA , LETÍCIA MARA DA SILVA LEITE COUTINHO

FABIOLA FIGUEIREDO NEJAR



O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante a alimentação escolar dos estudantes da educação básica matriculados em escolas públicas e filantrópicas (Brasil, 2006). Atualmente, o PNAE tem outros objetivos, além de atender as necessidades nutricionais dos estudantes durante a sua permanência em sala de aula, o programa visa também favorecer a formação de boas práticas alimentares, garantindo saúde e crescimento, além de aprendizagem e rendimento escolar, contribuindo na educação e consequentemente na qualidade de vida. Através da alimentação escolar podemos favorecer o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo (STURION. 2015; FNDE, 2007; Brasil, 2009). O objetivo é apresentar os alimentos para estimular o consumo diversificado de alimentos durante a permanência na escola. A metodologia pensada para atingir os objetivos foi a entrevista com alimentos que contam como são fonte de nutrientes e ajudam no bom desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Com isso, as crianças são estimuladas a conhecer novos alimentos e explorar novos hábitos alimentares que possam garantir crescimento e desenvolvimento infantil.

POSTURA ADEQUADA: METODOLOGIA APLICADA ÁS CRIANÇAS DE ENSINO FUNDAMENTAL

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KARINA TIRELLI ALVES RIBEIRO, MARCELA DOS REIS CALAZANS, TERESA CELIA DE MATTOS MORAES DOS SANTOS

VANIA MARIA DE ARAÚJO GIARETTA



Introdução: A postura é uma posição do corpo que visa dar sustentação física durante uma determinada atividade. Entende-se por postura adequada quando o indivíduo utiliza do esforço muscular mínimo, respeitando o alinhamento corporal, evitando-se a má postura que pode desencadear o estresse, a dor e alterações posturais. Estudantes de idades variadas, em suas atividades diárias como: o uso de mochila escolar, sentar-se em cadeiras escolares ou no chão e o uso de celular, adotam uma postura inadequada que podem prejudicar sua saúde osteomuscular durante o seu crescimento, por isso torna-se importante a introdução do assunto entre as crianças para que realizem suas atividades de forma correta evitando doenças futuras. Objetivo: Apresentar a metodologia aplicada as crianças de ensino fundamental e ensiná-las a importância da postura adequada com exemplos de boa postura, visando prevenir futuras complicações. Metodologia: Utilizou-se de uma metodologia ativa, dinâmica e interativa, visando a motivação das crianças em aprender, facilitando a apreensão do assunto. Além da orientação adequada, a metodologia aplicada precisa ser de forma que as crianças sejam motivadas ao conhecimento do tema e possam reconhecer a importância e assim realizar corretamente. Para realizar a atividade, foi proposto a utilização de música e imagens que simulavam algumas posturas. A proposta da atividade foi a brincadeira de estátua, onde colocávamos a música e quando parava, dávamos um tempo (contando de 1 a 5) para que olhassem a imagem atentamente e após o tempo, fizessem igual a imagem mostrada. Foram divididos em duas turmas onde ao final da atividade, tínhamos um alongamento para que as crianças se acalmassem para a próxima oficina e a divulgação da equipe vencedora. A apresentação da atividade em forma de brincadeira estimulou a melhor participação e interação com a atividade planejada e assim a fixação da sua importância no cotidiano escolar. RESULTADOS: Instruir sobre a postura correta e sua adequação no cotidiano escolar para as crianças é uma forma de promover educação em saúde e prevenir patologias causadas pela falta de conhecimento e aplicação referente a mesma, visto que as crianças são transmissoras de informações à família, amigos e comunidade em que convivem. Ademais, as crianças fazem parte do meio socioeconômico, que podem influenciar no conhecimento dos hábitos de higiene e saúde, fazendo-se necessário enriquecer o conhecimento do tema. A técnica de ensinar a importância da postura adequada, também se aplicada aos alunos da Enfermagem para instrução quanto ao transporte de pacientes, o que auxiliou na elaboração da dinâmica aplicada. CONCLUSÃO: É de extrema importância desde a fase escolar que as crianças aprendam sobre educação em saúde e que o assunto seja um tema discutido nas escolas. A postura adequada é importante para a prevenção de agravos de saúde futuros ocasionados pela postura incorreta e o desenvolvimento infantil. Elaborar a aula sobre postura adequada tem um significado importante, pois orienta sobre os cuidados e previne complicações no crescimento e patologias relacionadas, permitindo um melhor conforto e bem-estar no desenvolvimento e adoção de bons hábitos de saúde.

EDUCAÇÃO INFANTIL: DESVENDANDO O CONHECIMENTO FÍSICO

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JULIANA DE BARROS, JULIA DOS SANTOS RAMOS SILVA

MARIA TERESA DE MOURA RIBEIRO



A primeira etapa da Educação Básica é a Educação infantil. É comum ouvirmos relatos que para ter conhecimento em Matemática e Física, é preciso saber toda tabuada de cor, conhecer todas as fórmulas, fazer contas de cabeça e ter ótimas notas. E como fazer para que as crianças não criem horror a essas disciplinas? Muitas pessoas ao se tornarem adultos, não gostam da matemática e da física pelas experiências negativas que tiveram nas escolas. Ao longo de sua vida acadêmica foram criando uma péssima impressão neles, achando que não eram capazes de compreender e gostar das mesmas. E como mudar esse conceito? Como estimulá-las a gostar dessas disciplinas? Se a criança for bem estimulada nas series iniciais, desenvolvendo todos os conceitos de raciocino lógico, a aprendizagem será prazerosa (Kamii, 1991). Este é o principal objetivo do projeto B.E.A.B.A. das Ciências despertar o gosto pela Matemática e Física, sendo um projeto de extensão da UNITAU, tendo como membros alunos universitários da mesma, que desenvolve parceria entre a Universidade e a Prefeitura municipal de Taubaté, por meio de um convenio para o atendimento aos alunos do ensino integral da rede municipal de Ensino. O projeto B.E.A.B.A. das Ciências desenvolve atividades lúdicas, para que assim desperte nas crianças à curiosidade e o entendimento da Ciência. Os bolsistas desenvolvem atividades entre jogos e experimentos para que os alunos desenvolvam esse gosto às disciplinas, permitindo que o contado com os conteúdos dessas áreas seja prazerosa. Uma das atividades realizadas com o nome “Não é Mágica é Ciência” permitiu observar que por meio da ludicidade é possível levar conhecimento para os alunos por meio de atividades lúdicas (AMERICANO, 2018). Diante a realização do experimento os alunos encheram a bexiga com bicarbonato e vinagre, com o objetivo de encher a bexiga pela reação dos produtos ao invés de assoprá-las como de costume. Os alunos ficaram encantados ao realizar o procedimento e comprovarem que é possível encher bexigas sem assoprá-las, e uma fala que foi muito marcante, foi de um aluno (N.S. 5 anos) ao dizer “tia olha minha Ciência”, ele compreendeu o real significado do experimento que por nome já se dizia “Não é mágica é Ciência” comprovando aos próprios bolsistas; que diante do objetivo do projeto se é capaz de fazer com que os alunos aprendam perante as atividades lúdicas. A partir da fala desse aluno, ocorreu uma percepção da necessidade de se relatar as falas dos alunos em relação ao compreendimento das atividades, para assim ter em registro e comprovação do objetivo alcançado. Diante do exposto estão sendo coletadas as falas dos alunos sobre todas as atividades dos conceitos em específico da Física, para desenvolver relatos dos alunos em sua compreensão perante das falas. Assim mostrando como é importante trabalhar de forma lúdica com os alunos de séries iniciais e como o resultado alcançado é maior e gratificante para os discentes e docentes.

PROJETO "A LEITURA DA CIDADE" SOB A ÓTICA DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA PERSPECTIVA CRÍTICA E DEMOCRATIZANTE.

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LARISSA DA SILVA CHISTI, KETYLIN REGIANE DE OLIVEIRA, BRUNO AUGUSTO RODRIGUES

EDIANE NADIA NOGUEIRA PARANHOS GOMES DOS SANTOS



O presente relato parte do pressuposto da educação como direito social e o Serviço Social como profissão inserida na divisão sócio técnica do trabalho e seu pilar na atuação direta da garantia de direitos, a atuação junto ao projeto destaca o pertencimento e a identidade escolar contribuindo para a garantia desses direitos. Para o Serviço Social, a realidade social se expressa na vida dos indivíduos e os aspectos sociais incidem diretamente sobre a vida escolar, sejam esses, políticos, econômicos ou culturais e fazem da escola um território que se constitui na concretização de problemas sociais. O direito à educação e o acesso e permanência na escola, garantidos por aportes legais, como a Constituição Federal (1988), o Estatuto da Criança e do Adolescente (8.069/90) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) dão sustentação para o propósito de formação dos alunos para o pleno exercício da cidadania e a valorização do ambiente escolar se mostra de suma importância porque concretiza a garantia do acesso ao direito e produz subsídios para a permanência do aluno na escola. As escolas de realização do projeto estão localizadas em zonas periféricas da cidade e áreas de vulnerabilidade social o que contribui com processos como: baixo rendimento escolar, desinteresse para o aprendizado e evasão escolar. A função social da escola neste contexto e se afirma de extrema importância, pesquisa realizada sobre a inserção do projeto no ambiente escolar demonstra que o mesmo contribui para a promoção do acesso e da permanência dos alunos na escola de forma didática e acessível por meio da promoção de atividades que abarcam de forma efetiva a questão social, com a contribuição da frente multidisciplinar que compõe o projeto, como por exemplo, Arquitetura e Serviço Social, o objetivo é a contribuição com e para o ambiente escolar. Deste modo, sob a ótica do Serviço Social destacam-se no projeto "A Leitura da Cidade" as contribuições para o desenvolvimento dos alunos e identificam-se possíveis alternativas à problemática vivida por muitas crianças, o trabalho in-loco afirma-se de grande valia para o processo de aprendizagem e a formação dos profissionais de Serviço Social e para o desenvolvimento e composição do grupo escolar propondo a temática social como constante e significativa contribuição numa dimensão de gestão escolar participativa e democrática e, consequentemente na concretização dos direitos.

O USO DE PROJETOS COMO FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO SUPERIOR: O PROJETO DE REFORÇO

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ADRIANA APARECIDA VIANA DUARTE, CAROLINE RAFAELA MOREIRA DOS SANTOS, LAYLLA HIGINO MOREIRA, DAIANI LUIZA DE OLIVEIRA, BRUNA DA SILVA SANTOS, CLARICE DE FREITAS MONTEIRO

NATÁLIA CARVALHO ROSAS QUINQUIOLO



Muitos são os desafios contemporâneos da educação no nosso país, sendo a formação de professores um item fundamental nesse novo cenário. Mesmo amparadas pela legislação vigente, a educação problematizadora e o uso de projetos ainda não se apresenta devidamente fundamentada para os estudantes de pedagogia, que não possuem claro conceitos importantes para implantação de novas práticas pedagógicas. Os estudantes de pedagogia muitas vezes chegam à universidade sem terem vivenciado durante seu período escolar metodologias e ferramentas pedagógicas diferentes do modelo tradicional de ensino centrado no professor, e por essa razão, desconhecem formas de aplica-las quando professores, sentindo-se inseguros e despreparados para o uso de projetos em sala de aula. A falta de experimentação de modelos não-tradicionais também dificulta a compreensão dos novos papéis dos sujeitos no processo de ensino e aprendizagem, tendo o aluno maior autonomia e protagonismo na construção do conhecimento e o professor tornando-se mediador. Dentro deste novo contexto, faz-se necessário que educadores estejam preparados para tornar o aluno sujeito do processo de ensino aprendizado, buscando mediar a construção de saberes. O professor então, ao desenvolver o uso de ferramentas educacionais como projetos, permite que os alunos desenvolvam diversos tipos de conhecimentos, competências e habilidades, respeitando os aspectos individuais de cada aluno. Neste trabalho, objetivamos compreender a perspectiva de alunos de um curso de pedagogia de uma universidade particular do Vale do Paraíba com a aplicação de questionários investigativos e partindo desses pontos de vista, estimular a aplicação da pedagogia de projetos por meio de vivencias e experiências, culminando na elaboração de um projeto de aulas de reforço na unidade em questão, contribuindo para auxiliar e complementar o processo formativo de futuros professores no que diz respeito à aplicação da pedagogia de projetos na educação básica.

MÁQUINAS: DEPENDÊNCIA DO HOMEM FRENTE À TECNOLOGIA

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DANIELA SOUZA DA COSTA , VANIA MARIA DE ARAÚJO GIARETTA, EVELIN LOUISE SANTOS CLEMENTINO, RAFAELA CRISTINA DE MORAIS CAMPOS , ANA CAROLINA CARVALHO DOS SANTOS

ELIANA FÁTIMA DE ALMEIDA NASCIMENTO



O centro cirúrgico é o local destinado as cirurgias de pequeno, médio e grande porte. A central de material (CME) é o setor que recebe os artigos hospitalares e realiza os processos de limpeza, preparo, acondicionamento, esterilização, guarda e distribuição de materiais. A esterilização ocorre por meio da autoclave, que é um equipamento eletrônico que realiza todo processo onde ocorre a morte dos microrganismos pela alta temperatura (calor e vapor). Os equipamentos utilizados no processo de esterilização devem estar em perfeito funcionamento e passar por manutenção preventiva periódica. A equipe que atua nesta área é capacitada para desenvolver todas as atividades do setor, que são de extrema importância hospitalar. O objetivo é relatar a importância da CME como suporte para as atividades médicas hospitalares. Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos discentes do 4° período do curso de graduação de enfermagem na disciplina de enfermagem cirúrgica II em um hospital do Vale do Paraíba Paulista. Foi possível observar que a CME é o setor que sustenta as atividades do hospital, principalmente do centro cirúrgico onde acontece procedimentos cirúrgicos, este setor tem um contingente de profissionais habilitados e especializados para executar os processos em todas as fases para se ter um material esterilizado e pronto para ser utilizados em procedimentos assépticos, conta também com autoclave de tamanho hospitalar com impressora de controle térmico, de fases e término da esterilização. Este estágio proporcionou ainda a observação e vivência da problemática que um equipamento danificado pode acarretar, como a suspensão de cirurgias causando prejuízo emocionais ao paciente, de tempo e trabalho da equipe médica e de enfermagem e financeiro do hospital. Este desgaste poderia ser evitado se os equipamentos sofressem manutenção preventiva com maior periodicidade. Concluímos que a CME é de extrema importância para todos os setores hospitalares. Foi possível observar que esse setor necessita de mais atenção de mão de obra qualificada, manutenção preventiva periódica dos equipamentos eletrônicos, para que o prejuízo não se torne parte da rotina hospitalar.

REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO RESGATE DO CONHECIMENTO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS PARA POPULAÇÃO IDOSA NA ATUALIDADE.

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ELOAR VANESSA SOUZA LOPES, RAFAELA APARECIDA GONÇALVES DA FONSECA, VITÓRIA CAPELETI MENDES, EDSON GABRIEL GONÇALVES CONCEIÇÃO, ELIANA FÁTIMA DE ALMEIDA NASCIMENTO

ALINE LIZ DE FARIA



Os idosos compõem uma população mais suscetível às doenças, sendo eles um grupo de alto consumo de medicamentos alopáticos para enfermidades agudas. A busca por alternativas a fim de minimizar o consumo destas mediações tem despertado um aumento crescente na busca do conhecimento na área da fitoterapia. O uso de remédios de origem vegetal como extratos secos chás, unguentos, alcoolaturas e tinturas, baseados na cultura popular, são práticas comuns entre os idosos, porém seu uso indiscriminado ou sem acompanhamento profissional, pode contribuir, como antagonistas de vitaminas, causar intoxicações, além de interagir com medicamentos de uso contínuo. Desta forma, resgatar discussões do uso seguro das ervas medicinais a partir de suas praxes, juntamente com o olhar científico, foi a proposta da Oficina de Nutrição do Programa de Atenção Integral Envelhecimento – PAIE. O objetivo deste trabalho foi propor uma reflexão sobre a importância de discutir o conhecimento popular sobre plantas medicinais, à luz do Memento Brasileiro (2017) com os idosos participantes da Oficina de Nutrição. Este projeto de extensão ocorre semanalmente durante as atividades do PAIE e é realizado em conjunto a partir da interação entre professor, aluno e comunidade, sendo a troca de conhecimento vinda de todos os envolvidos. A base científica que permitiu ampliar a temática, foi o documento da ANVISA Memento Brasileiro, o qual mostra o uso de plantas medicinais aprovadas pelo Ministério da Saúde. Os encontros da Oficina iniciaram em Agosto de 2019 até o presente momento. Ao observar o comportamento da população em questão, foi possível compreender um processo de ressignificação sobre o conceito e aplicação das ervas medicinais discutidas até então. Inicialmente, o conhecimento era baseado no saber popular, e após o estudo coletivo do Memento foi possível desmistificar alguns conceitos em relação à identificação de cada planta, suas partes e finalidades. No decorrer das aulas, foi possível evidenciar a construção do aprendizado a partir de esclarecimentos de dúvidas, além de vivências práticas que proporcionaram maior contato com o meio natural a fim de reunir memórias afetivas que auxiliam no processo de educação. Consequentemente, as reflexões proporcionaram maior conhecimento em relação ao consumo das ervas medicinais, além de facilitar a identificação das espécies, garantindo maior confiança para as participantes e um uso consciente sobre as propriedades medicinais, além de tornarem-se mais independentes e ativas no seu cotidiano.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO COTIDIANO DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO BÁSICA EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE

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MARIA FERNANDA GONÇALVES , FERNANDA MALAGOLI BERNAL, TATIANE DA SILVA MONTEIRO

PEDRO IVO FREITAS DE CARVALHO YAHN



Atualmente, os desafios na área de saúde pública no Brasil, vem crescendo: dificuldade de operacionalizar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), dificuldade de formulação e planejamento de políticas que consigam desenvolvê-lo, superar os obstáculos que ocorrem nesse sistema e entender a saúde como direito universal, são alguns desafios. É de extrema importância o debate da saúde como direito, considerando as necessidades da população. A Atenção Básica (AB) se refere a ações de saúde tanto coletiva quanto individual relacionadas à promoção e prevenção em saúde as quais se desenvolvem através de práticas do cuidado integrado e gestão qualificada, com a participação de uma equipe multidisciplinar para a população de um determinado território. Teve como objetivo, a partir da vivência in loco numa Unidade de Estratégia Saúde da Família num município de pequeno porte, produzir uma análise do processo de trabalho da equipe e como se operam, ou não, os princípios e diretrizes do SUS e da AB, assim como a implantação das ferramentas de gestão do cuidado preconizadas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB 2017). Foram realizadas vivências na ESF, através de visitas domiciliares e participação de reuniões de equipe, a partir de um olhar crítico para o processo de trabalho da equipe. A vivência na ESF demonstrou um desconhecimento das ferramentas de gestão ou a utilização destas no processo de produção do cuidado. Notamos as reuniões de equipe, enquanto ferramenta de gestão do processo de trabalho, tem sido utilizada de maneira que não cumpre sua função de compartilhamento de informações para o planejamento e tomada de decisão conjuntamente. Nas reuniões há pouca discussão de rede, de território, linha de cuidado e discussão de casos visando o aumento da resolutividade do serviço, o que demonstra uma defasagem técnica quanto ao uso dos instrumentos de gestão do cuidado. Quanto ao processo de trabalho, ele ainda se mostra fragmentado, hierárquico e médico centrado, com primazia dos aspectos anátomo fisiológicos em detrimento dos determinantes sociais do processo saúde-doença com grande efeito de medicalização. Por fim, percebemos uma grande dificuldade de aceitação da equipe em relação à inserção das estagiárias de psicologia na Unidade de ESF, visto que a oferta de análise do processo de trabalho, além de identificar fragilidades e apontar as questões a serem reavaliadas, desconstroem o lugar tradicional da psicologia clínica. Sendo assim, verifica-se o quanto é necessário o fortalecimento desse espaço para que o processo de trabalho e o planejamento seja aprimorado, apropriação dos princípios e diretrizes da atenção básica, assim como das ferramentas de gestão do cuidado possibilitando uma melhor resolutividade dos serviços e um melhor acolhimento aos usuários.

DENGUE CUIDADOS E PREVENÇÃO - AÇÃO EDUCATIVA EM UMA ESCOLA INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DO INTERIOR PAULISTA

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ROSANGELA MARA CAMPOS DE SOUZA, MARCELA OLIVEIRA DOS SANTOS GAMA, ISABELA CRISTINA DE MOURA, CECILIA LEITE SILVA, ANA CAROLINA DE ANDRADE SOARES

MARIA CECÍLIA PEREIRA NAKAMITI



Resumo: Introdução: A escola é ponto de partida eficiente para a educação voltada à Saúde Pública, envolvendo diversas questões como, por exemplo, a dengue. A dengue é uma doença infecciosa, não contagiosa transmitida pela fêmea do artrópode Aedes aegypti, mosquito que torna-se vetor ao picar uma pessoa contaminada. Doença de ocorrência significativa no Brasil, e o número de casos aumentou consideravelmente nos últimos anos (Nascimento & Soares,2015). A ação educativa foi realizada na disciplina de Estágio Curricular da Área Básica situada na região metropolitana do interior Paulista, realizado no período de maio a junho de 2019. O evento educativo foi elaborado para contemplar a faixa etária de 2 a 6 anos direcionada a assimilação dessa idade. Este relato tem como objetivo incentivar e estimular as crianças a entenderem a importância de evitar o acúmulo de água, para impedir a proliferação do mosquito da dengue. Metodologia: Trata-se de um relato de estudo descritivo, através do evento educativo com aula dialogada abordando cada ponto com música referente ao tema, juramento, além de demonstrações dos objetos que podem acumular água e distribuição de folders educativos. A programação teve apresentação utilizando abordagem lúdica, música, materiais demonstrativos que podem acumular água com vaso de plantas, pneus, tampa do vaso sanitário, assimilando os cuidados que as crianças devem ter a casa para não deixar água parada eliminando os possíveis criadouros. Resultados: A participação das crianças foi positiva pois interagiram, tiveram feedback gratificante e serão semeadores das informações na comunidade. A orientação e o envolvimento das crianças na idade pré-escolar, com atividades e combate ao mosquito Aedes aegypti contribui para se tornarem cidadãos mais conscientes. E o combate efetivo à dengue não depende apenas da ação do poder público, por isso deve-se envolver cada vez mais a comunidade com educação em saúde e incluir as crianças. Conclusão: Ressalta-se a importância de unir os trabalhos da saúde e educação em prol da prevenção da Dengue e outras doenças enfatizando o combate ao mosquito, envolvendo as crianças a uma esperança para que se tornem multiplicadoras da informação, sendo assim eles se concientizam e mobilizem seus pais, (vizinhos e toda comunidade). Entretanto a compreensão da importância de não deixar água parada é incentivar que todos contribua fiscalizando a sua residência.

OS DESAFIOS NO PLANEJAMENTO/EXECUÇÃO DE ATIVIDADES BILINGUES PARA ALUNOS SURDOS E OUVINTES

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ANA FLÁVIA DIAS, AMANDA MENDONÇA SOARES DE MEDEIROS PATRICIO, DENISE MARIA MARCONDES LIMA

VIVIANE GALVÃO BOTELHO



A presente pesquisa foi realizada em uma escola de Educação Infantil, tendo como objetivo refletir sobre os desafios encontrados no planejamento e execução de atividades bilíngues onde há uma aluna surda entre os ouvintes em um contexto inclusivo, a partir deles, identificar as estratégias adequadas e inadequadas para a realização do nosso trabalho. Esta pesquisa foi elaborada por meio de análises das observações transcritas em diários de campo, feitos mensalmente pelas bolsistas do projeto de extensão universitária Ética e Inclusão Escolar: falando com as mãos, que são parte de uma equipe inserida dentro do Núcleo de Gestão de Convênio - NUGEC com parceria entre a Universidade de Taubaté e a Secretaria de Educação do município. O grande desafio identificado foi trabalhar a inclusão e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) com uma aluna surda, que tem associada uma leve deficiência intelectual, matriculada no período integral, Etapa II da Educação Infantil, cuja idade é seis anos. Esta criança demonstrava grande dificuldade de comunicação com alunos e funcionários, no período antecedente ao início do projeto. A partir da observação feita sobre a aluna, foi realizado um estudo de atividades lúdicas que poderiam facilitar sua inclusão no ambiente escolar. Foram observadas durante o projeto que, algumas atitudes, como o preconceito por parte de alunos e a falta de conhecimento dos funcionários sobre a inclusão minimizaram. Com base nos estudos da autora Lebedeff (2006), dentre outros teóricos que abordam a visualidade como ponto de partida para o trabalho com surdos, foi identificado que as escolas carecem de uma mudança em sua prática pedagógica, repensando suas estratégias para que atendam alunos surdos e ouvintes. Por este motivo, concluiu-se que a abordagem bilíngue é fundamental para o processo de inclusão, para que a criança surda tenha garantido um desenvolvimento escolar mais equânime.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DE EVENTOS CIENTÍFICOS NA FORMAÇÃO ACADÊMICA - PRIMEIRO CONGRESSO DE OTORRINOLARINGOLOGIA DO VALE DO PARAÍBA

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ISABELE CAROLINE ALMEIDA TOMÉ, ANA CAROLINA GIANICO, BEATRIZ VICENSI FERNANDES

FLAVIO SERAFINI



As atividades extracurriculares têm um papel fundamental na formação de profissionais mais capacitados. Por isso, a participação precoce de acadêmicos em congressos propicia o conhecimento dos temas mais atualizados em sua área de interesse. Além disso, a interação desses com profissionais especialistas de diversas áreas promove o compartilhamento de experiências dando aos estudantes uma visão mais real sobre a profissão almejada. Sendo assim, a Liga de Otorrinolaringologia (ORL) da Faculdade de Medicina de Taubaté, coordenada pelo Prof. Dr. Flávio Serafini, vem realizando encontros anuais da área, desde 2003. No entanto, no atual ano, o que era apenas um encontro evoluiu para o 1º Congresso de Otorrinolaringologia do Vale do Paraíba. Esse congresso teve como objetivos atualizar o conhecimento, integrar e compartilhar experiências, e permitir a vivência da realidade e dos desafios da vida profissional. A organização desse evento foi coordenada pelo Prof. Dr. Flávio Serafini, junto de 16 acadêmicos integrantes da Liga. O evento aconteceu no Departamento de Ciências Jurídicas da UNITAU, no dia 17 de Agosto de 2019, atendendo um público de 285 pessoas, entre organizadores, palestrantes, profissionais da área, patrocinadores e acadêmicos. Durante os períodos da manhã e da tarde, ocorreram palestras, um workshop e exposição de 6 trabalhos científicos. Os assuntos abordados foram medicina do sono, inovações em ORL, administração de consultório, rinologia, otologia, surdez, disfagia, motricidade oral, otorrinopediatria, plástica facial e vestibulopatias. Ademais, aconteceram 2 coffees e 1 coquetel de encerramento. Os principais resultados foram a realização palestras que abordaram temas atuais e relevantes como “Planejamento Estratégico Da Carreira Médica”, além de temas mais técnicos, como “Surdez Infantil E Opções Em Malformações De Orelha Externa E Surdez Unilateral”. Foram realizados coffees breaks de excelente qualidade, um no intervalo da manhã e outro no da tarde, patrocinados por cerca de 20 empresas fornecedoras de produtos e serviços da área de ORL. Essa ocasião serviu como facilitadora para a formação de rede de contatos entre os congressistas, assim como foi fundamental para que os acadêmicos pudessem vislumbrar a vida profissional de um especialista. Conclui-se, então, que o evento científico permitiu aos acadêmicos se atualizarem e vivenciarem a realidade e os desafios da especialidade em questão, de modo a somar elementos extracurriculares à sua graduação, já que somente a grade curricular não é o suficiente para formar um profissional altamente capacitado. Por fim, entende-se que o congresso foi um momento de disponibilização de insumos que aprimoram conhecimentos, habilidades e atitudes, ampliando as possibilidades mediante um maior domínio sobre o assunto de interesse profissional.

DIFICULDADES NA ELABORAÇÃO DE AULA SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS PARA ADOLESCENTES

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CAMILA CRISTINA DOS SANTOS AFONSO, TERESA CELIA DE MATTOS MORAES DOS SANTOS, THAYNARA DE CÁSSIA SOUZA LIMA, SOLANGE APARECIDA DE ALMEIDA , SOLIANI ROBERTA DE SOUZA1

VANIA MARIA DE ARAÚJO GIARETTA



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, 340 milhões de pessoas são acometidas por algum tipo de Infecção Sexualmente Transmissível (IST) anualmente. Na adolescência, os jovens têm iniciado a vida sexual precocemente – entre 12 e 17 anos - aumentando a vulnerabilidade e exposição às IST, vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a gravidez precoce. Foi no final dos anos 80, onde acontecia a epidemia de HIV/aids, que o tema sexualidade ganhou força nos âmbitos escolares tendo como foco a prevenção através do sexo seguro, diminuindo a vulnerabilidade a comportamentos de risco. Mas, até hoje encontramos barreiras sociais e religiosas para abordar o tema sexualidade nas escolas, sem denegrir a cultura passada pelos pais e transmitir o conhecimento técnico suficiente para a prevenção de novos casos e/ou impedir a evolução dos quadros já existentes. Descrever as principais dificuldades encontradas em abordar o tema de sexualidade nas escolas. O preparo da aula sobre IST voltada aos adolescentes, foi dividido em duas etapas, onde a primeira constou da discussão com a coordenação da escola para entender como a população do bairro pensa sobre o assunto, segunda etapa constou de uma caixa colocada na sala de aula visando receber as dúvidas dos adolescentes em anonimato. Com base nas perguntas deixadas na caixa em sala de aula, a abordagem do assunto foi elaborada em forma de slides, respondendo todos os questionamentos dos adolescente. Após estas etapas a aula foi apresentada a coordenação, que a aprovou e logo após ministrada aos adolescentes. Todo este cuidado foi tomado visando não causar desconforto e conflito entre escola e pais.Contabilizando os questionamentos percebeu-se a necessidade de esclarecer, com mais precisão a AIDS, pois houve uma quantidade de questionamento expressiva sobre ela. Foi abordado e esclarecido ainda outras IST, mais comuns na descrição dos órgãos públicos de saúde para a população jovem. Abordou-se os sinais e sintomas; a infecção; as consequências e tratamento de Sífilis; Herpes e HPV. Durante a apresentação, os estudantes foram bem participativos, fazendo questionamentos. Esta participação mostrou que o objetivo da aula foi atingido, pois os adolescentes fizeram perguntas retirando assim qualquer dúvidas, ao final da apresentação foi aberto a eles a oportunidade de se fazer perguntas em separado para que não causasse desconforto caso questionada em público. Três meninas vieram juntas para questionar sobre menstruação atrasada, como saber a data de menstruar a cada mês e ainda sobre gravidez. Dessa maneira às dúvidas também puderam ser esclarecidas de uma forma mais específica. O tema IST ainda é um tabu nas escolas e para as famílias. Os adolescentes apresar de estarem conectados as redes sociais ainda tem muitas dúvidas sobre o assunto, evidenciando a deficiência de orientação dos pais.

OFICINA ENVELHE-SER: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA OBSERVAÇÃO DE UMA OFICINA DE PSICOLOGIA COM IDOSOS

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RAFAELA APARECIDA GONÇALVES DA FONSECA, ELOAR VANESSA SOUZA LOPES, VITÓRIA CAPELETI MENDES, GABRIEL FERRAZ MELQUIADES DIAS, EDSON GABRIEL GONÇALVES CONCEIÇÃO, ELIANA FÁTIMA DE ALMEIDA NASCIMENTO

ALINE LIZ DE FARIA



O processo do envelhecimento vem sendo discutido por uma perspectiva de saúde, qual o idoso pode observar sua própria vivência como algo prazeroso e enriquecedor. A concepção do envelhecer atrelado à finitude vem sendo superada e, cada vez mais, há a possibilidade e a necessidade de estimular a experiência da maturidade adulta como de um processo de crescimento, autenticidade, autonomia e bem-estar, respeitando as necessidades individuais de cada um. O processo do envelhecimento ativo, é uma das grandes preocupações da saúde na gerontologia atual. E, de acordo com a literatura, o grupo de acolhimento psicossocial é uma estratégia importante para o idoso, justamente por possibilitar o seu cuidado biopsicossocial, promover o enfrentamento dos desafios e a descoberta de suas potencialidades. O Programa de Atenção Integral ao Envelhecimento - PAIE, oferecido pela Universidade de Taubaté, surge com esse objetivo e proporciona aos idosos o ato de entrar em contato consigo mesmo. Dessa forma, foi feita uma observação da Oficina de Psicologia "Envelhe-Ser", ocorrida no PAIE, durante a oportunidade dessa experiência. Os encontros foram voltados para a atenção psicossocial dos participantes, abordando os processos do envelhecimento ativo. Dentro da oficina, foi possível presenciar o manejo da expressão e compreensão da subjetividade de cada participante, além do acolhimento e da partilha de cada integrante acerca das vivências do período da maturidade adulta. As estratégias psicossociais, como a comunicação verbal, as ferramentas expressivas, as técnicas artísticas, sensoriais e corporais, bem como o espaço de acolhimento de pensamentos, ideias e emoções, possibilitaram aos integrantes, um ambiente favorável para a experiência do contato com o autoconhecimento, o estímulo de suas capacidades cognitivas, o favorecimento de sentimentos positivos, a criatividade, as habilidades sociais e uma rede de apoio para a compreensão de suas possíveis dúvidas e necessidades. Conclui-se, dessa forma, que por meio da atenção psicossocial, é possível oferecer um estilo de vida mais saudável em relação à longevidade. Com isso, a Oficina Envelhe-Ser apresenta-se como um espaço de reflexão, acolhimento e interação entre os indivíduos, de forma a acompanha-los dentro do processo da maturidade adulta. Além disso, observou-se o interesse e a grande aderência dos integrantes durante os encontros, de forma a participarem ativamente das dinâmicas e das discussões propostas. Sendo assim, entende-se que é importante cultivar esse espaço, uma vez que proporciona interações construtivas e satisfatórias entre seus membros.

O PROJETO DE EXTENSÃO PEQUENO CIENTISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE TAUBATÉ, SP, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

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ISABELLA APARECIDA FONSECA BERTOLETI, BARBARA MARIAH CHAGAS TEBERGA, BEATRIZ SANTOS DE ALMEIDA, ANA BEATRIZ OLIVEIRA SALGADO

MARISA CARDOSO



O presente relato de experiência se refere a atividades realizadas desde fevereiro de 2019, e ainda em andamento, por acadêmicas, bolsistas dos cursos de Ciências Biológicas e Pedagogia, da Universidade de Taubaté (SP), no projeto de extensão “Pequeno Cientista”, para o ensino fundamental, FUST/UNITAU. O objetivo desse projeto consiste em levar uma proposta de letramento científico, para as escolas públicas do município de Taubaté usando como instrumento a investigação científica. O encaminhamento do projeto ocorre por meio de dinâmicas e experimentos lúdicos, envolvendo as etapas problematização, definição de meios e ferramentas, análise, organização de informações e registro de conclusões/divulgação, as quais são realizadas no decorrer de um semestre letivo, de forma paulatina, de modo a inserir a investigação científica na realidade dos estudantes de ensino fundamental. Em um primeiro encontro com os jovens a equipe propôs aos estudantes se gostariam de se “tornar pequenos cientistas”, e que para tal, deverão cumprir todas as propostas trazidas semanalmente e que será registrada no “caderno do pequeno cientista”. A cada semana as bolsistas instigam os jovens para a realização de alguma atividade, como buscar por animais, no jardim da escola, com o auxílio de lupas de mão, memorizar quais animais foram observados e posteriormente no laboratório de informática, buscarem por informações sobre os animais vistos, para registrarem em seus cadernos de cientistas (atividade: Observando a natureza igual a um cientista). As atividades iniciais envolvem dinâmicas de problematização e observação, tratadas como desafios, posteriormente as atividades migram para além do observar, indo para a definição de ferramentas ou formas de registro, permeadas pela classificação e organização de informações. Na sequência são realizados experimentos clássicos, pelos estudantes, auxiliados pelas bolsistas, e a nomenclatura da investigação científica (e.g. hipótese, resultados, conclusão) começa a ser trabalhada sobre os alicerces deixados pelas dinâmicas já realizadas. O projeto está em sua segunda escola, com 300 estudantes participantes, o que tem possibilitado um olhar mais crítico acerca das atividades e da forma como deverão ser encaminhadas. O bom retorno das equipes escolares, indicando a mudança de comportamento dos alunos, serve como estímulo para a manutenção e adequação do projeto, bem como demonstra do encaminhamento de investigação científica, como forma de letrar cientificamente.

TÍTULO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA ATIVIDADE “ADIVINHA QUE BICHO SOU, SÓ DE ME OUVIR”.

SEMX201901967



GABRIELA CASTRO SOARES, YARA DE LIMA GOMES, BEATRIZ POLA FARIAS DE LIMA

MARISA CARDOSO



O presente relato de experiência diz respeito à atividade “Adivinha que bicho eu sou, só de me ouvir”, desenvolvida com alunos de ensino fundamental I, de escolas municipais de Taubaté – SP, que são contempladas com o projeto de extensão “Pequeno Cientista”, aplicado por graduandas dos cursos de Ciências Biológicas e Pedagogia da Universidade de Taubaté (SP), vinculado ao convênio FUST/UNITAU, sob a supervisão do Núcleo de Gestão e Execução de Convênios (NUGEC). A atividade teve por objetivo instigar a curiosidade e o senso de observação das crianças, para questões da natureza; desenvolver a ideia de geração de hipóteses e iniciar um processo de letramento científico. No início da atividade os alunos foram instruídos a vivenciarem toda a experiência como se estivessem em uma floresta, atuando como cientistas em campo, tentando identificar animais durante a noite de acordo com sua vocalização. Para tal, foram distribuídas folhas de registro da observação. Com a luz da sala diminuída, foram passados áudios de animais, com duração de 25 segundos, sendo reproduzidos por duas vezes. A primeira vez que a vocalização era emitida, servia para que os alunos pudessem registrar a qual animal achavam pertencer aquela “voz”, isto é, a hipótese para a vocalização. Na segunda passagem de som, as estagiárias revelavam o animal ao qual pertencia o som, e nesse momento os alunos registravam o resultado, comparando-o a sua hipótese anterior. Ao invés de explicações clássicas sobre o proceder científico, atividades como essa podem tornar mais fácil o entendimento e a importância do pensar científico por meio de hipóteses e testes. O envolvimento dos alunos pode ser percebido pelas discussões referentes as ideias de cada um.

PROJETO ATIVA MELHOR IDADE: PERFIL DE IDOSOS PARTICIPANTES

SEMX201923999



GABRIELLE SUTTANNI DE SOUZA, ANA GABRIELLE CUNHA EUGÊNIO, VANESSA PIÃO BARROS, DIEGO ORTIS ROMANO

LUCIANA CRISTINA STEINLE CAMARGO



Envelhecer de forma saudável depende de vários aspectos que vão desde fatores biológicos e psicológicos associados ao estilo de vida de cada indivíduo. Desta forma, se faz relevante a temática, uma vez, que a abordagem fisioterapêutica pode contribuir com a manutenção da autonomia dos idosos, também pode promover uma melhor capacidade e independência funcional e ainda oferecer aos participantes oportunidades de envelhecer ativamente e com mais saúde. O projeto “Ativa Melhor Idade” é realizado por alunos do curso de Fisioterapia da Universidade de Taubaté sob supervisão da prof Ma Luciana Cristina Steinle Camargo e é aplicado no bairro Marlene Miranda, no Salão Paroquial da Comunidade Nossa Senhora Rosa Mística da Paróquia Nossa Senhora do Belém em Taubaté, São Paulo. O objetivo deste projeto é promover a melhora na qualidade de vida dos idosos, disseminar informações sobre o processo de envelhecimento ativo e saudável e proporcionar uma experiência para os discentes do curso de Fisioterapia da Unitau. O instrumento de avaliação constituiu-se de um questionário com os dados pessoais e os domínios da Avaliação Multidimensional Rápida para o idoso abordando itens como nutrição, incontinência urinária, atividade sexual, atividades diárias, adequação do domicílio, quedas e suporte social. Além de testes para a função dos membros superiores e inferiores, visão, audição e cognição. Para o equilíbrio foram utilizados o “Timed Up & Go Test” (TUGT) e o BERG e para avaliação cognitiva foi utilizado o MOCA. Para o desenvolvimento, são propostas quatro dimensões divididas em cognição, educação em saúde, capacidade funcional e socialização e durante suas aplicações são feitas atividades físicas, cognitivas, atividades lúdicas, roda de conversa, apresentação de temas importantes em relação as alterações do envelhecimento e atividades funcionais como danças e circuitos, a fim de estimular coordenação, propriocepção, cognição, equilíbrio dos idosos e melhora na capacidade funcional. Participam do projeto 10 idosos, 5 mulheres e 5 homens. Como resultados dos testes: 8% dos indivíduos apresentaram comprometimento no equilíbrio estático e dinâmico. No MOCA, 100% dos participantes apresentaram déficit cognitivo leve. Sobre as quedas, 31% dos participantes demonstraram risco avaliado pelo TUGT. Na avaliação multidimensional sob o aspecto nutricional 50% se encontram em sobrepeso, 20% em obesidade leve e 30% estão no peso ideal. No item “visão”, 70% relataram não ter dificuldade e apenas 30% disseram que sim. No aspecto da “incontinência” 40% relataram perder urina. Para “atividade sexual”, 20% relatou ter dificuldades na capacidade de desfrutar do prazer nas relações sexuais, 60% disseram que não tem essa dificuldade e 30% não deram resposta. Para função de MMSS e MMII, 100% dos participantes apresentaram bom resultado e, por fim, para “atividades diárias” 90% relataram não precisar de auxílio para realizá-las e apenas 10% tinham alguma dependência. Com esses resultados é possível concluir que intervenções no âmbito cognitivo e funcional são muito importantes, pois as atividades propostas e as palestras apresentadas, os idosos poderão melhorar algumas das funções perdidas e manter as que ainda possuem.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: VISÃO DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM SOBRE A UNIÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA MATERNIDADE

SEMX201960380



LARAYANE CORREA FERNANDES, AMANDA DA SILVA SANTOS

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



O trabalho em equipe organiza as práticas da área da saúde dentro da perspectiva da integralidade preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo indispensável na atuação dos profissionais da enfermagem, visando interação, comunicação, respeito mútuo, confiança, colaboração, reconhecimento de papéis e de profissionais e atenção centrada no paciente. É fundamental que haja trabalho em equipe para que seja atingida a qualidade na atenção à saúde e a satisfação para os pacientes e profissionais. O objetivo do estudo foi relatar a experiência das acadêmicas de enfermagem frente ao trabalho em equipe durante o estágio em uma maternidade. Este estudo é um relato descritivo, tipo observacional baseado na vivência das acadêmicas do curso de enfermagem do sétimo período em uma Universidade do Vale do Paraíba Paulista durante a disciplina de estágio curricular I, na maternidade de um Hospital Geral. O estágio ocorreu com a supervisão das enfermeiras do setor e das docentes da Universidade, no período de maio a junho de 2019. A população deste estudo foi composta por 01 enfermeira e 04 técnicas de enfermagem que constituíam a equipe de trabalho da maternidade de um Hospital Geral do Vale do Paraíba Paulista durante a trajetória das acadêmicas pelo setor. Ao observar a equipe durante a realização do estágio, foi possível constatar que as dificuldades encontradas durante os plantões não interferiram na conduta e união da equipe. Além do dimensionamento realizado pela enfermeira, as técnicas trabalhavam em parceria, colaborando umas com as outras, visto que a demanda de cuidados varia de um paciente para outro, contando sempre com a participação efetiva da enfermeira para dar o suporte necessário. A atuação dos profissionais com organização, comunicação, respeito, confiança e colaboração mútua foi imprescindível para garantir a união e gerar vínculos positivos entre os profissionais da equipe para que fosse mantida a satisfação pessoal de cada membro e a qualidade na assistência, vivência esta, que contribuiu de forma positiva para nossa formação profissional.

PREVENÇÃO DE PARASITOSES NO AMBIENTE ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

SEMX201960584



ISABELE CAROLINE ALMEIDA TOMÉ, GIOVANNA COUTINHO BETTONI, GIOVANNI SIMONETTI CHIAPARINE, RAFAELA FORTES VIÉGAS, ALINE BARBOSA

FRANCINE ALVES DA SILVA COELHO



As parasitoses constituem um significativo problema de saúde pública, relacionando-se às condições de educação, habitação e saneamento básico da população. As crianças que frequentam o ensino infantil têm maior vulnerabilidade quanto à aquisição precoce de agentes parasitários, devido às características intrínsecas do sistema imunológico infantil e a falta de conhecimento e/ou cuidados, tanto na esfera familiar, como escolar. As parasitoses de transmissão fecal oral direta podem ser facilmente disseminadas no ambiente escolar, devido à falta de conhecimento dos cuidadores e manipuladores acerca dos mecanismos de transmissão das principais parasitoses que acometem as crianças em idade escolar, bem como sua prevenção. Almejando alterar esse cenário, uma equipe de alunos do curso de Medicina da Universidade Taubaté, desenvolveu junto ao Projeto Prevenção de Parasitoses, uma ação teórico-prática na Escola Municipal de Ensino Infantil Professora Maria Isabel Pereira Ribeiro para as Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADIs). O objetivo da ação foi apresentar de forma simples e clara os mecanismos de transmissão das principais parasitoses intestinais que podem ser transmitidas no meio escolar e a importância dos cuidados higiênicos quanto ao manejo das crianças, visando conservar a saúde de todos os envolvidos. Para a realização da ação, os acadêmicos receberam capacitações a partir de aulas teóricas e práticas sobre giardíase e pediculose. A ação junto as ADIs deu-se por meio de explanação teórica, seguida pela visualização de lâminas permanentes de Giardia duodenalis e Pediculus capitis e, por fim, abertura para perguntas. As ADIs participaram ativamente da atividade, relatando experiências e fazendo questionamentos sobre as formas corretas de realizar os procedimentos de prevenção e tratamento. Elas foram surpreendidas com a desmistificação de algumas informações, como, por exemplo, que o Pediculus humanus não voa e não deve ser espremido. Ademais, durante a exposição das lâminas com os agentes etiológicos, algumas auxiliares tiveram dificuldade em visualizá-los e, por isso, sugeriram a projeção das imagens no datashow na próxima ação. Notou-se que as ADIs tiveram maior engajamento na palestra do que na visualização das lâminas. Por fim, a diretora da escola e as auxiliares agradeceram e elogiaram a ação. Perante à iniciativa desenvolvida, foi ressaltada a importância da educação em saúde para redução da negligência frente aos cuidados higiênicos, visando assim a prevenção de uma série de doenças na esfera escolar. Frente ao exposto, evidencia-se que a abordagem temática é essencial para garantir a consolidação de informações, transformando-as em ações profiláticas que poderão ser integradas a rotina diária dessas profissionais.

PERCEPÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DAS IDOSAS REFERENTE A PALESTRA MINDFULL EATING NO PROGRAMA PAIE

SEMX201929495



VITÓRIA CAPELETI MENDES, ALINE LIZ DE FARIA, ELOAR VANESSA SOUZA LOPES, RAFAELA APARECIDA GONÇALVES DA FONSECA, GABRIEL FERRAZ MELQUIADES DIAS, EDSON GABRIEL GONÇALVES CONCEIÇÃO

ELIANA FÁTIMA DE ALMEIDA NASCIMENTO



O envelhecimento é um processo que reflete o modo de como o indivíduo viveu diante disso, a alimentação é um viés para adquirir a longevidade saudável e ativa. Partindo desta premissa, foi realizado no dia 20 de maio de 2019 na segunda-feira uma palestra com a temática "Mindfull eating", ministrada pela equipe de alunos e professores da Oficina de Nutrição realizada no Programa de Atenção Integral ao Envelhecimento - PAIE. A palestra teve como proposta a relação entre a alimentação e o comportamento alimentar e abordou a atenção plena no da hora da alimentação, que muitas vezes pode ser prejudicada quando é realizada junto a outras atividades. A abordagem do “Mindfull eating” é uma versão adaptada do modelo Mindfullness. Tal ação prevê atenção plena ao realizar qualquer atividade, permitindo ao indivíduo melhor desenvolvimento e consciência sobre a obra. O hábito de comer e realizar demais atividade ao mesmo tempo, vem ocasionando problemas na alimentação na sua parte social e principalmente à saúde. Esta conduta alimentar pode resultar na falta de atenção no processo de mastigação, maior consumo de alimentos altamente calóricos, pobres em nutrientes importantes, além de minimizar o prazer às refeições. Estes hábitos acometem crianças, jovens universitários e adultos, porém foi percebido, pela interação dos idosos do PAIE, que esta prática está atingindo a terceira idade. Foi reforçado através da dinâmica proposta na palestra, que o ato de comer com atenção plena significa, centrar a atenção na comida que está sendo apreciada. Considerando degustar o alimento, identificar a necessidade da quantidade ingerida, reconhecer o grau de fome do momento, assim como o de saciedade, através da auto observação, com o reconhecimento do sinais do próprio corpo. Foi abordado também que tal procedimento enriquece o autoconhecimento do corpo. Foi discutido também que o estresse contribui para desviar a atenção dos nossos sinais de fome e saciedade, e que a ferramenta do mindfull eating é uma alternativa de como resgatar esta atividade em uma sociedade estressante. Concluiu-se que a alimentação saudável pode estimular o autoconhecimento do corpo, estimulando a sensação de bem estar e qualidade de vida.

PROJETO ATIVA MELHOR IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE IDOSOS PARTICIPANTES.

SEMX201939626



MARIA LETICIA DE CASTRO BARRETO , SABRINA CRISTIANE DE OLIVEIRA, CLARISSA THOMSEN WANDERLEY

LUCIANA CRISTINA STEINLE CAMARGO



Envelhecer de forma saudável depende de vários aspectos que vão desde fatores biológicos até psicológicos de cada indivíduo, pois apesar do envelhecimento acometer o organismo como um todo, seus sistemas apresentam alterações diferenciadas com o passar da idade. O declínio funcional é a principal manifestação de vulnerabilidade e é o foco da intervenção da Fisioterapia em Gerontologia a partir das avaliações globais, fundamentais para o planejamento das ações em saúde principalmente na Atenção Básica, possibilitando uma melhor qualidade de vida aos idosos. De tal modo que o Projeto de Extensão Ativa Melhor Idade realizado no bairro Marlene Miranda do município de Taubaté com idosos a partir de 65 anos busca promover a melhora da cognição, da capacidade funcional, da socialização e da educação em saúde através de práticas fisioterapêuticas realizadas em encontros temáticos envolvendo atividades físicas, cognitivas, lúdicas. O objetivo do presente estudo foi descrever a percepção dos idosos em relação aos benefícios de participar do projeto Ativa Melhor Idade. Os dados foram obtidos por meio dos relatos de onze dos 24 idosos participantes do Projeto de Extensão, foi perguntado aos idosos o que melhorou na vida deles desde o inicio das atividades, podendo citar mais de um beneficio. Cerca de 45% dos idosos relataram melhora das dores crônicas. Após, o beneficio mais frequente foi a maior socialização com pessoas da mesma idade (36%). Outros citados em terceiro lugar foram a qualidade de vida, melhora do movimento, da autoestima e da qualidade de vida (27%). Apenas um idoso relatou melhora na memória. Ainda, um participante comentou não ter tido nenhuma melhora. Como conclusão se constata que a atividade baseada em exercícios físicos e cognitivos para terceira idade é de suma importância para um envelhecimento ativo e saudável, promovendo uma melhor qualidade de vida e autoestima, além de uma socialização entre a comunidade.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DE REUNIÃO MULTIPROFISSIONAL EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO SOB A ÓTICA DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM

SEMX201920884



LAIS KEZIA LOBO, AMANDA REGINA VIEIRA DE MORAIS

MARIA CECÍLIA PEREIRA NAKAMITI



INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é o completo bem-estar biopsíquico e social. Considerando este conceito a equipe multidisciplinar de saúde de diversas unidades de internação, procuram trabalhar em conjunto a fim de chegar a um objetivo comum em prol de benefícios aos seus pacientes. Para que realmente seja considerado trabalho em equipe, estas reuniões de discussões dos casos clínicos precisam ser realizadas durante o período de internação dos pacientes, aonde se define estratégias para assistir aos mesmos suas Necessidades Humanas Básicas (NHB). O (a) Enfermeiro (a) é um dos profissionais que faz parte desta equipe multiprofissional nas unidades de internação, participando no planejamento e na operacionalização das atividades da equipe de enfermagem com cuidados diretos e indiretos aos pacientes e aos seus familiares, é também um dos elementos capacitados para identificar as NHB afetadas dos pacientes. OBJETIVO Este estudo teve como objetivo relatar a importância de discussão de casos clínicos, realizados por uma equipe multidisciplinar em uma unidade de internação, aonde se pode ter inúmeros benefícios ao paciente, como alta precoce e prevenção dos agravos a saúde, como por exemplo, infecções por bactérias multi-resistentes e também para a harmonia de toda a equipe do setor. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, do tipo de relato de experiência, que conta com a vivencia de acadêmicos de enfermagem em uma unidade de internação de um hospital geral, situado no vale do Paraíba paulista, no período de agosto de 2019, aonde aconteceram reuniões semanais com a equipe multidisciplinar, para discussão dos casos e tomadas de decisões diante de cada caso clinico, considerando a patologia e os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes. RESULTADO Os graduandos de enfermagem participaram das discussões dos casos, realizadas pela equipe multiprofissional, e reconheceram a importância da mesma, assim como da contribuição do enfermeiro e toda a sua equipe, pois é a equipe de enfermagem que mais fica em contato direto com o paciente, durante toda a sua internação. Os acadêmicos de enfermagem puderam observar também que estas condutas foram necessárias para ter um tratamento mais efetivo e humanizado tanto para com os pacientes, assim como para seus familiares. CONCLUSAO As graduandas de enfermagem reconheceram a importância das reuniões realizadas pela equipe multiprofissional do setor de internação e que isto contribuiu positivamente para a qualidade do atendimento ao paciente, devido ao tratamento singular dispensado a cada um, observaram também uma melhora na qualidade do ambiente de trabalho, em termos de comunicação de toda a equipe multiprofissional, demonstrando respeito uns com os outros. Em relação à atuação do Enfermeiro (a), ficou demonstrado o seu importante papel na equipe multiprofissional, principalmente a nível decisório. Referencias: ALVARENGA, Adelaide — A necessidade de Equipe Multiprofissional para melhor atendimento hospitalar. Rev. Paulista de Hospitais, São Paulo, 21 (1): 36-8, janeiro, 1973. [Links] CIANCIARULIO, Tamara Iwanow — O histórico de Enfermagem no contexto do Processo de Enfermagem — Parte II. Enf. em Novas Dimens. São Paulo, 2 (4): 127-89, 1976. [Links]

ENCONTROS E OFICINAS: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO NO CAMPO DA POLÍTICA PÚBLICA.

SEMX201922647



JOSÉ AUGUSTO RUIZ TEIXEIRA LEITE, GIOVANA NOGUEIRA DOS SANTOS

CAMILA YOUNG VIEIRA



Esse trabalho de Estágio Supervisionado Específico – Ênfase Psicologia e Processos de Gestão IV é resultado de uma parceria entre o Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo - Unidade Taubaté e uma instituição dentro do Sistema Único de Assistência Social que acolhe pessoas adultas com Deficiência Intelectual em Taubaté. O estágio tem por objetivo conhecer e atuar nos contextos das políticas públicas a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da Psicologia Sócio-Histórica em diálogo com perspectivas que contribuem para a desnaturalização do fenômeno psicológico. O trabalho de intervenção fundamentou-se na perspectiva Sócio-Histórica, na teoria de grupos do Psicodrama e nos marcos legais que materializam a garantia de direito da pessoa com deficiência intelectual. Para tanto, a proposta se constituiu em três momentos: no primeiro momento o aluno compreende as estruturas e funcionamento da política social por meio de estudos e discussões, no segundo momento o aluno entra em contato com a realidade a fim de vivenciar a dimensão social-subjetivo dos usuários e implicar-se no compromisso de transformação da realidade e no terceiro semestre desenvolve intervenção grupal com tempo determinado. Considera-se que o trabalho grupal proporciona um espaço de interação e acolhimento para fortalecimento de vínculos entre os usuários, contribui para aquisição da autonomia e reflexão do lugar social de desenvolvimento. Além disso, a experiência de estágio permite que o aluno se reconheça como sujeito em um contexto social e histórico e compreenda a realidade e suas contradições.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM: AÇÃO DIDÁTICA SOBRE MENOPAUSA E CLIMATÉRIO

SEMX201964582



ANNE CAROLINE SILVA DE SOUZA, BIANCA BARBOSA LACAZE AOKI, AMANDA DA SILVA SANTOS , MILLENA GODOY DE CARVALHO , RAFAELA RAMOS DE OLIVEIRA

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



INTRODUÇÃO: Menopausa é o nome dado a última menstruação da mulher, porém antes da sua última menstruação, a mulher passa por uma fase chamada Climatério. Menopausa e Climatério não são sinônimos. Climatério é a fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, e é nessa fase que ocorre a diminuição hormonal acarretando em sintomas como fogachos, secura e coceira vaginal, redução da libido, ganho de peso, insônia, entre outros que acabam desencadeando sentimentos de tristeza, irritabilidade e insegurança para a mulher. Já a menopausa, é o período não reprodutivo da mulher onde os sintomas como dores de cabeça, calores repentinos, fragilidade nos ossos são comuns. Nota-se hoje que as mulheres tem dificuldade e insegurança durante essa fase natural de sua vida, portanto é necessário que façamos uma abordagem empática, humanizada e holística. O objetivo principal foi promover uma ação de promoção à saúde sobre Menopausa e Climatério gerando qualidade de vida para as mulheres que estão passando por esta fase. METODOLOGIA: Foi realizado pelas alunas do sétimo período de enfermagem durante o estágio em uma Atenção Básica do Vale do Paraíba Paulista, uma ação didática abordando o tema Menopausa e Climatério para auxiliar as mulheres a identificar esse período, e aprender a conviver com os sintomas. Foram confeccionados convites e distribuídos na unidade com a data e local da realização. Para atingir o objetivo foi utilizado um mapa conceitual dos sinais e sintomas de cada fase, um quiz de verdadeiro ou falso, um coffe breake e um bate papo e diversos sorteios. A ação aconteceu dentro da própria unidade, onde foi abordado mulheres de todas as idades falando dos sinais e sintomas, tipos de tratamento e como conviver com a Menopausa e Climatério. RESULTADO: As acadêmicas de enfermagem observaram como o tema ainda é um paradigma para as mulheres, algumas tem vergonha de conversar sobre o assunto, outras receio de tirar suas dúvidas e ainda não sabem identificar o climatério, tornando assim mais difícil e doloroso esse processo natural de sua vida. CONCLUSÃO: A ação permitiu que as acadêmicas percebessem a importância do tema abordado, assim como a participação efetiva das mulheres que não tem o acesso a informação.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ESTIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE BEBÊS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ

SEMX201941461



MARIANE MATTOS FERREIRA, ANDERSON LUIZ FERREIRA DA SILVA, MARIA ALICE DE CAMPOS VELOSO , ALISSON BRAGA ALMEIDA ALVARENGA

JULIANA CÁTIA DE OLIVEIRA



O presente trabalho discorre sobre um relato de experiência do projeto de extensão intitulado como “Estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor de bebês”, estabelecido por meio de convênio nº 62.834/17 entre a Universidade de Taubaté (UNITAU) e a Prefeitura Municipal de Taubaté, gerenciado pelo Núcleo de Gestão e Execução de Convênios (NUGEC). Ressalta-se que a estimulação do desenvolvimento motor nos primeiros anos é muito importante, visto que é nessa fase que o sistema nervoso central dos bebês está em intenso processo de amadurecimento. Pensando-se em contribuir com as crianças da educação infantil, o objetivo principal é estimular habilidades neuropsicomotoras de bebês de zero a 24 meses de idade, de modo a contribuir para o desenvolvimento global dos bebês, por meio de atividades lúdicas e orientações a pais e auxiliares de desenvolvimento infantil (ADIs). A equipe é composta por graduandos do curso de fisioterapia (6), pedagogia (1) e educação física (2), coordenados por uma professora do Departamento de Fisioterapia da UNITAU. O início das atividades foi em 2018, a cada semestre há uma rotatividade entre as escolas da educação infantil de Taubaté e o projeto está em andamento até o momento. Durante o primeiro semestre de 2019, duas creches foram contempladas com intervenções semanais da equipe, com o total de aproximadamente 80 bebês no berçário e envolvimento de 12 ADIs. Desde o início do segundo semestre de 2019, o projeto está presente em mais duas escolas, nas quais cerca de 100 crianças entre zero e 24 meses de vida estão inseridas, e 15 ADIs trabalham nas salas de berçário. Nestas salas, os graduandos são divididos para realização das atividades, juntamente com a supervisão e participação da coordenadora, com periodicidade de um encontro semanal em cada escola. Semanalmente, os materiais são confeccionados, as propostas são discutidas e as estratégias definidas, todo o processo é feito antecipadamente de acordo com a necessidade dos bebês de cada escola da educação infantil e com a participação de toda a equipe. Dentre as atividades realizadas, foram feitos circuitos diversificados, intervenções com bambolês, bolinhas de sabão, pacotes/painéis sensoriais, canudos plásticos, caixas, bolas, cantigas, leitura de histórias, músicas, dança. No decorrer dos encontros com os bebês, as ADIs participam da execução do que foi planejado e ao final de cada intervenção são feitos relatórios elaborados por toda equipe para reflexão e registro. Ao término do ciclo das atividades em cada creche, no primeiro semestre deste ano, fez-se uma reunião de formação prática com as ADIs e a equipe gestora das escolas, utilizando-se bonecas e uma linguagem acessível, momento no qual puderam esclarecer dúvidas, aprimorar conhecimentos e vivenciar maneiras corretas de realizar trocas posturais rotineiras nos berçários. Notou-se que a maioria dos bebês obteve avanços em relação à coordenação motora, interação, força, motricidade fina, raciocínio, equilíbrio corporal, dentre outros, se comparada com a situação inicial. Constatou-se que a participação do projeto nas creches municipais proporcionou efeitos positivos no desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês, difundiu conhecimento prático e teórico à equipe escolar e aos familiares através dos materiais informativos entregues.

O USO DA PLATAFORMA COLABORATIVA CUBOZ PELO PROJETO COMUNIDADE APRENDIZ: TROCANDO, APRENDENDO E EMPREENDENDO

SEMX201966791



JULIANA MARCONDES BUSSOLOTTI, JOANA RAMOS RIBEIRO

ROMÁRIA PINHEIRO DA SILVA



O Projeto Comunidade Aprendiz visa colaborar com a troca, o aprendizado e o fomento do empreendedorismo tanto da comunidade interna de alunos e funcionários da IES como das comunidades alcançadas pelos polos EAD da mesma. A vivência e experiências nos ambientes virtual e presencial por meio de uma proposição da pesquisa-ação, são aqui apresentadas como uma metodologia ativa que propícia a interação em grupos de comunidades tão diversos como que se alcança nesse projeto, sobretudo por considerar o diálogo em situações de acolhimento como premissa para se resolver problemas individualmente e coletivamente dos futuros e já atuantes alunos, colaboradores e empresários. É uma metodologia que auxilia na mediação das aprendizagens em grupos heterogêneos (universidade, setor empresarial, instituições públicas e sociedade civil) e que promove o diálogo entre os participantes a partir de uma perspectiva interdisciplinar do conhecimento e, portanto, muito mais ativa, como sugerem os estudos de Anastacio (2018), Fazenda (2013) e Morin (2008). A única rigorosidade metodológica dessa proposta está na coerência ética que determina a lógica dos processos de participação construindo a identidade dos integrantes durante os eventos. Como resultados, vem fomentando ações de inovação social e criativa para colaborar com o desenvolvimento socioeconômico e cultural dessas comunidades por meio de ações em parceria com pró-reitorias de pesquisa e estudantil, Hitt (centro de inovação), SEBRAE, NEAD Unitau. As ações já realizadas e ou em andamento são: mapeando o ecossistema de empreendedorismo e inovação da Unitau e do município de Taubaté, com início do mapeamento em Oficina de Empreendedorismo da Pós-Graduação em conjunto com o SEBRAE; parceria com o novo convênio entre a Unitau e a Prefeitura que prevê a implantação de Hubs (Centros de Inovação) e alguns deles serão em espaços físicos na própria Unitau; cursos e artigos disponíveis online e socialização em rede de aprendizagem aberta Cuboz (https://www.cuboz.com/comunidadeaprendiz/feeds/) desde março de 2019 com 80 membros; interação com grupo de pesquisa Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Saberes e Práticas em Educação à Distância, NEPISPEAD na linha de pesquisa sobre empreendedorismo inovação e educação (https://unitauead.com.br/web/grupo-pesquisa/ ). Considera-se fundamental a perspectiva de protagonismo, empreendedorismo, inovação e interação propiciada pelo projeto para inserir a Unitau na hélice quadrupla do ecossistema de inovação de Taubaté e região.

RELATO DE EXPERIÊNCIA PESSOAL E PROFISSIONAL DOS BOLSISTAS DO PROJETO ESTIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE BEBÊS

SEMX201913474



ANGELA CRISTINA RESENDE DE AGUIAR , RODOLFO DE ALMEIDA GOMES, LUAN SANTOS ITACARAMBY TEIXEIRA, LEONARDO HENRIQUE MUSETTI CORREIA, DANIEL WINKLER DE SALES

JULIANA CÁTIA DE OLIVEIRA



A extensão universitária é uma ação que permite a troca de conhecimentos entre universidade e comunidade, desempenhando um papel relevante na formação profissional, por possibilitar aos alunos a vivência prática de sua área de atuação e trazendo benefícios à comunidade, ao disponibilizar ao público externo o conhecimento acadêmico-científico adquirido. “Estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor de bebês” é um projeto vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade de Taubaté, instituído por parceria entre a referida Universidade e a Secretaria Municipal de Educação do Município de Taubaté e que possui como principais metas a estimulação motora, sensitiva e social de bebês na fase de berçário de creches municipais da cidade de Taubaté, a capacitação e informação às auxiliares do desenvolvimento infantil e orientações aos pais e responsáveis quanto à estimulação do desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é compartilhar as expectativas e experiências dos alunos integrantes deste projeto de extensão, durante o primeiro semestre de 2019. Fazem parte desse projeto um total de nove alunos, provenientes dos cursos de fisioterapia, educação física e pedagogia, coordenados por professora do Departamento de Fisioterapia. A inserção dos bolsistas nas escolas acontece duas vezes por semana, e nestes momentos existe o contato direto com os bebês de até 24 meses de idade e com as auxiliares de desenvolvimento infantil (ADIs). Além de brincadeiras de estimulação motora e sensorial, são oferecidas às ADIs informações e orientações quanto à estimulação do desenvolvimento infantil em sua rotina diária. Os bolsistas referem que, ao ingressarem no projeto, não possuíam muito conhecimento sobre a extensão universitária, pois para a maioria seria a primeira experiência em tal área da Universidade. Imaginavam ser inseridos em um ambiente onde não existiria muita liberdade nem autonomia com as atividades, acreditavam que seria uma ação na qual somente seguiriam instruções do coordenador. Existiu inicialmente também grande expectativa e insegurança quanto ao trabalho com os bebês, de como seria a interação e aceitação das crianças, como lidar com esta população, uma vez que grande parte da equipe não tinha experiência prévia com esta faixa etária. Divergindo das expectativas iniciais, todas as atividades eram propostas pelos bolsistas durante reuniões que aconteciam previamente às visitas às creches, auxiliados e guiados pela coordenadora do projeto. Participação e envolvimento dos bolsistas aconteceram também na confecção de materiais para as atividades lúdicas que seriam aplicadas nas escolas, com recursos acessíveis, transformando-os em propostas interessantes para os bebês e que poderiam ser replicadas pelas auxiliares de desenvolvimento infantil. Grupos de estudos foram importantes para aprimoramento teórico-prático e para desenvolver maior segurança nos membros da equipe. Como repercussões da participação neste projeto de extensão universitária, os bolsistas relatam grande crescimento pessoal e amadurecimento da postura profissional, decorrentes de sua inserção na sociedade, ajudando-os a compreender melhor as diferenças sociais, ao trabalho em equipe interdisciplinar, à responsabilidade e autonomia em suas ações e à necessidade constante de solucionar problemas frente às situações imprevistas.

RELATO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO, EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PROMOVIDAS PELO OBSERVATÓRIO DE ASTRONOMIA E FÍSICA ESPACIAL DA UNIVAP

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FRANCISCO CARLOS ROCHA FERNANDES, ALEXANDRE SOARES DE OLIVEIRA, MATHEUS SOARES PALHARES

IRAPUAN RODRIGUES DE OLIVEIRA FILHO



A educação não-formal pode ser entendida como qualquer tentativa educacional organizada e sistemática que ocorre, no entanto, fora do sistema formal de ensino. Essa modalidade, muitas vezes, é implementada e realizada por meio de projetos e atividades de extensão, e desenvolvida em espaços não-formais de educação, ou seja, fora do ambiente escolar. No caso da educação não-formal da Astronomia, ambientes como museus de ciência, planetários e observatórios podem ser caracterizados como instituições e estabelecimentos para tal prática educacional, e as atividades de extensão podem representar importantes recursos pedagógicos complementares e também de grande abrangência na disseminação de conhecimento. Este trabalho descreve as principais atividades de extensão, educação não-formal e divulgação científica promovidas pelo Observatório de Astronomia e Física Espacial, Prof. Dr. Antonio de Souza Teixeira Júnior, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos – SP, inaugurado em 14 de outubro de 2011. O Observatório é equipado com cinco telescópios, sendo um com 30 cm de diâmetro automatizado montado na cúpula no alto do prédio, e outros quatro portáteis, sendo um para observação solar. Possui ainda um espaço para exposições permanentes ou temporárias e um auditório com capacidade para 60 pessoas. Desde 2015, o Observatório é aberto ao público todas as quartas-feiras no período noturno (das 19:00 às 21:30 h), e recebe, principalmente, visitas regulares de grupos de estudantes de escolas públicas e particulares, bem como o público em geral. Já recebeu mais de 12 mil visitantes nos seus 8 anos de existência, sendo que o número de visitantes vem aumentando a cada ano. Além das visitas regulares, o Observatório também promoveu eventos diversos especiais, como a observação do Eclipse Lunar Total, em 2015 (com cerca de 3.000 visitantes), do trânsito do Planeta Mercúrio, em 2016 (com cerca de 600 visitantes), 3 edições do evento “Espiando a Lua na Luneta” (em 2017, 2018 e 2019), em parceria com o Astro Clube Cunha, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Projeto Exoss Citizen Science. E também participou de eventos fora de seu espaço, como o “Science Days” (2017, 2018, 2019) e o “Ciência no Parque”, no Parque Vicentina Aranha, com público superior a 500 pessoas. As atividades do Observatório objetivam a divulgação científica e estimulação da curiosidade sobre as áreas das Ciências Exatas e os resultados atestam, portanto, que, cada vez mais, consolida-se como um espaço não-formal com um forte papel extensionista, com o objetivo principal de divulgar a Astronomia e a Ciência Espacial, disseminando o conhecimento como forma de estimular a curiosidade e o interesse pelas ciências exatas.

CARACTERIZAÇÃO DE UM ESPAÇO COMUNITÁRIO RELIGIOSO NO MUNICÍPIO DE PINDAMONHANGABA/SP

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FERNANDA HELENA RODRIGUES THEODORO, JULIANA SOUZA GOMES

BENEDITO ASSAGRA RIBAS DE MELLO



O processo de restauração ainda representa um grande desafio no atual quadro da arquitetura brasileira, a discussão relacionada ao tema ganha cada vez mais corpo, entretanto nem sempre com o devido embasamento técnico e científico, além da dificuldade em demonstrar para a comunidade a importância dessa preservação. Contudo, no município de Pindamonhangaba, cidade integrante da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), o desenvolvimento econômico e social vem sendo acompanhado pelo desejo de preservar determinados edifícios e sua história na memória coletiva da população. O objetivo da presente análise é embasar o desenvolvimento de uma proposta de restauração participativa para a Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, principal templo religioso da cidade com mais de 300 anos desde sua primeira composição. As ações serão desenvolvidas em conjunto com a UNITAU (convênio), integrando a comunidade acadêmica através do Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) e a comunidade da RMVPLN. O projeto se inicia após a assinatura do convênio com a especificação do plano de atividades, a 1ª fase da proposta como projeto de extensão será: o levantamento físico-cadastral, o registro fotográfico, a identificação das patologias e a elaboração do plano de marketing cultural com a comunidade. O processo de desdobramento do presente projeto se baseia no envolvimento da comunidade e no financiamento pelo Ministério da Cultura, permitindo a realização e continuidade do trabalho, fortalecendo o sentimento de pertencimento e possibilitando a perduração do edifício como marco na história e paisagem do município de Pindamonhangaba e região.

PREPARAÇÃO DE JOVENS PARA O MERCADO DE TRABALHO: O TRABALHO SÓCIOEDUCATIVO DO SERVIÇO SOCIAL NO CURSINHO LIBERTAS

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ISABELLA LOTUFO DA FONSECA

ANGELA MICHELE SUAVE



Na atualidade analisa-se que a inserção de jovens no mercado de trabalho está sujeita às determinações do modo de produção capitalista, pois as transformações no mundo do trabalho afetam diretamente a vida do trabalhador para atender às necessidades de gestão do trabalho para a acumulação do capital. O desemprego, o trabalho informal e precário são exemplos de situações que constituem a realidade a qual os jovens estão sujeitos, sendo que a formação educacional pode ser um caminho que contribui com a sua inserção no mercado de trabalho. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo é conhecer como o trabalho socioeducativo realizado pelo Serviço Social pode contribuir para a inserção de jovens no mercado de trabalho. Do ponto de vista metodológico, foi usada a pesquisa empírica, por meio da experiência de estágio em Serviço Social no Cursinho Popular Libertas, realizado no Departamento de Ciências Sociais, Letras, Pedagogia e Serviço Social da Universidade de Taubaté. A equipe é composta por voluntários universitários que administram e também lecionam no Cursinho. Ocorre uma preparação de adolescentes e jovens para o vestibular para que possam ingressar em uma universidade e depois no mercado de trabalho. Para a análise, foi eleita uma experiência de intervenção do Serviço Social que provocou impactos significativos para a discussão sobre o tema. Foi realizada uma assembleia com os jovens estudantes para que tivessem a oportunidade de levantar quais eram suas demandas para um melhor aproveitamento das aulas, perpassando pelos valores advindos do processo de sociabilidade, bem como o individualismo, a competição, a corrupção e o consumismo. Pode-se afirmar que a juventude é uma fase de formação dos sujeitos que ainda precisam firmar sua identidade, e, ao mesmo tempo, é lhes exigido o pertencimento aos grupos que circulam, destacando-se a necessidade de trabalhar o processo de consciência e o de sociabilidade com fundamentos na ética profissional. Analisa-se que a ação socioeducativa é necessária na preparação de jovens e adolescentes para que busquem a inserção no mercado de trabalho, pois por meio dela é possível a compreensão de conflitos cotidianos advindos da desigualdade social. Nesse sentido, esse instrumento profissional contribui para que os jovens exerçam uma reflexão crítica da posição que ocupa no sistema produtivo. Conclui-se que o trabalho socioeducativo possibilita trabalhar com os valores que atravessam o cotidiano dos jovens, respeitando as diferenças e contribuindo de maneira efetiva para a sua formação acadêmica e social.

PROJETO LETRAMENTO E MULTILETRAMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

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MARÍLIA NOVAES VICTOR, JULIANA FERREIRA MARCONDES

MARIA DO CARMO SOUZA DE ALMEIDA



O presente trabalho insere-se no contexto do Projeto de Extensão “Letramento e Multiletramentos do Ensino Fundamental I” iniciado em agosto de 2019. O propósito do projeto é trabalhar oralidade, escuta, leitura e produção de diferentes gêneros discursivos com o 3º, 4º e 5º ano de uma escola pública da região, considerando o que está proposto na BNCC (2018). Desse modo, nossa intenção é exercitar a linguagem verbal e não verbal de forma inovadora, com estratégias lúdicas, utilizando também a tecnologia digital para despertar, nos discentes, maior engajamento e apreço pela leitura e produção de textos. Objetivo deste trabalho, portanto, é apresentar os resultados procedentes de nossas análises a partir da correção das primeiras atividades de leitura e de produção de textos realizadas pela 5ª série nessa fase inicial do projeto. O projeto, iniciado em agosto de 2019, acontece no período da tarde ? contraturno de uma escola pública de período integral ? uma vez por semana com cada turma (3º, 4º e 5º anos) no horário da Oficina de Estudos. Participam dele duas bolsistas e a professora coordenadora. Para este trabalho, trazemos somente dados coletados do 5ºano do período de três semanas de ações. A fim de planejar as ações a serem desenvolvidas ao longo do semestre, na primeira semana, iniciamos pela elaboração de uma atividade diagnóstica de leitura com tirinhas. Assim, contamos aos alunos o objetivo de nossa presença na escola e explicamos que precisávamos que eles fizessem os exercícios que tínhamos preparado. A maioria foi bem receptiva e realizou as atividades propostas com rapidez. Alguns pediram nossa ajuda ou dos colegas. Como nossa intenção era diagnosticar as dificuldades, evitamos interferir o mínimo possível. Na segunda semana, foi feita uma leitura interativa – envolveu um jogo oral de perguntas e respostas em equipes – com o livro “Todo mundo saiu”, apropriado para a faixa etária. Logo após a leitura, eles responderam perguntas, em pequenas fichas, sobre o texto lido. Na terceira semana, apresentamos uma animação e sugerimos aos alunos que recontassem a história sugerindo um novo final. Os primeiros resultados de nossa investigação da leitura e da produção de textos dos alunos apontam que uma boa parte deles já domina bem os elementos da narrativa e conhece várias estratégias de leitura de tiras. No entanto, há alunos que ainda estão desenvolvendo a consciência silábica, ou seja, ainda permanecem na fase “silábica com valor sonoro”. As correções das produções revelaram também diferentes interferências da fala na escrita ( troca de O por U e omissão do R em final de palavra), omissões recorrentes de marca de nasalidade (til, M ou N), frequentes trocas de F por V e vice-versa, não uso de letra maiúscula em inícios de frases e falta de pontuação ao final das frases. Concluímos que há necessidade de planejamento de ações específicas para que as crianças atendidas pelo projeto possam ter a oportunidade de tornarem-se leitoras e produtoras de textos bem-sucedidas.

GAMIFICAÇÃO DA CIDADE NO PROJETO A LEITURA DA CIDADE

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BRUNO AUGUSTO RODRIGUES, MICHELE BOCHE LOPES, NATALIA DATTI DA CRUZ, GIULIANE SANTOS DONINI, LETÍCIA FIGUEIREDO, MARIANA MOURA NOGUEIRA

EDIANE NADIA NOGUEIRA PARANHOS GOMES DOS SANTOS



Os jogos na educação, podem ser usados de modo envolvente e lúdico “concebidos ora como ação livre da criança ora como atividade concebida na busca de conteúdos escolares”. Podem ser usados em diferentes contextos, despertando o interesse, a participação e auxiliando no processo cognitivo, no desenvolvimento da criatividade e relações interpessoais. Algumas teorias pedagógicas dão suporte ao jogo, principalmente nas instituições infantis desenvolvidas nas primeiras décadas do Sec. XX, oriundos de Froebel e de escolanovistas como, Montessori. No início da década de 50, Sec. XX, estudos mais aprofundados foram realizados, como a análise estruturalista e cognitivista, onde “os enfoques são variados, mas todos concordam que o jogo é um fenômeno da mente, sendo visto como uma atividade que pode ser expressiva ou geradora de atividades cognitivas gerais e específicas”. Um dos principais representantes dessa linha foi Piaget, que criou a epistemologia genética: o “estudo da passagem dos estados inferiores do conhecimento aos estados mais complexos ou rigorosos.” O jogo passa a ser designado como Gamificação (game, do inglês, gamification), a gamificação, seja na educação ou no trabalho, com a orientação direta por um objetivo desejado, volta à ativa por meio de jogos já existentes, jogos modificados ou ainda jogos criados especialmente para o objetivo desejado; pode-se explorar a gamificação de muitas maneiras, sendo o jogo o combustível, o desafio para atingir o objetivo. Tal jogo pode ser tradicional ou tecnológico, sendo uma das soluções para a falta de interesse e a evasão escolar - a dinâmica do jogo é como um apelo à imaginação, desbloqueando o sujeito para o aprendizado. O Projeto de Extensão A Leitura da Cidade optou por utilizar o jogo para o entendimento da formação da cidade, levando as crianças a compreenderem o universo em que estão inseridas; o meio urbano, resultante a partir da fundação da cidade de Taubaté, as primeiras construções, aquelas que permanecem e sua importância para a comunidade. O Projeto utiliza jogos tradicionais modificados apresentando dinâmicas e desafios para atingir os objetivos do encontro, sendo o objetivo principal o sentimento de pertencimento e valorização da Escola e da Cidade por meio do conhecimento de seus elementos e dos que nela convivem. O jogo aqui apresentado foi elaborado com o objetivo de compreender o desenvolvimento da Cidade de Taubaté, um jogo de tabuleiro tendo como plano de fundo o mapa inicial da cidade, apresentando as principais construções. O jogo consiste em perguntas acerca da cidade (assuntos abordados em encontros anteriores) e equipes de alunos, acertada a resposta o avatar da equipe anda o número de casas indicadas no lançamento de um dado. O resultado foi a apreensão do processo urbano e sua valorização, confirmada pela visita ao monumento do Cristo Redentor, de onde puderam contemplar a cidade do alto e confirmar o observado no mapa trabalhado no jogo.

AS CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE (PAFS) PARA A QUALIDADE DE VIDA DE SEUS PARTICIPANTES

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LIDIA AMALIA CARDAMONI DOS SANTOS, CARLOS EDUARDO CESAR MINÉ

FERNANDA RABELO PRAZERES



O Programa de Atividade Física e Saúde (PAFS),vinculado à Pró Reitoria de Extensão da Universidade de Taubaté - SP, tem como objetivo promover a prática de atividade física e, assim, contribuir para a melhoria e manutenção da saúde. O programa atende da criança ao idoso, tendo 230 participantes, com atividades de Ginástica para todos (GPT), natação, musculação e alongamento que ocorrem ao longo da semana no Campus Bom Conselho. Os participantes foram avaliados por meio de testes de resistência muscular, flexibilidade, índice de massa corporal e equilíbrio, porém, cada qual conforme a característica da atividade e a faixa etária, no início e término do primeiro semestre de 2019. Os dados apontaram que todos obtiveram melhora em seu desempenho, isso pode ser justificado pela frequência dos participantes, que pouco se ausentam, e empenho nas atividades, apresentando melhor domínio na execução dos movimentos, e consequentemente, melhora nas capacidades físicas avaliadas. Além dos benefícios físicos, comprovados por meio dos testes, nota-se que ações do programa contribuem também para a socialização dos participantes, pois amizades iniciadas nas atividades se mantêm fora da Universidade e isso, principalmente para os idosos, traz melhorias para o aspecto psíquico, tendo nos parceiros do programa um suporte para as dificuldades pessoais como tristeza em virtude de doenças ou perda de algum familiar e depressão. Outro fator a ser considerado é a parceria dos pais ou responsáveis nas atividades de GPT infantil e natação. Esta parceria reflete tanto nas ações das crianças que se sentem protegidas, quanto nos professores que conseguem ampliar as possibilidades de atuação, como por exemplo, as apresentações externas dos grupos de GPT. Portanto, a partir desses dados, pode-se considerar que o PAFS, enquanto um programa desenvolvido por alunos e professores do curso de graduação em Educação Física, tem favorecido não somente a saúde física, mas também, a saúde social e mental, possibilitando aos seus participantes uma melhor qualidade de vida, por meio da adoção de hábitos saudáveis.

A IMPORTÂNCIA DO RECONHECIMENTO DAS FASES DO LUTO

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KAREN LOUIZY OLIVEIRA FERREIRA, ADRIANA GIUNTA CAVAGLIERI, STEPHANIE SANCHES FERREIRA



Introdução: O luto é considerado um momento de dor e vazio, como uma despedida forçada e eterna, porém é um processo fundamental para lidar com a perda (Equipe JRM, 2018). Elizabeth Klüber-Ross foi a pioneira em descrever as atitudes e reações emocionais suscitadas pela aproximação da morte em pacientes terminais, reações humanas que não dependem de um aprendizado apenas cultural. Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade (Susaki et, al 2006), que são negação, raiva, barganha, depressão e aceitação (Bruna, 2017). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, tipo observacional baseado na vivência das acadêmicas de enfermagem no sétimo período do curso de enfermagem de uma Universidade do Vale do Paraíba Paulista, durante o estágio da disciplina Estágio Curricular I na clinica medica de um hospital do Vale do Paraíba Paulista. O estágio ocorreu entre os meses de Março a Maio de 2019 com a supervisão das enfermeiras do setor e dos docentes de enfermagem. Resultados: Por meio de observação de um paciente internado com doença terminal, sob regime de cuidado paliativo, pode ser observado durante um período de 18 dias algumas fases descritas pela psiquiatra Elizabeth Klüber-Ross. O paciente citado encontrava-se no segundo estágio do processo, demonstrava impaciência com as explicações médicas, com o local em que estava, com os procedimentos realizados é culpava um parente por estar nessa situação. Passados sete dias, o mesmo começou a indagar aos médicos a possibilidade de uma cirurgia para reverter seu quadro é após uma resposta negativa, imediatamente iniciou-se a fase depressiva, afirmou para as acadêmicas que não sairia vivo e se isolou por um dia. Após seis dias o cuidador particular do paciente relatou que o mesmo havia dito “não aguentar mais" e que “desistiria”, após quatro dias o paciente veio a óbito. Conclusão: É de suma importância saber reconhecer e distinguir os estágios do processo de morrer, pois a cada dia do paciente terminal o cuidador vivência um sentimento distinto, o que torna necessário a realização de uma abordagem diferenciada todos os dias, buscando sempre demonstrar a esse paciente que ele não está sozinho e proporcionar um conforto para sua dor, seja ela corporal ou mental.

A GALERIA CUBO BRANCO COMO ESPAÇO CULTURAL E DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

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CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA MENDONÇA, DANIEL ALVES GUINSBURG

ADEMIR PEREIRA DOS SANTOS



O objetivo deste trabalho é apresentar as atividades realizadas pela Galeria Cubo Branco, galeria de arte do Departamento de Arquitetura da Universidade de Taubaté, situada na Praça Félix Guisard, num dos antigos galpões da CTI, Companhia Taubaté Industrial, primeira grande fábrica de Taubaté (1891). O projeto expositivo da galeria foi concebido em 2004 pelo então professor e artista plástico George Rembrant Gütlich. Palco de shows, apresentações de música erudita assim como apresentação teatrais e exposições de artes visuais, principalmente pintura, desenho e gravura, e, obviamente, exposições de arquitetura, como a memorável retrospectiva de Lina Bo Bardi do Instituto Lina Bo e Pietro Bardi. As descontinuidades administrativas fizeram com o que o projeto da Galeria Cubo Branco ficasse em estado de latência. O projeto e o conceito de galeria se manteve desde 2012, quando o professor Gutlich foi afastado do projeto. Apesar da irregularidade e da precariedade das exposições que ocorreram desde 2012, o espaço que liga o bloco administrativo e o bloco das salas de aula do Departamento de Arquitetura continuou expondo artistas da região e trabalhos acadêmicos. Mas 2018 o alinhamento de estudantes ativos, ex-alunos, profissionais, artistas locais, professores e a administração da Unitau o Departamento de Arquitetura decidiu pela reativação do projeto da Galeria Cubo Branco. No primeiro semestre a Galeria Cubo Branco abrigou a exposição individual de Plínio de Toledo Piza, artista visual e professor do Departamento de Arquitetura da Unitau. A exposição Mar de Morros apresentou uma série inédita de telas de grande formato, tematizando a paisagem regional. A exposição Mar de Morros do prof. Plinio representou a inauguração de um eixo expositivo da Galeria: professores, arquitetos e artistas. No segundo semestre foi inaugurado um novo outro eixo expositivo: divulgar a obra de jovens artistas que estão emergindo na região. A exposição Recortes de Felipe Rezende esta vertente, alem de ser ex aluno da Unitau, do curso de Arquitetura e produzir Arte Urbana, um outro eixo expositivo proposto para a galeria. Além de ser mais um espaço cultural aberto à sociedade regional, a Galeria Cubo Branco também investirá na formação de profissionais habilitados para os ofícios da cultura e da arte, como palestras, oficinas e cursos, sobre Museologia, Curadoria e Expografia. Formar público para a Arte contemporânea, assim, como abrir espaços para as diversas manifestações dos artistas da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte é o resultado pretendido com a retomada da Galeria Cubo Branco, ampliando assim, o leque de áreas atendidas pela extensão universitária da Unitau.

A ALFABETIZAÇÃO CULTURAL E VISUAL NA PERCEPÇÃO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO: GÊMEAS E A INTERPRETAÇÃO INDIVIDUAL NA EXPRESSÃO VISUAL DO LUGAR

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BRUNO AUGUSTO RODRIGUES, NATALIA DATTI DA CRUZ, KETYLIN REGIANE DE OLIVEIRA, LARISSA DA SILVA CHISTI, MICHELE BOCHE LOPES

EDIANE NADIA NOGUEIRA PARANHOS GOMES DOS SANTOS



O Projeto de Extensão A Leitura da Cidade tem por objetivo perceber a cidade e compreender seu processo de desenvolvimento a partir da fundação. Visto ser oferecido às crianças da rede Municipal de Ensino, a percepção do ambiente é de grande importância, pois permite compreender a leitura que a criança faz da cidade antes e depois da sensibilização e do conhecimento de seu valor histórico-cultural. Segundo Melo, no artigo Psicologia Ambiental uma nova abordagem da psicologia, o campo da Psicologia Ambiental surgiu como Psicologia da Arquitetura, da necessidade dos arquitetos de conhecerem as necessidades dos usuários, tem caráter multidisciplinar e busca compreender as diferenças de um ambiente vazio e do ambiente já ocupado. O espaço é abstrato, carregado por ideais culturais, assim ele é percebido pelo corpo, pelas relações pessoais e valores espaciais, o qual é organizado pelo homem conforme suas necessidades biológicas e relações sociais. Para a criança, a ideia de lugar se consolida conforme ela cresce, com isso, seu interesse se fixa na comunidade local, seu bairro, sua escola, sua família, para então pensar na cidade. Y-Fu-Tuan explica que um espaço se torna lugar após a apropriação deste pelo homem, desta forma, levar as crianças a reconhecer como entidades os elementos da escola, do seu bairro, da cidade e de sua evolução, as envolve neste universo, levando-as a sentir-se pertencente a este lugar, valorizando-o e conhecendo-o, o que é influenciado por fatos básicos, como um lugar natural ou um lugar construído. Todo ser humano anseia por um lugar seu, seja em casa ou na escola, a criança busca esse mundo, esse lugar seguro e privado, pronto para ser explorado. A casa, segundo Bachelard, é um ser privilegiado, carregado, em sua complexidade, de significados, pensamentos, lembranças e sonhos do homem, “a vida começa bem, começa fechada, protegida, agasalhada no regaço da casa”. Ana Mae Barbosa se dirige aos educadores orientando-os a criarem “ambientes de aprendizagem que promovam a alfabetização cultural em diferentes códigos culturais e a identificação do contexto cultural em que a escola e a família estão imersas”. Sendo a casa o ambiente de maior significado antes da escola, a leitura que as crianças podem fazer dela é-nos de grande valia. Este trabalho visa apresentar as particularidades da interpretação e representação da mesma casa por duas irmãs gêmeas. Observamos, desta forma, que cada criança apresenta distinta interpretação deste espaço, lendo-o à sua maneira, carregando-o de significados e sonhos de acordo com sua formação, família, escola e desenvolvimento pessoal, evidenciado nesta análise da interpretação do lar, após a leitura do ambiente da casa e sua representação pelas irmãs gêmeas, que embora imersas no mesmo ambiente cultural – escola e família, os aspectos da personalidade modificam a significância, modificando a interpretação e a representação do espaço vivenciado por elas.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS PARA CRIANÇAS OUVINTES COMO SEGUNDA LÍNGUA

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MARIANE DE PAULA PORDEUS, VERONICA APARECIDA ANTÔNIO DE SALES, EDUARDO ANTENOR BENEDITO PAES DOS SANTOS , CLARA ELISA GUERREIRO SILVA, PAMELA PRISCILA DOS SANTOS

VIVIANE GALVÃO BOTELHO



A aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como segunda língua para crianças ouvintes, apesar de ser reconhecida pela lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002 como segunda língua para a população brasileira, majoritariamente ouvinte, representa um desafio para os educandos por se tratar de uma língua visual, dissemelhante da ideia que se tem de Libras como mímica/gestos. O contato que a maioria dos alunos têm com a língua na escola, em oficinas ou com colegas e estagiário surdos instiga a curiosidade e contribui com o envolvimento dos educandos no projeto. As abordagens de ensino conduzem os mesmos à uma prática reflexiva, por meio do contato com bolsistas e voluntário proficientes e estratégias que norteiam seu uso. O objetivo do presente trabalho é demonstrar a partir da práxis como se dá o processo de aquisição da Língua Brasileira de Sinais como segunda língua. A metodologia de pesquisa é de cunho documental com base nos relatos de experiência contidos nos diários dos bolsistas e voluntário. As exposições feitas de diversas situações, dentre atividades mal e bem sucedidas, demonstram o constante processo de significação e ressignificação durante o ensino e a aprendizagem da Libras como segunda língua. Os alunos como agentes principais responsáveis por essa aprendizagem constituem a metodologia ativa, na qual os mesmos desenvolvem a consciência crítica por meio de sua própria motivação. Como conclusão, as estratégias de ensino da Língua Brasileira de Sinais visam situações contextualizadas quanto ao seu uso, intercaladas com vivências cotidianas dos alunos que tem contato com a língua o que resulta em uma aprendizagem significativa e uma melhor compreensão da Libras como forma de comunicação e parte da cultura surda.

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE DEPENDENTES DE ÁLCOOL EM GRUPOS DE AUTOAJUDA

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MARCOS VINICIUS SALDANHA BERNARDO, AMANDA REGINA VIEIRA DE MORAIS, ALINE DA SILVA MASCARENHAS DE PAULA

MARIA CECÍLIA PEREIRA NAKAMITI



O Alcoólicos Anônimos (AA) é um grupo de autoajuda, que contribui na recuperação dos dependentes de álcool, sempre prezando pelo anonimato dos integrantes desse grupo (Drauzio Varela,2011). Esse grupo não faz cobrança de nenhuma taxa é também não é vinculado à nenhuma religião, as reuniões acontecem todos os dias, incluindo os fins de semana, com o objetivo de no momento de abstinência eles tenham onde recorrer. Este estudo tem como objetivo em conhecer a importância de dependentes de álcool. Que participam de um grupo de autoajuda denominado de AA. A visita foi realizada durante uma reunião dos participantes do AA, por graduandos do curso de Enfermagem do 4° período, durante a disciplina de Saúde Mental, no mês de agosto de 2018, no período noturno. A sede do AA aonde foi realizada a visita localizava-se em uma cidade do Interior paulista e as reuniões aconteciam todos os dias no período noturno, inclusive aos sábados e domingos. No decorrer da reunião, os graduandos de enfermagem puderam observar à importância do AA na vida dos participantes e o quanto a figura de um profissional de enfermagem poderia contribuir positivamente com o grupo, quanto a oferecer informações sobre as complicações do álcool no organismo, relacionamento interpessoal e outras informações que o grupo considerasse importante. Contribuindo também no processo de recuperação e evitando os agravos à saúde. Os graduandos de enfermagem reconheceram a importância do AA na vida dos seus integrantes, pois os mesmos encontram apoio para os seus problemas de dependência de álcool como melhoria na sua qualidade de vida e relacionamento com seus entes queridos. Pois a experiências são compartilhadas com pessoas que já passaram ou passam por situações semelhantes, compartilhando suas historias e encorajando aos demais a seguirem uma vida independente do vicio, vivendo assim, em sobriedade e harmonia consigo mesmo e no meio em que vive.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ADOÇÃO DE PRÁTICA TEATRAL COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO FRENTE À PREVENÇÃO DE PARASITOSES

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LUIS FELIPE DE SOUZA SALVADOR, KELLY DE OLIVEIRA GERMANO, MILTON CASSIANO SILVA FERREIRA, GIULIA CRISTINA TUAN DA SILVA, AMANDA YASMIN ILARIO DOS SANTOS, CAMILA CRISTINA DOS SANTOS AFONSO

FRANCINE ALVES DA SILVA COELHO



O Projeto de Prevenção de Parasitoses, atualmente vinculado ao Núcleo de Gestão e Execução de Convênios é uma parceria entre a Prefeitura Municipal e Universidade de Taubaté (UNITAU). Este projeto extensionista visa contribuir para a formação acadêmica, promovendo o contato direto entre universitários e comunidade escolar gerando conhecimento para ambos os lados. Ainda hoje as doenças parasitárias fazem parte da realidade brasileira, pois diversas parasitoses tem sua propagação facilitada devido a facilidade de veiculação pela água e/ou solo contaminado por fezes. Desse modo, tem-se a educação em saúde como uma estratégia preventiva frente a essas enfermidades. Uma forma diferenciada para se promover a saúde é utilizar-se do ensino da arte, pois ela nos oferece um instrumento lúdico para o processo de ensino-aprendizagem: o teatro-educação, que quando aplicado na escola passa a atuar como meio auxiliar para aprendizagem. Neste contexto o objetivo deste trabalho é relatar a criação de personagens e peças teatrais que visam facilitar compreensão de boas práticas de higiene como ferramenta preventiva frente a parasitoses intestinais e pediculose. O público atendido foram escolares da rede municipal de ensino de Taubaté, matriculados no Maternal e Jardim e a equipe de bolsistas foi composta por seis alunos dos cursos de Ciências Biológicas e Nutrição . Durante o teatro, os bolsistas usavam fantasias de heróis e manipulavam fantoches com o intuito de interagir com as crianças e debater assuntos relacionados ao cotidianos das mesmas. Estabelecidas as primeiras relações e já sabendo dos hábitos da maioria das crianças, teve início a fase de intervenção, com explanação dos mecanismos de transmissão e prevenção de giardíase e doenças do solo. O conteúdo ministrado durante o teatro foi avaliado posteriormente com auxílio de ferramentas de desenho e pintura. Para tratar de assuntos relacionados a pediculose foi utilizada a fantasia da “Dona Piolha” que de forma lúdica apresentava aos escolares seu ciclo de vida, mecanismo de transmissão, medidas profiláticas e tratamento das infestações. De acordo com o relato dos escolares, novos instrumentos foram confeccionados, inclusive um jogo que mostrava “o que pode e o que não pode usar na cabeça” quando se tem piolho. Ao final das apresentações foi possível observar uma grande interação entre os alunos e equipe de bolsistas, mostrando que a forma escolhida para tratar os temas supracitados é capaz de quebrar barreiras e permitir um entrosamento maior entre os envolvidos.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CICLO GRAVÍDICO- PUERPERAL

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ALINE DA SILVA MASCARENHAS DE PAULA, MARCOS VINICIUS SALDANHA BERNARDO, MILENA CONSOLI CABRAL , AMANDA REGINA VIEIRA DE MORAIS

ANA CLÁUDIA DE LIMA



A gestação é o processo que começa com a fecundação do óvulo e tem seu termino ao nascimento do bebê, e nesse processo o corpo da mulher passa por algumas mudanças para abrigar o feto, sendo necessário um acompanhamento de uma equipe de saúde, de acordo com a resolução 524/2016 (COFEN, 2016), o enfermeiro pode realizar o pré-natal de risco habitual. Uma atenção durante o ciclo gravídico-puerperal qualificada e humanizada se dá por meio de condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias, de fácil acesso a serviços de saúde de qualidade e, com ações que integram todos os níveis da atenção. Relatar as atividades realizadas pelo enfermeiro perante a atuação no pré-natal e todo o processo de educação em saúde no período gestacional. Trata-se de um relato de experiência realizado por graduandos do curso de enfermagem do sexto período em campo de estagio em um hospital universitário no interior de São Paulo, pela disciplina Enfermagem em Saúde da Mulher I, nos meses de maio e junho no ano de 2019. Conforme o andamento dos dias de estagio, foi observado na prática a importância de um acompanhamento durante todo o período de gestação e como se faz importante à presença do profissional enfermeiro, pois o mesmo que realiza as orientações que a gestante deve seguir durante o ciclo gravídico como informações para a amamentação, quanto à alimentação, atividades físicas mais leves, falar sobre o plano de parto, informações sobre o autocuidado e também sobre as modificações fisiológicas da gravidez. E no puerpério como cuidado com o coto umbilical, auxilia-la em todo o processo de amamentação. Cabe ao enfermeiro na consulta de enfermagem realizar o controle da vitalidade fetal, acompanhar o desenvolvimento gestacional através da altura uterina, manobra de Leopold e batimentos cardio-fetais. A assistência pré-natal é fundamental para o preparo da maternidade. E o enfermeiro é um profissional apto e capaz de realizar o pré-natal de forma segura, acolhedora e eficaz. Para os estudantes de enfermagem, vivenciar todo o processo de educação em saúde no período gestacional e puerpério foi de grande importância e fundamental para o seu crescimento na atuação profissional.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM: ACOMPANHAMENTO DE UM PARTO REALIZADO POR UM ENFERMEIRO OBSTETRA

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ANNE CAROLINE SILVA DE SOUZA, BIANCA BARBOSA LACAZE AOKI, RAFAELA RAMOS DE OLIVEIRA, MILLENA GODOY DE CARVALHO , AMANDA DA SILVA SANTOS

CLAUDIA APARECIDA AGUIAR



Introdução: O Enfermeiro Obstetra atua no cuidado a mulher e atua em pré-natal e partos normais de baixo risco. No ano de 1986, foi implantada a lei nº 7498/86, que consolida a profissão do Enfermeiro Obstétrico e suas competências na assistência a parturiente, dentre elas, assistir ao parto, observar a intercorrência e aplicar anestesia local, se necessário. Este profissional ainda encontra muitas dificuldades na sua atuação, seja pelos limites impostos pelas instituições hospitalares, seja pela cultura centrada nos médicos que ainda prevalece. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência vivenciada por acadêmicas dentro de um Centro Cirúrgico, acompanhando a atuação do Enfermeiro Obstetra na assistência as parturientes. Metodologia: Este estudo é um relato descritivo, baseado na vivência das acadêmicas de enfermagem no sétimo período do curso, em estágio no Pronto Socorro Obstétrico e Ginecológico (PSGO) de um hospital do Vale do Paraíba Paulista. A parturiente foi encaminhada do PSGO ao Centro Cirúrgico, com a dilatação total do colo uterino, acompanhada pela Enfermeira Obstetra. Na sala cirúrgica houve auxilio das acadêmicas na paramentação da profissional, abertura dos campos, posicionamento da parturiente na mesa cirúrgica, orientação quanto a respiração e acolhimento. Resultados: As acadêmicas de enfermagem puderam observar através do parto realizado pela Enfermeira Obstetra, o diferencial da humanização preconizado pelo Ministério da Saúde. Foi observado uma restrição da equipe de Enfermagem do Centro Cirúrgico com a Enfermeira Obstetra, devido ao parto não ser assistido pela equipe médica, e mesmo diante disso, a Enfermeira se portou de forma holística, dando toda assistência necessária, realizando o parto até o momento da dequitação da placenta. Após o nascimento, o recém-nascido foi assistido pela equipe de Neonatologia, não ocorrendo a amamentação na primeira hora, devido o caso clínico do RN. Conclusão: Com essa experiência, foi possível obter respostas de que como o Enfermeiro Obstetra ainda encontra muitas dificuldades na sua atuação, sem autonomia para realização de procedimentos cabíveis a sua profissão.

A INTERAÇÃO ENTRE ALUNO SURDO E ALUNOS OUVINTES EM CONTEXTO INCLUSIVO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

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MARCELO GABRIEL SANTOS, DANIELE ALEXSANDRA PLACHI DOS SANTOS, AMANDA FERRAZ DE CARVALHO

VIVIANE GALVÃO BOTELHO



A atual política do Governo Brasileiro é incluir alunos com necessidades educativas especiais em turmas regulares. Desta forma, como futuros educadores, percebemos que passamos por dificuldades quando assumimos uma turma heterogênea contendo aluno surdo e ouvintes, pois, a unidade escolar ainda está sendo desenvolvida para atender os mesmos, de forma que contribua para o desenvolvimento integral dos discentes - surdos e ouvintes. Visto isso, o objetivo desse projeto foi compreender como se dá a interação entre aluno surdo e alunos ouvintes no contexto escolar, para tanto, foi necessário verificar a comunicação entre eles em diferentes atividades pedagógicas, identificando assim as reações do aluno surdo e alunos ouvintes nas suas relações em contexto inclusivo. A metodologia utilizada foi pesquisa documental, baseada no diário de campo, desenvolvido por nossa equipe de bolsistas durante o período das atividades do projeto “Ética e Inclusão escolar – Falando com as mãos. ” O resultado observado foi que a partir da mediação dos discentes universitários acontece a interação entre alunos surdo e ouvintes, obtendo uma melhora na comunicação, visando garantir a compreensão do aluno surdo, assegurando que alunos ouvintes possuam conhecimentos plausíveis, a fim de incluir o aluno surdo no contexto escolar via brincadeiras, jogos e comunicação (Língua Brasileira de Sinais). Constatamos que a interação das crianças é feita de maneira gestual, por não possuírem a fluência na Língua Brasileira de Sinais, onde nos provocou a reflexão da necessidade de ampliação do repertório da língua para que haja uma comunicação mais fluida entre os alunos. Incluindo os discentes aprenderem sobre Comunidade Surda, interação no ambiente escolar, inclusão e a relevância pela as línguas (Libras e Português). Nós, futuros docentes, observamos as atividades inclusivas para que não haja defasagem na aprendizagem dos alunos, estimulando-os para convivência social e inclusiva.

IMPORTANCIA DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO USUÁRIO DE DROGAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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MARCOS VINICIUS SALDANHA BERNARDO, ALINE DA SILVA MASCARENHAS DE PAULA

MARIA CECÍLIA PEREIRA NAKAMITI



O uso abusivo de drogas tanto licita que são as legalizadas por lei, e as ilícitas, que são as iligais, são um problema de saúde publica no Brasil, como em todo o mundo. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas) estima-se que aproximadamente 185 milhões de pessoas acima dos 15 anos já consumiu algum tipo de droga ilícita. Alguns fatores podem influenciar esse uso como situação econômica, relacionamentos familiares, entre outros. Este estudo teve como objetivo de verificar a importancia da atuação do (a) enfermeiro (a) na prestação de cuidados de enfermagem junto aos dependentes químico em um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras drogas (CAPS ad). Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, do tipo relato de experiência, desenvolvido no primeiro semestre do ano de 2018, no CAPS ad, situado em uma cidade no Vale do Paraíba paulista, como parte integrante da disciplina de enfermagem em saúde mental, de uma universidade situada no interior do estado de São Paulo, aonde os acadêmicos de enfermagem conheceram a estrutura física do local, o papel do enfermeiro no CAPS ad e de todas as atividades que são realizadas com os usuários pela equipe multiprofissional que trabalham no local. No decorrer da visita ao CAPS ad, os acadêmicos de enfermagem observaram a estrutura física da unidade e a necessidade dos leitos 24h para a internação dos usuários que necessitam de um maior cuidado de enfermagem para a desintoxicação das drogas e reabilitação, observaram ainda a importancia das ações de enfermagem desempenhadas pela enfermeira responsável pelo período, e como ela administra a linha de cuidados de enfermagem aos dependentes químicos desta instituição. Demonstrando que o enfermeiro (a) é um profissional necessário dentro do contexto de apoio a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), realizando cuidados de enfermagem direto aos usuários, orientações sobre os riscos do uso de drogas, inclusão destes usuários na sociedade, acompanhamento na dispensação de medicamentos, entre outros. Conclui-se que a experiência deste estágio contribuiu significativamente para a formação profissional dos estagiários de enfermagem, os tornando aptos a atuarem no futuro com pessoas que tenham dependência química de drogas licitas e/ou ilícitas e puderam também identificar a importância de se ter um profissional da área de enfermagem capacitado para lidar com esse tipo de situação, oferecendo uma linha de cuidados mais efetiva e assertiva a sua equipe de trabalho e a todos os usuários que necessitam da CAPS.

PROJETO CUIDAR DA TERRA, DEVER DA ESCOLA! EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO CONSCIENTE, DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

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ADEMIR FERNANDO MORELLI, EMERSON LUIGI MARCELINO GONÇALVES , HENRIQUE CESAR VIEIRA

ADEMIR FERNANDO MORELLI



Um dos principais problemas de saneamento no Mundo e no Brasil refere-se aos resíduos sólidos (RS), tema que deve ser estudado e conscientizada a sociedade de sua gravidade. Em relação aos RS Urbanos (RSU) são produzidos no mundo 1,4 bilhão de toneladas por ano, uma média de 1,2 kg per capita ao dia, aumentando três vezes mais que o crescimento populacional, demonstrando a necessidade de mudanças dos padrões de consumo. A Educação Ambiental (EA) é um dos principais caminhos para o desafio de reduzir a geração de resíduos sólidos, sendo a EA para o consumo sustentável e consciente uma das soluções. O objetivo geral é elaborar e aplicar um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos Escolar (PGRSE) e realizar atividades de EA com os alunos do ensino municipal fundamental integral para a conscientização sobre a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento e a destinação e disposição final ambientalmente adequada dos RS. Os objetivos específicos são: a) Elaborar o PGRSE; b) Aplicar o PGRSE como referência para as atividades de EA; c) Capacitar a equipe da escola sobre a gestão de RS; d) Realizar atividades de EA com os alunos; e) Divulgar e compartilhar os conhecimentos adquiridos. A metodologia para o desenvolvimento do projeto está organizada em quatro eixos, divididos em ações: 1. Conhecendo a realidade escolar: 1.1. Reuniões com a direção da Escola; 1.2. Diagnóstico sobre o conhecimento da comunidade escolar e da situação dos RS na escola; 1.3. b) Levantamento, tipificação e quantificação dos RS produzidos na escola. 2. Planejando e desenvolvendo as ações na escola: 2.1. Planejamento das atividades a serem desenvolvidas na escola; 2.2. Desenvolvimento das ações nas escolas. 3. Refletindo sobre as atividades pedagógicas: 3.1. Reuniões semanais com a equipe para avaliação; 3.2. Atividades de estudo e reflexão teórica. 4. Produzindo e compartilhando conhecimentos: 4.1. Elaboração e manutenção da página do projeto nas mídias sociais; 4.2. Apresentação do projeto em eventos científicos; 4.3. Concessão de entrevistas para diferentes veículos de comunicação. As atividades do projeto são realizadas por uma equipe de 8 bolsistas e 2 voluntários, duas vezes por semana em cada escola, sendo desenvolvidas 24 atividades, destacando as principais: Gincana de separação dos RS; Jogo ambiental dengue e lixo; Dinâmica da “caça ao tesouro” sobre os tipos de resíduos sólidos; Produção de Composteira em Garrafa PET, Jogo da memória sobre consumo consciente, Horta na escola: Preparo, plantio, manutenção e colheita, Horta auto irrigável de Garrafa PET, Reutilização de RS para elaboração de brinquedos; Jogo ambiental de reciclagem. Como resultados temos que em 2017 foram atendidas duas escolas, num total de 120 alunos; Em 2018 foram atendidos aproximadamente 240 alunos do ensino integral ciclos 1 e 2, sendo elaborados 240 porta-retratos, 200 hortas auto-irrigáveis e 200 composteiras para os alunos levarem para casa e ainda 4 hortas na escola, 4 composteiras para as escolas Em 2019 estão sendo atendidos 200 alunos na EMEF Juvenal da Costa e Silva e 150 na EMEF Cônego José Luiz Pereira Ribeiro.